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Damn Reincarnation – Capítulo 391

Triunfo (5)

Eugene sempre apreciou a atenção e o reconhecimento, mesmo de sua vida anterior. Se os elogios fossem genuínos ou exagerados, ele os aceitava, desde que não fossem prejudiciais.

Mas agora, após vinte e um anos de vida como Eugene Lionheart, trinta e oito anos como Hamel Dynas e um período incerto como Agaroth, ele chegou a uma realização contundente: até ele tinha limites.

Ele estava humilhado. Isso era horrível. A vergonha pura parecia insuportável. Ele desejava que o chão se abrisse e o engolisse. Queria encontrar um buraco para se esconder.

Será que ele já enfrentou um momento tão humilhante desde que nasceu, ou melhor, desde o início de suas memórias? Sua aderência ao corrimão apertou enquanto seu corpo tremia incontrolavelmente.

“D-Devo… fugir?” Eugene considerou genuinamente.

Para cima, para baixo, direita, esquerda… Em qualquer lugar que olhasse, elogios enchiam o ar. O céu estava em chamas com fogos de artifício, e cidadãos que vieram para assistir ao desfile acenavam com flores e bastões de luz enquanto gritavam de alegria.

— Sir Eugene! 

— Eugene Lionheart! 

— O Herói! 

As vozes deles abafavam até mesmo o estrondo dos fogos de artifício. As pessoas não apenas se alinhavam nas ruas, mas também ocupavam todos os telhados à vista. Não eram apenas os telhados. Onde quer que houvesse um espaço que pudesse ser ocupado, as pessoas se aglomeravam. Suas figuras se estendiam em uma linha ininterrupta até o palácio real.

— Eu coloquei bastante esforço. — Veio uma voz de cima. Levantando os olhos, Eugene encontrou Melkith El-Hayah. Ela estava fundida com sua Assinatura, Força Infinita, na forma de um gigante elemental.

Ela riu enquanto esfregava o nariz.

— É assim que deve ser, certo? A rota para a marcha deve ser direta, você não concorda? Virar aqui e ali pelas ruas sinuosas da capital teria sido tedioso para todos. 

Eugene apenas decidiu ficar em silêncio.

— Então, a grande Melkith El-Hayah, a Mestra da Torre Branca, entrou em cena! Oh, quero dizer, os outros magos também fizeram a parte deles. Olhe, os cavaleiros que seguem atrás também contribuíram. Mas quem exerceu mais poder fui eu mesma, Melkith El-Hayah. — Ela explicou com o peito estufado.

Não era difícil imaginar. Melkith tinha contratos com três reis espíritos: relâmpago, fogo e terra. Usando o poder do Rei Espírito da Terra, não teria sido difícil para ela remodelar o próprio solo e os prédios para abrir um caminho do porto até o palácio.

— Por que você está com essa cara feia? Fique ereto, use um sorriso brilhante e acene para a multidão assim! — Melkith sugeriu antes de levantar exageradamente ambos os braços e acenar energeticamente.

Felizmente, ao contrário de sua forma na floresta Samar, esse gigante espiritual usava roupas — um vestido que parecia incorporar tanto a paixão do fogo quanto o zumbido do relâmpago.

Com um gesto, ela reuniu pétalas jogadas dos telhados e as concentrou sobre o Leão de Platina.

Eugene estava ficando mais envergonhado a cada segundo.

Ele cerrava os dentes. Um dilúvio de inúmeras pétalas caía de cima… mas ele pensou que era melhor assim. A chuva de pétalas obscurecia os rostos adoradores ao seu redor. De alguma forma, isso parecia levemente reconfortante — as inúmeras pétalas significavam que sua expressão contorcida permanecia escondida da multidão.

— Eugene, aproveite isso. — Uma voz chamou ao seu lado.

Eugene não foi o único a ter subido àquele Leão de Platina ostensivamente ornamentado. Ao lado dele estavam figuras que poderiam ser consideradas os camaradas do Herói: a Santa e a Arquimaga. Sienna piscou para ele com um sorriso astuto enquanto jogava os cabelos para trás.

— Você mereceu esses aplausos e elogios, meu aprendiz. — Ela disse com um ar provocador.

