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Lightning Is the Only Way – Capítulo 753

Antecedentes Revelados

— Prazer em conhecê-lo, Arc — disse Gravis com um leve sorriso.

— O prazer é meu, Gravis — respondeu Arc com uma risadinha. — Sabe, você é o primeiro ser com quem posso conversar abertamente.

Gravis assentiu. — Compreensível. A maioria dos seres, depois que descobrem quem você é, automaticamente se distanciam. Além disso, eles não entendem as intricâncias dos mundos nem o que os Céus realmente são.

— Certo — disse Arc. — No passado, contei para algumas pessoas sobre minha origem, mas elas ou não acreditavam em mim ou se afastavam. Não importava há quanto tempo eu as conhecia. Assim que percebiam que eu criei todo o mundo, se afastavam.

— A propósito — disse Gravis. — Nunca soube como vocês, Céus, realmente criam mundos. Como isso funciona?

Arc sorriu. Essa pergunta casual e relativamente intrusiva mostrava que Gravis não estava tratando Arc como uma entidade suprema.

— Depende do nível do mundo — explicou Arc. — Céus inferiores e intermediários nunca serão capazes de aprender o suficiente para criar um mundo. Então, eles recebem um modelo já pronto, que podem modificar como quiserem.

— Assim que a vida entra em cena, os Céus superiores se envolvem e convocam os tipos de seres vivos que o Céu deseja. Todo o resto depende deles. Aliás, para se tornar um Céu superior, é necessário compreender a Lei de Alto Nível do Mundo Vivo — acrescentou.

— Como os Céus aprendem as Leis relevantes? — perguntou Gravis.

— Você tem muitas perguntas, não é? — respondeu Arc com uma risada. — Mas não me importo. Posso muito bem contar como os Céus começam a existir e o que acontece entre sua criação e o momento em que assumem um mundo.

Gravis assentiu. Ele queria entender como tudo isso funcionava. A compreensão das Leis poderia ser implantada neles, mas e quanto às suas Auras de Vontade?

— Quando um Céu de nível superior percebe que precisa de mais de um recurso específico, geralmente inicia o processo de criação de um novo Céu. Por exemplo, se você fosse responsável por um mundo cheio de humanos, mas a população de bestas e seu poder médio não fossem mais capazes de competir com os humanos.

— Você não pode simplesmente deixar as bestas morrerem. Isso tornaria a busca por refinamento muito mais difícil no futuro. Então, cria-se um novo Céu para um novo mundo natural de nível inferior — explicou Arc.

— Espere — interrompeu Gravis. — Achei que as diferentes categorias de mundos não se cruzassem.

— Isso é verdade até o mundo mais alto — respondeu Arc. — Ainda tentamos manter mundos elementais e de batalha separados, mas a maioria dos mundos superiores precisa de mundos naturais de nível inferior para acompanhar o consumo da população humana.

— Quanto mais poderosos os humanos se tornam, mais poderosas precisam ser as bestas, e quanto mais poderosas forem as bestas, mais bestas fracas serão necessárias. Então, criamos um mundo que existe apenas para produzir uma besta poderosa após a outra.

— Claro, um único mundo natural não é suficiente. Precisamos de muito mais bestas do que apenas um mundo natural pode fornecer. Além disso, quanto mais poderosos os Cultivadores médios do seu mundo, mais poderosas precisam ser as bestas médias, o que exige ainda mais bestas — detalhou Arc.

— E quanto ao seu mundo? — perguntou Gravis.

— Bem — disse Arc — eu gosto de manter os poderes de bestas e humanos iguais. Também permito que minhas bestas ascendam. Não me importa qual lado produz mais Energia. Só me importo com o indivíduo e seu talento. Para mim, uma besta e um humano são a mesma coisa.

Gravis assentiu. — Como você consegue isso?

— Eu não faço nada — respondeu Arc com um sorriso. — Meus filhos fazem isso por mim. Eu os deixo fazerem o que quiserem em seus mundos. Sou responsável pelo meu aglomerado, e não os obrigo a nada. Não há regras que eles precisem seguir.

— Sem regras? — perguntou Gravis, surpreso.

