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My House of Horrors – Capítulo  712

Cinema Privado

“O que quer dizer com isso?” Chen Ge estava indo ao cinema privado, então queria entender o máximo de coisas possível.

“Vários inquilinos escolheram usar o cinema à noite, e todos encontraram uma cena extra nos filmes. Era de uma garota. Ela estava por volta dos vinte com longos cabelos negros e um rosto borrado.”

“Inicialmente, não se incomodaram demais, pensando que era a sombra do trabalhador ou algo de errado com a fita. Isso continuou até uma família vir hospedar aqui. Quando sua filha mais nova entrou no cinema, ela começou a gritar. Sem outra escolha, a esposa a levou embora, deixando o marido e o filho.”

“Eles estavam vendo uma animação naquele dia, mas na metade do filme, o garoto se virou para o pai de repente e perguntou, ‘Por que tem uma irmã mais velha parada no canto das escadas?’”

“O homem não pensou demais sobre isto, mas após um tempo, o garoto perguntou de novo, ‘Por que a irmã mais velha continua nos encarando?’”

“As perguntas infinitas da criança conseguiram irritar o homem, mas como estavam em público, ele suprimiu a raiva e avisou o filho para ficar quieto.”

“O filho se sentiu injustiçado, mas ficou quieto após isso. Entretanto, não durou muito. Após uns vinte minutos, o garoto chorou de repente sem motivo nenhum. Isto deixou o homem confuso; tentou o máximo para consolar seu filho, mas o garoto se acovardou com o rosto enterrado no peito do pai e se recusou a parar de chorar.”

“O pai começou a notar que algo estava errado. Ele percebeu que seu filho parecia estar com medo de erguer a cabeça como se houvesse algo muito assustador na tela.”

“Ele fez uma nota mental disto e após o filme terminar, levou o filho até sua esposa e retornou ao cinema para entender o assunto…”

A história chamou a atenção de Chen Ge, mas de repente, o homem parou: “O que o pai encontrou?”

“O pai do garoto sumiu. A câmera mostrou ele entrando no cinema sozinho, mas nunca saiu.”

“Como uma pessoa pode desaparecer assim? Você não está brincando, certo?” Chen Ge se levantou: “Onde está o cinema? Quero dar uma olhada pessoalmente.”

Ouvindo isso, os lábios do homem tremeram. Sua intenção era assustar Chen Ge, mas o homem parecia ficar mais interessado após ouvir a história de fantasma.

“Não, absolutamente não!”

“Se estiver indisposto a mostrar o caminho, vou sozinho. Afinal, este lugar é bem grande.” Chen Ge agarrou a mochila. Estudou o homem diante dele. Independente da villa estar abandonada ou não, não pensou que a administração faria um cego atuar como guarda.

“Eu realmente não entendo. Por que insiste em ir lá? Você não falou mais cedo que está aqui procurando por um amigo?” O homem ficou ansioso enquanto tentava impedir Chen Ge.

“Sim, estou aqui para encontrar um amigo. Antes dele desaparecer, a última mensagem que me enviou dizia — estou na Villa de Férias da Montanha Yong Ling”, Chen Ge respondeu isso com tanta sinceridade e afirmação que era impossível dizer que estava mentindo.

“Seu amigo desapareceu por aqui?” O homem ficou em silêncio. Suas mãos apertaram juntas e decidiu após alguma hesitação: “Okay, vou mostrar o lugar, mas se seu amigo não estiver lá, sairemos imediatamente.”

“Obrigado.” Chen Ge foi ajudar o homem, mas quando seu toque pousou na pele, o homem o empurrou com força. Ele era como um passarinho assustado. Chen Ge não esperava tamanha reação: “Desculpa, só queria ajudar.”

“Está tudo bem, posso caminhar sozinho.” O homem se levantou no escuro. Mesmo que seus olhos estivessem fechados, de alguma forma parecia conseguir ver as redondezas perfeitamente. Ele navegou pela sala habilmente, agarrou a bengala para cegos ao lado da porta e saiu. Chen Ge seguiu atrás. Os dois passaram por várias construções estranhas.

“As pessoas que criaram isto provavelmente não consideraram como fazer uso da terra idealmente, certo?”

“O que você sabe? Isto é arte.”

“Eu realmente não entendo isso. Se importa de compartilhar a explicação?”

O homem não estava com vontade de conversar. Ele apressou pelo caminho. Estava familiarizado com o tereno e se moveu mais rápido do que Chen Ge esperava. Alguns minutos depois, os dois pararam diante de um prédio selado de dois andares.

“Este é o cinema privado. A entrada está trancada e não tenho a chave, mas tem uma pequena janela no segundo andar. Você pode olhar por fora.”

“Okay, obrigado, vou olhar ao redor.” Chen Ge caminhou até a porta. Ele se virou e viu que o homem ainda estava parado ali: “Você tem algo mais a fazer? Precisa que eu te leve de volta?”

“Está tudo bem.” O homem tinha a sensação de que algo ruim estava prestes a acontecer. Ele ficou onde estava por um longo tempo antes de se virar. Entretanto, antes que pudesse dar o primeiro passo, uma colisão alta veio de trás.

BANG!

A quietude da noite foi destruída. O estrondo repentino quase destruiu os tímpanos do homem. Ele saltou de choque e a bengala deslizou de seu aperto.

“O que está acontecendo? O que aconteceu?!” Suas mãos procuraram cegamente no escuro. Ele estava em pânico. Rapidamente, um par de mãos calorosas o seguraram no lugar, dando-o apoio.

“Tem mais gente aqui!” Chen Ge ajudou o homem a se levantar e sua voz foi devagar e reconfortante.

“Isso é impossível! Não pode ser!” O homem cambaleou para trás. Ele estava ansioso e seu corpo estava tremendo. A bengala foi chutada longe e seus lábios estavam ficando roxo.

“Como você saberia disso se não consegue ver nada?” As nuvens escuras apagaram o brilho da lua. Chen Ge segurava a mão do homem com uma mão e carregava o martelo na outra. Ele permaneceu perto do homem e fixou seu olhar nos olhos fechados do homem. Se outra pessoa passasse por eles, criaria uma cena assustadora.

“Se houver outra pessoa aqui, então é pior! É meia-noite, o que significa que provavelmente retornou!” O homem queria correr imediatamente. Do seu tom e expressão, Chen Ge viu que não estava mentindo.

“Não entre em pânico, se acalme.” Chen Ge olhou para o celular. A Missão de Julgamento só deu meia-hora para se preparar. Se deixasse o homem voltar sozinho, poderia ocorrer outro acidente: “É melhor ficarmos juntos, só por precaução.”

Chen Ge pegou a bengala e entregou ao homem. Apoiando-o, o dois entraram no cinema privado. Ninguém teria imaginado pelo exterior decrépito, mas o interior estava surpreendentemente limpo, como se ainda fosse limpo diariamente.

Chen Ge estudou o equipamento na mesa de projeção. Mal havia poeira. Para conseguir manter este nível de limpeza, mostrava que não era trabalho do cego.

Encarando os olhos do homem que não foram abertos desde que se encontraram, Chen Ge fortaleceu a aperto no martelo.

“Agora que estamos no cinema, você sabe operar este equipamento?”

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