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Lord of Mysteries – Capítulo 1401

A vida diária de uma pessoa comum (7)

Depois de ver a mulher desaparecer por alguns segundos, Pacheco virou a cabeça e disse a Barton: — Vamos voltar à fundação.

— Não vamos para os subúrbios? — Barton perguntou inconscientemente.

Pacheco disse com um sorriso: — Você já não deu a garrafa?

— Não temos mais motivos para ir para os subúrbios.

— Talvez o seu verdadeiro objetivo fosse que entregássemos a garrafa à mulher da família Tamara. O que ele disse antes eram todas mentiras.

— Claro, isso não tem nada a ver conosco. Além disso, não há nenhum inocente entre eles, então não importa quem morre. Tudo o que precisamos fazer é realizar uma certa vigilância para evitar que sua batalha afete as pessoas comuns. Isso será tratado pela polícia, não pela fundação ou pelo Departamento de Compliance.

“Vernal não parece ser capaz desse tipo de trama tortuosa…” Barton murmurou. Ele não perguntou mais nada e se virou para sair pela porta.

Falando francamente, voltar à fundação era a resposta que ele mais queria ouvir.

Foi apenas um impulso do momento quando ele perguntou se eles estavam indo para os subúrbios. Era um hábito antigo que não superava há muitos anos.

Depois de retornar à fundação, Barton passou o resto do dia sentindo-se bastante inquieto. Ele seguiu a rotina servil e repetitiva até a noite chegar.

“Originalmente, achei que a vida era muito chata, mas agora percebo que uma vida monótona é muito preciosa. Fuuu, só espero que nada inesperado aconteça como à tarde… Que o Senhor me abençoe…” Barton parou na porta de sua casa, estendeu a mão direita, cerrou o punho e bateu suavemente no peito esquerdo.

Depois de terminar a oração, ele abriu a porta e entrou. Tirou o chapéu e o casaco e os entregou à esposa, que se apresentou.

— O que aconteceu com Vernal? — sua esposa perguntou cuidadosamente.

Barton respondeu calmamente tanto no tom quanto na expressão: — Ele ofendeu algumas pessoas e estava sendo seguido. A polícia assumiu esse assunto.

— No futuro, se Vernal visitar novamente, não o deixe entrar. Lembre-se de enviar alguém para informar a polícia.

A esposa de Barton deu um suspiro de alívio ao saber que a polícia havia intervindo.

— Tudo bem.

Depois do jantar, Barton brincou um pouco com os filhos antes de encontrar uma desculpa para ir para o escritório e sentar-se perto da janela.

Ele precisava de um espaço privado para acalmar completamente suas emoções e sair do pânico provocado pelo incidente com Vernal.

Assim, Barton tirou um cigarro da gaveta e colocou-o na boca.

Ele não era viciado em fumar, mas às vezes precisava se socializar, então preparava um maço de cigarros em casa e no corpo.

Acendeu o fósforo, acendeu o cigarro e deu uma tragada profunda.

Ele então recostou-se na cadeira e observou a fumaça saindo de sua boca e nariz.

O gás branco se espalhou rapidamente em todas as direções, fazendo Barton de repente pensar na névoa saindo da boca e do nariz de Vernal.

Ele sentiu vagamente o leve cheiro de sangue.

Para Barton, esta não era uma descoberta muito estranha. Afinal, Vernal já havia permanecido em seu escritório antes, então definitivamente deixou alguns rastros para trás. Pessoas comuns não seriam capazes de detectar.

Barton não sentiu o cheiro antes, mas como estava muito nervoso e confuso, sua atenção estava focada no paradeiro de Vernal e nas palavras que ele havia deixado para trás.

Claro, o cheiro de sangue na sala de estudo era muito fraco. Essa também era uma das razões pelas quais não se comparava ao quarto do hotel e às ruínas queimadas.

À medida que a fumaça do cigarro se espalhava, Barton estreitou os olhos de repente.

Ele tinha um sentimento sinistro!

Em um instante, o gás branco pálido encolheu em uma determinada direção com cheiro de sangue, formando uma figura.

A parte superior do corpo da figura era normal com um icônico nariz vermelho. Não era outro senão o arqueólogo Vernal.

A metade inferior de seu corpo estava completamente envolta em ar, como um monstro arrastado pela fumaça.

