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Damn Reincarnation – Capítulo 164

A Capital (8)

Havia um homem chamado Orix Dragonic trezentos anos atrás.

Assim como Vermouth, Orix de repente fez seu nome no mundo. Durante o tempo em que os exércitos de bestas demoníacas invadiram a fronteira de Kiehl, um general pensou que seu exército não tinha chance de vencer naquele caótico campo de batalha, então ele estava prestes a ordenar que seu povo recuasse.

Naquele momento, Orix literalmente caiu do céu. Depois que apareceu, massacrou metade dos exércitos de bestas demoníacas com sua espada de força que atingiu dezenas de metros de comprimento. Com a ajuda de Orix, o exército de Kiehl tinha uma chance de vencer, e eles não a desperdiçaram, expulsaram com sucesso o exército de bestas demoníacas da fronteira de Kiehl.

A maioria dos heróis que viveram durante a época tinha uma ou duas histórias como essa. Isso era natural; o mundo estava um caos trezentos anos atrás. Havia guerras acontecendo em todos os lugares, os inimigos sempre foram fortes, os humanos eram fracos e em menor número… As pessoas não podiam deixar de sonhar em se tornar heróis.

Quando alguém perguntou a Orix sobre onde ele havia aprendido esgrima, Orix disse ao homem que havia aprendido com seu pai. Quando alguém interrompeu a conversa e perguntou como ele poderia acumular tanta mana, sua resposta permaneceu a mesma. Na verdade, ele usava a mesma resposta para a maioria das perguntas. No final, o general ficou tão frustrantemente curioso que teve que perguntar quem era o pai de Orix.

—O nome do meu pai é Parlasquez. Ele é um dragão.

Embora o mundo acreditasse que sim, Hamel sabia que Orix Dragonic não era meio humano e meio dragão.

Seu nome era Venos Allen. Assim como Hamel, ele era um mercenário. Em um ponto no tempo, Venos e Hamel estiveram na mesma guilda de mercenários. Eles até lutaram juntos no campo de batalha.

Mas não era amigo de Hamel.

Venos era um maldito de mente fechada. Quando o jovem Hamel se juntou à guilda mercenária, Venos se tornou o superior direto dele, pois Venos era um ano mais velho. Venos ordenava a Hamel que esvaziasse os penicos e lavasse as roupas fedorentas dos mercenários mais velhos. Como a tradição do membro mais jovem do grupo fazer todo tipo de trabalho sujo já existia mesmo naquela época fodida, Hamel seguia obedientemente às ordens de Venos.

Hamel ainda era jovem na época, mas fiel à sua natureza inata, seu temperamento estava ficando cada vez pior. A princípio, ele simplesmente seguia ordens, mas a certa altura, todas as coisas que ele era forçado a fazer começaram a irritá-lo.

“Aquele maldito é apenas um ano mais velho que eu, mas continua me dando ordens, só porque é meu superior direto.”

Venos não era o único de quem Hamel não gostava. Ele também odiava os veteranos mercenários. Não havia nada a aprender com eles, e não mereciam respeito. Alguns deles até olhavam para o traseiro do jovem Hamel de uma forma muito sexual, e não era tão raro que esse tipo de incidente acontecesse na guilda mercenária durante a época.

Claro, Hamel preferia morrer antes de aceitar qualquer tipo de assédio sexual, e foi assim que o inferno acabou. Um dos mercenários mais velhos se esticou um pouco perto demais do saco de dormir de Hamel. Tendo finalmente ficado sem paciência, Hamel simplesmente deu uma surra em seu veterano.

Naturalmente, Venos também surtou. Ele regou Hamel com xingamentos, então Hamel espancou Venos também.

O líder da guilda mercenária então pulou sobre Hamel, dizendo que iria cortar os braços dele. Como o membro mais jovem de uma guilda de mercenários ousa enlouquecer e cometer um motim? Portanto, Hamel também espancou o líder da guilda mercenária.

Obviamente, como ele havia, de fato, se revoltado contra a liderança, não poderia mais permanecer na guilda. O jovem Hamel juntou rapidamente seus pertences e vasculhou os bolsos do inconsciente Venos e outros mercenários. Depois disso, deixou a guilda mercenária.

