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Super Detective in the Fictional World – Capítulo 461

Louco Martin e Seu Velho Parceiro Maluco

Selina exclamou de repente: — Luke, o Martin é louco!

Luke: — Hã?

Ele virou a cabeça e o canto dos olhos tremeram.

Na imagem de vigilância, Martin colocou a cabeça para fora do lado do passageiro com um objeto cilíndrico no ombro.

Swoosh! BOOM!

Um rastro de chama foi lançado do cilindro e atingiu a traseira do carro do guarda-costas que estava tentando impedir o carro de Roger.

A veloz SUV preta foi enviada abruptamente voando enquanto desenhava um arco gracioso e ardente.

Então… com um som ensurdecedor, atingiu o ponto de referência de aço inoxidável de Tijuana.

Luke: — …

Selina: — …

Okay, Martin definitivamente era louco. Ele usou uma RPG-26.

Ele era maluco?! Isso era algo a ser usado em carros?

Um caos enorme irrompeu em volta do arco. As pessoas estavam gritando enquanto tentava fugir do perigo.

Luke precisou desacelerar para passar pelos transeuntes em pânico.

No entanto, agora não podia se incomodar com Martin e Roger. Estes dois definitivamente iam ser punidos após isto. Tudo que restava saber era quão severa a punição seria.

Na luz do pôr do sol, a cidade escurecendo estava em caos.

Numa rua fora da cidade, três carros aceleraram ao leste um atrás do outro, deixando um rastro de fumaça e poeira na longa estrada de terra.

Dez minutos depois, Selina alertou Luke: — O carro do Dito entrou numa… mansão? Muitos guarda-costas estão saindo.

Luke murmurou enquanto continuava em frente.

— Quinze… Vinte e dois… vinte e nove… trinta e sete… quarenta e cinco. Este é o ninho do Dito? — Selina estalou a língua enquanto olhava para a imagem enviada pelo drone.

Luke balançou a cabeça: — Não. Ele tem mais de duzentos homens armados ao seu comando. Embora seja improvável que mantenha todos aqui, cinquenta pessoas ainda é muito pouco.

Selina emitiu um “oh” de acordo: — Você está certo. Mais trinta pessoas acabaram de sair. Agora é praticamente uma empresa militar de homens armados.

Luke emitiu um som de compreensão para indicar que entendeu.

Considerando sua influência, Dito precisava de muitos guardas para o caso de ser emboscado por seus inimigos ou polícia.

Os vinte guarda-costas que foram ao hotel com ele já era o menor número de pessoas mobilizadas. Esta mansão precisava ser uma fortaleza importante. Não seria surpreendente se tivesse de 100 a 200 homens armados.

— Estamos a três quilômetros de distância da mansão — Selina o lembrou.

Luke parou o carro e perguntou: — Onde estão o Martin e O Roger?

— Eles… invadiram a mansão.

— Este velho do Roger, ele também ficou louco? — Luke não pôde deixar de resmungar. Ele tinha pensado que este careca negro fosse mais esperto que isso.

Enquanto murmurava consigo, começou a colocar o equipamento.

Selina olhou para ele: — E quanto a mim?

Enquanto organizava o equipamento, Luke respondeu: — Encontre um lugar seguro próximo e fique lá. Tem outro drone na mochila. Envie e me dê direções. Além disso, fique de olho no Dito. Não deixe ele escapar.

Selina perguntou: — Tem certeza?

Luke assentiu: — Positivo. Não sou tão louco quanto o Martin e o Roger. Se nós dois entrarmos, seremos alvos maiores e fáceis de alertar aqueles guardas armados.

Selina não ficou surpresa.

Os dois sabiam que ela não era comparável a Luke numa luta.

Ela era responsável principalmente pela logística e informação para que Luke não fosse distraído por pequenos detalhes.

Enquanto falava, Luke saiu e a lembrou novamente: — Fique segura.

Eles não tinham seus carros de polícia desta vez, e Selina precisava prestar atenção a sua segurança.

— Entendido — Selina disse.

Luke saiu, colocou o capuz e seguiu rumo a mansão sob a cobertura dos arbustos e morros de terra.

Seus fones soavam de vez em quando com os alertas de Selina: — Martin e o Roger estão enfrentando os homens armados… Eles estão invadindo o prédio principal… Eles estão cercados…

Enquanto ouvia como a batalha prosseguia, Luke avançou rapidamente.

A noite caiu e estava escuro.

Luke passou pela mata como um fantasma.

Seu celular falso não alertou de nenhum dispositivo de vigilância eletrônico.

O sistema de segurança de Dito claramente não avançou com o tempo, ou talvez este figurão confiasse mais em seus cem guardas.

Agora, aqueles guardas estavam sendo atraídos para o prédio principal da mansão, o que facilitou muito a invasão de Luke.

Luke chegou rapidamente no prédio principal e não parou.

— No lado esquerdo do prédio principal tem uma entrada às três horas, e só tem cinco pessoas. — O timing de Selina não podia ser melhor.

O uso dos drones e o programa para monitorar a mansão toda era muito mais conveniente que o Olfato Aguçado de Luke.

— Martin e Roger estão sendo forçados a recuar para suas nove horas no prédio principal — ela falou.

Luke avançou silenciosamente.

Os cinco guardas na porta estavam alerta e com as armas miradas. Não planejavam se juntar a batalha dentro do prédio.

Martin claramente estava indo com tudo.

Embora ele e seu parceiro estivessem completamente em menor número, seu contra-ataque foi extremamente feroz.

As pistolas e rifles nunca pararam de disparar, e de vez em quando havia uma explosão porque Martin estava usando granadas para ensinar uma lição aos guardas de Dito.

Por causa de todo o barulho, os cinco homens na porta não notaram a aproximação de Luke enquanto estavam de costas para ele.

Os movimentos de Luke não foram apressados.

Neste ambiente escuro, os movimentos rápidos e repentinos poderiam chamar a atenção dos outros guardas próximos.

Ele se aproximou pelas costas dos cinco silenciosamente, como um fantasma.

Crack! Crack! Crack! Crack! Crack!

Eles não reagiram porque foram atingidos na cabeça um atrás do outro.

Dois foram socados e os outros três chutados.

A precisão de Luke permitiu que a maioria da sua força penetrasse em seus cérebros sem enviar seus corpos voando. Os cinco guardas desabaram instantaneamente.

— Dois homens estão vindo da esquerda. Eles vão virar a esquina em oito metros, cinco metros, dois metros…

Luke jogou rapidamente os cinco pela porta e também se escondeu.

Os dois novos caras chegaram na porta. Um deles perguntou intrigado: — Por que não tem ninguém aqui? Este lugar não devia estar sendo protegido?

— Aqueles canalhas, eles mentiram de novo! — O outro homem não ficou nada surpreso: — Eles são mais sérios que qualquer um quando é para contar dinheiro, mas quando é preciso ajudar, eles fogem.

Conversando casualmente, os dois abriram a porta e entraram.

Bang! Bang!

No momento que a porta foi aberta, eles foram cumprimentados com dois punhos enormes nos olhos.

Seus pescoços quebraram e caíram como pedras.

Luke os arrastou, um em cada mão e os escondeu no canto não muito longe da porta junto dos cinco guardas que matou mais cedo.

— Martin e Roger estão cercados e vão ser mortos. Segundo andar do prédio principal, suas dez horas — Selina falou mais uma vez.

Luke agarrou duas AKs dos corpos ao passar. Ele pegou os carregadores e enfiou no bolso do peito.

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