— V-Vernal… — Barton gritou, quase sufocando.

Sua voz reverberou no escritório, incapaz de penetrar na parede.

— Haha, eu já adquiri um corpo imortal. Enquanto ainda houver névoa, poderei voltar à vida! — Vernal caiu na gargalhada.

Comparado a antes, sua expressão tornou-se cada vez mais enlouquecida e seus olhos pareciam ligeiramente brancos.

“E-ele já estava morto?” Esse pensamento passou inconscientemente pela mente de Barton.

Então, ele se forçou a manter a calma e disse: — Qual é o problema?

Enquanto falava, Barton quis se levantar por impulso, mas infelizmente descobriu que seu corpo estava coberto por uma névoa fria e fina e havia perdido a maior parte dos sentidos.

Vernal parou de rir e olhou nos olhos de Barton. Ele disse palavra por palavra: — Você não levou aquela garrafa para o subúrbio.

Embora Barton tivesse uma personalidade precipitada, ele sabia que não poderia responder diretamente a essa pergunta. Ele rapidamente pensou em uma solução.

Alguns segundos depois, ele mudou de assunto antes de falar novamente.

— Por que você se converteu a acreditar naquela entidade?

— Você não é um crente leal do Senhor?

Vernal ficou em silêncio por um momento antes de sua expressão gradualmente se tornar fervorosa.

— Eu vi um mundo ainda maior, um mundo muito mais vasto.

— Comparado a isso, o planeta em que vivemos atualmente é como um grão de areia no deserto.

— Existem inúmeras civilizações, ruínas antigas deixadas para trás há centenas de milhares de anos, milhões de anos ou mesmo dezenas de milhões de anos atrás.

— É assim que o universo se parece!

Vendo que sua pergunta só piorou as coisas, Barton ficou em silêncio. Ele pensou se haveria algum assunto não delicado que pudesse atrair o interesse de Vernal.

Ele respirou fundo lentamente e disse: — Além do altar, o que mais você descobriu nas ruínas da Quarta Época?

— Quanto você sabe sobre a família Tamara?

Os olhos de Vernal brilharam.

— A família Tamara teve seu brasão substituído uma vez.

— Isso significa que eles encontraram algo bastante importante.

Enquanto falava, o arqueólogo com apenas a metade superior do corpo estendeu a mão direita. Usando a fumaça, ele desenhou dois símbolos no ar.

O primeiro símbolo foi formado a partir de uma camada de arbustos, uma parede de escudos e uma espada longa inserida verticalmente neles por cima. A parte principal do segundo símbolo era um par de portas duplas que se abriam, e a lacuna no meio era ocupada pela espada longa vertical.

Como um historiador pouco famoso, Barton imediatamente pensou nas palavras do membro da família Tamara:

— Eles são eles. Nós somos nós.

— A família Tamara se rompeu? — Barton deixou escapar.

— Foi o que pensei, — disse Vernal, sorrindo de satisfação. Então se inclinou para perto de Barton, o rosto ardendo de zelo. — Seu cérebro é mais tentador do que eu imaginava e é o melhor suplemento para mim. Relaxe um pouco. Sua mente se fundirá com a minha e poderemos testemunhar essas grandes civilizações juntos.

Ele parecia muito fraco e ansioso para se recuperar.

O coração de Barton bateu forte e ele fez o possível para evitar a outra parte. Mas não importa o quanto lutasse, seu corpo parecia congelar. Ele não conseguia se mover.

Quando estava prestes a fechar os olhos, Barton de repente sentiu uma dor aguda na mão direita e imediatamente recuperou a consciência.

A pálida névoa branca à sua frente e o monstro Vernal desapareceram como se nunca tivessem aparecido.

Barton abaixou a cabeça, entorpecido, e viu que o cigarro na mão direita havia chegado ao limite, queimando seus dedos.

“Foi um sonho? Mas achei tão realista.” Barton jogou fora o cigarro na mão e instintivamente levantou-se usando sua espiritualidade e foi até a janela.

Ele olhou para as ruas e viu que sob os postes de luz muitos pedestres passavam na escuridão, querendo voltar correndo para casa o mais rápido possível.

Entre eles, um golden retriever comum dava um passeio casual.

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