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Re:Zero Kara Hajimeru Isekai Seikatsu – Arco 4 – Capítulo 4

O Próximo Lugar

Subaru retornou a todos, envergonhado. Os presentes se mantiveram no mesmo lugar por exceção de Otto, quem estava sentado no lugar de Subaru, aparentando conversar com Emilia. Subaru pôs uma expressão desgostosa por encontrar outro homem interagindo com Emilia, e sequer tentou esconder enquanto se virava para Otto.

Subaru: “Se tá a fim de ter conversinhas melosas com a Emilia-tan enquanto tô fora, apenas morra.”

 Otto: “É impossível para mim esperar em silêncio devido minha personalidade. Na verdade, por que essa é a primeira coisa que diz ao voltar, honestamente? Acho que fui usado como alvo para um desabafo, mas ainda dói.”

Subaru: “P-pare de ver através das pessoas como se você estivesse a par de tudo. Nós nunca mais vamos nos encontrar assim que a promessa do óleo estiver completa. Não confunda.”

Otto: “Poderia você, por favor, não falar dessa forma, por mais que já tenha havido vários mals-entendidos entre nós.”

Otto bravejava para o Subaru em seu modo insincero, e o próprio instantaneamente perdia o interesse, voltando sua atenção para Emilia. Tendo esperado quietamente pelos dois terminarem sua conversa, ela permanecia sentada, com um olhar fixado em Subaru.

Emilia: “Você viu Beatrice?”

Mas o que ela realmente quis dizer foi: você conseguiu o que quer que você tivesse ido tratar com ela? Tecnicamente a resposta é afirmativa, mas levando em conta as intenções de Subaru era um não.

Subaru: “Não, não funcionou.”

Emilia: “Certo. Bem, não há nada que possamos fazer. Quando Beatrice se esconde com a travessia de portas, não irá encontra-la não importa o que faça. Nem eu nem Ram a temos visto recentemente…”

Subaru: “Não, eu encontrei com ela. Ela tava sendo irritante ou acho que problemática, e por isso não respondeu minhas perguntas. Foi uma cena bem patética.”

Emilia: “… Você a viu?”

Os olhos de Emilia abriram em choque. Embora sentindo uma pitada de perplexidade com essa reação, Subaru assentiu.

Subaru: “Meus instintos afiados me disseram exatamente onde ela estava. Bem, mesmo que eu a tenha encontrado, minhas habilidades para conversação são baixas, então realmente não consegui ter o que vim buscar.”

Emilia: “Venho pensado nisso há um tempo, mas…. você e Beatrice… se dão muito bem, Subaru.”

Ela sussurrou em uma voz baixa, com o indicador nos lábios, como se estivesse pensando. A face de Subaru azedou o máximo possível. Por mais que não fosse uma expressão genuína, mas sim uma que é necessário forçar um pouco.

Subaru: “Prefiro não me dar bem com a Beako. Ela é meu nêmesis, tem sido desde que cruzei com ela. Você sabia que ela sugou minha mana no nosso primeiro encontro? Não tive tempo suficiente para superar ou mudar minhas impressões sobre ela.”

Emilia: “Mesmo que tenha se reconciliado com Julius depois de tanta coisa? Subaru, às vezes você consegue ser tãoooo teimoso por coisas bobas.”

Subaru: “Viver com uma teimosia inútil é o que faz um homem…! É o tipo de mal entendido doloroso que alguém como eu continua fazendo. A propósito, não me reconciliei com Julius. Eu. Odeio. Ele. Sempreeeeeeeeeeeeee.”

Emilia: “Uhum, tá.”

Emilia soltou uma pequena risada e o ignorou. A boca de Subaru se curvou de forma não satisfeita, mas internamente ele agradece pela mudança de tópico.

Subaru: “Ah, sim, pra onde a Frederica foi? Deixando minha Emilia-tan sozinha com o Otto… está passando dos limites de quantas vezes pode errar.”

Emilia: “Deixando de lado a quem pertenço para outra ocasião… Frederica está em um dos quartos para visitantes, organizando-o. — Preparando o quarto de Rem.”