Hamel pensou que seria a última vez que veria Venos.

Quando Venos se tornou Orix e protegeu a fronteira de Kiehl, Hamel estava no grupo de Vermouth. A pedido do imperador de Kiehl, eles se dirigiram para a fronteira do Império. Quando chegaram, no entanto, a batalha já havia acabado.

O general que guardava a fronteira apresentou Orix ao grupo de heróis de uma maneira bastante grandiosa. Como Hamel não conhecia Venos há muito tempo, não conseguiu reconhecê-lo por sua aparência. Além disso, Venos também parecia diferente, seu cabelo agora era ruivo e seus olhos se tornaram azuis.

No entanto, Hamel lembrou-se da mana de Venos. Claro que sim, Venos sempre havia criticado como Hamel treinava sua mana. Porém, para uma pessoa que falou tanta besteira, Venos certamente não tinha muitos Núcleos ou tanta mana…

— Eu tenho algo no meu rosto? — Alchester perguntou enquanto timidamente esfregava sua bochecha.

“Devo ter olhado para ele por muito tempo.”

Após o pensamento, Eugene respondeu casualmente: 

— Fiquei surpreso ao conhecer o descendente do lendário meio-dragão. Isso é tudo.

— Ah… — Alchester sorriu como se entendesse por que Eugene o encarava. — Estou falando com os descendentes do Grande Vermouth, então sei que não devo ficar muito orgulhoso… Mas meu ancestral, Sir Orix Dragonic, também foi um herói lendário.

Eugene desesperadamente segurou o riso.

— Meu ancestral não pôde recusar o pedido do imperador na época, então permaneceu em Kiehl e protegeu o Império. Porém… Segundo a história da nossa família, ele sempre se arrependeu de não ter ido para Helmuth…

Sob o manto, Eugene beliscou a própria coxa. Mer também leu o que estava acontecendo na cabeça de Eugene. Sem nenhum motivo pessoal, Mer ajudou Eugene a conter o riso, também beliscando e torcendo a pele da cintura e dos braços de Eugene.

—Você é Venos?

—Você pegou o homem errado. Meu nome é Orix Dragonic. Meu pai é o dragão Parlasquez…

—É pouco, mas ainda consigo sentir a mana de Venos.

—Não sei quem é Venos.

Venos continuou fingindo que não sabia de nada, então Hamel o fez dizer a verdade. Hamel tinha algumas provas para apoiar suas palavras.

—Seu filho da puta. Você é um espião do Rei Demônio, não é?

—Isso é ultrajante…

—Veja, o Venos que eu conheço é um desgraçado mais fraco que uma pedra rolando na rua. Como um arrombado pode ficar tão forte em dez anos?

—Lorde Hamel… Ouvi dizer que você também era um mercenário comum…

—Todo mundo já me chamava de bizarramente forte quando eu era mercenário, mas não chamavam você assim, Venos. Como posso não ter dúvidas quando um arrombado fraco como você ficou tão forte? Diga-me a verdade, seu filho da puta. Você é um espião do Rei Demônio, não é? Um Rei Demônio ordenou que você se infiltrasse em Kiehl e matasse o imperador, certo?

—Mas que diabos…?

Hamel não sentiu necessidade de falar mais sobre isso, ele simplesmente atacou Orix. Confuso, Orix reagiu imediatamente. No entanto, não demorou muito para Orix rolar no chão, sangrando pelas duas narinas.

—Fala a verdade, seu filho da puta. Você é um espião do Rei Demônio, não é?

—Não, eu disse que sou… Argh!

Depois de espancar Venos, Hamel finalmente pôde ouvir sobre o que havia acontecido com ele.

Devido à violência de Hamel na guilda mercenária, a guilda se desfez. Portanto, Venos foi forçado a pular em várias guildas de mercenários para ganhar experiência. Naquela época, o principal trabalho de um mercenário era lutar nas guerras, mas esse não era o único trabalho.

