Eles conseguiram alguns confortos de suas vidas anteriores. Comida, roupa, livros e bugigangas. E algumas armas. Facas, principalmente, pouco melhor do que as de madeira e pedra que Loren fez para elas, mas elas são apreciadas.
Outro ano se passa. Elas ocasionalmente roubam jornais. Vaeland estava em guerra todos esses anos. Não mais civil. Agora o país está preso em outra luta. É o campo de batalha para Intar e Dozer. Avisos de guerreiros imortais aos montes. Pessoas de força assustadora. Os jovens bandidos da floresta logo os veriam com seus próprios olhos.
O jovem está com dezoito quando eles tentaram roubar o veículo errado.
É só um velho, eles pensaram. Sozinho. Moleza.
Mira fingiu ferimentos e balança a mão pedindo ajuda. Quando ele para, o resto o ataca. Loren vai para o abate. Ele é parado por uma criatura monstruosa, aparecendo do nada. É humanoide, talvez, mas ainda uma coisa diferente de tudo que eles viram. Escamas negras cobriam seu corpo em vez de carne.
Eles se viraram para fugir, mas quatro pessoas a mais chegaram, bloqueando seus caminhos e os prendendo no chão.
— Está tudo bem. — O velho diz. — Eles só são crianças. Não a presa que estamos atrás.
E o monstro fala. — O que faremos com elas? — Sua voz baixa e vibrando.
O velho olha para os jovens bandidos. — Vocês são sem teto, não?
Ninguém ousa responder.
— Eles podem vir com a gente. — O velho diz.
Loren é mais corajoso que os outros quando pergunta, — Quem é você?
O velho olha eles nos olhos e diz. — Meu nome é Dozer.
O acampamento da Abolir está cheio de pessoas assustadoras. O nome do monstro, eles logo descobriram que é Gohvis. E ele não é um monstro, mas um homem. Ainda assim, até as pessoas assustadoras pareciam ter medo dele.
— Não há necessidade de você fazer isso. — Gohvis diz. — É por isso que nós temos iniciadores
— Sim, mas eu quero. — Dozer responde. — Achei essas crianças divertidas.
O acampamento está cheio de maquinaria pesada. Ele não sabe a função exata delas com seus tamanhos e formas variados, mas as rodas grandes e canhões longos são comuns o bastante para ele imaginar o propósito geral delas.
A maior tenda de todas no acampamento pertence a Dozer. É espaçosa e decorada como um quarto simples, exceto o canto mais nos fundos, que está entupido com metal e partes de computador.
— Me digam, por que vocês estão vivos, — Dozer diz. O jeito que ele se porta é de repente bem diferente. Suas roupas são inexpressivos e modestos, mas sua expressão é clara e afiada. Ele parece maior do que antes, mais imponente. O ar no quarto está mais pesado. Respirar é mais difícil. Parecia estranho antes, por que um monstro como Gohvis devia ser subserviente a essa pessoa. Não parecia mais.
Mira falou pelo seu grupo, apesar de sua voz tremer. — Como assim?
— Por que vocês querem viver? — Dozer pergunta.
Todos hesitam.
— Me respondam.
É Loren que fala dessa vez. — Por que precisamos de um motivo?
Dozer o encara de novo. — Porque só insetos não possuem um motivo.
— Então, talvez nós sejamos insetos. — Loren responde.
O velho sorri levemente. — Insetos não possuem força de vontade, menino. — Ele se aproxima.
Loren se afasta, mas Gohvis está de repente lá atrás dele, o mantendo no lugar.
Dozer coloca uma mão no ombro de Loren. — Você tem um motivo. Um bem simples. — Ele a retira. — Você quer viver só porque você teme a morte. Não há vergonha nisso. De fato, você é bem sábio em pensar assim. — Seu braço borra de repente e corta o peito de Loren. Sangue espirra no velho.
Loren caí no chão. Morto.
Os quatro encaram o corpo. Então, uns aos outros. O jovem vê o horror em todos os seus rostos, mas depois de um momento, suas expressões mudam lentamente. Um acordo silencioso ocorre entre todos. Coletivamente, eles pulam para atacar o velho.