— Parece que você está acostumada com isso, Senhorita Sienna?  Eugene respondeu após uma breve pausa.

— Hehe, claro que estou acostumada! Sua bela mentora aqui derrotou quatro Reis Demônios até agora. Tais desfiles são território familiar. — Sienna disse com uma risada.

Esse desfile evocou uma gama de emoções em Sienna.

Há cerca de trezentos anos, o desfile que ela celebrou com Hamel tinha sido modesto em comparação, refletindo os tempos sombrios em que viviam.

Quando ela retornou após selar o pacto com o Rei Demônio do Encarceramento, um desfile ainda mais grandioso os recebeu. No entanto, nenhum dos quatro heróis realmente desfrutou dessa festividade após o retorno. O peso de suas responsabilidades não lhes permitiu.

— Mas agora… podemos realmente aproveitar. — Ela sussurrou. Seus olhos brilhavam de lágrimas enquanto sorria.

Mesmo sem palavras, Eugene podia sentir as emoções tumultuadas que Sienna estava experimentando. O mesmo valia para Kristina, pois em seu interior residia Anise, que estava experimentando as mesmas ou até maiores emoções.

Anise passara toda a sua vida reverenciada como a Santa. Como tal, ela estava familiarizada com tal adulação.

No entanto, ela nunca verdadeiramente se deleitou com tais elogios sozinha.

Para ela, as verdadeiras celebrações não eram aquelas que ela experimentava como a Santa, mas sim aquelas compartilhadas com seus camaradas.

Sentindo essas emoções de Anise, Kristina encontrou coragem e força interna.

Kristina também tinha um desejo por celebrações. Ela havia comemorado o festival do nascimento de Anise assistindo aos fogos de artifício com Eugene. Aquilo tinha sido um grande festival, mas não era nada tão grandioso quanto a celebração da subjugação de um Rei Demônio.

O que ela estava prestes a fazer não era por seus desejos egoístas. Ela estava agindo por Anise e por Sienna.

Ela de repente estendeu a mão para segurar a mão de Eugene. Com a outra mão, ela guiou a mão de Sienna para segurar a dele simultaneamente.

— Pela vitória! — Ela gritou enquanto levantava a mão alto. Junto com ela, as mãos de Eugene e Sienna se ergueram depois da dela.

Baixando a mão entrelaçada, Kristina gritou novamente.

— Pela vitória! — Pega de surpresa, Sienna imitou apressadamente.

— Pela vitória! 

Preso entre as duas, Eugene rapidamente se juntou ao coro triunfante, mesmo que um pouco desajeitadamente.

— Uhuuuuu

A multidão respondeu com aplausos fervorosos. Para eles, Eugene Lionheart era uma figura tão amada que até mesmo seu gesto mais sutil seria recebido com adoração. Era a ponto de que ele seria recebido com um aplauso fervoroso mesmo se baixasse as calças e defecasse em público.

— Kyaaaaa! — Melkith também se juntou em sua forma gigante levantando os braços maciços. A visão dessa gigante elemental torcendo provocou que toda a força expedicionária ecoasse o sentimento.

Atrás do Leão de Platina, Carmen, Ciel e Dezra estavam montadas em um carro alegórico em forma de leão. Carmen segurou as mãos de Ciel e Dezra antes de levantar as mãos e vibrar em uníssono.

Mais atrás, a Princesa Scalia, com lágrimas nos olhos de admiração, gritava ao lado do Príncipe Jafar, Ortus, Dior e Maise. Outro carro alegórico carregava Ivic, que vibrava junto com outros mercenários. A procissão continuava, cada carro subsequente cheio de figuras, tanto da expedição quanto de cavaleiros respeitados de várias nações, todos se juntando à saudação grandiosa.

— Tal devoção cega. — Murmurou o Imperador de Kiehl. Seu rosto estava contorcido com emoções conflitantes.

Ele queria manter sua dignidade imperial e se absteve de se juntar à torcida barulhenta. No entanto, ao testemunhar os reis de Ruhr e Aroth e até mesmo o papa erguendo seus braços em júbilo, ele se preocupou em parecer fora de lugar aos olhos da multidão.

Com um suspiro resignado, ele levantou sutilmente os braços.

