Pelo jeito das coisas, Sarah já sabia que William e os outros dois atacaram Tóquio e causaram a morte do filho de Makoto, era até possível que tenha os ajudado. Então, Leon começou a perguntar se o Makoto iria querer sua cabeça… Apesar disso, Sarah não mostrou nenhum sinal de hesitação. Ela já concluiu que tipo de coisa era necessário para proteger os cidadãos da Aliança…
“Causar mortes para evitar mortes… isso é loucura.”
No final, Leon assentiu, mostrando que participaria. Era loucura, mas não poderia ser evitado. Essa era sua chance de se aproximar daqueles que participaram na morte do príncipe.
“Tenho que agir rápido… se for com calma, causará um incidente internacional enquanto estou tentando evitar uma guerra.
Se, por acaso, acabar ajudando William e os outros, eventualmente, Makoto descobriria e concluiria que Leon se tornou um inimigo. Isso seria o pior dos cenários… Makoto não lhe deu um tempo limite, mas Leon não podia demorar a bel prazer, dois meses já haviam passado, no final das contas.
“Mestre…” Gisela hesitou.
“Não se preocupe… é apenas outro trabalho.” Leon disse: “Foque no seu treinamento, lembre-se, seu objetivo é voltar para casa.”
“… Sim.” Gisela disse.
Falando em casa, a Itália é muito perto da Alemanha. Tão perto que Leon podia viajar entre eles em uma hora. Infelizmente, não podia levar Gisela junto e não seria tão fácil encontrar sua casa e família… se ainda estiverem vivos.
De qualquer forma, Leon não teve muito tempo para pensar. Agora que chegou a isso, sua melhor opção era capturar os membros rank S envolvidos na missão e William para interrogá-lo. Seria bom se participasse da missão, mas Leon não tinha ideia se iria ou não.
“Esperava que eventualmente me juntasse aos ranks de espiões… mas nunca pensei que minha primeira missão seria causar outro problema diplomático. Minha melhor opção é resolver isso hoje à noite… mas se aqueles caras acham que realmente precisam daquela relíquia para matar demônios, eu realmente deveria pegá-los hoje à noite? O que vai acontecer às Forças Aliadas se eu interrogar o William e descobrir que o Sanchez e a Alisson também estiverem envolvidos? Ugh… que chatice.”
Enquanto Leon estava pensando sobre isso, o tempo passou rápido. Em pouco tempo, a noite veio e então a hora de partir… Leon não tinha nenhum plano do que fazer. Especificamente, deveria ter considerado a possibilidade de tal evento acontecer. O que acontece uma vez, acontece duas vezes, no final das contas.
Leon empacotou um pouco de comida e roupas, pois não sabia o que aconteceria e havia uma chance de que realmente tivesse que causar um incidente internacional, então tinha que estar preparado para tudo.
“Tenha cuidado, Mestre.” Gisela disse quando Leon abriu a porta para partir.
“Yeah, apenas continue com o bom trabalho.” Leon disse.
Embora Nova Iorque tivesse energia, à noite, a maioria da cidade ficava escura. A única exceção eram as pontes e os pontos extremos da cidade onde havia sentinelas trabalhando. Todavia, Leon caminhou com facilidade até a arena porque só tinha que caminhar em linha reta.
Depois de alguns minutos, chegou na arena e viu algumas silhuetas no meio da escuridão perto da entrada. Infelizmente, não havia sinal de William. Portanto, imediatamente entendeu que trabalharia com os membros rank S para completar a missão. A única maneira de colocar todos os espiões e William no mesmo lugar seria concluindo a missão e então fazer o relatório.
“Só posso esperar que os russos aceitem minhas desculpas mais tarde… para isso acontecer, não posso matá-los e também tenho que preparar um presente.”
Era decepcionante que sua missão duraria por mais um tempo, mas Leon logo se recuperou da decepção. Embora não pudesse ver seus rostos, todos ali tinham uma boa constituição e até mesmo suas presenças eram diferentes dos sobreviventes regulares. Diferentes de Miller, Suzan, Juan e Kelly, aqueles caras tiveram a sorte de encontrar skills poderosas; eles também tiveram a vontade de trabalhar duro para melhorar, contudo, mais importante que isso, eles nasceram soldados.
Eventualmente, uma última silhueta se aproximou, parecia ser a silhueta de uma mulher porque era magra e relativamente baixa.
“Sigam-me.” A mulher disse.
Leon não reconheceu a voz, mas soava familiar… desde que todos obedeceram, concluiu que era conhecida entre eles. Depois de caminhar por duas horas, chegaram na parte inabitada da cidade onde havia um armazém. O edifício era bem grande, grande o bastante para estacionar dezenas de helicópteros e era isso que ele viu lá. Quando viu um helicóptero sendo preparado, concluiu que usariam um daqueles. Porém, Leon tinha certeza que um helicóptero não tinha gasolina o bastante para cruzar o oceano Atlântico inteiro. Além disso, eles tinham que se preocupar com os dragões… mesmo que tivesse se passado um tempo desde que Leon viu um.
“Usaremos um helicóptero para ir à Europa?” Leon perguntou.
“Mmm? Sim, você é o novato, certo?” A mulher que os liderou até o local perguntou: “Você parece nervoso, mas não precisa se preocupar. Aqueles helicópteros foram construídos depois que os monstros surgiram, eles são movidos por mana e não fazem nenhum som, além disso, podem se tornar invisíveis.”
Mesmo que parte da cidade estivesse escura, Leon só conseguia ver a silhueta de todos. Considerando que não disseram nada, não foi a primeira vez que viajariam naqueles helicópteros. No entanto, deixando isso de lado, Leon ficou bastante surpreso que alguém construiu um helicóptero que podia usar mana, não faz barulho e se torna invisível. Era um veículo perfeito para espionagem e missões como essa.