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Damn Reincarnation – Capítulo 191

A Fonte de Luz (3)

Mer fez o possível para se envolver nas dobras do manto e bloquear todos os sons vindos de fora. O mundo estava desmoronando lá fora, e ela não queria ouvir.

Gritos e soluços encheram o ar, todos sons que Mer não queria ouvir. A aura e as emoções que irradiavam de Eugene a deixaram desconfortável, então também fechou os olhos. Ela sabia que não poderia tentar acalmar Eugene; sua raiva parecia mais do que justificada no momento.

“Ele não está usando magia”, pensou Mer.

Se Eugene usasse magia, isso daria lugar para Mer intervir. Se Eugene escolhesse se enfurecer com a magia, Mer ficaria feliz em assumir um papel coadjuvante. Ela poderia calcular a trajetória de seus ataques e torná-los mais precisos e impiedosos, cortando corações e cabeças sem piedade.

Se a mana de Eugene estivesse prestes a se esgotar, Mer abriria mão de sua própria forma e forneceria mana a ele. Mas…

“Ele está… Cuidando de mim,” Mer percebeu.

O conhecimento disso só fez Mer se sentir mais angustiada. Ele optou por não usar magia, sabendo que isso faria com que ela intervisse. Como tal, Mer se encolheu na escuridão profunda dentro do manto, sem fazer nada. Ela só esperava que a tempestade lá fora passasse mais cedo ou mais tarde.

— Ugh… — Hemoria sentou-se com um gemido, seu corpo tremendo. Ela não conseguia entender o que havia acontecido.

Ela havia chegado um pouco atrasada, pois estava muito longe do local da batalha. No caminho para a batalha com seus subordinados, ela viu a luz vinda do Evangelho da Punição do Mal.

O Evangelho da Punição do Mal era uma Formação Sagrada dos Cavaleiros da Cruz de Sangue criada para se opor aos demônios com rank Conde e dar aos Paladinos o poder de lutar contra esses demônios de frente. Eles realmente utilizaram o Evangelho da Punição do Mal para suprimir um jovem, Eugene Lionheart?

Sua pergunta persistiu enquanto ela continuava correndo, mas então viu as asas de luz sendo consumidas pelas chamas. Ela viu uma chama azul escura colidir com a Espada do Julgamento, e foi a última coisa que ela se lembrava.

“Para onde foram minhas memórias?” Hemoria pensou consigo mesma enquanto tirava a máscara da boca. Ela acaba de ser pega no meio de uma forte tempestade e agora suas memórias estavam dispersas.

Ela gemeu ao sentir um líquido quente e pegajoso escorrendo de sua boca. Não foi como se ela tivesse sido atingida diretamente, mas as consequências da tempestade causaram danos a alguns de seus órgãos. Hemoria respirou fundo e examinou os arredores. Nenhum dos outros inquisidores permaneceu de pé. Na verdade, alguns deles não estavam em lugar nenhum.

Hemoria envolveu seu casaco desgrenhado em torno de si enquanto a confusão tomava conta dela. Ela deu alguns passos para frente antes de parar.

O que estava diante dela era incompreensível. Era claramente um terreno plano, ou pelo menos era o que sua memória lhe dizia, mas não havia terreno à vista. Era como se um poço profundo existisse ali há séculos.

Abaixo, Hemoria viu os corpos de mais de cem cavaleiros e Inquisidores caídos em uma confusão emaranhada. Era uma cena horrível. Alguns dos cadáveres não eram mais reconhecíveis como humanos, e mesmo aqueles que mal se agarravam à vida pareciam gravemente feridos.

Hemoria não podia acreditar que o que ela estava vendo era real. Os Cavaleiros da Cruz de Sangue eram considerados uma das maiores ordens de cavalaria do continente. Os cavaleiros pertencentes à ordem eram conhecidos em Yuras por serem habilidosos e devotos em sua fé.

Maleficarum, esses Inquisidores se dedicaram à religião da Luz por centenas de anos. No passado, lutaram contra demônios e magos perversos, e na era atual, eles caçaram hereges traidores e apóstatas.

