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The Zombie Knight Saga – Capítulo 43

Ó, criador e destruidor…!

Através da mira telescópica de seu fuzil, Colt viu a criatura se virar para olhar diretamente para ele, como se a distância não fizesse diferença. Ele não hesitou em continuar a atirar, mas Stoker estava se movendo rápido demais para segui-lo com o zoom das lentes, então Colt se levantou de seu esconderijo no telhado e se preparou para sua chegada.

Não demorou.

Colt descarregou sua pistola e mesmo de perto, Stoker desviou de cada bala e jogou Colt em uma chaminé de tijolos. Eles caíram do telhado juntos, Stoker mordendo o braço de Colt. A dor era inexistente claro, então ele tentou esmagar o crânio da coisa com uma coronhada, mas isso também se mostrou inútil. Stoker tirava sua cabeça do caminho toda vez, voltando só para arrancar mais um pedaço de carne do pescoço ou ombro ou queixo de Colt. E isto logo o irritou o bastante para mudar de tática.

Ele recorreu a estrangulamento, se reposicionando e colocando seu braço meio comido no pescoço da coisa. A força amplificada corria por seu corpo e Colt puxou. Mas o pescoço de Stoker resistiu e, de fato, se virou para olhar para Colt. Ele rangeu seus para Colt, talvez tentando arrancar seu nariz. Colt enfiou um dedo na cavidade ocular de Stoker, enfiando e girando o bastante para fazer sangue jorrar.

Hidrogênio líquido substituiu o rosto da criatura e a mão de Colt congelou na hora. Stoker mordeu a carne congelada e a despedaçou, e Colt conseguia ver o crânio de Stoker devido a falta do olho e carne. Sem sombra de dúvidas, a coisa se cegou também, mas ainda assim sua mão encontrou o crânio de Colt. Ele conseguia sentir a força da pegada começar a rachar seu crânio.

Metal se reuniu ao redor do rosto e corpo de Stoker, cortesia de um ainda distante Hector. Stoker se debateu para se libertar do ferro, mas isso o desacelerou o bastante para Colt acertar um soco rápido, tirando a besta de cima dele.

Colt queria perguntar quem era, ou talvez o que, mas não parecia a melhor hora. Os olhos de Stoker se regeneraram rápido e eles pararam em Bohwanox depois. O corpo da criatura ainda estava em frangalhos, mas isso não a impediu de avançar no ceifador. Bohwanox se afastou conforme ambos Colt e Hector interceptavam a coisa.

Hector socou com um punho de ferro, o que claro foi evitado e Colt só tentou agarrar o monstro, mas Stoker simplesmente se afastou com um jato no último momento.

— Desacelere ele para mim, — Colt disse. — e eu vou matá-lo.

Hector assentiu. Um frenesi de metal se reuniu ao redor da pele ainda se regenerando de Stoker. Poeira de ferro deixando um caminho conforme a coisa ziguezagueava pela rua, mal desacelerando ele, mas, então, paredes de metal começaram a aparecer por todo lugar. Os obstáculos repentinos forçaram Stoker a se ajustar e deram o tempo precioso para o revestimento de metal se acumular. O revestimento se quebrou pouco depois que se formou, mas Hector continuou e Colt conseguiu se aproximar.

Ele só precisava de um soco. Um bom e concentrado soco. Porém, para acertá-lo Colt sabia que ele precisaria suprimir os movimentos do oponente, então ele jogou Stoker no chão primeiro. Stoker se debateu, quase fazendo ele cair, mas o metal de Hector se reuniu ao redor da cabeça e braços da coisa. E foi esse momento que ele precisava.

Colt focou a habilidade em sua mão, o poder da destruição espacial se somando à sua força muscular já reforçada. E quando seu punho encontrou o metal ao redor da cabeça de Stoker, ele passou direto pelo ferro e obliterou tudo. Sangue, ossos e massa cerebral, tudo espalhado pela rua.

Seus olhos se arregalaram e ele piscou ao ver suas juntas sujas de sangue. Ele não esperava essa eficácia.

Ele conseguia ver a impressão profunda no asfalto sangrento e, depois de um momento, percebeu que ela tinha um formato em particular. Um formato claro de um losango, pelo visto. E era uma visão bem estranha, ele sentiu, mas imaginava que agora ele sabia qual era o formato de seu caminho.

Hector foi até Colt e ambos ficaram olhando para o corpo sem cabeça de Stoker.