Ele teve que ponderar, “O equilíbrio de poder neste continente está mudando.”

Tendo matado um Rei Demônio, o Herói não era mais apenas uma figura decorativa…

Embora fosse incerto como essa era se desdobraria depois que a promessa feita pelo Rei Demônio do Encarceramento terminasse, se o Juramento persistisse, significaria o triunfo do Herói Eugene Lionheart em iniciar uma era de paz. Se isso acontecesse, o Império Kiehl não poderia mais reter a família Lionheart dentro de suas fronteiras.

Mesmo agora, o império estava endividado com a família Lionheart e atendia aos seus caprichos, mas só pioraria no futuro.

Se o Herói declarasse guerra aberta contra Helmuth, os fanáticos do Império Sagrado se uniriam gritando martírio.

Ruhr se juntaria como descendente do Corajoso Moron, e o Reino de Aroth não desafiaria a vontade da Sábia Sienna…

— Pela Vitória…! 

Rodeado por festividades fervorosas, o imperador tomou uma decisão. Seu rosto agora refletia uma determinação firme. Ele levantou os braços mais alto do que antes. Ele ficaria ao lado do Herói.

Havia uma tempestade de mudanças envolvendo o continente. Se ele quisesse proteger o império, o imperador precisaria dar o primeiro passo para apoiar o Herói.

Será que o Herói seria capaz de vencer o Rei Demônio do Encarceramento e o Rei Demônio da Destruição? Poderia o continente, quando unido, enfrentar os demônios de Helmuth de frente?

As respostas eram incertas, mas qualquer pessoa presente poderia avaliar a direção para a qual as marés da história estavam se voltando.

— Pela Vitória! 

O imperador decidiu depositar sua fé no Herói.

* * *

A resplandecente procissão concluiu ao chegar ao castelo real de Shimuin. No entanto, os rugidos da multidão persistiam fora de seus muros. Alguns mais zelosos, num número de centenas, até tentaram investir contra os portões do castelo ou escalar suas paredes, apenas para serem repelidos por magia protetora.

Waaaa— Waaaaah!

Eugene desmontou do Leão de Platina ignorando os aplausos ensurdecedores.

— Este Leão de Platina será presenteado a você, Sir Eugene. — Disse o Rei Oseris, que o seguira de perto, com um sorriso obsequioso. Eugene olhou para o leão com uma expressão complicada.

Esse carro reluzente… significava mais do que o valor puro de seus materiais. Ele simbolizava a jornada do Herói desta era, desde matar um Rei Demônio até liderar a procissão da vitória. Considerando que Eugene ainda mantinha o poder divino e a divindade de sua vida passada como o Deus da Guerra, o carro tinha os elementos de uma relíquia sagrada no futuro.

— Você não está sugerindo que isso é o único gesto de gratidão, está? — Eugene perguntou após se recompor.

A pergunta pareceu pegar Oseris de surpresa, seus olhos se alargaram de surpresa.

— Perdão? 

— Antes de qualquer festividade, vamos primeiro discutir a distribuição das recompensas. — Eugene disse, assertivo em sua posição.

Obedecendo às suas palavras, a sala do conselho do palácio foi rapidamente preenchida por muitas pessoas. Presentes estavam líderes de várias nações, incluindo o Rei Oseris, bem como os principais jogadores da força expedicionária. Ortus, Maise, Ivic e Carmen também estavam presentes.

— Está bem, então. — Eugene começou ao entrar na sala, optando por permanecer de pé. Ele esperou que todos se acomodassem antes de se posicionar em um local proeminente para todos verem. — Pode soar pretensioso vindo dos meus lábios, mas do começo ao fim, eu suportei o peso de derrotar a Rainha Demônio. 

Ele lançou um olhar para Ortus, que concordou inabalável.

— A declaração de Sir Eugene é verdadeira. Sem sua intervenção, não teríamos marchado contra a Rainha Demônio. Pelo contrário, teríamos escolhido voltar para Shimuin. Na nossa ausência, a Rainha Demônio da Fúria recém-despertada teria… crescido mais forte, expandindo sua influência. Ela teria se tornado quase uma oponente insuperável. 

