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Unlimited Power – Arcane Path – Capítulo 227

Capítulo 227

Por algum motivo, Leon não viu nenhum guarda enquanto caminhavam. Parecia que as pessoas que construíram o sistema de segurança estavam muito confiantes, ou talvez não sentissem a necessidade de colocar muitos guardas porque só um idiota atacaria tal edifício no meio da cidade. De qualquer forma, isso funcionou bem para Leon.

“V-Você é aquele invasor, certo?” A garota perguntou: “Aquele que apareceu e fugiu para o submundo três meses atrás.”

“E daí se for eu?” Leon franziu a testa: “E não lembro de te dar permissão para fazer perguntas.”

“Por que você retornou agora?” A garota perguntou: “O que você quer do nosso mundo?”

“Não é da sua conta… agora, continue se movendo e me leve para a sala de arquivos.” Leon respondeu.

Leon não teve tempo para dar explicações, mesmo que alguém acreditasse nele. Assim que as pessoas da cidade notaram sua presença, eles tentaram atacá-lo. Então, conversar era perda de tempo… aquele maldito lagarto o convocou para um mundo onde seria tratado como um inimigo mesmo sem ser questionado o motivo pelo qual estava lá. De qualquer forma, desde que aquelas pessoas realmente quisessem tratar Leon como um inimigo, lhes dariam motivos para fazer isso…

“Por que há tão poucos guardas neste lugar?” Leon perguntou depois de chegar no quarto andar, qual estava vazio como o segundo e terceiro.

“Embora não venham com frequência, tem dezenas de guardas que vivem perto e podem vir ao edifício moram perto e podem chegar aqui em foi minutos se a necessidade chegar.” A garota explicou: “Somente pessoas autorizadas podem entrar neste lugar; se alguém tentar entrar sem autorização, centenas de drones deixarão o prédio e atacarão o invasor.”

Os drones eram a primeira linha de defesa, e fazia sentido que os guardas vivessem perto. Assim como Leon, as pessoas vivendo naquela cidade não tinha muita estamina e vida… eles não podiam vigiar o prédio por longos períodos de tempo. Além disso, ao alocá-los nas redondezas, poderiam cercar qualquer um que tentasse invadir o local de todos os lados.

Quando chegaram no quinto andar, Leon notou que o local só tinha duas coisas: um enorme computador que cobria metade do andar, que tinha uns quatrocentos metros de comprimento e largura e a sala de arquivo.

“Para o que esse computador é usado?” Leon perguntou.

“Usamos para criar simulações e aplicar teorias para desenvolver novos tipos de magia.” A garota explicou: “Desta maneira, podemos aprender os fundamentos de vários tipos de magia sem ter que colocar nossos soldados em risco.”

Isso fazia sentido, Leon lembrou das inúmeras vezes que foi eletrocutado enquanto tentava aprender Bala de Trovão… era melhor e mais conveniente aprender o conhecimento básico de um certo tipo de magia usando aquele computador. Mas Leon sentiu que não seria tão conveniente… embora fosse a maneira mais segura, os soldados e todos os outros que aprenderam os novos tipos de magia não sentiram a necessidade de se colocar em risco para obter novos poderes. Isso os deixaria muito relaxados… mas Leon não teve ou sentiu a necessidade de avisá-los sobre isso.

“… Esta é a sala de arquivo.” A garota disse, apontando para uma sala enorme que tinha metade do tamanho do computador: “Mantemos os arquivos que obtemos usando o computador aqui…”

“Tudo bem…” Leon suspirou: “Então, terei apenas dois minutos, hein.”

“… O que pretende fazer?” A garota perguntou.

“O que mais? Vou derreter esta maldita porta… recue alguns metros, mas não tente nada.” Leon olhou para ela nos olhos: “Ou, você terá o mesmo destino que esta porta.”

“Espera um minuto… você pode acabar destruindo a sala de arquivos inteira.” A garota disse: “Neste lugar, temos compilado o conhecimento que obtivemos nos últimos setenta anos… se perdermos este arquivo, as chances de perdermos a guerra aumentará muito.”

“Foi mal, mas tenho meus próprios problemas e objetivos,” Leon disse: “Não tenho tempo para me preocupar sobre os problemas ou o futuro dos outros.”

Leon não sabia se aquela garota estava exagerando; também não tinha ideia de como as pessoas daquele mundo podiam impedir os coletores de atacar a cidade. Se fossem tão poderosos, não poderiam simplesmente voar alto e evadir pelo céu? Em todo caso, era difícil ter certeza. Considerando que Eadmund ajudou Leon imaginando isso, não seria estranho demais que ela pudesse estar dizendo a verdade e Eadmund estivesse usando os objetivos de Leon para fazer as pessoas de cima pagarem pelos seus crimes.

“Por favor, espere… deixe-me tentar abrir a porta.” A garota disse: “Se eu fizer isso, você terá mais tempo para ler os arquivos, certo?”

“Você está tentando ferrar comigo?” Leon franziu a testa: “Como você pode abrir a porta quando suas memórias são limpas todos os dias depois que termina seu trabalho? E por que me ajudaria?”

“Não quero ver os invasores destruírem meu mundo, é por isso que quero ajudar você.” A garota explicou: “Embora não tenha memórias de abrir a porta, tenho o sentimento que meu corpo ainda se lembra de como fazer isso… mesmo sem o cartão-chave ou minha identificação.”

Leon franziu a testa quando ouviu isso… Contudo, não era difícil de acreditar que ela estava dizendo a verdade. Mesmo quando as pessoas perdem a memória, há certas coisas que ficam registradas em seus corpos, músculos e até corações. Além disso, mesmo que falhe, e o edifício inteiro seja trancado, Leon teria tempo para destruir a porta e ler os arquivos até o diretor destrancar tudo. Ele teria um tempo difícil para fugir de centenas de guardas e drones…. mas se conseguisse for possível aprender algo novo e conveniente…


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