— Ele está morto mesmo, certo? — Perguntou Colt conforme os ceifadores voavam acima deles. — Não dá pra ter certeza mais.

Sim. Garovel respondeu. Dá pra dizer porque o corpo parou de se regenerar.

Colt se levantou de cima de seu trabalho, limpando o sangue de suas calças. — Para começo de conversa, quem era esse cara? — Ele começou a ir em direção a um beco próximo no qual ele estacionou seu carro.

Hector o seguiu, aniquilando seu elmo e franzindo o cenho para Garovel. — Ah… nós nunca descobrimos o nome dele…

— Nós só sabemos que ele estava lutando com o Karkash.

— Ele disse que era da Vanguarda. — Hector adicionou.

— Provavelmente, ele estava mentindo. — Garovel retrucou.

Hector levantou uma sobrancelha. — O que te faz pensar isso?

— Quando Abolir e Vanguarda lutam, é uma coisa grande. Lutas uma a um são extremamente raras. Estou imaginando que ele falou isso para gente porque ele pensou que isso aumentaria nossas chances de ajudar ele.

Colt checou os gêmeos no banco de trás. Stephanie estava de pé do lado da janela com suas mãozinhas pressionadas contra o vidro e ele abriu a porta do carro para encontrá-la. Thomas estava sentando contente no outro lado e ambos olharam para Colt, tão calmos quanto antes. Ele afagou suas barrigas e cabeças, fazendo cosquinhas enquanto checava novamente para qualquer coisa para se preocupar. Eles riram para ele, balbuciando algumas meia palavras, mas nada mais.

Hector e Garovel ainda estavam ocupados com sua conversa. — Eu queria poder ter ajudado ele… porque isso foi só… agh…

— Sim. Assumindo que ele estava sendo caçador porque ele e seu ceifador eram traidores da Abolir, então estou certo que ele poderia ter nos fornecido com informações valiosas.

— Não entendo o motivo, um… bom, quero dizer… se eles realmente eram da Abolir, então entendo o porquê do tal do Karkash estar atrás deles, mas…. não entendi o motivo do Karkash só meio que… ter ido embora. Por que ele não veio atrás de nós também?

— É isso que me faz pensar que eles eram traidores. — Garovel disse. — Aquela luta não era sobre tentar eliminar toda a oposição. Se fosse, então Karkash definitivamente teria ficado para continuar lutando contra nós. Mas ele não o fez. E dado a sua posição vantajosa na hora, o único jeito dessa decisão fazer sentido é se ele já tivesse atingido seu objetivo. Ou, eu suponho, se ele recebesse novas ordens que o instruissem a ir embora, mas eu não vi evidência disso.

— Mas ainda… quero dizer… não que eu esteja reclamando, mas… foi meio descuidado sair sem matar a gente também, não foi? De algum jeito, eu duvido que foi por misericórdia…

— Na verdade, ir embora foi taticamente a decisão mais sábia.

— Co-como assim?

— Não havia garantia que ele teria ganhado de você. Continuar a luta significaria o risco continuado de você alcançar a emergência também, ou caso contrário, mudar a maré da batalha ao seu favor. Então, a menos que o objetivo fosse especificamente matar a gente, então lutar com você era um risco desnecessário. Karkash entendeu isso. Ou foi o ceifador dele.

— Hmm…

— Claramente, eles não possuem a mesma sede de sangue que os nossos inimigos anteriores. O que pode parecer algo bom, mas de um jeito, é pior, porque isso significa que eles tomarão decisões mais inteligentes. É menos provável que eles saiam matando a torto e a direita aleatoriamente, mas ao mesmo tempo, eles serão mais espertos quando se tratar de estratégia de verdade. Isto é, contra nós.

— Ugh… mas eu acho que isso é… meio que bom. Eu prefiro isso pelo menos.

Colt sentiu a oportunidade de intervir. — Nós provavelmente devíamos ir embora agora.

Hector olhou para ele. — Oh! E quanto aos civis? Há mais alguém que precisa de ajuda?

— Eles estão recebendo. Bohwanox respondeu. — Nós vimos um grupo de veículos de emergência chegando ao norte da cidade. Sescoria enviou muita gente.

Garovel flutuou alguns metros para cima para averiguar. — Ah. Eu vejo faróis por todo lugar.

— Isso é bom, mas, uh… éee, nós podíamos dar uma ajudinha, certo?

