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Super Detective in the Fictional World – Capítulo 68

Cidade Enevoada (5 em 1)

Ponderando por um momento, Luke disse: — Sou um policial. Sei que o FBI está perseguindo você por causa do seu gene-X. você é apenas uma vítima que não fez nada. É inocente. Não quero sacrificar uma pessoa inocente para minha promoção. É uma questão de princípio.

Carol ficou em silêncio e sentiu vontade de chorar.

Os últimos dias foram infernais para ela.

Ela foi baleada por um assaltante em seu próprio apartamento e acordou num necrotério. Aterrorizada, fugiu.

Fúria insuportável surgiu para se vingar dos gângsteres mexicanos, mas quase foi pega pelos agentes do FBI que se envolveram na luta por acidente.

No final, Luke a deixou escapar e até ofereceu uma maneira de sobreviver.

Luke era um jovem policial que só ganhava de cinquenta a sessenta mil dólares por ano. Considerando suas próprias despesas, oito mil dólares já era muito.

Era óbvio que Luke havia acabado de começar a trabalhar. Os oito mil dólares provavelmente era toda a sua despesa. Porém, entregou a um completo estranho.

Realmente havia pessoas tão boas quanto ele neste mundo?

Carol estava perdida.

Luke não tinha ideia do que ela estava pensando enquanto a ensinava truques de furtividade e disfarce.

Só foi após três horas que finalmente parou de ensinar.

— Por mais que se lembre, você só pode contar consigo agora — disse Luke: — Saia enquanto ainda é noite.

Carol estava muito mais calma desta vez.

Ela só tinha vindo dizer “obrigado”.

Contudo, recebeu uma ajuda inesperada.

Ela tinha um destino e esperança para o futuro. Não estava mais tão sobrecarregada quanto antes.

Se tivesse tido um destino antes, não teria buscado vingança contra os gângsteres mexicanos, mas teria ficado o mais longe possível deles.

Ela levantou e se curvou para Luke solenemente: — Obrigada. Você é uma boa pessoa.

Luke estava bastante deprimido.

Isso não soava certo, isso era o que alguém dizia ao próximo personagem a morrer num filme!

Carol não disse mais nada e saiu da casa após dar uma olhada final a Luke.

Observando a garota indo embora, Luke suspirou: — Boa sorte. Isto é o melhor que posso fazer por você. — Ele então fechou a porta.

Selina tinha tido uma noite amável. Comeu uma ótima refeição, embora tivesse compartilhado com uma terceira pessoa, acabou ouvindo uma informação interna tremenda. Ela também observou Luke ensinar uma estudante. Ficou bastante satisfeita.

Após Luke fechar a porta, acenou para ela: — Se levante. É hora de trabalhar.

Selina ficou atordoada: — Hã?

— Limpe o apartamento. Certifique-se de que não haja rastros de que a Carol esteve aqui. Não quero que os agentes do FBI me notem — atestou Luke ao agarrar as ferramentas de limpeza.

Selina fez uma careta.

Então, havia um preso a pagar pela fofoca e informação interna.

Enquanto Luke limpava, pensou sobre a Carol.

Como havia dito, essa era o melhor que podia fazer por ela.

Deixá-la ir, dar um pouco de dinheiro e oferecer uma saída eram as únicas coisas que podia fazer.

Ele não era capaz de mais.

O próprio Cheney estava em problemas, e Nova York estava num turbilhão muito maior do qual Luke preferia não se envolver agora.

Ele adquiriu a habilidade de Carol e tentou ao máximo ajudá-la em troca. O futuro da garota agora dependia de sua própria sorte e capacidades.

Luke e Selina limparam o apartamento. Como policiais, eram os mais familiarizados em líder com uma cena de crime.

Nada de Carol, como digitais e cabelo, permaneceu no apartamento.

Já eram onze da noite no momento que terminaram. Eles tomaram um banho e foram dormir.

No dia seguinte, Luke e Selina partiram no carro.

