A garota ruiva ficou sem palavras por um momento. No entanto, logo perguntou de novo: — Você precisa de alguma ajuda?
Luke olhou para ela com grande interesse e pensou por um momento. Então assentiu: — Na verdade, eu preciso.
— Que tipo de ajuda? — a garota perguntou de novo.
Luke respondeu: — O hotel que me hospedei é um pouco caro, então estou querendo encontrar um lugar mais barato e conveniente.
Pensamento um pouco, a garota perguntou: — Está bem um apartamento?
Luke ficou surpreso: — Só vou ficar aqui por um mês. Você está falando sobre um hotel de apart-hotel?
A garota balançou a cabeça rapidamente: — Não exatamente. O quarto ao lado do meu está vago recentemente. Conheço o senhorio. Não será um problema se alugá-lo por uma semana.
Luke ponderou por um momento e não deu uma resposta de imediato.
Notando o olhar em seu rosto, a garota continuou: — Não será caro demais. Além disso, fica numa área legal na 17º arrondissement.
Luke pensou por um momento e sorriu: — Pode me mostrar?
Muito aliviada, a garota também sorriu: — Tudo bem, deixe-me pegar minhas coisas.
Luke observou a garota arrumar seu cavalete, mas quando estava prestes a pegar, Luke fez isto com um sorriso: — Deixa que eu carrego. Acho que sou mais forte que você.
A garota hesitou por um momento, só que não recusou. Simplesmente indicou a direção e foram ao leste.
Eles conversaram no caminho e Luke aprendeu o nome da garota: Elena Tatu.
Era uma estudante numa faculdade de arte particular com um nome que Luke não entendeu bem.
O inglês de Elena não era ruim. Contou que talvez fosse para a América ensinar algum dia.
Luke achou estranho: — Você não acha que americanos não são do tipo artístico?
Elena riu: — Isso é o que muitos pensam, mas não acho. Pelo menos, é mais fácil de ganhar dinheiro lá que aqui, bem, desde que eu consiga meu diploma.
Luke sorriu: — Sinto muito, não sei nada sobre arte. Até na América, sou um dos caras mais ignorantes que conheço.
Elena, todavia, olhou com curiosidade: — Mas você deixou uma… impressão única em mim que não consigo descrever. Quando olhamos para Vênus, não pensamos que ela não é linda porque não tem um diploma universitário, certo?
Luke hesitou por um momento antes de perguntar: — Mas… Vênus é uma mulher, certo?
Surpresa, Elena riu: — Não, não, não. Estou falando sobre a sensação, a beleza da inocência.
Luke suou secretamente. Não esperava que um dia chamaria a atenção de uma garota francesa.
Elena não era exatamente linda, mas sua aparência era agradável e era levemente carnuda.
Hm, era porque passou a maioria do tempo sentada e desenhando que se movendo? Luke a observou e se perguntou.
Dez minutos depois, chegou num prédio de seis andares branco.
O prédio ao lado tinha uma altura similar, mas era vermelho, com molduras lindas e velhas e uma cerca de ferro manchado. Realmente parecia mais elegante que a maioria dos prédios na América.
Elena abriu uma porta e gesticulou para Luke segui-la, antes de fechar rapidamente: — Lembre-se de fechar a porta assim que puder. Saiba que Paris está ficando cada vez mais perigosa. Turistas como você devem tomar cuidado.
Luke simplesmente sorriu e não falou nada.
Restava ver quem seria o mais azarado se encontrasse um assaltante.
Subindo ao último andar, Elena caminhou até uma unidade que claramente era uma construção ilegal e abriu a porta: — Dê uma olhada. Este é o lugar.
Luke checou o cômodo e viu que era pequeno.
Só tinha doze metros quadrados de tamanho, só que tinha muita luz solar.
Hm, isso era esperado, já que o cômodo inteiro estava basicamente sob o sol.
Felizmente, ainda era janeiro, então não estava quente demais.
A mobília era muito simples, muito mesmo; tirando a cama, uma mesa, duas cadeiras e um armário, não havia mais nada.
Luke olhou confuso para Elena: — Onde está o banheiro?
Elena, que estava do lado de fora, apontou para o canto: — Está bem ali. É um banheiro compartilhado com aquele cômodo. Bem, ali é onde moro. — Ela ficou um pouco envergonhada.
Surpreso por um momento, Luke sorriu: — Apenas você?
O rosto de Elena corou: — Sim, só eu.
Luke checou o banheiro, que tinha um design interessante. Separava os dois quartos construídos ilegalmente, mas ambos tinham portas para acessar o banheiro.
Hm… este lugar foi inicialmente construído para um casal?
Luke se perguntou um pouco surpreso, só que não deixou transparecer: — Quanto é o aluguel?
Elena ficou feliz com a pergunta: — Se vai ficar uma semana, que tal cento e cinquenta euros? Não, não. Cem euros.
Luke falou: — Posso aceitar cento e cinquenta euros. Onde está o senhorio?
Elena estendeu a mão com um sorriso: — Me deixa apresentar novamente. Sou a filha do senhorio. Então, você pode ficar aqui e esperar meu pai retornar.
Luke ficou sem palavras: — Estou honrado em conhecer este seu outro lado, estimada e linda Mademoiselle Tatu. — Também estendeu a mão.
Eles sorriram entre si após o cumprimento.
Luke disse: — Se isso for tudo, estou pensando em comer algo. Você quer se juntar?
Elena aceitou: — Bem, acabei de comer o café da manhã… Mas acho que posso tomar um copo de café.
Luke assentiu: — Eu pago em agradecimento pela ajuda.
Elena assentiu feliz: — Vamos à cafeteria na esquina.
Cinco minutos depois, sentaram na cafeteria.
Sim, a cafeteria era bem próxima. Ficava a menos de vinte metros do apart-hotel.
A cafeteria era pequena, e só tinha duas mesas.
Luke não entendeu bem o cardápio. Simplesmente pediu Elena para pedir por ele.
Enquanto comia o café da manhã, conversou com Elena.
Direcionou o tópico deliberadamente para coisas que estava interessado, como locais agitados onde criminosos tendiam a se reunir.
Naturalmente, não podia perguntar sem rodeios, mas conseguiu muita informação graças a sua aparência.
Elena sempre viveu na 17º arrondissement, que era razoavelmente seguro.
Mano… Ela é ruiva.. carnuda.. não temos a informação sobre a altura do cabelo e nem a altura dela… Mas já tá ó!! Muito 💏💏🤰🤰