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My legendary class is Husband of Deathwill Sisters?! – Capítulo 315

Dançarei com Você, Alexander!

O Anel de Casamento de Deusa Caída.

Elias Deathwill usava este item para se teletransportar entre continentes. Este tesouro também o permitia invadir outros reinos, cuja existência e níveis combinava com Elias, se não o superasse.

No final, ele era um humano solitário com habilidades poderosas. Seus cães leais mal podiam ser lacaios, fortes o bastante só em continentes de baixo nível.

— O que está acontecendo? — Elias Deathwill murmurou enquanto sentia uma energia familiar se transformando em algo fora do seu alcance.

Ele sacou a espada, não do seu inventário, mas da alma.

A espada parecia majestosa. Sua lâmina era como a noite perpétua no seu auge, brilhando com cores reluzentes. A guarda de mão também era chamativa. Havia sete palavras de um alfabeto desconhecido embutidas nesta guarda de mão esbelta.

O tesouro liberava a sensação de que algo estava errado. Era como se a espada não tivesse completa ainda, e só as palavras embutidas nela eram a coisa real.

Aqueles símbolos brilhavam a ponto de cegar.

Porém, no segundo seguinte, a espada que parecia com a arma de Deus emergiu com calor imenso. Um dos sete símbolos acendeu na cor vermelha.

As outras cores empalideceram completamente diante da fúria.

— Ah! — Elias Deathwill caiu de joelhos, seu estado fraco e inesperado preocupando os cães leais, que observavam ele e sua casa de locais ocultos.

Ele segurou a espada com força, não soltando o item, apesar dos sintomas desconhecidos tomando conta de seu ser. Ele olhou para a escuridão, cobrindo a lâmina com os olhos estreitados, examinando a raiva dentro dela.

— É a ira dele… e… a Ira da Deusa Caída — Elias Deathwill sorriu, seus olhos dilataram como se percebesse o que aconteceu: — Você entrou na tesouraria e de alguma forma acordou as memórias dela.

— Alexander! Só queria te matar no final, te poupando de sofrer a retaliação da ira! Entretanto, se quer tanto empunhar este poder, dançarei com você!

— Venha aqui! — Elias Deathwill gritou como um louco, tão alto que o som de sua voz só foi interrompido pelas paredes grossas ao seu redor!

Ele deslizou o dedão através da guarda de mão, parando num símbolo peculiar. Numa linguagem divina, esta era uma das palavras tabu, a preguiça.

— Hora de reunir mãe e filha — Elias Deathwill zombou, falando como se não estivesse conectado as damas que surgiram em sua mente.

Seu dedo abaixou em outra palavra, inveja.

Dois símbolos brilharam, conectando suas energias peculiares.

Uma mulher num estado claramente instável gritou até o esquecimento de um lugar acima dele, num pico, que ele não conseguia pisar ainda. No entanto, ela parou, sua mente piscando com lembranças de sua filha, resultando em tanto carinho que sua ferida mental se acalmou, seu coração voltando aos batimentos normais.

E num continente diferente, uma mulher de cabelos brancos perdeu a consciência, pois seu coração apertou com uma dor imensa.

Uma dor vindo do coração de sua mãe.

— Stella!

Ela felizmente não estava sozinha.


 — Mestre! — Erin gritou enquanto encarava seu amado mestre no meio da tempestade de escuridão equivalente a um tornado.

Ela sentiu a fúria profunda nos olhos de seu mestre. E isso foi tudo que Erin deduziu, pois não tinha experiência social.

Ela era uma criação destinada a aprender a esgrima do mundo inteiro. Uma alma cujo propósito era mais que apenas ser uma biblioteca de conhecimento. Um corpo cujo propósito não era sentir emoções.

Entretanto, seu mestre lhe deu felicidade, atenção e calor. Elias Deathwill não teria a permitido desenvolver estes sentimentos e emoções se não fosse por Alex. Ele a transformaria num brinquedo sem mente.

Para seu plano grandioso, entretanto, Erin precisava de mais que apenas conhecimento. Assim, era uma dama que sabia compostura e um pouco de informação prévia, apenas o bastante para servir o jovem sucessor.

— O que… eu fiz de errado? — Erin perguntou, à beira do choro.

Seu charme era sua inexperiência e zelo para trabalhar duro e aprender do mundo. Porém, nada disto poderia ajudá-la a resolver a situação de Alex.

Erin, contudo, era forte. Ela tinha força o bastante para proteger a tesouraria. Por isso, teria conseguido matar Alex se não fosse por seu coração.

Em seu estado atual, o coração de Erin doeu tanto que nem conseguia exercer sua força para se proteger.

Ela só podia encarar os olhos de Alex ates da escuridão o engolir completamente.

BANG! BANG! BANG!

As vitrines segurando os itens, indo do nível 100 ao 200, começaram a estourar como balões. Seus pedaços estilhaçados voaram, se misturando com o tornado negro vindo de Alex.

Erin olhou para tudo isto com incredulidade: — Mestre destruiu todos os pré-requisitos através deste poder desconhecido?

O sistema da tesouraria impedia Alex de pegar todos os itens que quisesse. Todavia, agora, o poder desconhecido dominando o coração de Alex começou a liberar alguns daqueles itens.

Alguns itens caíram, pousando no chão sem um mestre. Alguns rolaram, puxados pela energia de escuridão invencível.

Erin os pegou usando a autoridade como espírito da tesouraria. Então, olhou na direção de seu amado mestre.

Ela não conseguia ver nada além de um tornado negro. Algumas rachaduras negras estenderam pela tesouraria, mas este lugar era tamanho que mesmo este poder não conseguia abrir todas as vitrines, liberando somente alguns para uso de Alex.

Ao mesmo tempo, Alex uivou como uma fera.

— Mestre está com dor… — Erin mordeu os lábios, observando a escuridão com medo. Ela não queria morrer antes de vivenciar todas as maravilhas do mundo com seu mestre.

No entanto, uma vida sem Alex era igual à morte.

Erin correu com todo seu poder: — Esta energia influência a mente do Mestre. Mesmo que ele morra e renasça em outro lugar, sua mente ainda será afetada. Não posso deixar isto perdurar por mais tempo!

 Entretanto, enquanto atravessava as ondas de escuridão, rapidamente notou algo estranho: — Não me machuca?

Talvez, a escuridão não tivesse poder ofensivo. Todavia, enquanto as vitrines explodiam devido à força destrutiva, não pensou mais nisso.

Ao invés disso, acreditava que seu mestre não queria feri-la.

E embora fosse um pensamento doce, a realidade era diferente.

A Escuridão… não podia machucar Erin. Ela aprenderia sobre isto no futuro, talvez da pessoa que lhe deu uma vida.

— Mestre! Estou aqui com você! Não precisa mais ficar com raiva! Por favor, lembre-se das recordações carinhosas comigo ao seu lado! Você não ficou feliz quando nossa pesquisa progrediu? Continuarei tudo por você!

— Eu… te amo, Mestre! Quero que continue me transformando numa humana, uma garota boa e feliz como suas esposas!

E enquanto segurava Alex com toda força, pressionando seu corpo suave nele, uma reação que ninguém esperava começou a acontecer.

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