—Você explorou uma masmorra subterrânea por causa de uma missão. Mas acontece que a masmorra era a tumba de um dragão…? Quando você tocou um Coração de Dragão naquela masmorra, o poder entrou em seu corpo? Você está brincando comigo?

—P-Por que você fica dizendo que estou mentindo…?!

—Se você vai mentir, tem que tornar suas mentiras mais acreditáveis, sabe…

Orix chorou muito na hora, suas lágrimas se misturando com ranho e sangue de seu nariz.

Na cabeça de Eugene, o rosto de Orix na época se sobrepunha ao rosto de Alchester, que estava sentado bem na frente dele. Como resultado, Eugene quase perdeu o controle, embora Mer ainda o beliscasse com toda a força dentro do manto.

— Se meu ancestral tivesse ido para Helmuth com os heróis… O Grande Vermouth poderia ter realizado mais conquistas… — Alchester falou, olhando pela janela da carruagem.

Claro, Alchester não tinha como saber dessa história. Eugene, por outro lado, conhecia Orix e o que havia acontecido no passado, então era uma tortura para ele ouvir Alchester. Orix estava determinado a não ir para Helmuth trezentos anos atrás. Ele queria ser tratado com o maior respeito em Kiehl, apenas lutando contra as bestas demoníacas que invadiam a fronteira de vez em quando. Se ele tivesse ido para Helmuth, Orix teria que lutar todos os dias e se preocupar com alguém enfiando uma faca em sua garganta todas as noites. Era assim que Helmuth tinha sido na época.

O grupo do herói também não precisava de Orix. A princípio, Sienna se interessou pelo Coração de Dragão de Orix, mas logo se decepcionou ao descobrir que Orix não tinha tanta mana, mesmo sendo o dono de um Coração de Dragão.

—Hamel, você conhece o ditado ‘passar batom em um porco?’

—Por que você colocaria batom em um porco?

—Você é mais burro que um porco.

Já que o Moron gostava de lutar contra pessoas fortes. Ele também se interessou por Orix. No entanto, seu interesse rapidamente se dissipou quando descobriu que Orix não era tão forte quanto ele pensava.

Quanto à Anise e ao Vermouth, eles mostraram zero interesse em Orix desde o início. Anise disse que o grupo atual era ideal, acrescentando que alguém apenas quebraria o equilíbrio. Ainda por cima, ela avaliou Orix como alguém que não valia o suficiente para ela esperar até que o grupo recuperasse o equilíbrio.

Vermouth disse a mesma coisa: o grupo de heróis não precisava de um membro extra. Os cinco estavam bem sozinhos.

Vermouth sempre disse isso. Enquanto o grupo vagava por Helmuth, eles encontraram vários heróis. Alguns desejavam ser membros de seu grupo. Houve alguns que o próprio Hamel queria como um dos membros do grupo.

Havia uma coisa que ele nunca poderia negar, Hamel era o membro mais fraco do grupo de heróis quando chegaram à linha de frente de Helmuth. Entre os heróis que já haviam se destacado na área, havia muitos que eram mais fortes do que ele.

No entanto, Vermouth nunca os convidou para se juntarem ao seu grupo. Pelo contrário, quando outros heróis se aproximaram dele querendo se tornar um membro, ele os rejeitou firmemente. Vermouth explicou a eles que tinha sido ótimo lutar juntos nesta ou naquela ocasião, mas tinha que estar junto com seus atuais companheiros.

Na época, Hamel realmente não conseguia entendê-lo.

“Ainda não.” Eugene pensou, sentindo emoções confusas.

Ele colocou a mão dentro do manto e deu um tapa nas costas da mão de Mer para impedi-la de beliscá-lo.

— Você parece ter muito respeito pelo seu antepassado. — Falou Eugene, tentando ser o mais calmo possível.

— Assim como você respeita o Grande Vermouth. — Alchester falou, sorrindo. — Meu ancestral pode não ter lutado contra os Reis Demônios em Helmuth, mas protegeu vários cidadãos de Kiehl e a fronteira do Império Kiehl. Sir Vermouth protegeu o mundo lutando contra os Reis Demônios, mas meu ancestral também dedicou sua vida a Kiehl.