Dozer pega Mira pela garganta. Gohvis prende os outros três no chão na hora, um membro para cada.
— Se acalmem. — Dozer diz. — Seu amigo vai reviver.
— Há apenas mais dois ceifadores de reserva aqui. — Gohvis fala.
Dozer fica em silêncio. Ele e Gohvis olham ambos para o nada.
Com o tempo, Loren se levanta. Eles o encaram e ele devolve uma expressão similar de incredulidade. Eles não recebem muito tempo para entender o que aconteceu.
— Agora, seu primeiro teste. — Dozer fala. Ele permite que Mira volte para os outros e, então, gesticula para a formação dos quatro companheiros. — Mate um deles.
Os olhos de Loren se arregalam e ele olhara para o velho.
— Eles não vão permanecer mortos. — Dozer esclarece. — Assim como você foi ressuscitado, eles também serão. Você tem minha palavra.
Isso não foi o bastante para convencer Loren. Ele não se mexeu.
— Não teste minha paciência menino. Se você se recusar, então eu vou escolher por você. E eles não vão voltar. Eles vão ficar mortos para sempre.
Loren fica bravo. — Por que?! Qual o ponto de me obrigar a fazer isso?!
— Como eu disse, é seu primeiro teste.
— Como isso é um teste?!
— Um teste de fé. Tenha fé em mim, na minha palavra, e tudo ficará bem. Nada de mal acontecerá com seus amigos. — Dozer cruza seus braços. — É um teste bem simples, a menos que você o dificulte.
Loren olha para todos novamente. Dor cruza seu rosto enquanto ele delibera.
Dozer dá um passo para frente.
— Para! — Loren diz. Ele vai em direção a Mira. — Eu farei isso!
Dozer espera.
E o jovem vê a troca deles.
Loren se desculpa com ela. Ela diz que está tudo bem, que ele acertou em escolher ela, que ela não se importa. E Loren a mata. Ele é rápido e preciso. Ela cai em seus braços.
O silêncio que prosseguiu foi agonizante. Ele assiste o olhar agitado de Loren, travado em algo invisível.
E Mira revive. Seu retorno é encontrado com alivio e confusão.
Dozer divide o grupo deles agora. Não há mais bandidos da floresta. Mira e Loren permanecem para trás e os outros três vão embora em um barco para uma cidade mais ao norte chamada Rohit.
O barco era um navio de escravos, mas eles não eram escravos.
Kaul, Trill e o jovem são tratados como convidados, diferente das pessoas mantidas no fundo do navio.
Nos próximos dias, ele vê mais de Vaeland do que ele viu em toda sua vida. Longos pedaços do mar. Ilhas tropicais verdejantes. Céus azuis abertos. E destroços fumegantes. Cidades arruinadas. Cadáveres na água.
O Norte de Vaeland está um caos. Três vezes, o navio é atacado, mas há um guerreiro imortal a bordo que aniquila o inimigo sempre. Ela é a capitã e apesar dela ser feroz os escravos e sua própria tripulação, ela é gentil com os jovens bandidos, com ele particular. Ele decide não resistir os avanços dela, temendo as consequências. Ela o marca com uma tatuagem parecida com várias que ela tem no corpo. Ela fala para ele não esquecê-la. Quando eles chegam em Rohit, ele não fica triste por ver ela ir embora.
Rohit é uma cidade fortaleza, meio destruída e no processo de se reconstruir. Dentro de horas da chegada deles, a cidade é atacada. Ele testemunha muita coisa da batalha, mas não faz muito sentido para seus olhos.
Bombas caem do céu, alguns aviões também. Prédios pegam fogo, então imediatamente as chamas se apagam. Água se levanta do meio da floresta, só para evaporar antes de chegar nas paredes da cidade.
Então, vem a explosão que mata ele. Ele é pego no alcance da explosão, mas não morre na hora. Carbonizado e em agonia, ele deve ter gasto suas últimas horas debaixo de escombros.
