Switch Mode
Participe do nosso grupo no Telegram https://t.me/+hWBjSu3JuOE2NDQx

Circle of Inevitability – Capítulo 635

Flor Devoradora de Homens

Na entrada do Bar da Flor Devoradora de Homens, uma figura entrou.

Uma mulher, nem alta nem pequena, vestida com um vestido conservador, preto profundo, chamou a atenção de todos. Suas sobrancelhas estavam meticulosamente desenhadas, sua pele estava espessamente empoada e suas bochechas adornadas com um blush perceptível. Seus lábios brilhavam maravilhosamente, e a área ao redor de seus olhos brilhava com tons de pedras preciosas.

Apesar da maquiagem excessiva e do estilo nada convencional da mulher, seus cativantes olhos castanhos, a ponte alta do nariz, os lábios carnudos e o corpo curvilíneo emitiam um charme potente.

Os clientes homens no bar desviaram seus olhares para a porta, momentaneamente em silêncio. Somente quando a mulher reconheceu alguns clientes com um aceno indiferente é que a atmosfera ganhou vida. Alguns tentaram conversar, enquanto outros levantaram suas vozes para seus companheiros, tentando causar uma impressão nela.

Sem demorar, a mulher caminhou pela multidão e se acomodou no lado oposto do balcão do bar.

“Única. Se Franca estivesse aqui, ela certamente puxaria assunto…” Lumian sentiu uma pontada de arrependimento por sua companheira e desviou o olhar. Ele sorriu para o barman e comentou,

— Aquela mulher parece muito popular.

O barman limpou a expressão reservada aos novos aventureiros e respondeu severamente:

— Ela é minha chefe.

“Chefe…” Lumian de repente se lembrou do nome do bar e perguntou pensativo:

— Flor devoradora de homens?

— É ela, — o barman abaixou a voz e se aproximou da mulher lindamente maquiada de idade indeterminada. Ele serviu-lhe um copo de uma marca desconhecida de Black Rand.

Depois que o barman voltou, Lumian perguntou curiosamente:

— Por que ela tem o apelido de ‘Flor Devoradora de Homens’?

— Ela parece muito popular.

O barman instintivamente virou a cabeça, observando sua chefe enquanto ela se concentrava em sua bebida e examinava os clientes próximos. Inclinando-se, ele sussurrou,

— Em Porto Pylos, mulheres do calibre dela frequentemente apreciam a perseguição e a adulação dos homens, mas os mantêm à distância. Nossa chefe, no entanto, é diferente. Se ela gostar de você, ela estenderá um convite para uma noite memorável. Às vezes, podemos ouvir sua paixão ecoando pelos corredores lá em cima…

O barman fez uma pausa, uma mistura de nostalgia e desejo evidente em seu rosto.

“Prazer?” Lumian franziu a testa sutilmente e perguntou com um sorriso: — Você já foi objeto de afeição dela?

O barman ficou em silêncio.

Por um momento, Lumian se perguntou se o outro esmagaria sua cabeça com o copo na mão.

Mudando de assunto, Lumian perguntou: — Não existem homens atrevidos que tentam forçar sua chefe?

O barman suspirou e respondeu: — Lembre-se do nome do nosso bar.

“Flor devoradora de homens… É isso que significa?” Lumian captou o significado.

O barman elaborou: — Aqueles que tentaram forçar nossa chefe acabaram mal. Alguns ficaram gravemente feridos ou foram jogados escada abaixo. Outros simplesmente desapareceram.

— Mesmo aqueles que chamavam a atenção dela estariam pálidos no dia seguinte, com as pernas bambas. Eles não conseguiam andar direito.

— É por isso que ela é chamada de ‘Flor Devoradora de Homens’. Ela incorpora esse nome. Eventualmente, ela batizou o bar com o nome dela.