Alchester olhou para o símbolo da Ordem dos Cavaleiros Dragão Branco em seu uniforme.

— Dizem que o primeiro imperador de Kiehl era amigo de um dragão. — Alchester explicou o mito fundador de Kiehl. — Desde o início, o Império Kiehl tem sido amigo dos dragões. No entanto, muito tempo se passou desde que o dragão guardião do Império morreu. Nenhuma conexão existiu entre o Império e os dragões depois… Mas quando meu ancestral meio-dragão chegou a Kiehl trezentos anos atrás, o Império mais uma vez tornou-se amigo dos dragões.

— Coff. — Eugene de repente limpou a garganta.

— O que foi? — Alchester perguntou rapidamente.

— M-Meu ferimento da luta com a Princesa Rakshasa de repente doeu. — Eugene agarrou seu peito, reprimindo fisicamente sua risada.

— Claro que você teria um ferimento. A princesa Rakshasa é forte. — Carmen falou enquanto virava a cabeça para longe da janela. Segurando o braço direito enfaixado, ela continuou: — Mas nós também somos fortes, garoto… Bem, acho que não posso mais chamá-lo de garoto, Eugene.

— Por que você está me chamando de garoto então… — Alchester interrompeu timidamente.

— Calado, garoto. Eu não sobrevivi a uma batalha de vida ou morte com você, então ainda é uma criança para mim, Alchester.

Alchester não conseguiu entender a lógica de Carmen, mas decidiu não mexer nisso.

— Um dragão, hein… — Carmen murmurou baixinho enquanto olhava para os dedos enfaixados.

— Você tem algo que gostaria de dizer? — Eugene perguntou cautelosamente.

— Não é nada. — Carmen colocou a mão no bolso do casaco e riu. — Genocídio Celestial…. O relógio de bolso que esconde sua verdadeira forma.

Enquanto continuava olhando para o relógio de bolso, olhou furtivamente para Eugene. 

— Um dragão, hein

Eugene ficou em silêncio com o ato óbvio de Carmen. O que Carmen havia dito no dia anterior passou pela cabeça de Eugene.

—Encontrei o Genocídio Celestial sem querer — não, foi um milagre… Nossa, já faz décadas desde que o encontrei. Passei por uma experiência mágica quando era jovem. Isso é tudo o que posso dizer— 

— Você começou de qualquer maneira, então por que não pode simplesmente me contar toda a maldita história?

— Não posso. Não posso quebrar a promessa, pois as promessas são importantes.

De qualquer forma, graças ao fato de Carmen ser realmente óbvia, Eugene teve uma ideia aproximada sobre como Carmen colocou as mãos no Genocídio Celestial e quem o fez.

— Não seria melhor irmos juntos? — Alchester perguntou com uma pitada de descontentamento.

— Não, vocês deviam ir de carruagem. — Carmem balançou a cabeça.

— Acho ineficaz…

— Eu pedi a você e ao resto dos Cavaleiros Dragão Branco para proteger as áreas próximas da terra dos Lionheart. Não quero que estranhos entrem na propriedade principal.

Devido à firme rejeição de Carmen, Alchester não teve escolha a não ser recuar.

— Nesse caso, farei o que você pede. Usaremos o portão de dobra nos arredores de Ceres para visitar a terra dos Lionheart.

— Discutiremos como proteger a propriedade mais tarde. Iremos até você, então basta montar um acampamento fora do muro da propriedade principal ou algo assim. — Carmen instruiu Alchester.

Saindo de perto de Alchester, Carmen passou primeiro pelo portão de dobra. Seguindo Carmen, Eugene também entrou no portão de dobra. A visão de uma floresta familiar se desenrolou diante de seus olhos.

— Você fez isso por causa da floresta? — Eugene perguntou a Carmen, que estava colocando outro charuto na boca.

— Sim, por isso. — Carmem assentiu. — Alchester não é uma pessoa de coração negro. Eu o conheço desde que era uma criança pequena. Ao mesmo tempo, troquei conhecimento pelo bem dos Lionhearts e da amizade dos Dragonics.

— Trocou conhecimento? — Eugene inclinou a cabeça em confusão.