Os dois grupos eram conhecidos como os pilares duplos do poder em Yuras. Mesmo que não houvesse nenhuma figura de alto escalão entre eles agora, para mais de uma centena de Paladinos e Inquisidores falharem em parar um único homem… Isso estava realmente acontecendo?

— …

Hemoria estava sem palavras. Ela apenas fechou a boca, sentindo o gosto de sangue por dentro, e prendeu a respiração. Ela podia sentir as pontas dos dedos tremendo, e as luvas não conseguiam esconder o tremor. Ela cerrou os punhos para tentar reprimir aquilo em um esforço inútil.

Ela não queria evitar o olhar dele, mas tinha medo de encará-lo. Ela podia sentir seus olhos carmesim lentamente, muito lentamente, descendo.

Ela ouviu os passos se aproximando.

Eugene Lionheart estava subindo do poço abaixo. Ele estava segurando a Espada Sagrada, que tremeluzia com chamas, e lentamente subiu a encosta íngreme. Sua expressão estava… Em branco. Claramente, ele não sentiu absolutamente nada sobre o que havia feito.

Hemoria não podia fazer nada. Ela apenas ficou lá, observando enquanto Eugene se aproximava.

A distância entre eles foi diminuindo lentamente. O olhar de Hemoria continuou descendo em direção ao poço profundo onde os paladinos desgrenhados jaziam. Vários cadáveres de Inquisidores também podiam ser vistos nas proximidades, seus mantos vermelhos, um símbolo do Maleficarum, encharcados de sangue.

Os lábios de Hemoria se separaram ligeiramente quando uma percepção a atingiu. Isso não poderia estar acontecendo. O Herói acabou de matar um devoto? Não… Hemoria não achava que esse era o problema. Ela forçou a cabeça para cima e olhou para Eugene.

Aqueles olhos.

Hemoria não podia acreditar que Eugene era o Herói. A Espada Sagrada em sua mão não estava irradiando sua luz divina usual. Estava apenas produzindo um monte selvagem de chamas bruxuleantes.

Eugene não tinha fé. Aqueles olhos não pareciam os olhos da Encarnação da Luz. Não… Hemoria sabia exatamente o que eram aqueles olhos. Eram os olhos de um herege que rejeitou a Luz. Os olhos de um apóstata que negava e odiava a Luz. Os olhos de um caído que despencou nas profundezas do inferno.

Naquele momento, a fé de Hemoria superou seus instintos primitivos. Ela venceu seu medo e se levantou. Seus lábios se separaram e símbolos vermelhos imediatamente apareceram em ambas as bochechas.

Hemoria era conhecida como a guilhotina. Ela ganhou esse apelido quatro anos atrás, quando era apenas uma garota de dezessete anos.

O Império Sagrado foi regido por um governo religioso por muito tempo, e as pessoas sabiam muito bem como era fácil e conveniente controlar aqueles que eram excessivamente zelosos. Portanto, o Império Sagrado estava constantemente dando origem a novas religiões, claro, todas elas derivadas da religião da Luz, com apenas pequenas modificações na doutrina. Os pregadores dessas religiões recém-nascidas sussurravam palavras doces que atendiam à conveniência dos crentes e gradualmente afastavam os seguidores da Luz.

Tal tinha sido o caso há quatro anos. Uma nova religião veio à tona, com um mago dos círculos superiores sentado como o chefe da igreja. O mago se vangloriava de sua magia como sendo um milagre de Deus, e sob esse comando da igreja havia figuras bastante suspeitas, incluindo magos, mercenários e cavaleiros envolvidos em crimes. Naquela época, o número de apóstatas que foram enganados estava na casa das centenas.

No entanto, a nova religião havia desaparecido do mundo em apenas uma noite, tudo por causa de uma jovem que havia sido trazida pelo Justiceiro Atarax. Ela cortou diretamente as cabeças de todos aqueles que pertenciam ao culto.

Foi assim que Hemoria ganhou sua reputação de guilhotina.