Subaru: “Ah, é isso.”

A sua voz sumiu. Os olhos de Emilia se estreitaram como se doessem. Por mais que odiasse o fato de ter deixado Emilia com essa expressão, ele não pôde suportar a dor aguçada que perfurava seu peito sempre que pensava sobre Rem. Subaru chacoalhou sua cabeça para dispersar as emoções de seu rosto, e sorriu para amenizar a melancolia de Emilia.

Subaru: “O que significa que temos de tirar a Rem da carruagem logo. Deixá-la lá para sempre seria mal… o que me lembra, mals por antes, Otto.”

Otto: “Não, não precisa se preocupar sobre isso. Afinal, ela é sua… ah, várias coisas para você, Natsuki-san. Não vou tão longe ao ponto de dizer qualquer coisa enquanto ela está desacordada.

Subaru: “ Eu não podia suportar o pensamento de alguém como você tocando minha amada Rem com seus dedos pegajosos e mesquinhos, e… honestamente, perdão.”

Otto: “Esse não é o tipo de desculpa honesta que alguém diria! E se me permite adicionar, imagino que alguém que acaba de chamar uma outra mulher de “minha” não está em posição de dizer isso!”

Subaru: “É minha adorável estratégia amorosa na qual uso você para deixar a Emilia-tan com ciúmes. Não me faça dizer, idiota.”

Otto: “Você disse por si mesmo!”

Sorrindo para o exagerado Otto, Subaru deu uma olhada em Emilia. Confirmando que seus lábios estavam um pouco curvados para cima e que sua melancolia havia ido embora, deixando Subaru aliviado.

Emilia: “Vocês dois se dão tãooo bem. E olha que nem se conhecem há tanto tempo.”

Subaru: “Espera, tá com ciúmes dele!? Cê sabe, Emilia-tan, comparado a você Otto não é nada mais que um passatempo, passatempo. Já eu quero fazer as coisas sérias com você, Emilia-tan.”

Otto: “ Por que estou sendo rejeitado? Na verdade, é completamente irrelevante, mas ainda me deixa irritado!”

Emilia põe as mãos na boca, e seus ombros tremem com as risadas.

Emilia: “Perdão.”

Emilia: “Eu sei que não é a melhor hora para rir, mas não podia segurar mais. Vocês dois não acham que, talvez, vocês ainda vão se conhecer por bastaaaante tempo?”

Subaru: “Tipo, ele é um comerciante viajante. Assim que seus negócios estiverem feitos, ele se vai num piscar de olhos… ou melhor, não suporto outro homem fora eu se aproximando da Emilia-tan.”

Otto: “Eu não faço ideia do que está dizendo, mas odeio poder dizer que é algo estupidamente estúpido já que mal nos conhecemos!”

Por mais que a fala de Subaru fosse exagerada, o sentimento era inegavelmente verdadeiro. Para um Subaru que abrira seus sentimentos por Emilia e a perseguiu com uma força suficiente de derrubar pássaros em pleno voo, ter outros homens interagindo com ela deixava seu coração repleto de uma inveja incontrolável.

Ele certamente era mais invejoso e possessivo que a maioria.


Frederica terminou de preparar o quarto de hóspedes e retornou à sala de estar, e ao mesmo tempo todas as conversas no local se esvaíram.

Otto: “Estou pensando em passear pela vila um pouco. Tô na posse da escritura para vender a carga para os outros mercadores, e também posso distribuir um pouco para os camponeses de acordo com meus critérios. E o Marquês quem vai custear isso tudo, claro.”

Então Otto correu para a vila no intuito de praticar comércio, mas podia-se dizer que ele praticamente estava ajudando os camponeses com suas necessidades e urgências. Ele só estava fingindo ser rebelde.

Frederica: “Um dos quartos da área das empregadas foi preparado, como ordenado… misteriosamente, a limpeza daquele quarto aparentava já ter sido feita, e com extrema cautela.”

Subaru: “Cautela… segundo andar, último quarto?

