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Throne of Magical Arcana – Capítulo 167

O Fim

Embora o som da explosão tenha desaparecido e o museu parado de tremer, as orelhas de muitos ainda estavam formigando, como se milhares de moscas estivessem zumbindo por ali, fazendo com que eles não conseguissem ouvir nada claramente.

— Uma parede e vários pilares estão completamente destruídos… Um quarto do museu está seriamente afetado, — relatou um cavaleiro ao patrulheiro noturno. — Felizmente, ninguém se feriu. E o visconde mandou te dizer para não baixar a guarda. De acordo com o senhor Wright, o atacante pode ser um feiticeiro de quarto círculo, que pode ter usado uma bola de fogo ou algo com um poder explosivo equivalente.

Embora o nível de um feitiço fosse fixado de acordo com os diferentes níveis de poder das magias, os efeitos variavam muito, mesmo que a diferença fosse de apenas um nível.

— Pode deixar. — O patrulheiro noturno assentiu. — Vou chamar mais patrulheiros noturnos para vir aqui ajudar o visconde a proteger o Sr. Brown.

O patrulheiro também ficou muito incomodado pelo fato de o atacante não ter sido encontrado ainda.

— Bom. O visconde está furioso agora. — O cavaleiro assentiu e caminhou em direção a Saugus para enviar-lhe as palavras reconfortantes do visconde.

— Haulies, eu quero sair deste lugar, agora mesmo. — A voz de Brown estava tremida.

— Vou mandar você de volta para casa quando mais patrulheiros noturnos chegarem. — Haulies, o patrulheiro noturno que parecia um aventureiro, assentiu. Ele naturalmente entendeu o nervosismo de Brown.

Afinal de contas, nada era mais horrível do que esse tipo de perigo desconhecido, quando o atacante ainda podia estar em qualquer parte desse lugar.

— Por quê? Quanto tempo ainda tenho que esperar aqui? — Brown perguntou ao patrulheiro noturno, com raiva e medo, — Apenas faça os pastores e cardeais por perto virem para cá!

Haulies deu de ombros:

— Os pastores e cardeais não aparecerão agora, e só virão quando realmente acharmos o feiticeiro.

— Eu não quero ficar aqui nem mais um minuto. Haulies! Me deixe sair! — gritou Brown, — Eu não quero mais ser a isca! Vou sair de Sturk o mais rápido possível!

— Acalme-se, Sr. Brown… Por favor, acalme-se. — Haulies tentou consolá-lo: — Mais patrulheiros noturnos estão a caminho.

— Por favor, se apressem! — Brown começou a andar de um lado para outro dentro de uma pequena área, e seu grande medo o torturava. — Você tem que sair daqui… Você tem que sair agora… Você tem que ir… — Brown murmurou para si mesmo. Ele estava ficando louco.

Enquanto se movia, a maioria das penas caiu no chão e desapareceu.

— Você tem que ir… Deixar esse lugar… Deixar para sempre… — A voz na mente de Brown ficou cada vez mais alta. A voz era como a voz de Brown, mas ao mesmo tempo como a de outra pessoa.

Finalmente, Brown sofreu um colapso nervoso. De repente, ele se virou e correu para o portão o mais rápido que pôde. Ele foi rápido, e sua velocidade veio de seu grande medo.

Assim que Haulies notou que Brown fugiu, seu coração afundou. Ele teve um mau pressentimento.

— Espere! Não vá! — gritou Haulies.

Quando Brown estava quase no portão de saída, de repente ele sentiu um grande perigo, e rapidamente acordou desse medo e pânico. No entanto, já era tarde demais. Uma bola de fogo do tamanho de uma cabeça atingiu diretamente a parte superior do corpo dele!

No último segundo de sua vida, de canto do olho, Brown viu um jovem vestindo uma cartola preta escondido ao lado do portão. O jovem ajustou o monóculo com a mão esquerda enquanto, ao mesmo tempo, a luz do fogo ainda permanecia em seu pulso esquerdo.

*Bang!*

Com a explosão da bola de fogo, a parte superior do corpo de Brown explodiu, e o fogo feroz impediu seu corpo de se regenerar.

Brown foi morto.

Haulies ficou chocado quando ouviu a outra explosão. Ele percebeu em meio ao desespero que aquele era o fim de Brown, embora não pudesse acreditar que Brown havia sido morto apesar da proteção dos patrulheiros noturnos e cavaleiros.

