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Damn Reincarnation – Capítulo 390

Triunfo (4)

Honestamente, Eugene meio que esperava levar um tapa. Embora ele não acreditasse que Gilead recorreria a tais ações, ele pensou que Ancilla poderia ter tanto o direito quanto a inclinação para fazê-lo.

Inicialmente, a impressão de Eugene sobre Ancilla era a de uma típica mulher nobre que havia sido casada com uma família sendo a segunda esposa — cheia de ambições de poder dentro da família e determinada a criar seus descendentes com mão de ferro para realizar suas aspirações. Mas não demorou muito para que ele percebesse que ela não era apenas uma mulher nobre ambiciosa e cega.

Ancilla tinha o dom de distinguir amigos de inimigos. Se ela achava alguém difícil demais de lidar, certificava-se de criar laços, transformando potenciais inimigos em aliados. Depois de adotar Eugene, ela transmitiu essa sabedoria a seus filhos, garantindo que eles nunca o antagonizassem. Além disso, ela nunca agiu mal com ele.

Tudo isso foi há quase uma década. A feroz Ancilla dos anos anteriores havia amaciado consideravelmente.

O fato ainda permanecia que mesmo durante seus dias mais ferozes, ela nunca teria dado um tapa em Eugene por tal assunto.

— Talvez eu não estivesse preparado o suficiente. — Murmurou Eugene com um sorriso arrependido. Ele já tinha se afastado do abraço de Ancilla um tempo antes, enquanto Ciel ainda conversava com os pais dela.

— Que tipo de preparação? — Cyan questionou com um inclinar de cabeça inquisitivo enquanto ficava ao lado de Eugene.

Eugene observou Ciel sendo consolada por Gilead enquanto respondia:

— Eu pensei que ela poderia me culpar pelo olho de Ciel e me dar uns tapas por isso.

— Eugene, você… O que exatamente você pensa sobre nossa mãe? — Cyan indagou.

— É tudo culpa sua que eu tenha esses equívocos. Quando você era mais jovem, costumava voltar depois de levar uns tapas da Senhora Ancilla. — Respondeu Eugene.

— Aquilo… foi há muito tempo, e era porque eu era frequentemente travesso. Mas isso… essa situação é diferente. — Mesmo dizendo isso, Cyan não pôde deixar de olhar para Ciel, seu rosto marcado por preocupação. — Não há complicações adicionais, certo? — Ele perguntou.

— Usei todos os métodos disponíveis para verificar, e ela está bem. — Assegurou Eugene.

— Eu acho que isso deve ser considerado uma sorte. — Disse Cyan, suspirando.

Seu rosto se contorceu numa mistura de alívio e inquietação. Ele sabia a sequência dos eventos: Ciel havia protegido Eugene e perdido o olho esquerdo no processo. Se tivesse permanecido daquele jeito, ela teria vivido o resto da vida com um tapa-olho ou um olho protético.

Não fosse por uma intervenção específica…

— Um olho demoníaco… é isso? Bem, nesse aspecto, acho que é uma sorte que Ciel seja uma Lionheart. — Cyan falou sinceramente.

Olhos demoníacos não se manifestavam em humanos. Isso significava que Ciel era a primeira humana com um olho demoníaco na história do continente.

Se não fosse por sua linhagem, os Inquisidores do Império Sagrado poderiam tê-la capturado, ou os magos de Aroth poderiam tê-la aprisionado para estudo. Mas nem o Império Kiehl nem Aroth podiam impor sua vontade sobre a família Lionheart.

“Não… Não é apenas porque somos a família Lionheart…”, Cyan refletiu internamente, “É por causa de Eugene.”

Ele havia passado vários dias em Shimuin. Desde então, Cyan percebeu a influência monumental que o nome Eugene Lionheart tinha em todo o continente. Até o Papa havia concordado com as palavras de Eugene há pouco tempo.

— Como era a Rainha Demônio? — Na tentativa de mudar de assunto, Cyan perguntou enquanto pigarreava.

Isso parecia um pouco estranho.

Havia um pensamento que Cyan costumava ponderar no passado.

Mesmo que empunhasse uma espada a vida toda e se esforçasse com todas as suas forças, ele pensava que nunca alcançaria uma posição igual à de Eugene. E sempre que o desespero ameaçava consumi-lo, aquele maldito meio-irmão parecia possuir uma habilidade sobrenatural de discerni-lo e o importunava sem parar.

Ele provocava Cyan e zombava dele com golpes dolorosos, usando o treinamento como desculpa. Mas, independentemente de quão fervorosamente Cyan girasse sua espada, a diferença de habilidade entre ele e Eugene sempre permanecia inalterada.

— Forte. — Respondeu Eugene enquanto coçava a barba. Ele olhava fixamente para Cyan.