Frederica: “— Sim, esse mesmo. Esse único quarto tinha todos seus objetos descartados, com exceção da cama… Talvez você saberia o motivo para tal?”

Obviamente o motivo era este ser o antigo quarto de Rem.

Subaru: “…Não. Só uma sensação, não significa nada.”

Frederica, tomando prudência e consideração por Subaru e sua resposta, não disse nada.

Ela parecia ter uma extraordinária disposição para afazeres domésticos. Consequentemente, ela e Rem que mantinham a enorme mansão Mathers funcional. Ram não está incluída.

Eles derem a volta até as costas da mansão, onde encontraram Patrasche no estábulo. Subaru faz carinho no focinho dela.

Subaru: “ Foi mal por não ter dito que fez um bom trabalho, Patrasche. Muita coisa aconteceu e realmente tá atrasado, mas estarei contando contigo daqui pra frente, parceira.”

Patrasche lambeu a mão dele. E Frederica inclinou a cabeça para a amizade deles.

Frederica: “É bem apegada a você, não é? Estou impressionada em ver que teve sucesso em domesticar um excelente dragão terrestre como ela.”

Subaru: “Não é como se eu tivesse domesticado ela, sabe? Se é difícil para dragões de terra normais gostarem de você, então talvez as emoções da Patrasche simplesmente sejam mais profundas que a de outros. Ou talvez eu seja tão pouco confiável que ela se sente na obrigação de cuidar de mim.”

Faziam apenas três, quatro dias desde que conhecera Patrasche — e ela o havia salvo muitas vezes. E, claro, Subaru não a havia dado nada em retorno. Ter encontrado esse dragão foi uma dádiva.

Patrasche lambeu a mão de Subaru e forçou seu focinho contra a bochecha dele, pegando-o de surpresa, o que o fez soltar um sorriso incerto.

Frederica: “ Imagino estar compreendendo melhor sua personalidade, Subaru-sama.—Agradeço seus esforços.”

Disse Frederica com um terno olhar enquanto Subaru e Patrasche interagiam. Patrasche parou por um segundo para encarar de volta, e então voltou a brincar com Subaru. Subaru sentiu que as garotas tiveram um momento de união.

Enfim.

Subaru: “Mals por te fazer esperar, Rem. Tem estado bem apertado e escuro aqui. Vou te levar pro seu quarto agora.”

Após acabar de zoar com Patrasche ele foi até a carruagem na qual Rem se encontrava. Ela não fez beicinho por ter sido deixada de lado, ‘Subaru-kun é tão mau”, ou sorriu, ou fez Subaru se desculpar.

Frederica: “—Eu ouvi as circunstâncias, ainda assim, estou surpresa.”

Frederica não pôde esconder sua surpresa por ver Rem pela primeira vez. Subaru torceu sua cabeça em resposta, e notando isso a empregada negou.

Frederica: “Ah, não.”

Frederica: “A aparência dela é perfeitamente igual a Ram. A única diferença parece ser a cor do cabelo… parece que o boato de serem gêmeas é real.”

Subaru: “Sei que é duvidoso quando sua memória foi apagada, mas fico feliz que acredite. Se puder, lembre dela como alguém não mesquinho e que não pratica bullying. Eu agradeceria.”

Subaru leva sua mão até a bochecha de Rem. Ele não sente nem calor nem frio — claramente há sinais de vida, mas o interior é oco. Reconfirmar isso fez sua ferida não cicatrizada no coração abrir mais uma vez. Ele sabia que isso ia acontecer, ainda assim o fez.

Frederica: “Subaru-sama. Imagino ser aceitável que aquele quem deve leva-la seja eu.”

Subaru: “Eu quero fazer isso. Por favor, me deixe fazer. Levar Rem para a mansão… para seu quarto é algo que eu gostaria de fazer. Perdão pelo meu egoísmo.”
Frederica: “Sem problemas, só senti meu peito apertar por um momento. Seu olhar é o de um assassino, mas você é realmente gentil.

Subaru: “Meu coração é ferido a cada xingamento indireto!”

Subaru segurou Rem para transportá-la. Ela era leve.