Quando ele correu para o portão do museu, o que Haulies viu foram apenas pedaços do corpo de Brown, e somente a parte inferior do corpo ainda podia ser reconhecida.

O coração de Haulies afundou de repente, e no segundo seguinte ele gritou com os outros cavaleiros e guardas com muita raiva:

— O feiticeiro está aqui! Por aqui!

Ele poderia dizer a direção em que o atacante lançou seu ataque com base na posição dos restos de Brown. Os olhos de Haulies estavam vermelhos.

Um grupo de pessoas correu para aquele canto do museu. No entanto, não havia ninguém lá. Até a rua inteira estava vazia, já que todos os transeuntes se assustaram com as explosões.

O maldito atacante também apagou todos os seus traços usando magia, o que mostrou que ele nem estava com muita pressa.

— Vão pegá-lo! — gritou Haulies. Ele não desistiria. Ele tinha que pegar esse cara!

No entanto, como os canais e as ruas da ilha se cruzavam como uma teia de aranha complexa, seria muito difícil para eles traçar uma rota de fuga com base no leve traço de ondas mágicas deixado pelo assassino.

Depois de um tempo, quando Haulies levou o resto do seu pessoal para o outro lado da ilha, até mesmo esse ligeiro traço de onda mágica desapareceu.

Inúmeras gôndolas se moviam pela água. Haulies falhou em capturar o assassino.

— Merda!! — xingou ele.

Embora ele fosse apenas um cavaleiro de segundo nível, por causa da Bênção especial que tinha, Haulies poderia exercer brevemente um poder equivalente ao de um grão-cavaleiro de terceiro nível. No entanto, apesar disso, o assassino ainda conseguiu escapar.

Haulies não deixaria o assassino fugir assim. Ele começou a contatar o líder do grupo de patrulheiros noturnos, bem como os cardeais, e também preparou uma busca minuciosa.

Ao lado do canal atrás do museu, havia um restaurante chique, e Lucien estava em uma das cabines do banheiro do restaurante.

Um pequeno aglomerado de fogo apareceu acima das pontas dos dedos dele, que então queimou as roupas e o chapéu que esteve usando.

Agora, ele vestia uma camisa vermelho-escura, calça preta e sapatos de couro.

Foi assim que Lucien se vestiu quando saiu pela primeira vez do seu quarto de hotel pela manhã. Ontem à noite, ele escondeu neste banheiro a roupa que usaria no museu.

Depois que o cheiro de queimado desapareceu, Lucien rapidamente jogou o monóculo quebrado e os sapatos que ele esteve usando no canal, pela janela do banheiro.

Então, ele se arrumou um pouco, saiu do banheiro e voltou para a varanda do restaurante.

Na sacada, Graça estava andando de um lado para o outro nervosamente. Vendo que Lucien finalmente voltou, ela perguntou apressadamente:

— Sr. Evans, você ouviu a explosão?

Graça estava nervosa demais para perceber que Lucien levou mais de quinze minutos para voltar do banheiro. E, claro, não seria grande coisa nem que ele tivesse passado mais quinze minutos lá.

— Eu ouvi também. Pareceu horrível. — Lucien fechou a porta daquela varanda atrás de si. — Eu tentei olhar pela janela do banheiro, mas não vi nada. Podemos perguntar ao garçom depois o que aconteceu lá. Não fique nervosa. Está tudo bem, Graça.

Graça assentiu e respirou fundo.

— Você está certo, Sr. Evans. Vamos continuar. Você acabou de mencionar que meu dedilhado estava…

Lucien já estava de volta no seu clima musical depois de fazer todas essas coisas para cumprir sua missão em quinze minutos.

— Sim, é verdade… Você ainda está aderindo à sua prática anterior até certo ponto, — explicou Lucien, — mas isso não é necessariamente uma coisa ruim. Como pianista, você tem que encontrar seu próprio estilo…

Lucien era definitivamente uma autoridade em tocar piano, e tinha uma compreensão muito profunda disso. Graça frequentemente assentia enquanto o ouvia com muito cuidado.

Cerca de mais de meia hora depois, um garçom bateu na porta gentilmente.

— Sim? — Graça não ficou feliz por ter sua lição interrompida.

— Srta. Graça, dois cavaleiros da Igreja precisam investigar o local, — respondeu o garçom educadamente.

A varanda estava reservada sob o nome de Graça.

— Bem… deixe-os entrar, — disse Graça. Embora ela já fosse bastante conhecida em Sturk, ela ainda precisava respeitar a Igreja.


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