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Lord of Mysteries – Capítulo 1399

A vida diária de uma pessoa comum (5)

Ao ver as marcas no papel, Pacheco virou a cabeça e disse a Barton: — O que vai acontecer a seguir vai ser bem complicado. Vou procurar a ajuda da polícia.

— E você pode retornar à fundação e esperar por mais interrogatórios.

Barton, que estava olhando para o papel, não ficou desapontado. Em vez disso, ele se sentiu aliviado e assentiu apressadamente.

— Tudo bem.

Depois de ler os rastros deixados por Vernal, a intuição de Barton lhe disse que o assunto era muito perigoso.

Como pessoa comum, evitar o perigo era uma escolha instintiva.

Claro, isso também acontecia porque Vernal só poderia ser considerado um de seus amigos comuns. Não valia a pena correr um risco enorme e se envolver nesse assunto.

Depois de responder, Barton se virou imediatamente, passou pelo dono e atendente do hotel e chegou à rua.

Desta vez, não optou pelo transporte público e em vez disso embarcou em uma carruagem alugada.

A viagem de Barton para fora foi considerada um assunto especial. Era bastante urgente e, com o vice-diretor do Departamento de Compliance para testemunhar em seu nome, ele poderia reclamar as despesas incorridas.

A diferença entre gastar o dinheiro da fundação e usar o próprio salário eram dois sentimentos completamente diferentes.

No caminho, Barton olhou a paisagem pela janela e não pôde deixar de pensar na situação atual de Vernal.

“Ele ainda está vivo?”

“A sala estava cheia de um forte cheiro de sangue…”

“Espero que ele ainda esteja vivo. Que o Senhor o abençoe.”

“Se ele ainda estiver vivo, onde estará agora?”

“Onde…”

“Poderia ser?”

“Lá!”

Enquanto seus pensamentos corriam, Barton de repente pensou em uma possibilidade. Ele rapidamente instruiu o motorista do ônibus a mudar de rota e voltar para casa.

Não muito tempo depois, ele voltou para casa.

— O que aconteceu? — A esposa de Barton aproximou-se dele com um olhar surpreso.

Ainda faltava algum tempo para o almoço, quanto mais para sair do trabalho.

Barton não tirou o chapéu nem a jaqueta. Sem responder a pergunta dela, ele perguntou diretamente: — Vernal estava aqui?

— Ele veio visitá-lo há quinze minutos. Eu disse a ele para esperar na sala de estudo e enviar Wells à fundação para procurar você, — respondeu a esposa de Barton honestamente.

Wells era o valete da família. E claramente, quinze minutos não eram suficientes para ele chegar à Fundação de Busca e Preservação de Relíquias de Loen.

Isto foi o que mais intrigou a esposa de Barton.

— Certo. — Barton assentiu pesadamente. Ele passou apressadamente pela sala, subiu ao segundo andar e entrou no escritório.

Na sala de estudo, as janelas estavam abertas e as cortinas ligeiramente enroladas. Não havia ninguém lá.

— Vernal? — Barton gritou, mas não houve resposta.

“Ele pulou pela janela e saiu…” Barton franziu a testa. Ele olhou em volta sério e descobriu que os livros na estante estavam uma bagunça.

Era um conjunto de livros históricos divididos em volumes de três partes.

O hábito de Barton era organizá-los da direita para a esquerda, e agora estava indo da esquerda para a direita.

Ele respirou fundo e rapidamente se aproximou para recuperar os três livros.

Após um exame minucioso, Barton descobriu que uma página do meio estava dobrada.

Ele rapidamente virou para aquela página e abriu.

Ali estavam as palavras rabiscadas simplesmente com um lápis:

“Os refugiados da Quarta Época adoravam um deus maligno.”

“Cara…” Barton entrou em pânico e ficou horrorizado. Ele guardou o livro de volta.

Sem pensar muito, saiu correndo do escritório em direção à escada, preparando-se para encontrar o vice-diretor do Departamento de Compliance, Pacheco. Ele queria contar a ele sobre sua descoberta e fazer com que ele solicitasse à polícia que protegesse sua família.

Depois de sair de casa, Barton diminuiu o ritmo e considerou uma questão importante:

“Onde posso encontrar Pacheco?”

“O Hotel Clough, a sede da polícia de Stoen ou a fundação?”

Após um breve momento de reflexão, Barton decidiu retornar à fundação e procurar outros funcionários do Departamento de Compliance.