— Bem, teria sido possível derrotá-la, embora mais difícil. Teríamos sofrido dezenas de vezes mais do que nossas perdas atuais. — Eugene continuou. — Mas tal sacrifício seria suportado não apenas por Shimuin, mas pelos poderes de todas as nações. 

Ele tirou seu manto e a colocou sobre uma cadeira.

— Não concordam? Nenhum de vocês líderes… teria negado apoio para subjugar um Rei Demônio recém-despertado, certo? Já que não seria como se eu estivesse convocando uma guerra contra Helmuth. 

— Você é meu camarada. — Declarou Ivatar como se estivesse esperando sua vez. — Se você tivesse me chamado, eu teria atravessado os mares por você, mesmo que estivesse sozinho em minha posição. 

— Ruhr sente o mesmo. Seguir os passos do fundador do nosso reino, o Rei Corajoso, é uma honra e destino imenso para mim. — Pronunciou Aman.

O Rei de Aroth começou:

— Desde que a Sábia Sienna esteja ao lado do Herói, Eugene Lionheart… — Fazendo uma pausa no olhar descontente de Sienna, ele corrigiu rapidamente. — Não! Mesmo sem a Sábia Sienna, os magos de Aroth que a reverenciam teriam se unido por Sir Eugene. 

O papa acrescentou:

— Não há apóstatas em Yuras com medo da cruzada. Se o Herói chamasse, eu, Aeuryus, teria me tornado um cavaleiro da ordem sagrada, dedicado a servi-lo. 

— Kiehl agiria de maneira semelhante se tivéssemos deliberado… antecipadamente. — Acrescentou o Imperador de Kiehl. Ele já havia decidido confiar no Herói.

Apesar de declarar seu apoio, se ele realmente fosse colocado em tal situação, ele teria… deliberado inúmeras desculpas. Mas isso já era algo sob a ponte, e não havia sentido em pensar em tais coisas.

— Mais do que qualquer pessoa. — Gilead, sentado entre os líderes, interveio, seu olhar inabalável. — O clã Lionheart teria sido o primeiro a segui-lo. 

Eugene percebeu confiança inabalável no olhar firme de Gilead. Mesmo se todo o continente se voltasse contra ele, os Lionheart estariam ao seu lado.

Com um misto de orgulho e humildade, Eugene riu.

— Com tais endossos… — Arregaçando as mangas e estendendo o braço musculoso, ele declarou: — Gostaria de reivindicar ousadamente o que me é devido. 

Letras começaram a se formar no ar diante dele.

— Quero dizer isso antecipadamente, mas não vou negociar com todos vocês. Estou apenas fazendo uma demanda… e acredito que conquistei o direito de fazê-lo. — Eugene começou.

Shimuin enviará os Anões da Ilha do Martelo para a propriedade Lionheart. Todos os custos relacionados ao seu trabalho serão cobertos por Shimuin, e Eugene Lionheart negociará diretamente com os anões sobre quais mestres artífices serão enviados.

— Vocês são livres para recusar… mas eu ficaria agradecido se não o fizessem. Pela continuidade de nosso bom relacionamento. — Ele acrescentou.

Shimuin erguerá estátuas do Herói nas partes centrais de suas duas maiores ilhas, Shedor e Larupa. Esses monumentos não serão comercializados para o turismo. Da mesma forma, será construído um portal comemorativo celebrando a vitória sobre a Rainha Demônio. Da mesma forma, não será comercializado para o turismo. Após a construção das estátuas, a família real realizará uma cerimônia de agradecimento na frente delas uma vez por mês.

— O quê? — Oseris exclamou, de boca aberta. A família real prestando homenagem a uma estátua?! Além disso, em Shimuin, que nem era um estado teocrático?

“Deificar o herói…”

O papa ficou chocado. Ele lançou um olhar discreto para Kristina, que estava sentada por perto. Notando seu olhar, ela deu um aceno sutil como sinal para que ele permanecesse em silêncio.

— Se não gostar, não precisa concordar. — Eugene continuou de maneira descontraída.

— Não… não é sobre gostar… mas… — Oseris começou.

Ele se lembrou da conversa deles anteriormente. Se quisesse, Eugene Lionheart poderia mobilizar os exércitos de várias nações. Mas mesmo sem o poder militar das nações, Eugene sozinho poderia ter colocado Shimuin de joelhos.