Subaru: “Logo vou te acordar. Então venha e fique brava comigo por eu sentir o quão macio é seu corpo.”

Frederica: “Uma fala memorável, por mais que pareça ser ambígua.”

Frederica ficou maravilhada com a passagem. De qualquer forma, ambos assentiram como despedida para Patrasche e deixaram os estábulos, com Frederica guiando-os de volta à mansão, indo para os quartos das empregadas pelo lado leste. Para o quarto da desacordada Rem, também conhecido como seu quarto original.

Frederica: “Fui informada que falara com Beatrice-sama.”

Eles seguiam pelas escadas para os andares superiores. Subaru olhou para as costas de Frederica, seus olhos fecharam e ela fixou sua visão em Subaru de forma ameaçadora. Porém, Subaru, quem é constantemente incompreendido devido seu sanpaku*, entendeu que “ameaçadora” não era exatamente a intenção.

Frederica questionou se Beatrice estava bem, já que ela sequer chegou a encontra-la desde que voltou à mansão. Subaru respondeu o mesmo que havia dito para Emilia, ‘ela não tava lá muito bem’. Seu humor estava pior que o comum, então ele não conseguiu conversar direito. Frederica responde com um “… entendo…”, e ficou com um rosto preocupado.

Isso levou Subaru a pensar qual exatamente é a posição de Beatrice na mansão. Sua estada e histórico nunca foram trazidos à tona. Ela senta na Biblioteca Proibida todo dia, trata Puck como um irmãozão, age como uma criança ao interagir com Subaru, e então tem esse >último diálogo insinuante que com certeza vai ter importância** no futuro. Mistérios a mil.
Subaru: “hum… você trabalha aqui há muito tempo, Frederica?”

Frederica: “ Ora, ora. Poderia você estar interessado? Já tem Emilia-sama e a garota em seus braços… até mesmo Beatrice-sama, você é o tipo de homem que atira para todos os lados, não é?”

Subaru: “Não coloque a Beako tão simplesmente assim, não tô interessado em crianças. Não tá claro que meu caminhãozinho está cheio com a areia da Emilia e Rem? Frederica, você é… direta. Não nos conhecemos há muito tempo, mas acho que tenho problemas com seu tipo.”

Frederica: “Parece que sem querer vim a ser odiada.”

Subaru: “Viu, esse é a sensação onde parece que os servos de Roswall brincam comigo como se fosse uma boneca, e por isso não funciona. Ah, mas isso é um problema 100% de finalidade, não te odeio nem nada do tipo.”

Frederica pisca e leva suas mãos à boca no intuito de esconder as presas em seu sorriso.

Frederica: “Não tem motivo para se preocupar. Você é bem preocupado, Subaru-sama.”

Subaru: “É porque você me machucou no nosso primeiro encontro. Você zoou depois, mas estava ao menos meio séria, certo?”

Frederica ficou quieta, mas dessa vez pela surpresa. Seu sorriso se esvaiu e ela encarou Subaru, seu olhar parecia lê-lo completamente. Então ela soltou um breve suspiro.

Frederica: “Não é costumeiro que o interior do meu coração seja discernido por intrusos. Eu agradeceria se pudesse parar de invadi-lo.”

Subaru: “Apenas pondo algumas coisas em ordem depois de ter invadido e bagunçado. Meus olhos são desagradáveis, também, não como se eu pudesse me culpar… bem, quero dizer que minha família inteira é assim.”

Seus pais possuíam esses olhos, e assim sua criança veio.

Na hora de jantar, quando os três se juntavam para comer em silêncio, ingerindo sua maionese pessoal, o clima parecia de uma maldição.

Pensar objetivamente sobre tais memórias fazia a expressão de Subaru ficar azeda. Frederica suspirou novamente.

Frederica: “Inconfortável — não seria a melhor forma de descrevê-lo, mas sem dúvida és um tipo peculiar. Agora compreendo o porquê de Emilia-sama se portar daquele jeito.”

Subaru: “Emilia-tan o quê?”

Frederica: “Nada importante. Eu só realmente irritei Emilia-sama dessa vez. Bem, agora, por que estaria interessado sobre os termos do meu emprego?”