“Isso é peculiar, mesmo entre as Demônias do Prazer… Mas cada demônia tem sua própria abordagem única. Franca, uma Demônia do Prazer, se destaca das demais…” A curiosidade de Lumian saciada, ele não se aprofundou mais na dona do bar. Em vez disso, pegou um baralho comum de cartas de pôquer de sua Bolsa do Viajante e perguntou: — Você viu alguém usando cartas de pôquer como arma recentemente?

De acordo com a análise de Anthony Reid sobre Hisoka, um membro-chave da Reunião da Mentira, Hisoka tinha uma forte inclinação para a autoexpressão. Depois de criar com sucesso a carta de pôquer com a habilidade de mudar sua face, possuindo características Frio e Corte, ficou claro que ele não limitaria seu uso a meras brincadeiras da Reunião da Mentira. Quando envolvido em combate ou realizando atos de violência, ele não hesitaria em empregar o item místico para acabar com a vida de seu alvo.

Essa informação apresentou uma pista promissora para investigação.

Em relação às duas brincadeiras orquestradas por Hisoka, elas giravam em torno de Matani e estavam ligadas a assuntos locais relativamente confidenciais ou significativos. Indivíduos que não eram locais ou não tinham residência prolongada não escolheriam espontaneamente esta área a menos que também possuíssem informações amplas para apoiar suas ações.

Lumian suspeitava razoavelmente que a esfera original de atividade de Hisoka se concentrava em Matani e suas regiões vizinhas.

Esse raciocínio motivou sua jornada até Matani, apesar de acreditar que Hisoka provavelmente havia ouvido o aviso de Loki e evitado a captura, escondendo-se.

Entender o passado de Hisoka foi crucial para decifrar seu presente e acabar com seu futuro!

O barman nativo zombou da pergunta de Lumian.

— Você acha que eu teria essa informação?

— Consulte a equipe de patrulha. Se eles escolherem responder é outra questão.

“Equipe de patrulha…” Lumian não se importou e assentiu levemente.

Estabelecida pelo Almirante Querarill, o governante de Matani, entre os Beyonders.

Neste estado, após a retirada da maioria das forças coloniais de Intis, a Igreja do Eterno Sol Ardente, a Igreja do Deus do Vapor e da Maquinaria e a nova Catedral da Igreja da Mãe Terra não tinham autoridade oficial para fazer cumprir a lei.

Embora essas igrejas mantivessem equipes Beyonder em suas catedrais em diferentes cidades, sua jurisdição era limitada à autodefesa e à proteção dos fiéis dentro da catedral. Eles não podiam abordar questões semelhantes às suas esferas usuais de influência ou eliminar potenciais perigos ocultos.

O Almirante Querarill confiou a autoridade correspondente à equipe de patrulha recém-formada.

Alguns dos Beyonders da equipe de patrulha eram veteranos do exército do Almirante Querarill, enquanto outros eram remanescentes do antigo Império Balam ou ex-aventureiros e caçadores de recompensas.

“Que nome simples…” Lumian refletiu por um momento enquanto olhava para os poucos cartazes de procurados na parede.

— O Almirante Querarill não quer aventureiros transformando Matani em um paraíso de caça? Ele não quer que eles briguem nas ruas sob o pretexto de perseguir alvos em cartazes de procurados?

O barman lançou um olhar surpreso para Lumian.

— Você é muito esperto para um aventureiro.

— Em Matani, o status de procurado é conquistado por meio de crimes cometidos aqui. Ninguém se importa com suas ações em outros lugares.

“Como esperado de um dos paraísos de aventureiros…” Lumian levantou o kilju e o terminou.

Quando ele estava prestes a mudar para um copo de Balam Oeste, um licor específico para saborear seus sabores distintos, ele sentiu um olhar sobre ele.

Era a dona do Bar da Flor Devoradora de Homens, a mulher de vestido preto com maquiagem requintada.

Lumian assentiu calmamente e voltou seu foco para o barman.

Embora essa Flor Devoradora de Homens fosse indubitavelmente atraente, ela não conseguia se igualar a uma Demônia em termos de fascínio feminino. Além disso, Lumian não gostava de maquiagem pesada.

