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Super Detective in the Fictional World – Capítulo 197

Churrasco e Conversa Noturna

Luke também se divertiu um pouco procurando informações de que o Centro Forense de Las Vegas tinha sobre o Velho Greyson enquanto estava lá.

Desde que ia estar de passagem, teria que fazer uma visita ao seu tio e presentes eram obrigatórios.

Os presentes deveriam ser atenciosos em vez de caros. Afinal, Velho Greyson não tinha falta de dinheiro.

Como um dos melhores especialistas na sua área, ele cobrava milhares de dólares por serviços comerciais, além de seu salário anual.

O verdadeiro interesse do Velho Greyson era anatomia, mas Luke não sabia nada sobre insetos. Ele só podia desistir.

Checando arquivos e virando a carne, Luke esperou até às oito e meia antes de Selina voltar.

— Você chegou bem tarde. Sempre volta tarde assim? — perguntou Luke.

Selina estava exausta, mas feliz: — Vamos falar sobre isso mais tarde. Comprei as coisas que queria.

Luke ficou sem palavras: — Se tivesse me dito que estava ocupada, eu teria ido fazer as compras. Não há muito trabalho para mim esta noite. Acho que vamos apenas grelhar carne hoje.

Selina não ficou nenhum pouco chateada. Levantou a cobertura da churrasqueira animada, só para ser impedida por Luke: — Lave as mãos primeiro.

Selina imediatamente apressou de volta para casa.

No momento que voltou com as mãos limpas, Luke fatiou a carne.

A carne estava gordurosa e perfumada, e bem no ponto de um amante de carne.

Próximo à carne estava um prato de vegetais assados.

Luke nasceu em Sichuan na sua vida anterior, e o povo de Sichuan amava churrasco.

Não era apenas carne; eles também assavam cebolinha, repolho, berinjela, pepinos, batatas, cenouras e muitos outros vegetais.

É claro, Luke não tinha muitos vegetais em mãos. Simplesmente assou uma berinjela.

Após cortar a berinjela ao meio, cobriu com cebola, pimenta e alho. O cheiro estava ótimo.

Selina era realmente um glutão que amava todo tipo de comida. Aproveitando a refeição, falou: — Querido, o sabor é realmente bom. Vamos comer isto três vezes na semana, que tal?

Luke respondeu: — Posso fazer isto para você se estiver bem em segurar o traseiro quando for trabalhar todo dia.

Selina ficou surpresa: — Hã? O que quer dizer?

Luke respondeu: — Comer muitos vegetais assados é como comer jalapenho demais.

Selina imediatamente estremeceu.

Seus pais eram mexicanos e gostavam de fazer comida mexicana, mas ela nasceu e crescer na América, e não estava acostumada à comida apimentada como os verdadeiros mexicanos.

Os mexicanos desenvolveram duas das dez pimentas mais aterrorizantes do mundo.

Ela não tinha intenção de testar sua tolerância — ainda se lembrava da última experiência, quando sentiu que estava descarregando pedaços de vidro toda vez que ia ao banheiro.

Após aproveitar o churrasco, Luke limpou a churrasqueira e a mesa, e Selina desabou numa cadeira mais uma vez.

Porém, já passava das nove. Luke com certeza não poderia deixá-la deitar no jardim desse jeito por meia hora. Só podia arrastá-la de volta para a sala de estar.

Em seguida, fez um copo de chocolate quente. Ela não ganharia peso mesmo.

Selina estava tão confortável que mal conseguia manter os olhos abertos.

Luke indagou: — Como esteve? Muito ocupada?

Selina bufou preguiçosamente: — Um pouco. Donald me deu muitas coisas para fazer.

Luke perguntou: — Tipo?

Selina respondeu: — Ler arquivos e analisar a informação. Também escrevi relatórios. Então, tenho que trabalhar até tarde.

Luke não ficou surpreso. Era assim que os novatos eram normalmente tratados.

Ele podia ser sortudo porque tinha desistido dos créditos por suas contribuições até agora. Selina certamente não tinha essa opção.

Ele pensou por um momento antes de perguntar: — Você aprendeu algo?

Selina respondeu: — Esfregue minha barriga e me ajude a digerir a comida e eu conto.

Luke ficou sem palavras: — Se está tão cheia, por que lutou comigo pela comida agora há pouco?

No entanto, fez o que foi pedido.

Ele esteve fora por mais de dez dias e ela ficou sozinha aqui sem amigos ou família, só o trabalho.

Seu superior era um homem negro de meia-idade que não tinha muito em comum com ela. Era razoável que estivesse chateada.

Esfregando sua barriga inchada lenta e gentilmente, Luke continuou: — Pode falar agora.

Selina respirou fundo de alívio: — Bem, acho que aprendi muitas coisas. No entanto…

Luke perguntou: — No entanto, o quê?

Selina pensou por um momento e balançou a cabeça: — O Donald é só um detetive mais ou menos. Aprendi muitos de seus métodos. Ele mal comete erros, mas sempre perde muito tempo.

Luke assentiu: — Isso não é uma coisa ruim. Se estivesse trabalhando com a Elsa, poderia fazer progressos mais rápido, porém, teria esquecido vários detalhes. Donald é mais lento, só que não é ruim para você porque será capaz de acompanhá-lo o tempo todo.

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