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The World After the End – Capítulo 69

Reunião da Tríade (5)

Fazia três dias desde que os líderes dos Dez-Clãs começaram a treinar na <Carpe Diem>. Os Líderes foram divididos em dois grupos, a equipe de ‘Adaptados’ e a equipe de ‘Despertados’. A equipe de Adaptados ficou no primeiro andar para treinar, enquanto a equipe de Despertados foi para o segundo andar recém-construído para treinar. Quem liderava a equipe de Adaptados era o Adaptado de oitavo estágio, Mukeuk. Ele suspirou enquanto observava os Líderes ensinando uns aos outros suas habilidades xingando sem parar.

“Espero que o Mestre saiba o que está fazendo.”

A ideia de que os Líderes ensinassem uns aos outros era ótima no papel, mas quando o treinamento real começou, eles ficaram muito ocupados se gabando de como sua própria habilidade era a melhor de todas.

— Você está insultando a habilidade do clã Dama Divina?

— Ha! Você ainda não consegue ser mais rápida do que minha habilidade Deus do Trovão!

— A velocidade não importa! É tudo uma questão de poder! E poder significa eu, o Rei das Chamas!

Mukeuk franziu a testa enquanto observava os Líderes brigarem.

“Tolos… É por isso que ainda são fracos.”

O único que estava se esforçando de verdade era Jagel Meng. Ele começou na equipe de Despertados, mas desceu e estava tendo sucesso rápido.

— Mukeuk, há quanto tempo você treina essa habilidade? Está me matando.

— Quatrocentos anos.

A habilidade que Meng estava praticando era a Mil Espadas do Céu de Mukeuk. Era uma das habilidades mais poderosas no <Caos>. Não estava nem perto das habilidades dos Adaptados de nono estágio ou superior, mas ainda era uma das mais fortes.

— Mas isso é mais provável que eu consiga fazer, do que estar no time de Despertados.

Meng disse enquanto continuava praticando. A equipe de Adaptados não começou com tantos membros. Mesmo com as preocupações de Ryung, foi a equipe de Despertados que teve mais voluntários quando começou. Quatro dos seis líderes se voluntariaram para a equipe de Despertados. No entanto, mesmo antes de um dia no <Caos> passar, três deles desistiram da equipe de Despertados. Meng foi um deles.

— Está uma loucura lá em cima.

***

Em um espaço vazio sem nada, havia apenas o movimento de uma lâmina. Movimentos precisos e repetidos. Um velho estava repetindo a mesma estocada, várias e várias vezes.

— Cayman, acelere.

A espada de Cayman acelerou por ordem de Jaehwan. Ele tinha feito isso inúmeras vezes. Mesmo que Cayman tivesse uma tremenda quantidade de Poder Espiritual, era demais para lidar.

Depois de um tempo, Cayman ficou exausto e perguntou.

— Posso realmente ficar forte com esse método?

— Você ainda pergunta?

— …

— Você já deve saber a resposta para isso.

Ele tinha razão. Cayman havia superado o primeiro estágio do Despertar já fazia um tempo. Cayman não conseguia esquecer o dia em que entrou no mundo em mudança. Ele ficou chocado depois que ganhou a palavra-chave [Suspeita]. Foi graças a Jaehwan que o impediu de enlouquecer com uma mudança tão abrupta e violenta. Cayman lembrou-se das palavras de Chunghuh.

— Confia nele. Quando se trata de Despertar, ele é melhor do que eu.

Jaehwan perguntou:

— Você ainda está preocupado em não se tornar tão poderoso quanto os outros Adaptados?

— Sim.

Cayman respondeu.

— Eu sei que não tenho o que é preciso.

Cayman se lembrou dos outros Líderes no andar de baixo. Eles podem já ter chegado perto do oitavo estágio agora.

— Você acredita que eu tenho o que é preciso?

— Com certeza.

Desde o início, Jaehwan acreditava que Cayman seria o primeiro Despertado. Ao contrário dos outros que foram abençoados com o talento de ‘Superadaptados’, Cayman viveu puramente com seu próprio esforço. O aspecto central de trazer alguém para o Despertar era esse esforço. E Cayman era o melhor nisso.

— Então, você deve acreditar em mim.

Cayman assentiu e voltou a estocar novamente. O novo mundo estava esperando por ele.

***

Nas profundezas da noite, em uma torre dentro da fortaleza interna de Gorgon, uma mulher com uma corrente na cintura estava sentada na borda da torre. Ela era a que Jaehwan estava cauteloso durante o torneio.

— Hah, a cerveja tem um gosto bom aqui.

A mulher tomou um gole de sua garrafa enquanto esticava a perna sobre a borda. Suas bochechas estavam coradas. Era estranho. Os mortos do <Caos> não podiam ficar bêbados, mas a mulher parecia estar. Estava olhando para baixo, para o prédio estranho no pátio atrás da fortaleza. Ela riu.

— Carpe Diem, hein?

Enquanto ela observava, alguns Líderes saíram do prédio, pegaram o remédio feito dos monstros com chifres e voltaram rapidamente para dentro do prédio. Parecia que estavam realmente com pressa.

— Hah, eles realmente acham que algo pode mudar.

Ninguém respondeu. Mas ela falou assim mesmo.

— Então, essa é a sua nova esperança?

Desta vez, uma resposta veio do escuro. Era a voz fria de um velho.

— Surha… O que você está fazendo?

— Não está sendo um pouco frio demais? Que tal uma saudação mais calorosa para uma velha amiga?

Surha olhou para trás. Era Chunghuh, o Médico do Desespero.

— Há quanto tempo não o vejo, professor.

— Não sou mais seu professor.

— Uau, frio.

— Por que está aqui?

— A negócios.

Chunghuh franziu a testa.

— Eu te disse, não tenho intenção de voltar para o [Ruptura].

— Tá bom, tá bom. Relaxa. Você é assustador quando fica sério, sabia?

Surha gargalhou e tomou outro gole.

— Você também quer?

— Não.

— Uau! Sério? Você ama cerveja e mulheres, não é?

Chunghuh não respondeu.

— Como ele está?

— Ah, ‘ele’ está indo bem. Ainda fala de você.

— Não minta.

— Também sinto saudade.

— Outra mentira.

— Haha, sim. Isso é uma mentira.

Surha sorriu. Mas seus olhos não estavam sorrindo nem um pouco.

— Mas ainda assim, volte professor. Todos estão esperando por você.


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