Subaru: “Hur….”

Subaru: “Basicamente, eu queria falar sobre a Beako… Beatrice. Se estivesse aqui há um longo tempo, eu gostaria de perguntar a você há quanto tempo Beatrice esteve morando aqui.”

Não havia perguntado, mas Subaru imaginou que Frederica fosse um pouco mais velha que ele—23, talvez 24.  Assumindo que houvesse sido uma empregada já há 10 anos, e que Beatrice aparentasse ter 12, ela deveria saber responder isso. No entanto, Frederica balançou a cabeça.

Frederica: “Mil perdões, mas não tenho a resposta comigo. Desde o primeiro dia em que tive o prazer de servir a esta mansão, Beatrice-sama já se encontrava presente nos Arquivos Proibidos.”

Subaru: “Ahh, bem. Tempo gasto trabalhando como empregada, não necessariamente é tempo gasto trabalhando nessa mansão. Não é como se todo esse tempo fosse aqui exclusivamente…”

Frederica: “Receio estar enganado, Subaru-sama.”

As sobrancelhas de Subaru entortam. Frederica corrigiu sua postura, com uma expressão claramente assustadora.

Frederica: “ A única mansão que já cheguei a servir foi a do Mestre Roswall. Eu fui trazida para cá em torno dos meus 12 anos. Já se faz 10 anos desde então.”

Subaru: “Isso não é estranho…? Quero dizer, levando isso em conta, significa que a Beako está naquele quarto fedido e mofado desde que era um bebê.”

Frederica: “Você realmente não entendeu ainda?”

Frederica chacoalhou sua cabeça como se culpasse a péssima capacidade de dedução de Subaru. Subaru consegue entender o motivo disso. Basicamente,

Subaru: “A aparência não muda… ela não é humana.”

Frederica: “Uma bibliotecária imposta a guardar os Arquivos Proibidos desde a concepção da família Mathers — essa é ela, o Grande Espírito Beatrice-sama.”

Não parecia mentira. Subaru se forçou a aceitar o fato de que Beatrice estava em um nível completamente diferente do que havia imaginado.

Subaru: “Grande Espírito… o mesmo título de Puck, mas cara, eles não se parecem nem um pouco.”

Frederica: “A ausência de um contratante e os laços para a aliança… não, me estender além disso excederia os limites aceitáveis a mim permitidos. Peço que esqueça.”

Subaru: “Hum, sem chance.”

Quantas vezes aconteceu a mesma fórmula de Subaru perguntar algo, insinuarem e então deixarem o assunto de lado, mesmo claramente sabendo sobre? No entanto, não parecia que ele iria tirar muito mais informação de Frederica, por isso suspirou. Então recordou que estavam parados conversando o tempo todo.

Subaru: “Frederica.”
Frederica: “Por favor, perdoe-me, Subaru-sama. Mesmo eu sou humana e estou fadada a errar. Um indivíduo que se importe tanto com Beatrice-sama ter aparecido me deixou em êxtase. Eu humildemente peço que possa me perdoar.”

Subaru: “Isso tá legal, mas meus braços estão dormentes e quase chegando ao limite.”

Seus braços tremiam enquanto olhava para Frederica, sua face ficou rígida. O corpo de Rem ser leve e ter agido dizendo que ficaria bem com o poder do amor e essas besteiras eram uma farsa. Agora o cansaço e estamina de suas costas descontaram no organismo duma só vez.

Frederica: “Oh, querido.”

Subaru: “Para o lado, fazendo o favor!”

Ao invés de entregar Rem à Frederica, ele escolheu correr até seu destino. Podia escutar passos atrás de si, indicando que Frederica o seguia. Ele chegou ao quarto de Rem.

Emilia: “—Você demorou um tempo.”

E lá estava Emilia, esperando por ele, entendiada para caramba.


Pousaram Rem na cama e levaram o lençol até acima de seu peito. Ela respirava e tinha pulso. Quanto tempo demoraria até que ela abrisse os olhos novamente?