Nize o encontra. Ela quer que ele se junte a Abolir. Ele quer viver de novo.
Ele acorda e se puxa dos escombros. Ele se vê em uma cratera de onde vinte prédios costumavam ficar. Logo, ele descobre que ambos Kaul e Trill morreram. Ele espera eles reviverem, mas isso nunca aconteceu. Parece que os ceifadores que eram para eles foram mortos. Ele os enterra. É mais do que a maioria dos que morreram hoje recebeu.
A Abolir é bem leve no regime de treino e bem pesada na propaganda. Só agora ele percebe quão importante o velho do Dozer é. O nome nunca é pronunciado sem reverência e ainda quando ele menciona que conheceu Dozer pessoalmente, quase ninguém acredita nele.
Aparentemente, o país de mesmo nome foi fundado por Dozer.
Trezentos anos atrás pelo visto.
O velho era seu ditador original e apesar do público acreditar que ele morreu a mais de duzentos anos atrás, ele continuou a mandar em tudo secretamente durante todo esse tempo. Seu bisneto serve como o rosto público do país.
De lá, as lendas cercando o velho ficaram ainda mais ridículas. Histórias de sua invencibilidade, de suas estratégias de mestre, de sua lutas cataclísmicas com alguém chamado Sermung. É tudo bem difícil de acreditar, ele sente, mas isso não é um sentimento comum. Algumas pessoas diziam pareciam até pensar que o velho não é desse mundo, que ele é um deus do Vazio encarnado.
E esse “Vazio” também é confuso. É supostamente um região de nada, mas ainda todos falam da “vontade” dele ou de sua “consciência”. Ele não entende como nada poderia “ser” algo, muito menos senciente. Mas eles levam isso bem a sério. Ele tem que aguentar várias cerimônias a fim de ser aceito. Ele preferia não se incomodar com isso, mas Nize parece decidida sobre a coisa toda e não vai ser ele que vai contrariá-la.
Depois de nove meses na Abolir, ele conhece Karkash. Eles trabalham juntos em muitas missões, mas eles não conversam muito, o que não é problema para ele. Mas ele descobre que Karkash é quatro anos mais velho que ele e um nativo das ilhas setentrionais de Vaeland. E depois de ver as cicatrizes no peito do homem, ele entende que que Karkash não viveu uma vida fácil também. De um certo modo, pelo menos, ele passa a conhecer um leve sentimento de camaradagem…
Hector se sentou e balançou sua mão a fim de afastar a nuvem de poeira. Suas orelhas ainda estão zumbindo, mas ele consegue sentir seus sentidos se reparando.
Karkash se foi. — Garovel disse, aparecendo do chão perto dele.
O que?
Ele matou o outro ceifador. — Garovel explicou. É melhor você se levantar Hector. Karkash pode ter ido embora, mas a luta não acabou ainda.
Hector se levantou. Como assim?
Mas Garovel não teve que responder. Pela nuvem de poeira se assentando, Hector viu o outro homem aparecer. Era Stoker, e ainda, talvez nem tanto.
Stoker estava de pé novamente e totalmente regenerado, mas seus ombros estavam caídos para frente, seus braços pendendo moles na frente dele. Sua boca estava meio aberta, seus olhos meio fechados e sua cabeça sacudia levemente de momento em momento, olhando para uma direção, então para outra, como se procurasse por algo.
Hector ficou a frente de Garovel. Que porra de problema ele tem?
É isso que acontece quando o ceifador morre enquanto o servo permanece vivo. Seu corpo funciona bem, mas sua consciência está quebrada.
Agh…
Tome extremo cuidado. Essa coisa vai morrer sozinho dentro da próxima hora, mas se nós só deixarmos ela ir, ela vai procurar pessoas para matar.
Mas… por que? Se ele está irracional, então por que ele iria… ?
Isto está só sendo guiado por um sentimento de autopreservação agora. Sua alma está destruída, então ele vai tentar tomar a de outra pessoa para consertá-la. O que não vai funcionar. Mas não vai impedi-lo de tentar.