Laquin estava a quatrocentos quilômetros a nordeste de Houston. Era uma cidade relativamente remota.

Três horas depois, trocaram de posição. A cinquenta quilômetros de Laquin, entraram numa pequena cidade.

A cidade se chamava Rumford. Parecia ser muito mais animada que Shackelford.

Luke observou a cidade e sentiu que não seria um local ruim para um feriado se Laquin acabasse sendo entediante demais mais tarde.

A cidade tinha vistas maravilhosas e os preços não eram tão altos quanto naquelas cidades grandes.

Selina, por outro lado, perguntou enquanto dirigia: — Você viu um banheiro público? Preciso urinar.

Olhando pela janela, Luke apontou: — Há um supermercado bem ali.

Selina virou o volante e dirigiu até lá: — Rumford não é mais agradável que Shackelford.

Luke riu.

Selina era gata e linda, mas tinha o temperamento de uma criança. Era natural que achasse que “viajar” para um local remoto e normal fosse decepcionante.

Sob a luz da manhã, estacionaram o carro no estacionamento próximo ao do supermercado.

Selina foi ao banheiro com pressa.

Encarando a multidão em volta da entrada do supermercado do carro, Luke achou estranho.

Aquelas pessoas estavam carregando sacolas grandes do supermercado, como se tudo lá estivesse em promoção.

Algumas pessoas conversavam entre si enquanto passaram pelo carro. Luke finalmente aprendeu que uma tempestade noite passada destruiu muitas instalações próximas, incluindo casas, carros, fiação elétrica, fiação telefônica e até torres de celular.

Luke pegou o celular, só para descobrir que não tinha sinal. Tentou ligar para o 911, mas a ligação falhou.

Ele não se incomodou muito.

Eles só estavam de passagem. Ficaria tudo bem contanto que Laquin não estivesse na mesma situação.

Luke ouviu as sirenes e olhou para trás. Uma longa linha de veículos apressava pela rua.

Havia carros de bombeiro, ambulâncias, carros de manutenção e até caminhões militares.

Dos habitantes da cidade passando, ele aprendeu que havia uma base militar na montanha próxima e não prestou muita atenção.

Havia muitas destas bases nos Estados Unidos para ser surpreendente. Os habitantes também não acharam incomum.

Dez minutos depois, Selina retornou. Esta, disse meio reclamando e explicando: — Jesus, havia muitas pessoas no banheiro. É como um campo de batalha. Uma criança quase se mijou.

Luke franziu a testa: — E tem certeza de que só ele se molhou?

Selina riu: — É claro! Só ele se mijou. Tudo bem, vamos lá!

De repente, o alarme mais ensurdecedor soou.

Eles ouviram exclamações chocadas e se viraram, só para ver uma névoa opressiva descer a montanha.

O povo da cidade começou a correr em pânico. Muitos subconscientemente correram para o supermercado.

Um senhor também gritou de horror enquanto sangrava pelo nariz e boca.

Selina não entendeu muito bem o que ele estava dizendo, mas Luke ouviu.

— Monstros! Há monstros no nevoeiro! — o senhor gritou quando passou correndo por eles.

Franzindo a testa, Luke dirigiu o carro até o supermercado: — Selina, traga sua munição, armas e colete à prova de balas.

Como um homem prudente que considerava a segurança como a coisa mais importante, Luke sempre foi preparado.

Mesmo que estivesse em uma viagem, trouxe todo o equipamento necessário, até como mais balas que normalmente carregava.

Sem nenhuma hesitação, Selina empacotou as coisas no carro.

Na verdade, não havia muito para empacotar.

Seu equipamento de backup estava guardado em duas bolsas, um contendo armas e balas e outro os coletes à prova de balas. Tudo que precisava fazer era pegá-los.

Luke já havia dirigido o carro para um lado do supermercado e estacionou praticamente junto à parede de vidro.

Agarrando as duas bolsas, ele e Selina rapidamente entraram no supermercado.

Selina ainda não notara, mas Luke havia detectado gritos vindo do nevoeiro massivo.