Os símbolos em suas bochechas começaram a se espalhar, cobrindo sua pele até as orelhas, e Hemoria sentiu o calor em seu rosto quando abriu os lábios. Seus olhos não estavam mais vacilando quando olhou para Eugene. Ela era uma inquisidora orgulhosa, uma punidora de apóstatas e hereges.

Aos olhos dela, Eugene não era diferente de um demônio. Não, na verdade, ele era simplesmente um demônio agora. Não havia como os olhos do Herói abrigarem tamanho ódio e hostilidade. O Herói não poderia negar a Luz.

Eugene não prestou atenção em Hemoria. Ela nem sequer olhou em seus olhos. Ele planejou cortá-la se ela bloqueasse seu caminho e deixá-la sair se ela fugisse.

Algo parecia estranho, no entanto. O instinto de Eugene foi aprimorado em centenas de batalhas que o colocaram à beira da morte, e esse instinto aguçado o alertava para se mover. Ele obedeceu.

Hemoria abriu a boca e disparou no ar e, simultaneamente, Eugene se moveu. Sem saber exatamente contra o que estava lutando, ele apenas deu alguns passos para o lado.

Chomp.

Parte das chamas que envolviam o corpo de Eugene desapareceram. Embora difícil de explicar, ficou claro o que aconteceu, Hemoria realmente cortou através do espaço, mesmo estando longe.

“A visão dela”, Eugene pensou, vendo imediatamente através de seu poder. Ela era capaz de causar um rasgo no espaço para onde mirava? A esse respeito, assemelhava-se ao Olho Demoníaco das Trevas que Iris usava, mas… Para ser sincero, não havia comparação em termos de poder.

Eugene lutou contra Iris em sua vida anterior e também alguns meses atrás. Mas mesmo que não tivesse tanta experiência, não era difícil para Eugene lutar enquanto observava para onde o oponente estava mirando. Ele endireitou sua postura e encarou Hemoria.

— Ah. — Hemoria começou a falar. — Você. Pare.

Ela articulou lentamente as palavras, uma sílaba de cada vez. Não era apenas um discurso simples, mas sim um comando contendo poder mágico, semelhante à linguagem Dracônica.

Kieeee!

A mana no ar ressoou com seu comando e correu em direção a Eugene. Embora seu poder não fosse tão poderoso e elaborado quanto o dracônico, ele usava uma onda de mana para forçar um comando simples em seu oponente.

Uma espessa e densa nuvem de mana cercou Eugene, fazendo-o parar exatamente como Hemoria ordenou, e ela imediatamente seguiu com outro ataque.

Ele chegou a um novo reino de compreensão. O estranho poder que ela usava com suas palavras podia ser ativado instantaneamente, mas não era tão poderoso quanto a magia de verdade. Se o oponente possuísse habilidades excepcionais, poderia simplesmente afastá-lo com força.

Hemoria deu outra mordida no espaço ao seu redor, mas Eugene escapou de suas amarras e acelerou de repente. Ele sacudiu a mana que o prendia e correu em direção a Hemoria.

Ela ficou atônita, mas sua reação foi imediata. 

— Caia!

Mana o pressionou de cima, mas a Fórmula do Anel de Chamas de Eugene reagiu com uma força contrária ainda mais forte.

— Retorça!

Mana espiralou em torno de seu corpo, tentando rasgá-lo em pedaços. No entanto, um único passo foi suficiente para dissipar a mana.

— Morra!

Mana se juntou ao redor de sua garganta como um laço, mas não havia necessidade dele tentar se livrar disso. A Espada Sagrada já estava em sua trajetória em direção a Hemoria.

— Mor… — Hemoria gritou mais uma vez, mas não teve chance de pronunciar a palavra inteira. A Espada Sagrada removeu suas pernas de uma só vez, e antes mesmo que ela caísse no chão, a espada se moveu mais uma vez e cortou seus braços também.

Tum!

O torso sem membros de Hemoria caiu no chão e ela gritou devido à dor insuportável. No entanto, seu estado lamentável não a impediu de olhar para Eugene com desprezo.

Os símbolos em suas bochechas se contorceram e ela repetidamente abriu os lábios, mas nenhum de seus comandos foi eficaz. Além disso, ela havia perdido os punhos antes que pudesse golpeá-lo e havia perdido as pernas sem ter a chance de se mover.