— Eu ensinei a Alchester o estilo dos Lionheart. O pai de Alchester… O antigo Patriarca Dragonic me ensinou o estilo Dragonic. Eu pessoalmente acho que os Lionhearts foram os que sofreram uma perda durante a troca. — Carmen falou, mastigando a ponta do charuto. Logo, ela franziu a testa ao sentir a amargura se espalhando em sua boca. — Para colocar de outra forma, eu fui a professora de Alchester, então sei quem é ele. O garoto é tímido, mas sua lealdade para com seu senhor o faz superar sua timidez.

O senhor de Alchester era o imperador de Kiehl.

— Esta floresta é valiosa demais. Não há apenas a linha lei feita pelo Grande Vermouth, mas também as árvores que você trouxe. Essas coisas transformam a floresta em um depósito de tesouros. Se Alchester descobrir sobre a floresta… Ele com certeza irá reportar ao imperador. Não tentaria tomar nossas terras, mas é mais do que capaz de produzir um decreto real ordenando que cooperemos e deixemos os Cavaleiros Dragão Branco treinarem na floresta. As coisas ficariam muito barulhentas por aqui.

Enquanto conversavam, os outros Leões Negros chegaram à propriedade pelo portão de dobra.

Observando-os, Carmen continuou.

— A princesa Rakshasa recuou, mas não baixe a guarda. Já que foi tão longe da última vez, não sabemos quando atacará novamente.

Após avisar Eugene, Carmen foi até os Leões Negros para discutir seus planos futuros.

Eugene se aproximou de Lavera, que parecia visivelmente pálida.

— Mestre Eugene. — Os olhos de Lavera perderam o foco por um momento.

— Como você está se sentindo?

— Estou bem. Mestre Eugene, você está… Não, não importa. Me desculpe…

— O que há para você se desculpar? — Eugene resmungou enquanto parava na frente de Lavera. — Fique parada.

— Perdão?

— Não se mexa. — Repetiu Eugene, agarrando os ombros de Lavera.

Ela ficou surpresa, mas ficou parada, lembrando-se da instrução de Eugene.

“Ele irá me punir.” Lavera pensou e mordeu os lábios.

Embora Lavera não tivesse feito isso de propósito, Eugene ficou em perigo, porque tinha saído para a cidade com ela. Como a escrava havia colocado seu mestre em apuros, a escrava tinha que ser punida.

— Hmm… — Eugene tocou o corpo de Lavera, começando pelo ombro. Suas mãos foram lentamente sob suas axilas, clavículas e seu peito. Lavera não se sentiu humilhada, mas triste pelo fato de Eugene, a quem ela idolatrava, estar fazendo esse tipo de coisa com ela.

Enquanto conversava com os Leões Negros, Carmen viu o que Eugene estava fazendo com Lavera. Ela ficou boquiaberta em estado de choque, o charuto caindo de sua boca.

“O que diabos ele está fazendo? Por que aqui? Eles não estão sozinhos. Por que estaria tocando o corpo de uma donzela elfa na frente de todos?”

Os olhos de Carmen perderam o foco.

— Hmmmm… — O toque de Eugene era delicado, como se estivesse apenas realizando algum tipo de diagnóstico. Depois de seu peito, as mãos de Eugene desceram sobre a cintura e o abdômen de Lavera.

Virando o rosto corado, Carmen pigarreou ruidosamente. 

— Hhm… Por que você não… Faz isso depois…?

— Entendi. — Eugene falou calmamente, sem dar a mínima para a impressão dos espectadores.

“Entendeu o quê?” Carmen pensou perplexa.

Antes que ela pudesse dizer algo, Eugene deu um tapa na cintura de Lavera.

— Ugh…! — Sentindo um choque se espalhar por seu corpo, Lavera cobriu a boca.

Eugene infundiu sua mana em Lavera enquanto mantinha a mão na cintura dela.

— Abra sua boca. — Ordenou Eugene.

No entanto, não havia necessidade de Eugene dar tal ordem. Algo instantaneamente se contorceu de dentro de seu corpo e encheu sua boca.

— Blarghhhh!

Lavera vomitou um caroço escuro.


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