No entanto, poucas pessoas conseguiram ouvir os gritos abafados pelo alarme.

Ele até viu alguém ser pego pelo que parecia com pinças gigantes no nevoeiro quando o alcançou.

As pinças medonhas tinham mais de cinco metros de comprimento.

Luke duvidava que sua arma seria incapaz de causar dano em tais criaturas gigantescas. Seria mais seguro esconder e observar de dentro da construção primeiro.

Logo após entraram no supermercado, os balconistas em pânico fecharam a porta.

Todos dentro do supermercado finalmente ouviram os gritos das vítimas do nevoeiro. O senhor que chegou mais cedo ainda estava gritando “monstros”, aumentando o medo de todos.

Seus rostos pareciam horríveis enquanto o nevoeiro inundava a cidade, envolveu o supermercado e bloqueou tudo que podia ser visto.

— Deve ser porque as fábricas ao oeste explodiram. Esta é a fumaça venenosa das fábricas — alguém murmurou.

Luke riu para a teoria.

O nevoeiro não tinha um cheiro químico; era um nevoeiro natural, que carregava o cheiro da grama e floresta.

Também carregava um toque do sangue, o que pertencia às vítimas que foram mortas.

Luke agarrou Selina e deu um aviso baixinho.

A criatura gigantesca que havia visto seria capaz de destruir com facilidade as paredes de vidro frontal do supermercado.

Então, não era seguro ficar perto da parede de vidro.

Naquele momento, houve o começo de um terremoto.

Pegos despreparados, várias pessoas caíram no chão. O supermercado inteiro estava uma bagunça.

Luke ajudou Selina a recuperar o equilíbrio e afastou uma lâmpada que caiu na direção dele.

O terremoto parou em vinte segundos.

O supermercado não desabou, embora alguns itens tivessem caído no chão. Luke suspirou de alívio.

Se o esconderijo desabasse neste momento crítico, teria sido complicado.

Por pior que o supermercado possa ser, era uma construção de concreto, afinal de contas. Todas as paredes eram feitas de concreto, exceto pela parede de vidro da frente.

Pelo menos, não precisariam se preocupar que um par de pinças aparecessem do nada enquanto estavam escondidos ali.

O pânico causado pelo terremoto logo sumiu, mas algo mais deprimente aconteceu. A energia acabou.

Luke aprendeu dos balconistas que o supermercado estava funcionando com eletricidade do próprio gerador desde aquela manhã.

O gerador pode ter sido danificado pelo terremoto.

Puxando Selina com ele, Luke encontrou um homem baixinho que era adereçado como o chefe: — Você vai examinar o gerador, certo?

O chefe olhou para ele, achando estranho. Todavia, assentiu: — Sim. Precisamos de eletricidade para luz e o sistema de ventilação, ou as pessoas aqui vão sufocar.

Luke propôs: — Vamos com você.

O chefe ficou atordoado: — Hã?

Luke tirou o distintivo: — Somos detetives de Houston. Estamos a caminho de Laquin a negócios. Acho que podemos ajudar.

O chefe ficou aliviado quando viu o distintivo.

Embora não estivesse na jurisdição de Houston, os detetives eram profissionais que seriam melhores em lidar com emergências do que civis.

Ele assentiu rapidamente e chamou dois balconistas.

Outro homem os viu e disse que também estavam dispostos a se juntar.

Luke não teve objeções. Sempre havia voluntários.

No caminho, Luke achou dois coletes de carga grande na prateleira. Pegou e jogou um para Selina.

O chefe olhou para ele com suspeita.

Luke sorriu: — Não se preocupe, pagarei por eles.

O chefe acreditou. Ele não acreditava que dois detetives roubariam algo que não valia mais de cem dólares.

Todos se introduziram.

O chefe se chamava Ollie.

Um dos balconistas, que estava em seus quarenta, era Jim. Ele era o responsável por manter o gerador.

