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Super Detective in the Fictional World – Capítulo 404

40 Horas de Trabalho por Semana, Férias Anuais Remuneradas e Plano de Saúde?

Na tela, o cabelo de Luke ainda estava lá. Não estava de pé e nem tinha murchado.

Muito bom! Esta era sua preocupação sempre que adicionava pontos em Força Mental.

Foi provavelmente porque um figurão careca em particular deixou uma impressão profunda nele.

Ele checou os atributos, que agora eram 40 de Força, 20 de Destreza e 16 de Força Mental.

Como alguém com um pequeno TOC, Luke compensaria a última deficiência em breve, que era bem empolgante.

Pensando nisso, foi à oficina e começou a trabalhar em alto astral.

No dia seguinte, Luke e Selina foram direto a uma cena do crime sem parar no departamento.

Ontem, Elsa lhes falou de novo para ficar longe da Família Elsworth.

O Velho Elsworth declarou que iam encontrar o mentor por trás dos ataques violentos contra a família. 

O que Elsa queria dizer era que, mesmo que Luke só estivesse investigando e não tivesse nada a ver com o mentor por trás dos ataques dos filhos do Velho Elsworth, havia uma boa chance de que ele fosse pego no meio se o velho ficasse furioso.

Luke só podia acenar. Como esperado, um chefe esperto era o melhor.

Hoje, Luke e Selina só podiam trabalhar em casos insignificantes como assaltos a bancos.

Em Los Angeles, assaltantes de bancos ou portadores de dinheiro aconteciam três vezes num dia comum e o número destes casos por ano era maior que o número total de membros em todas as Divisões de Crimes Graves em Los Angeles.

Então, estes casos eram realmente insignificantes.

Contanto que os assaltantes não matassem ninguém, sairiam após alguns anos de prisão.

Luke e Selina foram a um banco chamado Primeiro Banco Financeiro de Los Angeles. Não era um nome que Luke levaria a sério.

Era fácil de estimar a escala deste banco pela quantidade de dinheiro que perderam num assalto num dia anterior.

Ontem, dois assaltantes mascarados com revólveres invadiram este banco que havia acabado de abrir e saquearam… 3.756 dólares.

Não houve perda ou dano colateral. Se o atendente tivesse se movido um pouco mais devagar, poderia só ter precisado dar aos dois assaltantes 2000 dólares antes deles fugirem.

Porém, ainda era um assalto, não importa quão pequena fosse a quantidade.

A Divisão de Crimes Graves era oficialmente conhecida como Divisão de Homicídio e Assalto, então este caso era de sua responsabilidade.

Luke e Selina estacionaram perto do banco e entraram com um cliente estranho ou algo assim.

Gritos de alarme soaram de repente no banco.

Se entreolhando, eles se moveram mais rápido e entraram por uma porta lateral.

Como esperavam, outro assalto estava ocorrendo. Selina estava prestes a pegar a arma, mas Luke a impediu com um olhar estranho: — Espera. Aquele cara está segurando uma… pistola de água.

Selina ficou sem palavras.

Embora armas falsas e brinquedos realistas não fossem raros em um assalto, Luke e Selina nunca viram uma pessoalmente antes.

Um homem negro com uma meia de seda na cabeça estava parado na frente do balcão. Ele balançou as mãos com raiva e impediu o funcionário de meia-idade de pegar o dinheiro: — Espera, espera. Você acha que estou aqui pelo dinheiro?

Os clientes no saguão tremeram enquanto se escondiam longe. Você não está pelo dinheiro? Um sonho? O homem segurando a pistola d’água realista gritou: — Você acha que sou uma pessoa de merda? Estou aqui com uma arma pelo dinheiro inútil da sua gaveta? Quero a porra de um emprego! Você me ouviu, vadia?

Luke e Selina ficaram sem palavras. O quê?

Os clientes não sabiam o que dizer.

— Se eu roubar dinheiro, ficarei pobre de novo após gastar tudo, mas se eu tiver um emprego, terei uma experiência de trabalho preciosa que posso colocar no meu currículo mais tarde. Então, chega dessa merda e me fala onde está seu gerente. Quero um maldito trabalho! — declarou o ladrão mascarado.

 Todos, incluindo Luke e Selina, ficaram perplexos.

O funcionário olhou subconscientemente para um homem de terno escondido num canto. O ladrão olhou e apontou a pistola d’água para o cara: — Você é o gerente?

O homem de terno assentiu impotente: — Sim, eu sou.

O mascarado apontou rudemente a arma para ele: — Agora, só quero quarenta horas de trabalho por semana, férias remuneradas anuais e plano de saúde…

Todos ficaram sem palavras.

Achando engraçado, Luke gesticulou para Selina, antes de se aproximar rapidamente para pegar a pistola d’água deste “ladrão” ambicioso e otimista.

— Com licença, mas você não deveria apresentar seu diploma, currículo e recomendações quando está procurando um emprego? — Ele pesou a pistola d’água e sorriu: — Isto não parece com um diploma, parece?

O ladrão: — …

Todos: — …

A farsa terminou assim.

Enquanto os policiais estavam a caminho, Luke brincou com a pistola d’água e falou com um sorriso: — Como você é criativo para usar isto para conseguir quarenta horas de emprego com férias anuais remuneradas e plano de saúde, admito. Todos querem um trabalho desses!

O “ladrão”, cuja máscara de meia de seda preta já havia sido tirada, ficou desesperado: — Que escolha eu tenho? Ninguém está disposto a me contratar. Tentei muito conseguir um trabalho, mas tenho uma ficha criminal. Minha filha só tem um ano. Preciso de um emprego para comprar seu leite em pó e fraldas.

Após um breve silêncio, Luke perguntou: — Mas você não pode usar a pistola de brinquedo da sua filha para arranjar um emprego, não acha?

Envergonhado, o ladrão falou num tom baixo: — Esse é o brinquedo do vizinho. Peguei dele quando sai.

Luke e Selina ficaram sem palavras. Você até roubou a pistola d’água? Que ladrão diligente!

Dez minutos depois, os policiais chegaram e prenderam este “ladrão” que tentou roubar um emprego.

No carro, Selina comentou com diversão: — Sério, se ele fosse tão trabalhador, por que começar do fundo? Ele é louco?

Luke não pensou demais enquanto dirigia: — Talvez tenha tentado, mas não funcionou. Afinal, ele tem uma ficha criminal. Caras como ele só podem sonhar em trabalhar como balconista de banco.

Selina pensou por um momento e percebeu que fazia sentido.

Para caras em liberdade condicional, seus oficiais de liberdade condicional poderiam arranjar empregos para eles, mas estes trabalhos provavelmente eram trabalhos pesados com baixo pagamento.

Mesmo assim, conseguiam de 20 a 30% menos. Não era um imposto, mas uma regra não dita.

Não deveria ser difícil de deduzir para onde esta porcentagem ia.

Aqueles que tinham ficha criminal tinham maior probabilidade de cometer crimes de novo, mas não por um motivo simples.

Porém, este “ladrão” estranho não iria para cadeia desta vez.

Primeiro, não feriu ninguém. Segundo, estava usando uma arma de brinquedo. E terceiro, estava tentando roubar um emprego.

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