Naquele momento, uma carruagem alugada parou à sua porta quando Pacheco Dwayne desceu.

— Descobrimos que Vernal voltou à sua casa, — explicou rapidamente o vice-diretor do Departamento de Compliance.

Barton deu um suspiro de alívio e respondeu sem hesitação: — Sim, mas ele já foi embora.

— No entanto, ele deixou algumas pistas para trás.

Depois de dizer isso, Barton conduziu Pacheco até sua casa, foi até seu escritório e entregou-lhe o livro.

Pacheco olhou-o por um momento e depois deslizou suavemente o dedo pela superfície do texto.

Logo depois disso, ele pegou o lápis que havia usado anteriormente e escreveu ao lado do comentário de Vernal.

“Chame a polícia!”

Depois de fazer tudo isso, Pacheco recolocou o livro na posição original.

No entanto, não empurrou o livro completamente.

Dessa forma, toda a fileira de livros tinha um livro saliente.

— Tudo bem, vamos voltar para a fundação e almoçar. Vamos esperar pelas boas notícias da polícia. — Pacheco bateu palmas.

Barton não entendeu o motivo das ações desse advogado sênior, mas não perguntou por quê.

Ele realmente não queria se envolver neste assunto. Sentiu que não aguentaria de jeito nenhum.

Barton então inventou alguns motivos para sua esposa antes de retornar à fundação com Pacheco para iniciar seu trabalho diário.

Quando chegou a hora do chá, ele acabara de ler um livro antigo quando ouviu alguém batendo na porta.

— Temos algumas pistas. Precisamos ir até a sua casa, — disse Pacheco, que estava enrolado em um lenço cinza e parado na porta.

— Pistas? — Barton levantou-se surpreso.

Pacheco não deu uma resposta direta. Ele estendeu as mãos e fez um gesto convidativo.

Barton não pôde recusar e foi para casa com a outra parte.

— Vernal veio de novo! — Sua esposa percebeu claramente que algo estava errado e foi até a porta horrorizada.

— Está bem. Apenas alguns pequenos problemas. — Barton manteve sua imagem de homem e consolou sua esposa.

Ao chegar ao escritório, ele e Pacheco descobriram que, mais uma vez, Vernal havia escapado.

— Droga, ele não pode esperar um pouco? — Barton não pôde deixar de resmungar.

— Está tudo bem. — Pacheco foi até a estante e tirou o livro.

Claramente, Vernal leu sua sugestão, já que o livro estava completamente enfiado na estante.

— Acho que sei onde Vernal está. — Pacheco fechou os olhos, sorrindo.

Barton ficou atordoado.

— Como você sabe?

Pacheco abriu os olhos e respondeu com um sorriso: — Ele aceitou meu suborno… não, um presente. Mas isso também não está certo. A descrição mais precisa deve ser uma sugestão.

— Claro, ele pode não aceitar.

Dito isso, o vice-diretor do Departamento de Compliance passou por Barton e saiu do escritório.

Barton seguiu atrás dele inconscientemente, deixando seu próprio bairro e virando em uma rua próxima.

No final da rua havia uma casa que desabou devido a um incêndio.

— Na verdade, eles ainda não iniciaram os esforços de reconstrução, — sussurrou Barton.

Pacheco calçou novamente um par de luvas brancas e sua expressão tornou-se um pouco severa.

Pela porta principal bastante intacta, ele entrou no corredor meio desmoronado.

Pedaços pretos de madeira estavam espalhados pelo chão, bloqueando a metade inferior do corpo de uma pessoa.

A pessoa vestia uma jaqueta marrom com nariz vermelho. Parecia muito atarracado e não era outro senão o arqueólogo Vernal.

Barton exalou secretamente e perguntou ansiosamente: — Por que você não chamou a polícia?

— Eles estão monitorando a delegacia, — respondeu Vernal sem mudar de expressão.

Barton deixou escapar: — Por que você não deixou Stoen e foi para outras cidades para se apresentar à polícia?

— Eles estão monitorando a estação de locomotivas a vapor, — respondeu Vernal no mesmo tom.

Barton pensou por um momento e franziu a testa.

— Você tem muitas maneiras de sair de Stoen. Eles não podem isolar uma cidade.

Ao ouvir essa pergunta, a expressão de Vernal mudou gradualmente quando ele disse com um tom levemente etéreo: — Senti a vontade daquela grande existência…

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