Eugene havia realizado feitos grandiosos e inimagináveis, e, como tal, deveria ter sido uma figura distante. No entanto, Cyan nunca sentiu a distância entre ele e Eugene. Eugene sempre parecia próximo. Não importava se ele era o Herói ou o assassino de um Rei Demônio, ou mesmo se a parentela deles fosse completamente diferente, Eugene era um irmão para Cyan.

— É natural. — Comentou Cyan, um sorriso brincalhão em seu rosto enquanto envolvia um braço nos ombros de Eugene.

Enquanto todo o continente admirava as realizações de Eugene e reverenciava o que Cyan não poderia alcançar, inveja não era o que ele sentia. Era uma sensação estranha. Talvez quando criança, ele pudesse ter sentido inveja. Mas agora?

“Eu desisti?” Cyan ponderou.

Não, era uma emoção diferente. A espada de Cyan ainda estava apontada para Eugene. Ele ansiava para, um dia, sim, um dia, duelar com Eugene como iguais. Essa ardente vontade permanecia como uma chama rugindo.

Mas, junto com esse anseio, havia profundo respeito e afeição por Eugene.

“Não pense demais”, Cyan se disse com um abalo mental.

A emoção que ele sentia era relativamente simples. Ele sentia um grande orgulho por seu irmão realizado.

— Moleque, por que você está agindo assim? Está perturbador. — Eugene resmungou enquanto cutucava Cyan brincalhão nas costelas.

Enquanto os Lionheart conversavam entre si, Sienna estava com o grupo de Aroth, e Kristina estava com as pessoas do Império Sagrado. Nenhuma delas queria particularmente se envolver em conversas, mas seus interlocutores insistiam.

— Irmã, irmã, por que você não me chamou para a batalha contra a Rainha Demônio? — Melkith lamentou enquanto se agarrava insistentemente ao braço de Sienna.

Para Sienna, Melkith era… honestamente, bastante cansativa e avassaladora. Sienna sempre achou difícil lidar com indivíduos tão descaradamente desavergonhados. Particularmente perturbador era o fato de Melkith El-Hayah ser uma verdadeira fanática.

“Ela não é como Carmen Lionheart…” Sienna observou.

Durante sua jornada com Carmen, Sienna percebeu que Carmen era sensata apesar de suas excentricidades. Carmen havia sido a voz da razão, exibindo seriedade quando necessário e mostrando profunda reflexão após a batalha contra a Rainha Demônio. Seu caráter admirável conquistou o respeito de muitos, incluindo os cavaleiros como Ivic Slad.

Mas e Melkith El-Hayah? Mesmo o Rei de Aroth e Lovellian, que tinham alguma noção sobre os segredos de Sienna e Eugene, pisavam levemente ao redor de Sienna. E lá estava ela, tratando Sienna como ‘irmã’ e lamentando, fazendo um grande drama na frente de todos…

O que fez Sienna arrepiar-se ainda mais foi a realização dos talentos de Melkith como maga, especialmente em magia espiritual, apesar de parecer ser uma boba e uma mulher totalmente louca.

“Contratos simultâneos com três Reis Espíritos… E como uma maga pura, ela chegou ao Oitavo Círculo…” Essas realizações realmente impressionavam Sienna.

Tais habilidades eram quase um erro divino.

“Talvez os Deuses sejam justos, considerando que ela parece… incompleta como humana?” Sienna se perguntou.

Embora os sentimentos de Sienna em relação a Melkith pudessem ser descritos como uma forma de autoaversão, ela nunca se equiparou a Melkith.

— Irmã, irmã, por você, eu poderia pular na terra, no fogo ou até mesmo no relâmpago. — Melkith declarou apaixonadamente.

— B-Bem, é claro… Você tem contratos com os Reis Espíritos da Terra, do Fogo e do Relâmpago… — Respondeu Sienna hesitante.

— Ahhh, Irmã! Você se lembra dos Reis Espíritos com os quais fiz contratos! Sim, é verdade. Fiz contratos com os Reis Espíritos da Terra, do Fogo e do Relâmpago. Mas estou com medo, Irmã. E se eu precisar entrar numa tempestade por você? Infelizmente, não posso entrar numa tempestade… Claro, se você quisesse, Irmã, eu pularia em uma, mesmo que isso me despedaçasse. Mas se eu morresse fazendo isso, seria inútil…

Sienna lutou para compreender o dilúvio de palavras. Elas não faziam absolutamente nenhum sentido. Ela lamentou por ter permitido que Melkith a chamasse de Irmã.

— Parece que você está descontente. — Observou o Papa Aeuryus.

Enquanto Sienna lutava com as palavras de Melkith, Kristina encarava o Papa. Com Raphael ao lado dele como guardião, o papa se aproximou de Kristina.

