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Super Detective in the Fictional World – Capítulo 443

Há Somente Uma Verdade

As expressões dos três mudaram quando exclamaram ao mesmo tempo: — Esse é o lugar!

Luke olhou para eles: — Parece que vocês foram neste lugar em seus sonhos?

Eles assentiram.

Luke continuou: — Algo aconteceu nesta escola primaria doze anos atrás e estava relacionada as crianças. Se eu estiver certo, vocês têm por volta de dezessete agora, ou um pouco mais jovens?

Eles assentiram e não falaram nada; estavam claramente nesta faixa etária.

Luke continuou: — Esta escola primeira fica em Springwood, então vocês podem ter estudado lá doze anos atrás. Além disso, olhe para isto…

Luke deu zoom e mostrou outra foto. Colocando as duas fotos juntas, perguntou: — Notaram algo?

Franzindo a testa, olharam para as fotos por um momento, e a expressão de Nancy mudou: — Este é… o mesmo lugar?

Luke assentiu em resposta: — Então, Dean e Kris pelo menos estavam nesta escola primaria quando eram crianças.

O escorregador que Dean estava brincando, a cerca branca atrás de Kris e os bangalôs próximos eram idênticos ao que estava na velha foto da Escola Primaria de Badham.

— Independente de seus pais estarem escondendo algo ou não, não é o ponto importante. — Luke continuou: — Porque aquele homem está levando vocês passo a passo para o que ele quer que saibam.

Os três tinham olhares perplexos.

Luke sorriu de repente: — Não fiquem com medo. Pelo menos vocês nos tem como apoio. Como forasteiros e detetives, somos mais lúcidos; aquele homem é realmente complicado, mas não é invencível, ou não teria esperado doze anos para vir atrás de vocês.

Além disso, o homem era realmente ineficiente quando se tratava de assassinato!

Ele ainda não tinha se vingado dos adultos que o queimaram vivo na época.

Luke não acreditava que o homem era magnânimo o bastante para poupá-los.

Vendo como Dean e Jessie foram mortos, o homem era um assassino de verdade, mas não estava os matando de uma vez por algum motivo.

Os três alunos acharam inacreditável. Como você pode descrever uma pessoa aterrorizante assim com tanta leveza? Realmente estamos falando da mesma coisa?

Luke não prestou atenção alguma as suas expressões: — Então, não é difícil se queremos respostas ou a verdade; visitar este lugar deve ser o bastante.

Todos olharam para as fotos no laptop.

— Vamos… agora? — Kris perguntou com dificuldade.

Luke deu de ombros: — Se vamos ou não é com vocês, só que vocês parecem querer respostas.

Tudo bem; na realidade, ele estava muito curioso sobre o que diabos este Freddy Krueger estava pensando ou o que estava tramando.

Ele simplesmente estava brincando de massacre? Luke sentiu que era mais complicado que isso.

Kris, Nancy e Quentin trocaram olhares e começaram a discutir.

Kris não queria ir, mas Nancy e Quentin queriam.

No final, foi derrotada pela maioria.

Luke e Selina apenas observaram ao lado e não os interromperam.

Somente após chegarem numa decisão unanime que ele falou: — Vamos lá.

Os lábios de Kris moveram, mas não falou nada. Após Luke se levantar, ela o seguiu subconscientemente.

Nancy escapou pela janela e veio no carro de Quentin. Os dois foram no carro dele de novo.

Bobby. Sou apenas um domesticador. Por que tenho que ir também?

Luke ignorou a expressão raivosa de Bobby porque não podia explicar.

Ele podia dizer que a sorte de Bobby estava podre, que poderia ser inexplicavelmente puxado num pesadelo por Freddy se adormecesse novamente?

Era melhor não dizer algo tão doloroso.

Seis pessoas em dois carros percorreram pela cidade no meio da noite e chegaram ao bosque no final da cidade após alguns minutos.

Eles estacionaram fora. Luke levou todos pelo bosque até chegarem numa trilha velha e desolada, cercada pelo milharal até onde os olhos conseguiam ver.

Após caminhar por dezenas de metros pela trilha, viram uma construção próxima da estrada.

Era um bangalô.

A laca no teto estava danificada e quebrada, e as únicas letras restantes eram “Es”.

Na frente do bangalô e próximo ao meio-fio estava um pilar de madeira com uma placa de metal pendurada com as palavras, “Escola Primaria de Badham”.

As expressões das três crianças ficaram pálidas.

Mesmo que fosse tarde e não houvesse luzes, mesmo que a construção há muito tenha se tornado em ruínas, souberam instintivamente que este era o lugar certo.

Vendo todos atordoados na frente da casa, Luke cutucou: — Devemos entrar?

Ficar parado fora da casa não faria nada além de desperdiçar energia.

Numa situação destas, era melhor entrar logo, ou dar meia volta e ir embora, e encontrar outra maneira. A hesitação era a escolha menos útil.

Luke também não poderia ficar por muito tempo.

Voltando a si com o empurrão, os três trocaram olhares, antes de Nancy e Quentin entrarem no lugar.

Kris, todavia, seguiu um passo atrás de Luke novamente.

Todos entraram menos Selina, que ficou fora e monitorou as coisas no tablet.

Isto foi algo que Luke conversou com ela mais cedo. Falou para todos que Selina era o plano B.

Quanto a exatamente o que era o plano B, obviamente não falou. Se a sorte de Bobby já não fosse ruim o bastante para ser puxado no pesadelo de Freddy, Luke teria o deixado de fora também.

Isto poderia ser considerado uma tarefa privada e não havia necessidade de se envolverem. Eles não conseguiriam ajudar, sem falar do perigo. Os cinco entraram no lugar, com Luke e Bobby segurando duas lanternas de LED.

A luz brilhante atravessou a casa escura.

Havia poeira por toda parte. Claramente, fazia muito tempo desde que alguém esteve aqui.

Após caminhar pela casa, nenhuma das crianças parecia bem.

Embora houvesse muitas diferenças quando comparados com seus pesadelos, o ambiente principal era o mesmo.

Eles já haviam entrado neste lugar várias vezes em seus sonhos antes de Freddy os assustar até acordarem.

Vendo como estavam meio apavorados, Luke falou de novo: — Vamos lá. Não parece que as respostas que querem estão aqui.

Nancy e Quentin trocaram olhares, então seguiram Luke pelo corredor. Quando viraram a esquina, viram uma porta no final que tinha a palavra “Manutenção”.

Luke abriu a porta e desceu as escadas.

Este era o porão, bem como a sala de manutenção, que também estava velha e empoeirada.

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