Garovel flutuou de volta. — Eu sei que seu coração está no lugar certo, mas somos um pouco famosos demais agora. Com toda essa polícia por aqui, nós provavelmente só criaríamos mais caos se nós tentássemos nos envolver mais.

— Concordo. — Colt disse. Ele abriu a porta do lado do motorista e colocou um pé lá dentro. — Vamos lá Hector. Fizemos tudo que podíamos.

Hector olhou para todos, então assentiu e se sentou nos fundos com os gêmeos. Os cintos do carro não cabiam direito nas crianças, então pegou o hábito de manter seus braços nelas. Elas não pareciam se incomodar muito, porém, ocasionalmente, Stephanie tentava colocar um dedo em seu nariz.

Não seria uma viagem muito longa de volta para o motel em Maxwell, mas Colt viu Hector pegar seu telefone. Só tocou uma única vez e Hector colocou no alto falante para todos.

<Então, você está no noticiário de novo.> <Eles já estão culpando o Soldado do Aço Negro pelo que aconteceu.>

Hector respirou fundo. — É sério isso? Como eles conseguiram… quero dizer, mas já?

<Testemunhas visuais, até agora. Eu vi um cara te defendendo, mas o repórter meio que só ignorou ele. Eles também estão dizendo que possuem gravações suas do telefone de alguém, mas ainda não mostraram.>

— Nenhuma menção do Karkash? — Hector perguntou.

<Oh, eles estão falando sobre ele também. Eu estou assumindo que ele é o “homem voador com raios” que eles estão falando. >

— Sim.

<Ele conseguiu alguma atenção, mas eles não sabem quem ele é, então eles estão focados em você. Na verdade, eles estão especulando agora que ele estava tentando te impedir de machucar as pessoas.>

Hector fechou seus olhos e esfregou sua testa. — Você só pode estar me zoando…

Colt só meio que riu e quando ele viu o olhar que Hector deu a ele pelo retrovisor, ele só deu de ombros suavemente.

Na verdade, isso pode ser bom para gente. — Garovel disse.

Gina interrompeu antes dele conseguir perguntar o que o ceifador quis dizer com aquilo. <Então, o que realmente aconteceu?>

— Uh, bom… muita coisa aconteceu, então, uhh… não estou certo do que você quer saber…

<Você se meteu em uma briga, não? Está todo mundo bem? Por que houve a briga?>

E, de repente, Colt se viu ouvindo Hector vacilar ao explicar os eventos. Para dizer que levou mais tempo do que o necessário seria um eufemismo, mas depois de vários minutos agonizantes, Gina conseguiu entender a situação. Mais ou menos.

<Tá bom. Então. O cara que estava lutando com o Karkash está morto e você não sabe quem ele era?>

— Si-sim. Mas nós pensamos que, um… que ele, uh… era, ah… é, bom, uh…

— Hector, eu juro pelo que é mais sagrado, se você não terminar essa frase nos próximos cinco segundos, eu vou bater na porra de uma árvore.

Chocantemente, isso não ajudou muito a compostura de Hector. Ele só ficou vermelho e dolorosamente me silêncio.

Col instantaneamente se sentiu um merda. Essa com certeza não era a reação que ele estava esperando.

Garovel flutuou na frente do parabrisas e encarou ele. O rosto do ceifador não estava visível, mas de algum jeito, isso não parecia importar

Boa. — Bohwanox disse em particular. Incrivelmente prestativo Colt. Não é como se a criança tivesse passado por nada traumatizante ultimamente. Não é como se ele tivesse ajudado todos nós ou ficaria feliz com um encorajamento do talvez seu único amigo vivo no mundo inteiro agora. Eu estou certo de que não havia nada –

Eu entendi! Porra! — Ele olhou para Hector no retrovisor, que não estava nem perto de fazer contato visual de novo. — Olha, um. Não quis dizer, um. Uh. Eu estou… hmm. Des-desculpa, eu não estava…

Você está me matando com essa ironia agora. — Bohwanox disse.

Ahh, porra! Eu sou um babaca!

Pelo menos, você reconhece.

<Olá?> Gina disse. <Uh. Você ainda está aí?>

Colt decidiu falar por Hector. — Sim, nós estamos. O cara de mais cedo, nós suspeitamos que ele era um membro da Abolir. Um traidor.