Nesse contexto, Raphael era mais do que um simples guarda-costas do Papa. Ao comando de Kristina, esse fanático verdadeiro da Luz não hesitaria em derrubar o Papa. Aos olhos de Raphael, a autoridade do Papa não era mais alta do que a de Kristina.

“Embora isso nunca vá acontecer, se o Sir Eugene ordenasse, Raphael tentaria até matar a Santa”, o papa pensou com um sorriso amargo.

Não havia ninguém no Império Sagrado com mais destreza que Raphael. Mesmo se todos os Cavaleiros da Cruz de Sangue tentassem matá-lo, Raphael sobreviveria.

De qualquer forma, os Cavaleiros da Cruz de Sangue nunca obedeceriam a uma ordem para exterminar seu comandante. Cada membro dos Cavaleiros da Cruz de Sangue havia dedicado sua vida à fé por meio de treinamento extremo. Eles nunca pensariam que seu comandante, o Templário, viraria as costas para a Luz. Como tal, eles não obedeceriam à ordem de matar seu comandante, mesmo que viesse do próprio papa.

A estrutura de poder do Império Sagrado era peculiar. Enquanto o papa era o líder religioso supremo, no final, o verdadeiro poder repousava na Vontade da Luz.

Anteriormente, quando ambos eram impostores, o papa não tinha a necessidade de obedecer à Santa.

Mas a Fonte da Luz foi destruída pelas mãos do Herói. Seu deus, que anteriormente iluminava o Império Sagrado com a luz, deixou centenas de cavaleiros e inquisidores, assim como o Cardeal Sergio Rogeris, morrerem nas mãos do Herói. E a Santa agora havia expandido suas oito asas. Ela tinha ainda mais asas do que o anjo mais amado da Luz, como mencionado nas escrituras.

Se os dois, não… mesmo que Kristina sozinha ascendesse aos céus do Império Sagrado com suas asas abertas e proclamasse que o papa havia traído a Luz, o povo teria atirado pedras, derrubado a papalidade e o queimado na estaca.

— Sua Santidade, sua intenção é tão clara e bagunçada que é perturbadora. — Comentou Kristina friamente.

O papa respondeu com uma leve surpresa:

— Você se dirige a mim como Sua Santidade.

— Se eu mostrasse à Sua Santidade menos respeito na frente de todas essas pessoas, todos certamente achariam tanto engraçado quanto estranho. — Respondeu Kristina friamente.

— Heh… mas eu realmente sou um velho engraçado, estranho e grotesco. — Disse o papa, como se não estivesse falando de si mesmo.

— Até mesmo a auto-depreciação de Sua Santidade me enoja. — Disse Kristina claramente.

— Por favor, sinta-se assim, Santa Rogeris. Você e o Herói Eugene venceram com sucesso um Rei Demônio. Durante o colapso da Fonte da Luz… talvez eu pudesse ter distorcido a Vontade da Luz e me justificado, mas agora, eu não posso mais. — Disse o papa enquanto tirava o chapéu e o colocava sobre o peito. — Talvez você devesse acabar com o sofrimento deste velho miserável e assumir o controle? — Sugeriu com um toque de resignação.

— Você se aproximou de mim para ouvir uma resposta a essa pergunta? — Kristina perguntou, os olhos afiados.

— Pela Luz, eu juro… nunca agi por egoísmo. Estupidamente distorci a Vontade da Luz, acreditando que estava fazendo o necessário pelo bem do reino de Deus. — Confessou o papa com o coração pesado.

Seguiu-se um silêncio tenso.

Depois de um tempo, foi o próprio papa quem falou novamente.

— Mas agora… percebo que minhas ações e as dos papas anteriores ao moldar Yuras como o reino de Deus estavam equivocadas. Então, uma verdadeira Escolhida da Luz, abençoada com o espírito divino, não deveria guiar e governar Yuras corretamente? — Ele perguntou.

Kristina observou o papa atentamente. Independentemente dele ser sincero ou não, nas circunstâncias atuais, o papa não tinha poder para recusá-la.

— Não. — Kristina sacudiu lentamente a cabeça. — Nem eu nem o Sir Eugene desejamos governar Yuras.

O Papa permaneceu em silêncio, absorvendo suas palavras.

— Então, Sua Santidade, continue em seu papel como papa. — Ela aconselhou.

— Perdoe-me, Santa.

— Mas não se engane. Embora Sua Santidade deva permanecer como está, não deve agir como o representante da Vontade da Luz, nem mesmo tentar interpretá-la. — Advertiu Kristina.

O olhar de Kristina penetrou nele, procurando qualquer indício de insinceridade.

— Você entende?

— Ouvirei suas palavras. — O papa respondeu sem nenhum sinal de desagrado, assentindo solenemente.

