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Super Detective in the Fictional World – Capítulo 207

Lagosta Linda e Assassino das Miniaturas

Após pegar algo para comer no restaurante, Luke entrou no cassino no térreo às cinco da manhã.

O cassino ainda estava lotado com jogadores que não se importavam com a hora.

Não havia relógios ou janelas nos casinos de Las Vegas, então os turistas podiam esquecer da hora ou não descansavam até perder o último tostão.

Luke pegou fichas no valor de mil dólares e vagou entre as mesas.

Igual a muitos turistas, ele apostou quando estava interessado e saía quando não estava.

Após uma hora, deu uma olhada em quase todo tipo de jogo no casino.

Sua conclusão foi que não era difícil ganhar!

Porém, a maneira mais fácil de fazer uma fortuna era no blackjack, o que exigia menos cartas para jogar.

Como um experimento, jogou alguns jogos numa mesa de blackjack.

Ele saiu da mesa após ganhar cem dólares. Converteu as ficas em dinheiro novamente e saiu apenas com 820 dólares após perder o resto.

Luke balançou a cabeça internamente.

Ele passou muito tempo vagando entre as mesas agora há pouco. Se tivesse ficado num jogo o tempo todo, poderia ter perdido centenas de dólares em uma hora.

Não seria uma surpresa se perdesse milhares de dólares num dia.

Jogatina é realmente ruim!

Luke murmurou consigo e voltou ao andar superior. Já passava das seis e meia.

Parado em frente à parede de vidro com um copo de café em sua mão, Luke apreciou pacificamente o horizonte da cidade antes do amanhecer.

Às sete e meia, Selina acordou sonolenta.

Luke se virou e olhou para ela: — O que está fazendo?

Selina respondeu: — Estou indo ao banheiro.

Luke ficou sem palavras: — Preciso lembrar que seu quarto tem seu próprio banheiro?

Selina disse: — Oh, pensei que estava em casa. — Então voltou ao seu quarto.

Luke riu.

Selina sair não era uma surpresa, mas esqueceu que não estava usando pijamas?

O que viu agora há pouco foi bastante diferente de sua vista na porta mais cedo.

Quando ela se moveu e virou, certas partes do seu corpo estavam realmente… saltitantes.

Luke voltou ao seu quarto com um sorriso e trocou de roupa.

Ele ia visitar o Velho Grissom, então não podia se vestir muito casualmente.

Após se trocar, bateu na porta de Selina.

Ela estava no banheiro o tempo todo. Ela tinha uma bexiga tão grande?

Escorando na porta, Luke bateu de novo: — Selina, se levante logo. Vamos visitar o Grissom. Não podemos chegar tarde.

Após um longo momento, Selina murmurou: — … Okay, só me deixa dormir mais um pouco.

Luke retrucou: — Ouvi que o restaurante tem lagosta australiana hoje.

Selina saiu do banheiro de repente: — Ah, eu quero comer lagosta.

Luke falou: — Sem problemas, mas coloque suas roupas primeiro. Esperarei lá fora.

Confusa, Selina olhou para si e perguntou: — Por que não estou usando roupas? Você as tirou?

Luke não respondeu à calúnia. Ela não se lembrava que só dormira de calcinha noite passada?

Selina realmente não se incomodou também. Após viver com Luke por meses, se expôs acidentalmente vezes demais para se incomodar.

Meia hora depois, quando Selina saiu numa vestimenta maravilhosa, Luke assobiou: — Ora, ora. Você está ficando mais linda a cada dia que passa.

Selina deu uma pequena volta: — Como estou? Nunca usei isto antes.

Luke comentou: — Está linda e fica bem em você.

Selina não estava vestida no estilo de uma policial. Com seu casaco marrom, sua camisa xadrez preto e branco, e calças cinzas, parecia mais sensual que o normal.

Ninguém pensaria que ela era uma policial.

Selina assentiu satisfeita e desceu as escadas para comer o café da manhã com Luke.

Ela não teria ficado tão animada em se levantar se não fosse para a lagosta australiana.

Após Selina se empanturrar com a lagosta e Luke pagar a conta, eles foram ao centro forense.

Às dez para nove, mostraram suas credenciais aos guardas e entraram no centro forense.

Selina ficou bastante espantada pelo design interior do centro forense, que era bastante futurista.

Luke sorriu e não falou nada.

Não esperava conseguir visitar a terra sagrada das equipes do CSI tão cedo.

Ele achou o escritório do Velho Grissom, mas ninguém estava dentro.

Luke perguntou a uma pessoa que estava passando. O homem parecia engraçado e tinha uma voz divertida, mas era um cara legal e contou que o Velho Grissom estava num laboratório próximo.

Luke e Selina agradeceu e encontrou o laboratório a vinte metros de distância.

Um homem de meia-idade lindo estava examinando uma miniatura no laboratório como se estivesse apreciando uma obra de arte.

Luke bateu e o Velho Grissom abaixou relutantemente sua lupa e olhou para a porta. Em seguida, sorriu: — Você chegou.

Luke perguntou: — Podemos entrar? Isso parece divertido.

Velho Grissom assentiu: — É claro, contanto que não toque.

Luke inclinou e observou a miniatura por um tempo: — Esta é praticamente uma obra de arte. Grissom, quando se tornou um artista? Isto é bem realista e gore.

A miniatura era realmente uma cena de assassinato de aparência realista. Até o sangue e as feridas das vítimas foram perfeitamente retratadas.

Velho Grissom pensou por um momento e balançou a cabeça: — Não é obra minha, mas uma apresentação de um assassino em série que chamamos de Assassino das Miniaturas.

Atordoado por um momento, Luke observou a miniatura com mais cuidado: — Então, este é uma assinatura deixada pelo assassino? Deve haver mais de um, certo?

Velho Grissom apontou em outra direção: — Há outro bem ali.

Luke foi a segunda miniatura, porém, ao invés de observar, fechou os olhos e respirou fundo.

Um momento depois, Luke se virou com uma expressão estranha: — Você descobriu pistas deste Assassino das Miniaturas? Como… o gênero dela?

Velho Grissom preguntou solenemente: — Dela? Você está dizendo que o Assassino das Miniaturas é uma mulher?

Luke respondeu: — Talvez sim, talvez não. Ela poderia ser uma cúmplice, ou apenas a pessoa que ajudou o assassino a fazer ou colocar esta miniatura. É uma mulher que não tem mais de trinta.

Velho Grissom perguntou: — … Você está chapado?

Luke riu e falou: — Não, é apenas um pressentimento. Duvido que possa ser confirmado sem provas.

Franzindo a testa por um momento, Velho Grissom assentiu levemente: — Tudo bem, entendi.

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