<Ah, bom, se ele era um traidor, então eu provavelmente vou ouvir algo sobre isso. Eu sei que Desmond não ficou feliz de ver Karkash no noticiário.>

— Nos deixe saber se você descobrir algo. — Colt completou.

<Claro. Mas o que vocês vão fazer enquanto isso?>

Colt olhou brevemente para os ceifadores. — Provavelmente, nos esconderemos por um tempo.

<Hmm. Tem certeza que eu não posso ajudar com isso? Eu sei o que vocês disseram antes, mas eu não me importa de fazer umas ligações.>

— Sem ofensas, mas eu preferia não confiar em um amigo aleatório seu a menos que eu precise.

<Justo> Houve uma pausa e, então, ela disse. <Bom, se é só isso, então vou deixar vocês.>

Pergunte a ela sobre uma moto nova. — Garovel disse.

— Você pode nos ajudar a conseguir outro meio de transporte? Hector iria gostar de uma moto nova e um carro com uma placas novas não machucaria também.

<Aha. Isso, isso eu posso fazer. Mestre Roman tem algumas garagens diferentes que vocês podem usar.>

Colt levantou uma sobrancelha. — Quão rico esse tal de Roman é de qualquer jeito?

<Não estou certa se você vai querer que eu responda isso.>

— Certo. Onde é a mais próxima então?

<Deixe me ver, um. Vocês estão perto de Maxwell, certo?>

— Sim.

<Então, vá para Walton. Há três lá, mas você provavelmente quer a que fica logo a leste dos limites da cidade. Me informe quando vocês chegarem lá perto e eu vou te dar as coordenadas exatas.>

— Claro. Obrigado.

<Claro. Algo mais que vocês precisem?>

Colt encarou a estrada sinuosa a frente enquanto pensava, assistindo as curvas frequentes em meio os sopés gramíneos. — Há uma outra coisa, — Ele disse, — mas essa pode ser complicada de achar.

<O que é?>

— Eu gostaria de consultar com um doutor. E, obviamente, não posso entrar em um hospital.

<Eu consigo achar fácil um doutor bem discreto, mas por que vocês precisariam ver um? Vocês não podem se machucar, certo?>

— Não esse tipo de doutor. — Colt explicou. — Eu quero ver um especializado em pediatria.

Houve outra pausa, mas longa dessa vez. <… tem uma criança com você?>

— Eu tenho duas. — Colt respondeu. — Gêmeas. Pouco mais de um ano.

<Você não… raptou elas, né?>

— O que? Não! Elas são minhas crianças!

<Esse era segundo chute.>

Colt balançou sua cabeça. — Raptar… que tipo de pessoas você acha que nós somos?

<Bom, sabe. Rapto, resgate, quem pode dizer a diferença esses dias?>

— Eu tenho muita certeza de que eu posso.

<De qualquer jeito, por que você quer um doutor? Há algo errado com elas?>

— Não tenho certeza. E esse é o problema.

<Entendo. Hmm. Admito, não tenho um pediatra de prontidão. Não é exatamente o tipo de pessoa que eu estava esperando precisar. E eu não consigo imaginar que o mercado negro de pediatria seja uma indústria forte também. Mas vou olhar para você. Me dê alguns dias.>

— Tudo certo. Obrigado.

A conversa logo acabou e Colt desligou o telefone. Ele abruptamente percebeu que Hector nem se despediu de Gina e quando ele foi olhar no retrovisor de novo, ele viu Hector dormindo enquanto os gêmeos cutucavam seu rosto.

Colt estava começando a sentir o efeito dos seus próprios reforços passarem também, músculos ficando duros com dores ardidas e afiadas aos montes. Ele só conseguia imaginar como estava a situação para Hector. O garoto já estava cansado antes mesmo da luta contra Karkash.

Bohwanox flutuava ao lado da janela do motorista, mantendo o ritmo com o carro conforme este acelerava pela rodovia. O que te faz pensar que pode haver algo de errado com os gêmeos?

— Não sei. Eles só estão muito… calmos. Eu acho.

Hmm.

— Talvez não seja nada. Talvez eles só sejam estranhos e isso é perfeitamente normal. Eu só queria consultar com alguém que conhece esse tipo de coisa. — Ele olhou para os dois ceifadores. — Algum de vocês sabe alguma coisa sobre o desenvolvimento de uma criança?

Não muito. — Garovel falou.

Desculpe. — Bohwanox disse.

— Imaginei.