Não há, uh… quero dizer, não há como ajudar ele?
Não. Me ouça Hector. Não é nem um “ele” mais. Essa coisa é um monstro agora. E se você não destruir o cérebro dele, ele vai ir para aquela cidade e começar a massacrar dúzias de pessoas.
Hector franziu o cenho dolorido enquanto assistia o homem. Mas ele está só… parado lá… não posso só matar ele.
Então, assista de perto e você vai ver.
A respiração de Stoker estava ficando cada vez mais errática. Seu corpo se flexionou, pequenos pedaços se convertendo em gás hidrogênio e deixando pedaços sangrentos para trás, o que logo se regenera. Ele olha em direção, então em direção a Hector e Garovel.
Ah, verdade. — Garovel disse. Estamos bem mais perto que a cidade, não estamos? Essa coisa vai querer matar a gente primeiro.
A testa de Hector se franziu. Quão perigosa essa coisa é exatamente?
Não estou certo do quão forte ela é. — Garovel respondeu. Você devia por sua armadura enquanto pode.
Certo. — Hector levantou ambos seus punhos e se concentrou. Ele ainda não recriou o elmo do zero, mas estava certo que era possível, ele que criou o design da coisa no final das contas. Era só uma questão de imaginar precisamente o bastante em sua mente.
O metal se acumulou ao redor de sua cabeça, encaixando mais firmemente do que ele esperava. Ele ignorou a parte da mandíbula móvel inteiramente, deixando o metal cobrir sua boca e estendendo uma parte até seu pescoço. O resto estava mais ou menos certo: metal negro, suave com um corte grande para ambos os olhos, o permitindo ter um campo de visão amplo. Próximo, ele começou a criar as manoplas.
Tente manter sua distância se puder. — Garovel disse. Vai ser rápido e imprevisível. Tenha um cuidado extra com o hidrogênio. Considere cada parte do corpo dessa coisa como algo perigoso e mire no cérebro.
Conforme as manoplas se completavam, ele começou a trabalhar em um peitoral de ferro, mas por agora, ele atraiu a curiosidade de Stoker. Ele viu o homem se aproximando, cambaleando em direção a ele.
Mas só inicialmente.
Stoker voou para frente, acelerando com jatos de hidrogênio. Hector criou uma parede. Stoker pulou sobre ela, então voou para baixo.
Ele tentou revestir a coisa em metal, mas a criatura era rápida demais. E desse jeito, ali estava ela, bem na cara de Hector. Ele foi em direção ao pescoço, mordendo e babando. Seus dentes acertaram o metal e o morderam sem efeito.
Ele se afastou e Stoker pegou ele na manopla, tentando morder ela também. Ele conseguia sentir sua força bestial, mas conforme ele olhava para o homem, Hector não conseguia não hesitar. — Por favor, não me faça te machucar…
Pare de hesitar.
Stoker olhou para o ceifador e tentou bater nele, mas Hector pegou o pulso do homem.
Garovel se afastou e foi para cima a fim de observar a situação de lá. Hector, isso não é um jogo. Você tem que matar essa coisa. Deixar ela viver assim não é uma misericórdia.
A mão de Stoker se converteu em hidrogênio e explodiu, rasgando a manopla e levando a maior parte do braço de Hector com ela.
Hector cambaleou para trás antes de reganhar seu equilíbrio e viu Stoker avançando contra ele novamente. Ele criou outra parede para a criatura pular por cima, mas dessa vez adicionou uma plataforma embaixo para si e se elevou para encontrar o homem com seu punho.
Porém, a coisa viu ele no último instante e usou seus jatos para desviar para o lado. O soco de Hector errou completamente e Stoker zigzageou pelo ar, dando a volta por ele. Mas antes de conseguir alcançar Hector novamente, um jato de hidrogênio de seu ombro falhou, explodindo e fazendo a criatura rodopiar até o chão.
Hector assistiu de cima de sua plataforma. Mas que porra?