Naquele momento, a mulher se levantou do assento e caminhou até Lumian. Ela curvou os lábios e comentou: — Posso sentir que você é como eu, um vulcão vivo, mas ele ainda não entrou em erupção. Você ainda está resistindo e esperando com dor.

— Hoje à noite, você está disposto a sentir minha paixão?

Lumian levantou a mão direita e acariciou seu rosto.

“Você se apaixonou por mim assim, do nada?”

“Pensando bem, eu tenho sido um sucesso com as mulheres desde a minha juventude. Sendo um Caçador, eu frequentemente me vi cercado por todos os tipos de beldades… Poderia ser essa a influência sutil do caminho dos Homens Verdadeiros? Não faz sentido. De acordo com a série O Aventureiro e rumores recentes no mar, o Oráculo do Sr. Tolo, Danitz, também é do caminho do Caçador, mas seus esforços românticos foram infrutíferos, e ele não ostenta nenhuma companheira feminina notável…”

Lumian murmurou internamente e se levantou. Ele ofereceu um sorriso e perguntou: — Como devo me dirigir a você?

— Bellotia. — O sorriso da mulher relaxou, fazendo Lumian sentir que ela poderia parecer ainda mais deslumbrante sem sua maquiagem pesada.

Lumian tirou seu chapéu de palha dourado, apertou-o contra o peito e fez uma leve reverência.

— Madame Bellotia, agradeço seu convite, mas há outra pessoa que eu muito prezo.

Enquanto falava, ele ignorou a expressão ligeiramente rígida de Bellotia e passou pela Flor Devoradora de Homens, indo em direção à entrada do bar com uma atitude serena.

Bellotia não o impediu. Como vários clientes no bar, ela observou enquanto ele abria a porta de madeira resistente e saía.

Quando a porta de madeira bateu atrás dele, Lumian zombou e murmurou para si mesmo: “Eu posso resistir até mesmo ao charme de uma Demônia do Prazer. Por que correr o risco com uma mulher de origem desconhecida?”

“Usar alguém que eu gosto como desculpa já é preservar sua dignidade. Se você ainda busca vingança, eu não vou me segurar…”

Depois de sair cedo do bar, Lumian vagou pelas ruas próximas, explorando becos isolados na esperança de encontrar incidentes ou criminosos para coletar informações.

Depois de virar algumas esquinas, ele de repente ouviu um som metálico vindo de um beco escuro e deserto.

Silenciosamente, Lumian se aproximou e aprofundou-se no beco. Lá, ele testemunhou uma batalha intensa entre dois homens.

Um, com características nativas evidentes, pareceu estar na casa dos vinte. Seu rosto estava pálido, e ele empunhava uma adaga afiada, mas pesada, na mão direita. Sua palma esquerda estava ligeiramente aberta, e uma sombra escura pairava nela, criando uma atmosfera arrepiante.

O outro, com trinta e poucos anos, tinha características faciais comuns e um comportamento inexpressivo. Cabelos curtos e pretos emolduravam seu rosto, e seus olhos verde-escuros eram circundados por branco.

Vestido com uma camisa branca simples e calças pretas, ele empunhava armas mais longas e afiadas, parecidas com bisturis, em cada mão.

Nesse momento, os dois se envolveram em uma batalha feroz, com suas armas colidindo rapidamente, ressoando com ruídos metálicos.

Observando a escaramuça, Lumian reconheceu que esses não eram indivíduos comuns. Ambos tinham características de Beyonder.

Interrompendo seu avanço, Lumian ficou despreocupadamente com as mãos nos bolsos, seu pé direito apoiado contra a parede. Ele observou descaradamente o combate corpo a corpo entre esses Beyonders.

Faça uma Doação e contribua para que o site permaneça ativo! Conheça nossa Assinatura VIP e seus benefícios!!

Comentários

5 1 voto
Avalie!
Se Inscrever
Notificar de
guest
0 Comentários
Mais recente
Mais Antigo Mais votado
Inline Feedbacks
Ver todos os comentários

Opções

Não funciona com o modo escuro
Resetar