— Isto… Isto… não é um pedido, mas… uma ameaça, não é? — Oseris arriscou cautelosamente.

— Eu não pretendia dessa forma… mas se você percebe assim, há pouco que posso fazer. — As sobrancelhas de Eugene se ergueram ligeiramente. — Realmente, a palavra ‘ameaça’ soa tão desagradável. Você realmente acredita que é isso que estou fazendo? 

— Bem, não, mas—

O Rei Oseris foi interrompido.

— Estou realmente ameaçando Vossa Majestade? Eu não matei piratas em suas costas em seu nome? Eu não derrotei um Rei Demônio? E ainda assim, você me acusa disso? Isso é verdadeiramente, verdadeiramente desanimador. — Eugene disse. — Eu pedi pelo trono? Não. Eu simplesmente pedi por duas estátuas pelos meus esforços e para alguém da família real agradecer ocasionalmente. Isso é pedir demais? 

— Não… Bem, não… Mas—

— Então, por que está elevando a voz para mim? — Eugene interrompeu mais uma vez.

Gotas de suor começaram a se formar na testa de Oseris. Ele estava encurralado. Antes que pudesse reunir uma resposta, a Princesa Scalia, que estava sentada ao lado dele, levantou-se abruptamente.

— Eu farei isso! — Ela declarou.

— S-Scalia? — Oseris ofegou.

— Eu farei! Em nome de nosso reino, representando nossa família real, oferecerei homenagens à estátua do Herói! — Ela gritou ansiosamente.

Seus olhos ardiam com determinação. O fogo fervoroso em seu olhar era inegável. Tanto Oseris quanto Jafar foram atordoados ao silêncio com as bocas abertas. Eles não podiam fazer nada além de encarar a fervorosa Scalia.

— Muito bem. — Eugene respondeu. Ele não ficou nem um pouco surpreso com a intervenção de Scalia; ele esperava por isso. Começou a listar suas demandas subsequentes sem esperar pela resposta de Oseris. — Em relação aos despojos que coletamos desta vez…

Ele não era ganancioso por eles em nada. Sua única demanda era que fossem divididos de maneira justa e transparente de acordo com as contribuições das pessoas.

— Peço emprestados dois dos tesouros nacionais de Shimuin: os Exids. — Ele exigiu.

— O quê…? Perdão? — Oseris gaguejou.

— Você já possui três deles, não é? O Sir Ortus usa um, e, para ser franco, não há um usuário real para os dois restantes. Não é como se Vossa Majestade fosse usá-los em batalha, não é? Bem, se decidir o contrário, eu os devolverei prontamente. Eu prometo. — Continuou Eugene.

O rosto de Oseris avermelhou a ponto de quase combustão, sua respiração curta e ofegante.

Os Exids?

Os tesouros criados a partir do coração dos dragões, símbolos da linhagem real de Shimuin?

E Eugene queria pegar dois emprestados?

— Por que não simplesmente emprestar? — O Imperador de Kiehl comentou com um sorriso astuto. — Como o Sir Eugene afirmou, Oseris, você não estará usando um Exid no campo de batalha. 

Falar tão levemente sobre os tesouros de outra nação! Oseris lançou um olhar de desprezo para o imperador.

— A Luz certamente se deliciaria com a oferta. — comentou o papa com um sorriso benevolente. Aquela palavra — ‘oferta’ — fez o coração de Oseris dar um salto. Oferta? Quem deu permissão para isso!?

— Está bem… Eu… Eu emprestarei. — Oseris cedeu. Ele estava sobrecarregado e superado em número. Ele afundou de volta em sua cadeira enquanto respondia com um tom fraco.

Eram coisas que Eugene acreditava que merecia legitimamente.

— E, por último. — Eugene começou, sabendo que estava abusando da sorte. — Vocês todos não disseram anteriormente? Se eu tivesse pedido ajuda com a subjugação da Rainha Demônio, vocês teriam me apoiado sem hesitação? 

Com um sorriso confiante, ele continuou:

— Isso não significa, essencialmente, que vocês atenderiam aos meus pedidos usando decretos reais?


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