Kristina então voltou sua atenção para a retaguarda, onde uma unidade de sacerdotes pronta para a batalha estava de pé. Eles estavam preparados para a Santa. Membros da Radiância Graciosa compuseram o símbolo sagrado no ar fino quando a viram.

— Como Sua Santidade provavelmente sabe, os tempos estão mudando. — Kristina começou.

— Sim. — Respondeu o papa.

— Uma cruzada é… iminente. O momento exato é desconhecido, mas você deve se preparar para ela. — Disse Kristina com firmeza.

— Sim.

— Durante os preparativos, por favor, não impeça Sir Eugene. — Ela aconselhou.

— Reuniremos os mártires. — Respondeu o papa.

— Dentre eles, escolha aqueles que são especialmente devotos e… preparados. Suplemente a Radiância Graciosa com essas escolhas. — Disse Kristina com a voz trêmula de determinação e dor.

A Radiância Graciosa era um esquadrão suicida. Desde o início, foi projetado para ser assim. Tanto Anise quanto Kristina concordaram e buscaram esse design.

Por eras, a Escola de Magia Divina de Yuras pesquisou milagres e desenvolveu novos. Eles criaram uma Santa falsa, produziram em massa relíquias através dela e até avançaram no desenvolvimento de terras sagradas.

Anise e Kristina devolveram as relíquias que o departamento possuía à Luz por meio de sacramentos. Também devolveram armas sagradas quiméricas à Luz e destruíram a maioria dos materiais de pesquisa em andamento.

No entanto, eles mantiveram o que poderia ser utilizado.

Eles não poderiam lutar contra os Reis Demônios do Encarceramento e Destruição apenas seguindo princípios.

Antigamente membros do Pacto Luminoso, os sacerdotes de combate eram bioarmas refinadas com poder divino. Embora não fossem comparáveis em ‘completude’, eram semelhantes a Anise e Kristina.

Para eles, a salvação era se oferecerem na cruzada como mártires pela Luz. Embora agora fosse impossível produzir em massa tais armas, ainda havia a necessidade de reforçar as fileiras da Radiância Graciosa.

[O Céu existe,] sussurrou Anise na mente atormentada de Kristina.

Até a voz de Anise carregava o peso da tristeza. [A Luz os guiará até lá.]

Kristina suspirou profundamente enquanto assentia em concordância.

* * *

Eugene olhava para cima com a boca aberta. Diante dele estava um leão magnífico, irradiando um brilho ofuscante, quase excessivo.

— Levou algum esforço para criar. — O Rei de Shimuin, Oseris, se gabou com orgulho, aproveitando a oportunidade para fazer alarde. — Você sabe, os artesãos da guilda anã nunca colaboram com artesãos humanos. Mas para esta grande marcha, artesãos humanos e anões trabalharam juntos pela primeira vez.

— Nós também ajudamos. — Acrescentou Ivatar com uma risada estrondosa.

— Arrastamos a madeira, cortamos e refinamos, exatamente como instruído. — Aman riu em acordo.

Eugene não sabia como responder.

Ele não podia sorrir. Seu rosto se contorcia com uma mistura de horror e constrangimento. Seus punhos estavam cerrados com força.

— Você pode achar isso desconhecido, Sir Eugene. — Disse Oseris. — Este é um carro alegórico. Ele é usado no desfile do festival da Ilha Shedor. Este carro alegórico específico tem seu próprio nome—

— Leão de Platina. — Interrompeu um anão, ficando orgulhosamente na frente do carro alegórico. Ele acariciava sua longa barba. — A platina e as joias usadas neste Leão de Platina poderiam comprar vários castelos. E infundimos a magia de Aroth em sua construção. Surpreendentemente, o Leão de Platina não rola em rodas, mas caminha! Haha! Imagine só! Maravilhoso, não é? — Ele se gabou.

— Ehm, como ele disse, Sir Eugene. — Oseris disse com um sorriso enquanto apontava para o Leão de Platina. — Suba a bordo.

Eugene estava apavorado com essas palavras.

— O Leão de Platina liderará o desfile. As ruas foram liberadas para o desfile, e todos os cidadãos da cidade estão ansiosos para que comece.

Eugene apenas virou a cabeça para evitar o olhar de Oseris.

Ao seu redor, dezenas de carros alegóricos, alguns recém-criados, enquanto outros se assemelhavam aos dos desfiles passados. Uma coisa era clara: o Leão de Platina os superava a todos, destacando-se alto e magnífico entre seus pares.

— Eu teria preferido um Leão Negro. — Carmen murmurou ao lado, aparentemente hipnotizada pelo Leão de Platina. Ela esfregou o queixo pensativamente enquanto observava o carro alegórico.

Eugene cerrou os dentes, contendo qualquer retaliação que borbulhasse dentro dele.


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