Subaru: “Tudo depende do quão duro eu der.”

Ele arrumou a franja em sua testa e olhou para Emilia, em guarda atrás de si.

Subaru: “Mals pela demora. Perdi a hora conversando com a Frederica. O ácido lático em meus braços ficaram doidos por causa disso.”

Emilia: “Sobre o que estiveram conversando?”

Subaru: “Reabilitar garotas reclusas, mas antes um pouco de exploração. O porquê do recluso começar a ter ficado assim e há quanto tempo isso vem acontecendo estão profundamente conectados à resposta para livrá-los da reclusão.”

Emilia: “Uau, sério? Subaru, você sabe tanto sobre pessoas reclusas. É incrível.”

Subaru: “Às vezes coisas que você fala sem más intenções perfuram meu coração, Emilia-tan. Tipo agora.”

A face de Subaru ficou desgostosa. Emilia torceu sua cabeça e soltou um sorriso irônico, junto de um pequeno encolher de ombros.

Emilia: “Então você não conseguiu tirar nada da Beatrice?”

Subaru: “ A boca dela parecia um túmulo. Enfim, não sei quantas vezes perguntei, mas… como tá o Puck?”

Emilia: “—Nada. Ele não responde. Isso acontece vez ou outra, mas dessa vez ele com certeza está tomando seu tempo. Realmente estou preocupada.”

A mão de Emilia chegou ao peito e puxou um pingente de cristal verde e brilhoso. É o receptáculo de Puck por onde ele normalmente sai, porém já não se manifestava há alguns dias. A ideia dele não estar aqui é estranha, ainda mais ao não responder os chamados de Emilia.

Subaru: “Isso já aconteceu? Só que dessa vez te deixou preocupada.”

Emilia: “Ele volta quando eu realmente preciso de sua força. Tenho certeza de que não é como se ele não conseguisse me ver. Eu já perguntei sobre o que ele faz nessas sumidas, mas nunca me disse.

Subaru não pôde esconder sua decepção já que Puck parecia uma ótima fonte de informações. Agora, todos que tinham o mínimo de conhecimento sobre a corrente situação estavam inacessíveis ou se recusam a falar.

Subaru: “Além da Beako também tem o Puck… todos se foram e fecharam a boca, estou derrotado.”

Emilia: “Seriamente… Subaru, o que devemos fazer?”

Subaru pôs suas mãos na testa, imerso em pensamentos. Apenas deixando essa pose de lado ao ser chamado por Emilia, quem o encarava com fé.

Subaru: “Já que todos os que parecem saber de algo se foram, acho que nosso próximo passo é sair… bem, mesmo que saibamos onde ele esteja, vai saber se ele vai falar.”

Emilia: “Você fala do Roswall?”

Subaru: “Acho que é um bom momento para uma conversa trazendo todas as circunstâncias desconhecidas à tona.”

Subaru assentiu, confirmando o chute de Emilia. Ambos pareciam estar alinhados sobre como prosseguir, e Emilia levou a mão ao peito em alívio.

Emilia: “Graças a Deus, concordamos. Estava me perguntando o que faria se mais uma vez fosse contrariada, como com Roswall e Ram.”

Subaru: “Eu posso me opor a depender do assunto, mas cê sabe que fundamentalmente eu concordo com você sempre, Emilia-tan? E mesmo que eu seja contra, quero que confie que o faço devido meu amor por você.”

Emilia: “Ah, ‘amor’ como se… Subaru, você só diz coisas para deixar os outros felizes costumeiramente.”

Emilia virou a cabeça em surpresa. As bochechas de Subaru ficaram vermelhas à medida que cerrava o punho.

Emilia: “Então, tenho uma proposta para você, Subaru, que sempre é meu aliado.”

Subaru: “Certo, certo, vamos ouvir. Diga o que quiser.”

Subaru respeitosamente pôs suas mãos no tórax. Em resposta, Emilia fechou um olho e fez beicinho como se dissesse ‘você só tá fazendo isso porque quer ver isso’ e desviou o olhar. Ela expirou e encarou os olhos negros*** de Subaru.

