A força de Luke agora estava em 32, que era seis vezes maior que a de uma pessoa comum. Não poderia ser mais fácil para ele empurrar as pessoas para o lado.
Isto reduziu significativamente a pressão nos guardas de segurança.
Luke não usou muitos truques. Ele simplesmente enfiou as pessoas que avançaram nas lacunas na multidão, como enfiar pedras nas rachaduras de uma barragem.
Certamente não poderia impedir a barragem de colapsar, mas poderia atrasar a inundação.
Luke se moveu rápido. Os fãs que empurrou foram espremidos por todos os lados pela multidão e não conseguiram se mover, o que em troca limitou as ações das pessoas em volta deles.
A equipe de segurança conseguiu acelerar. Eles apressaram para a saída dez segundos depois.
A luz estava fraca. Havia um homem de meia-idade, branco de aparência pouco atraente, próximo a Luke.
Contudo, Luke sabia que o homem não era simples.
Agora há pouco, ele havia socado e jogado os membros da audiência que chegaram perto demais. Ele definitivamente era um profissional.
Luke o avisou abruptamente: — À sua direita.
O homem reagiu rapidamente. Esquivou de um estranho vindo sem nenhum aviso, e torceu o pulso do cara. Uma faca atingiu o chão com um barulho alto.
O homem pressionou o pulso do estranho cruelmente, e o último soltou um grito miserável. Seu pulso foi deslocado, senão quebrado.
O homem não hesitou: — Vamos sair daqui.
Cautelosamente, todos correram pela passagem sombria e entraram no estacionamento. Então, Sheerah entrou num caro e o homem dirigiu para longe.
Luke se virou e olhou para Elsa: — Ainda vamos encontrá-la hoje?
Elsa pensou por um momento e assentiu: — O cronograma dela é apertado. Ela só tem uma hora para nós hoje. Após isto, podemos só ter meia hora.
Luke assentiu e não disse nada. Entrou no carro de Elsa e seguiu Sheerah.
Elsa perguntou de repente: — Por que você não derrubou aquele agressor? Você poderia ter chamado a atenção da Sheerah.
Luke ficou intrigado: — Aquele homem poderia lidar com isto sozinho. Por que eu roubaria seu trabalho? Eu só estava lá para ajudar, certo?
Elsa olhou para ele: — Não admira que não tenha uma namorada.
Luke tossiu: — Não, mas tenho uma amiga que pode cuidar do meu problema.
Elsa engasgou. Como ela poderia zombar de Luke quando ela não tinha ninguém para transar?
Assim, só poderia dirigir em silêncio, e não sentiu vontade de falar com seu parceiro cruel.
Meia hora depois, chegaram numa pequena mansão em Beverly Hills.
Luke assobiou: — Esta estrela parece muito mais rica que a Katie. Sua mansão vale pelo menos cinco milhões de dólares!
Elsa ainda estava pensando em silêncio.
O guarda na porta deixou Elsa atravessar no momento que a viu.
Luke imediatamente soube que ela era mais próxima desta Sheerah que pensava.
Antes de entrar, Luke impediu Elsa com uma expressão estranha: — Espera um momento.
Com o Olfato Aguçado, detectou que as duas pessoas na sala pareciam mais próximos um do outro.
Cinco minutos depois, a porta abriu, e um homem branco saiu parecendo um pouco perdido e um cartão na mão.
As roupas do homem ainda estavam limpas e arrumadas. Então, não parecia tão pouco profissional quanto Luke havia imaginado.
Luke o cumprimentou com grande interesse: — Olá, posso saber seu nome?
O homem finalmente voltou a si. Ele reconheceu Luke como a pessoa que o ajudou e como alguém cuja Elsa conhecia.
Com um sorriso cortes, cumprimentou: — Prazer em conhecê-lo. Sou Bryan Mills.
Luke estendeu a mão: — Prazer em conhecê-lo. Sou Luke Coulson. Você é muito bom.
Bryan sorriu calmamente e falou: — Já estou velho. Eu deveria aposentar.
Luke disse: — Não, você pode lutar por mais dez anos na sua condição atual.
Bryan sorriu amargamente: — Vamos esperar que sim. — Então disse adeus para Luke e Elsa.
Luke seguiu Elsa para a sala.
A decoração interior era muito mais clássica que a de Katie.
Sheerah tinha estado no holofote por quase dez anos. Ela era uma boa cantora cujas músicas apareciam nas Paradas da Billboard ocasionalmente.
Embora nunca tivesse estado no topo, definitivamente era uma cantora de primeira.
Elsa introduziu Luke a ela e prometeu que era absolutamente confiável. A estrela simplesmente assentiu para ele indiferentemente.
Sheerah vinha sendo bastante azarada recentemente.
Perdeu um acessório que valia mais de um milhão de dólares após experienciar uma situação estranha em casa e quase foi emboscada por um bandido armado no encontro de fãs.
Ela parecia bem patética em seu robe de banho.
Elsa a confortou por um momento, em seguida foi aos negócios: — Sheerah, desde que estamos aqui, vamos tentar consertar alguns dos seus problemas. Você pode nos mostrar seu quarto?
Sheerah conhecia Elsa muito bem. Era verdade que o que mais a chateou foi a coisa estranha que estava acontecendo em casa.
Ela conseguiu se recompor e se levantou: — Siga-me.
Seus seios foram expostos por acidente quando se levantou do sofá.
Luke notou e assentiu secretamente. A mulher realmente tinha o necessário para se tornar uma grande estrela…
Era inapropriado para Luke dizer algo porque seria muito estranho.
Seguindo Sheerah até o terceiro andar, Elsa perguntou: — Você tem certeza de que ninguém entrou neste quarto desde que me chamou no outro dia?
Sheerah assentiu: — Sim. Você me disse que a cena foi preservada para sua investigação, então o quarto não foi limpo desde então.
Luke achou engraçado por quão meticulosa Elsa era.
Se não estivesse de férias em Miami, já poderia ter encontrado mais pistas.
Sheerah hesitou por um momento na frente do quarto. Olhou para Luke e então para Elsa.
Entendendo sua preocupação, Elsa assentiu levemente: — Ele é bom. Além disso, é um ótimo detetive.
Sheerah olhou surpresa para Elsa. Sabia que sua velha amiga mal elogiava os outros, muito menos alguém que parecia com um aluno do ensino médio.
Sem mais hesitação, Sheerah colocou o dedo num painel da porta e abriu um segundo depois.
Luke perguntou: — É uma tranca digital?
Sheerah assentiu: — Sim, mas também pode ser aberta por voz.
Luke perguntou de novo: — Quem mais pode abrir esta porta além de você?
Sheerah respondeu: — Apenas a Meryl, a cuidadora. Porém, há histórico de quando a porta é aberta, e não há nenhum registro incomum de quando essa coisa estranha aconteceu.