— AAAAAAAH! — Ela gritou enquanto mordia o ar, mas foi um esforço inútil. Eugene se levantou de um salto, olhou para ela com olhos apáticos e então a chutou no estômago.

Crack!

Hemoria não pôde fazer muito para resistir sem nenhum de seus membros e, infelizmente, também não foi um simples chute. Assim que o pé de Eugene fez contato, sua mana penetrou em seu corpo e esmagou todas as suas entranhas.

O corpo de Hemoria rolou para o fundo do poço e Eugene olhou para baixo por um momento. Ele podia ver alguns que ainda estavam desesperadamente agarrados à vida e pensou consigo mesmo: “Devo enterrá-los todos?”

Ele entreteve o pensamento por um momento, mas não agiu. Em vez disso, realmente esperava que alguns deles escapassem por pouco da morte. Ele queria que sobrevivessem e duvidassem de sua fé imaculada, queria que as dúvidas em seus corações continuassem crescendo, queria que essas dúvidas fizessem com que suas crenças apodrecessem, queria que espalhassem suas dúvidas sobre a existência de Deus para os outros.

Eugene se virou e avançou.

A névoa densa e a barreira desapareceram, varridas pela tempestade de chamas que ele havia causado anteriormente. Graças a isso, agora podia ver claramente o templo à distância.

Não encontrou nenhum obstáculo até chegar ao templo. A maioria dos Paladinos e Inquisidores estava morta ou morrendo no fosso, e os outros, como os Inquisidores que acompanhavam Hemoria, foram varridos pelas consequências da Espada do Julgamento.

O templo parecia extremamente antigo, pelo menos trezentos anos. Não, definitivamente existia por muito mais tempo do que isso. Eugene lembrou-se das meninas de antes de Anise, da Santa de quatrocentos anos atrás, da Fonte e dos dispositivos que não deveriam existir, os responsáveis por encher a Fonte.

O que acontecia ali?

O que era uma Santa?

E como o Santo Graal de Anise foi conectado ao maxilar da Santa de quatrocentos anos?

Eugene mal conseguia fazer uma conexão em sua mente, mas não queria juntar as peças. Mais importante, ele não poderia inferir a resposta para a questão fundamental.

Por que eles tiveram que ir tão longe?

E… E quanto à Kristina?

— Sir Eugene.

Ele parou. Passando pelo caminho traçado pelos pilares, chegou ao centro do templo. Em vez do altar que estaria lá normalmente, ele viu uma grande piscina emitindo uma luz fraca.

A Fonte de Luz.

Kristina estava dormindo com os olhos fechados no centro da piscina como se estivesse rezando. A calma fonte de água parecia envolver seu corpo como um cobertor quente. A Fonte… A piscina dourada brilhava intensamente, condizente com seu nome.

Isso fez com que parecesse ainda mais abominável.

Kristina estava sangrando enquanto estava submersa na piscina. No entanto, apesar de derramar tanto sangue, sua expressão era incrivelmente pacífica.

Seu rosto se sobrepôs ao rosto da garotinha que gritava de dor. Seu rosto se sobrepunha ao sorriso que ele via constantemente desde que se conheceram na Praça do Sol, o sorriso santo que ela adornava como uma máscara. Seu rosto se sobrepôs ao sorriso que ela inconscientemente tinha no trem quando trocavam histórias.

Kristina disse a ele que esteve na piscina várias vezes desde que era jovem. Quando ele perguntou se ela apenas se encharcava na fonte normalmente, ela só respondeu depois de algumas respirações. Estava usando uma máscara para esconder suas emoções.

Exatamente quantas vezes ela usou aquela máscara até agora?

— Sir Eugene.

Agora, ele entendia o que Kristina temia. Ela estava obcecada em ser a Santa. Ela havia falado sobre o vínculo entre a Santa e o Herói e como ela daria sua vida de bom grado pelo Herói.