Depois de mais alguns minutos, eles chegaram no motel. Garovel se ofereceu para acordar Hector, mas Colt só fez duas viagens e o carregou até o quarto também.

Nesse ponto, Colt estava morto de cansado também, mas ele não podia se permitir a desmaiar agora. Ele trocou as fraldas dos gêmeos, então colocou um lençol de plástico no chão antes de alimentar os gêmeos. Como ele esperava, as crianças fizeram uma bagunça com seu suco simples e comida picada. Ele limpou a bagunça e deixou a TV ligada para os ceifadores enquanto finalmente pegava no sono.

Bohwanox acordou ele no meio da noite.

— Ugh… o que é? — Colt esfregou seu rosto e se sentou. — Estamos prestes a ser atacados ou algo do tipo?

— Nem, só queríamos que você mudasse o canal. — Garovel.

Seu rosto enrijeceu. — O que…?

— Nós só estamos mesmo cansados de assistir notícias. — Bohwanox disse.

— Vocês… não… — Levou um momento de deliberação, mas Colt decidiu não matar eles. — Mas que porra vocês faziam antes da TV ser inventada?

—Seguir pessoas. — Garovel respondeu. — Ou ler. Se você possui algum livro interessante, então fique a vontade para ficar acordado a noite inteira e virar as páginas para gente.

— Passo. Por que vocês não escoltam a área? Se certificam de que estamos a salvo aqui?

— Já fizemos. — Bohwanox disse. — Cinco vezes. Não há mesmo nada por aqui. Essa cidade é pacífica demais.

— Compartilhem histórias das suas vidas um para o outro então.

— Cala a boca e troca o canal. — Disse Bohwanox reclamou.

— Estou tentado a recusar só por príncipios.

Bohwanox balançou sua cabeça para ele. — Tá bom. Sem sono para você então.

— Você pode ficar acordado e nos entreter.

Colt pegou o controle remoto e passou pelos canais até os ceifadores pararem de reclamar. Levou um tempo. Não havia muito o que assistir as duas horas da manhã. Eles se contentaram com um programa sobre as cavernas subterrâneas de quilômetros de comprimento perto de Gray Rock.

Ele checou seus filhos novamente, mas eles estavam dormindo também, então ele voltou a dormir novamente.

De manhã, Colt foi o primeiro a acordar. Ainda sentindo dores de ontem, ele pegou café da manhã para todos em um posto lá perto.

Garovel teve que acordar Hector para ele se trocar e comer. Colt assistiu o jovem negro mancar habilmente até o banheiro como se seus membros fossem feitos de madeira.

Logo, eles estavam dentro do carro. Hector voltou a dormir na hora e Colt encarou a estrada vazia conforme eles iam para Walton. Com o tempo, Bohwanox trocou algumas palavras em particular com ele.

Quando eu te perguntei antes sobre como você pretende criar a Stephanie e o Thomas, você disse que pensaria em algo.

Eu me lembro.

Nós dois sabemos que isso não é uma resposta. Nós temos tempo, então eu não pressionei você. Mas se esse pediatra não tiver boas notícias, então nós vamos ter que achar uma resposta a essa pergunta bem mais cedo do que o esperado. Você entende?

Colt encarou Hector e os gêmeos no espelho. … sim. Entendo.


Era um apertado aconchegante para ser exato. Mal havia espaço para se mover, mas Gina tinha tudo que ela precisava nesse porão modesto. Ela tinha uma cama de xadrez, um banheiro com chuveiro, um frigobar, um ar condicionado, um aquecedor e até uma cozinha pequena. O equipamento do computador tomava a maior parte do espaço disponível e em todo o resto havia pilhas de caixas, todas cheias com comida que iriam durar muito tempo, se ela precisasse. Esperançosamente, ela não iria precisar.

Ela imaginava que a maioria das pessoas odiaria viver em um lugar como esse por muito tempo, mas para ela, na maior parte só trazia memórias de volta. Hoje em dia, ela preferia mais o ar fresco e atividade física em sua vida, mas ela não se incomodava em voltar para velhos hábitos. Contanto que ela tivesse acesso a internet, ela ficaria bem.

Ela mordeu um pedaço de carne seca com seu cabelo uma bagunça meio penteada quando, do nada, seu telefone tocou. Ela checou o número, mas não era um que ela tinha visto antes. Ela respondeu. — Olá?

<Eae Gina.> Veio a voz de Roman.

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