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Unlimited Power – Arcane Path – Capítulo 54

Capítulo 54

“… Diga-me Leon.” A expressão de Makoto escureceu: “O que você acha que deveria fazer considerando o que aconteceu com meu filho?”

“Acho que aqueles responsáveis devem ser punidos.” Leon respondeu.

“Então, você acha que devo começar uma guerra?” Makoto perguntou.

“Com licença? Disse que aqueles responsáveis devem ser punidos.” Leon franziu a testa: “Somente um bando de indivíduos causaram tal incidente. Os cidadãos do meu… os cidadãos das Forças Aliadas da América do Norte não podem ser punidos pelos crimes de algumas pessoas. Alguma nação tem poder e recursos para entrar em guerra contra outra nação? Acho que entrar em guerra seria tolice.”

De repente, Leon sentiu um impacto vindo do lado direito do salão, um dos conselheiros, um homem grande, se levantou e socou o chão, rachando-o no processo. Aquele cara era careca, mas tinha dois metros de altura e um baita martelo em suas costas.

“Cuidado, garoto. Você está na presença do Imperador.” O careca olhou.

“Diga-me algo que não sei.” Leon disse.

“O quê?!” O careca pegou o martelo.

“Fique quieto, Honzo.” Makoto disse: “Ou você não vai sair desse lugar até que conserte o dano que causou ao palácio.”

Honzo, o grandalhão recuou, mas Leon ainda podia sentir as veias em sua testa pulsando. Parecia que ele estava falhando em socializar com as pessoas que tinham poder no Japão, mas isso não podia ser evitado. Era o resultado de não ter conversas apropriadas nos últimos anos. Ele se tornou uma pessoa que dizia o que pensa sem nenhuma hesitação.

“… Você disse que devo punir os criminosos, mas isso não é nem perto do bastante.” Makoto disse depois de um longo suspiro para acalmar seus nervos: “Hiro era o futuro deste país; ele era meu primogênito. Você consegue entender minha dor? Minha raiva? As pessoas das Forças Aliadas da América do Norte podem ter roubado o futuro da minha nação. Você acha que a vida de alguns criminosos acalmará sua raiva?”

“Não posso entender, não sou um pai.” Leon fechou os olhos: “As vidas de alguns criminosos não vão resolver nada; nesse caso, faça-os provar a sua dor sem causar uma guerra. Exija que as Forças Aliadas da América do Norte deportem aqueles criminosos, você pode mantê-los como prisioneiros para atormentá-los o quanto quiser.”

Ren olhou surpreso para Leon, mesmo que estivesse propondo algo para manter a paz entre as duas nações, ele estava dizendo ao Imperador para virar um torturador. Alguns dos conselheiros se entreolharam, confusos porque não esperavam isso.

“… Não tenho tais… hobbies.” Makoto franziu a testa.

“Você não tem que gostar, apenas os atormente até notar que seja lá o que faça, seu filho não voltará.” Leon disse.

Leon não queria pensar sobre isso; ele queria acreditar que seus pais e irmãzinha estavam vivos. Porém, considerou a possibilidade de numerosas ocasiões que podem estar mortas. Se fosse pelas mãos de um monstro, não havia nada que pudesse fazer, mas se fosse pelas mãos humanas, Leon perseguiria o responsável até os confins do inferno se precisasse para matá-los da forma mais dolorosa possível. Ele não queria fazer nada disso, pois não sentiria nenhum alívio, mas faria porque sentia muita falta de sua família.

“… Acho que farei isso. Também não quero causar mais mortes.” Makoto suspirou e fechou os olhos: “No entanto, quem pode garantir que não enviem criminosos aleatórios. Não posso confiar nas palavras ou ações até provarem que podem ser confiáveis.”

“Então, envie alguém para encontrar e os traga à força.” Leon disse.

“Alguém… você está se oferecendo para fazer esse trabalho?” Makoto perguntou.

“Não, não posso fazer isso.” Leon respondeu: “Não conheço um caminho seguro para voltar para casa. Assim, não posso fazer isso.”

“Mas se eu te desse os meios para isso, você faria?” Makoto perguntou.

“Tentaria ao máximo dar uma mão para alguém que me deu uma mão.” Leon mostrou um pequeno sorriso: “É claro, somente procuraria pelos criminosos depois de confirmar a situação da minha família, mas você confia em mim?”

“Não. Pelo menos ainda não, você quer provar que pode ser confiável?” Makoto perguntou.

“Sim.” Leon disse.

“Muito bem.” Makoto assentiu e se levantou: “Se você conseguir limpar todas as dungeons no Japão, que ainda não foram limpas, terá minha confiança, e darei os meios para ir para casa. Até então, você pode usar os quartos de convidados no palácio para sua convivência. O mesmo serve para você, Ren. Você o ajudará.”

Leon assentiu e esperava ter um aperto de mão do Imperador, mas as coisas ficaram tão barulhentas que não entendeu o que aconteceria. Alguns conselheiros que sabiam inglês imediatamente protestaram e logo, os outros entenderam o que Makoto propôs.

Ren estava olhando para Leon com os olhos e boca arregalados. Parecia que ele não esperava esse tipo de desenvolvimento. Parecia que era uma grande coisa ter a chance de dormir no palácio/fortaleza imperial com a permissão do próprio Makoto. Os conselheiros protestaram por alguns minutos, mas logo desistiram. Eles não eram idiotas o bastante para desobedecer ao Imperador. Antes de partirem, Makoto olhou para Leon.

“Não me desaponte, Leon.”

Embora suas palavras parecessem rigorosas, sua voz e olhar não pareciam tão intimidador. Seja como for, agora que Leon tinha um objetivo claro, ele apenas tinha que trabalhar duro. O problema era, ele não tinha ideia de quantas dungeons teria que limpar.


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