Transfiguração é uma coisa difícil de controlar. — Garovel explicou. Essa coisa está se movendo puramente por memória muscular, então ela não vai conseguir fazer ajustes finos como uma mente consciente pode.
Ugh… isso é só… horrível…
Eu sei.
A coisa ficou de pé novamente. Ela olhou para Hector, a expressão em seu rosto ainda meio dormindo.
Não subestime seus reflexos. Eles são muito mais rápidos agora que ela não tem um processamentos mentais normais a desacelerando.
Então, veio a névoa. Nuvens brancas irromperam das costas de Stoker, expandindo rapidamente por todo o campo de batalha.
Uh-oh. — Garovel disse.
Mantenha sua distância. — Hector falou, decidindo terminar seu peitoral em vez de refazer sua manopla.
O ceifador voou ainda mais alto. Não consigo mesmo sentir essa coisa. Ela não deve conseguir te sentir também, mas ó. Uh. Tome cuidado Hector.
Não precisa me falar… — Hector deixou a névoa envolvê-lo. Ele olhou ao seu redor, mal conseguindo ver a distância de um braço na sua frente, então ele tentou ouvir em busca de passos, mas a névoa vagarosa abafava tudo.
Ainda não vejo ela. — Garovel disse. Consegue expeli-la?
Hector juntou suas mãos, uma com manopla, uma sem, e criou um pedaço de ferro acima da névoa. Dois metros de grossura, quinze metros de comprimento e largura. Este caiu, pressionando a névoa como um sanduíche e Hector criou um espaço o bastante para si mesmo, um buraco cilíndrico onde ele poderia ficar seguro. O metal caiu e fez o chão tremer.
Hector preencheu seu cilindro com uma plataforma e logo estava em cima do trem. Névoa rodopiava violentamente ao redor do metal, mas por agora, ele tinha uma visão clara do céu e de Garovel.
Foi para sua direita. — O ceifador disse. Ah que maravilha. Tá vindo atrás de mim agora.
Do lado de fora da névoa, Stoker voou em direção a Garovel. O ceifador começou a se afastar em direção a Hector e quando as mãos de Stoker o alcançaram, Garovel desviou suavemente de uma série de ataques. Então, a criatura teve que se afastar quando um dardo enorme ficou entre eles.
Hector pressionou suas mãos no pedaço enorme de ferro e uma parede curva saiu deste. Garovel passou pelo meio domo de ferro e Hector esperava que Stoker viesse voando sobre o topo. Ele se viu correto e jogou outro dardo assim que viu o homem. Mas ainda assim, Stoker desviou, zigzagueando para segurança.
Hector rosnou. Como eu acerto essa porra?!
Você precisa prendê-la. — Garovel disse. Se essa coisa consegue evitar seus ataques, então é quase certo que ela vai. Então, bole algo inevitável.
Ele só tinha um momento para considerar suas opções antes de Stoker voar nele, o carregando para longe de ambos o pedaço de ferro e da névoa. Stoker mordeu seu braço e Hector só o ignorou, em vez disso aproveitando a oportunidade para revestir o homem em metal.
Eles acertaram o chão juntos e Hector rolou para longe da estátua de ferro. E por um momento, quando ele viu Stoker de novo, ele pensou que poderia ser o bastante. Mas o revestimento não durou. Stoker saiu usando força bruta. Pedaços de metal arrasados se espalhando ao redor da criatura conforme ela ficava de pé.
Mais uma vez, Hector encontrou seu olhar vazio.
Então, sem aviso, houve um distante crack e o corpo da criatura se sacudia para trás repentinamente conforme algo pequenino zumbia ao passar perto de sua cabeça.
Hector piscou. O que foi isso?
Um tiro? — Garovel respondeu. Eu acho que veio da cidade.
Isso foi…? Mas – espera. Então, essa coisa desviou da porra de uma bala?!
Outro tiro, novamente evitado. Stoker olhou na direção da cidade e, então, rapidamente acelerou em direção a ela.
Mas que…? E Hector percebeu Colt! Ele tampou atrás de Stoker.