— Nenhuma — confirmou Arc com um aceno enquanto tocava levemente um peixe abaixo dele com os dedos dos pés. O peixe rapidamente nadou para longe.

— E quanto ao Céu mais elevado em tudo isso? — perguntou Gravis.

— Ele não se importa com mundos inferiores e médios — explicou Arc de maneira casual. — Se eu fosse comparar com uma empresa, poderia dizer que ele é o dono, e nós, Céus superiores, somos os gerentes. Ele só olha para os gerentes e faz exigências. Como cumprimos essas exigências, fica a nosso critério.

De repente, Arc lembrou-se de algo e riu. — Cara, você é muito bom em desviar a conversa.

Gravis também riu um pouco. — Já ouvi algo parecido antes.

Gravis sentou-se ao lado de Arc, pois se sentia estranho apenas parado ali.

— De qualquer forma, sobre como os Céus surgem e tudo mais — começou Arc. — Geralmente, quando precisamos de um novo Céu, implantamos partes de nós mesmos em bestas ou humanos recém-nascidos. Depois, deixamos que cultivem até alcançarem o poder necessário para ascender de um mundo inferior ao nosso. Eles subconscientemente imitam a aparência de nós, Céus, e, assim que se tornam poderosos o suficiente, percebem por que existiam.

— Eles sabem seu propósito e quem são. Assim que isso acontece, entendem seu destino. Ao perceberem quem são, entram em locais específicos para compreender todas as Leis relevantes que precisam, exceto a Lei do Raio. Essa será entregue pelo Céu superior, já que eles não seriam poderosos o suficiente para compreendê-la.

— Assim que sabem todas as Leis necessárias, recebem seu próprio modelo de um mundo — disse Arc, gesticulando para o mundo ao redor. — E é assim que os Céus nascem.

A mente de Gravis estava a mil.

Subconscientemente imitar a aparência dos Céus?

Saber imediatamente quem eram e seu destino assim que se tornavam poderosos o suficiente para ascender?

Isso não era exatamente como Orthar!?

Isso significava que Orthar era um novo Céu intermediário em formação? Era por isso que ele mudou imediatamente e partiu assim que se tornou um Imortal?

Arc olhou para Gravis. — Vejo que você fez a conexão — disse Arc.

Gravis ficou um pouco surpreso e queria perguntar como Arc sabia sobre Orthar, mas então lembrou-se de que o Céu mais elevado havia mostrado a Arc o passado de Gravis.

Gravis assentiu. — Orthar era um desses Céus? — perguntou.

— Bem — disse Arc. — Eu não sou responsável por aquele aglomerado, então não posso ter certeza, mas pelo que vi, parece muito provável. Seu amigo, Orthar, provavelmente foi infundido pelo Céu superior de seu aglomerado para se tornar outro Céu intermediário.

Arc coçou o queixo, pensativo. — Acho que, com base na personalidade dele, ele provavelmente será responsável por um mundo de peões para sacrifício. Um mundo destinado a criar o maior número possível de Ascendentes, sem se importar com a qualidade individual.

Arc deu uma risadinha. — A personalidade do seu amigo é muito parecida com a do meu criador, curiosamente. Seu amigo também tem essa necessidade incurável de controlar tudo. Tudo deve seguir conforme o plano, e ele odeia correr muitos riscos. Além disso, ele só se interessa pelo resultado e não se importa com os meios para atingir seu objetivo.

Gravis assentiu. Isso realmente parecia com Orthar.

Essa revelação foi um choque para Gravis.

Orthar, seu amigo mais próximo, agora era um Céu intermediário.

Gravis pensou em como seria um mundo sob o controle de Orthar e percebeu que não gostaria de nascer no mundo dele.

Tudo seria controlado e microgerenciado.

O talento individual seria sufocado para dar lugar a linhas de produção de bestas supremamente medianas.

Gravis tinha um vínculo estreito com Orthar, mas, em termos de ideologia, Orthar era o oposto completo de Gravis.

Gravis era liberdade.

Orthar era repressão.

Era triste admitir, mas Orthar era perfeito para ser um Céu.

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