Era uma maneira anormal de pensar, algo que facilmente poderia ser confundido com o caminho da magia negra. Eugene sabia muito bem que Kristina nunca iria querer que ele, o Herói, a visse assim.

Kristina sabia que Eugene tinha apenas um senso muito vago de heroísmo e absolutamente nenhuma fé no Deus da Luz. Seu conhecimento só a tornaria mais avessa a ser vista assim. Foi por isso que ela tentou evitar trazer Eugene para Tressia. Na verdade, ela até preparou uma desculpa.

No entanto… teria sido bom se ela simplesmente tivesse dito a ele para não vir. Se não tivessem se encontrado na praça ou pegado o trem juntos, Eugene não teria vindo para Tressia. Em sua ignorância, ele não teria feito nada e simplesmente esperado que Kristina voltasse.

No entanto, Kristina fez uma escolha diferente. Embora tivesse medo de revelar qualquer coisa sobre si mesma, a Santa, a Fonte e a maneira como ela havia sido criada desde jovem como uma candidata a Santa pelo cardeal Rogeris, ela ainda havia embarcado no trem com Eugene. Havia mostrado sua máscara, seu desconforto e seu medo.

—Se não quiser ir, não precisa. Você sabe disso, certo?

Eugene se arrependeu de ter feito a pergunta naquele momento. Ele havia feito a pergunta errada. Não, ao contrário, ele nunca deveria ter feito a pergunta.

—A única coisa que devo estar sentindo neste momento é um pouco de pressão.

—Nunca pensei que não quisesse fazer isso.

Ele tinha visto através de sua mentira. No entanto, deixou isso de lado, pensando que estava respeitando a determinação de Kristina.

Errado.

Mostrar tal consideração não combinava com Eugene. O que foi garantido a ele naquele dia no trem não foi uma pergunta.

“Não vá” era o que ele deveria dizer em vez disso.

Já era tarde demais? Não, não era. Eugene continuou a se aproximar da Fonte. Santa, Herói… Essas coisas não preocupavam nem um pouco Eugene.

Mesmo que Kristina não fosse a Santa, ele estaria disposto a estabelecer um relacionamento enquanto ela quisesse. Em vez do vínculo abominável formado pelo sangue, ele se vincularia a ela como humano e humana, como dois camaradas.

—Se houvesse um Herói neste mundo, ele certamente não hesitaria em fazer o que é justo e certo.

Se Kristina queria o Herói Eugene, então ele estava disposto a ser um Herói neste momento.

— Sir Eugene. — Chamou Sergio Rogeris uma última vez. Ele soltou um longo suspiro e soltou as mãos da oração. — Não se aproxime. Eu posso ignorar este assunto se você parar agora.

— …..

Sergio continuou. 

— Sir Eugene… Você cometeu muitos pecados. Mesmo que seja o Herói escolhido pela Luz, é a maior blasfêmia possível invadir uma cerimônia supervisionada diretamente por Deus. Sir Eugene… Você matou aqueles que deveria liderar. Contaminou este ritual sagrado com sangue e sujeira em seus pés.

Sergio cerrou os punhos.

Giovanni, que derramava lágrimas de sangue pela morte de seus subordinados, também se levantou. Atarax olhou para Eugene com os olhos vermelhos.

— Por favor, volte, pois pode não ser tarde demais. Há uma sala de confissões na catedral, então… Por favor, volte e espere lá. Estou disposto a ouvir sua confissã-

— Retribuição divina. — Disse Eugene.

Ele ergueu a Espada Sagrada para o lado e chamas de antipatia consumiram completamente seus olhos.

— EU VOU MATAR TODOS VOCÊS.

Seu coração batia como se fosse explodir.

— O Herói deveria ser a Encarnação da Luz, certo? — Chamas sinistras e ferozes envolveram a Espada Sagrada. — Então vou matar vocês com esta maldita espada, de acordo com a chamada Vontade da Luz que vocês louvam como cães.

Ele não sabia se realmente era a Vontade da Luz ele matar esses lunáticos, mas até agora, a luz da Espada Sagrada nunca havia suprimido a intenção de Eugene de matar, nem um pouco.

A Luz falhou em iluminar.


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