Emilia: “Temos de falar com Roswall, e também tem os refugiados. Então penso que devamos ir ao Santuário.”

Subaru: “Santuário…”

Tal nome já foi citado várias vezes, mas infelizmente Subaru não chegara ao Santuário nesse loop****. Ele não sabe onde é, por mais que fosse o destino de Ram e do grupo B na evacuação contra o culto da bruxa. Porém, agora com toda a situação sobre Petelgeuse resolvida, o grupo no santuário deveria estar fora de perigo, assim como a mansão.

Emilia: “Me disseram que um dia eu teria de ir para lá, e imagino ser esse o momento. Porque, com certeza, dessa vez o Roswall vai falar.”

Subaru: “Pe-pe-pera, fim de jogo! Você não está insinuando que vou ficar aqui, está?”

Emilia: “Huh?”

Subaru segurou a palma da mão de Emilia, cortando sua fala animada. Porém não importava o quê, tinha de dizer.

Subaru: “Sei que cê também é motivada e concordo com o plano, mas eu realmente não vou ser deixado de lado. Sei que sou inútil e estúpido, ainda assim me odiaria não estar ao seu lado. Sei o quão egoísta isso é, também, há!”

Os olhos de Emilia abriram vastamente. Contudo o que Subaru dizia era sem dúvidas seus sentimentos sinceros. Se não estiver ao lado dela, ele não pode protege-la. Não pode agir por ela. Não querendo pagar de convencido, mas sua presença certamente era necessária para ajudar Emilia. Não queria ser recompensado, era simplesmente o que a pessoa Subaru queria fazer. A expressão de Emilia continuou chocada devido tanto entusiasmo. Subaru entendeu que ela estava indecisa, então

Subaru: “Você não pode me parar. Estou preso a você, Emilia-tan. Me deixar pra trás não é opção. Esse Santuário e Roswall—frente ao meu amor flamejante, todos os obstáculos são—“

Emilia: “Não é como se eu fosse te deixar. Venha comigo.”

Subaru: “Não me deixe para trás, por favor, por favor, eu vou chorar — quê cê disse?

Subaru estava prestes a se jogar contra o chão como uma criança tentando chamar a atenção da mãe. Emilia pôs sua mão na boca, ainda corando parcialmente.

Emilia: “Eu disse: venha comigo. Eu ficaria nervosa e não aguentaria ficar sozinha.”

Subaru: “E-Emilia-tan…”

Emilia: “Eu confio em você, Subaru. Não te acho tão fraco ou estúpido assim. Preciso da sua força.”

O choque em Subaru estava fora da compreensão. Sua mandíbula caiu e sua boca ficou silenciosa. Incerteza transparecou na expressão de Emilia. Suas mãos se moviam como se pensasse fortemente em tocar Subaru.

Emilia: “É… hum, bem, o que foi? Falei… falei algo errado de novo…?”

Subaru: “Você tem 100% de controle do meu botão de motivação, Emilia-tan. Ele vai de desligado a ligado com uma única palavra sua. Não posso aguentar.”

Subaru teatralmente cobriu seu rosto com as mãos, zoando Emilia. A própria não percebeu ser alvo de zoação e por isso estava em confusão interior. Subaru saboreou esse sentimento.

???: “— Parece que terminaram sua conversa.”

Subaru: “Huwawhegh!?”

Frederica bateu na porta e entrou, cortando totalmente o clima. Emilia não ficou surpresa, no entanto, Subaru tentou disfarçar as palpitações do coração. Frederica aparentou adivinhar perfeitamente as emoções de Subaru e sem um único fragmento de remorso na face, disse:

Frederica: “De forma alguma me oponho sobre sua aventura ao Santuário. Todavia, necessito de um período de dois dias para finalizar as preparações.”

Subaru: “Preparações? Então cê também vem?”

Frederica: “Devido meus trabalhos para com a mansão, temo não ser possível acompanha-los. No entanto, devo informar ao dragão de terra do senhor onde fica o Santuário.”

Subaru: “Patrasche?”

Os olhos de Subaru arregalaram em resposta à proposta.

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