O outro balconista era um adolescente chamado Norton, que foi convocado para ajudar com a manutenção.

O voluntário era David. Ele era um pintor que estava criando obras numa montanha próxima.

Contudo, a tempestade noite passada destruiu sua casa na montanha e cortou a energia, e a única coisa que podia fazer foi deixar a montanha com sua esposa e filho.

A equipe chegou no porão, que estava completamente escuro.

Ollie ligou a lanterna em sua mão.

Felizmente, lanternas estavam disponíveis porque estavam num supermercado.

Os dois balconistas também alugaram suas lanternas e olharam em volta.

Jim caminhou até um canto, onde o gerador estava protegido atrás de barras de ferro.

Observou por um momento, então gritou: — Ollie, não consigo ver nada de errado. Tentarei religar o gerador.

Ollie também não era um especialista em geradores. Ele naturalmente estava dentro.

Jim religou o gerador e as luzes no porão ligaram.

Todos ficaram aliviados.

Ficar sem energia neste tipo de situação era terrível.

Jim, no entanto, cheirou e disse: — Algo fedido está bloqueando a ventilação. Norton, vou abrir a porta. Você sai e tira a sujeira.

Norton assentiu: — Sem problemas.

David não pôde deixar de intervir: — Espera, você vai mandar esta criança lá fora? É perigoso no nevoeiro.

Jim ficou com raiva: — Que perigo? A ventilação está do lado da porta. Além disso, se a ventilação ficar bloqueada, todos vão sufocar.

Davis balançou a cabeça de novo: — Não acho que devamos deixar o garoto arriscar. Ar de qualidade ruim não é realmente um problema.

Jim zombou: — Você faz muito mais dinheiro que nós, só que não precisamos que nos ensine como fazer as coisas. Norton, está pronto?

Ollie, todavia, também hesitou: — Jim, por que não deixamos isso de lado? Já temos eletricidade mesmo. Não é um grande problema que a ventilação esteja bloqueada.

Porém, Jim foi insistente: — Não quero ser assombrado por este cheiro. Norton, vou abrir a porta. Tanto faz se está pronto.

— Tudo bem — disse Norton ansiosamente.

O garoto pensou nisto como uma aventura.

Ele estava movendo as coisas no armazém quando o nevoeiro veio, e não testemunhou por si. Assim, não ficou com medo e só sentiu que era divertido.

Enquanto estavam discutindo, Luke arrastou Selina e tirou os coletes à prova de balas da bolsa e as vestiu.

No final, cobriram os coletes com as vestes que Luke pegou, escondendo o “HPD” nas costas.

Depois que terminaram, Selina cutucou Luke, perguntando se deviam intervir.

Luke gesticulou sutilmente para ela. Esta que por sua vez rapidamente entendeu e permaneceu em alerta longe da porta.

Jim ativou a porta rolante da saída do porão, e abriu por volta de meio metro.

Norton falou para ele parar e agachou enquanto observava a cena externa.

O nevoeiro branco fluiu para dentro lentamente.

De repente, Luke sentiu algo e correu para frente tão rápido quanto relâmpago. Ele agarrou o colarinho de Norton e o jogou numa pilha de ração a vários metros.

Nesse meio tempo, Luke recuou rapidamente e encarou a abertura abaixo da porta.

Atordoado por um momento, Jim estava prestes a xingar alto, quando um enorme tentáculo atacou do nevoeiro e chegou embaixo da porta.

Ollie e David recuaram com medo.

O tentáculo era inacreditavelmente enorme.

O que poderia ser visto dentro do porão já tinha mais de cinco metros. Além da ponta, o tentáculo tinha pelo menos vinte centímetros de diâmetro.

Mais aterrorizante, havia fileiras de farpas no tentáculo.

Não era difícil de imaginar como as farpas perfurariam a presa, tornando impossível de fugir quando o tentáculo envolvesse.

Luke estreitou os olhos e observou em volta. Então arremessou um pé de cabra vergalhão no tentáculo.

O vergalhão afiado imediatamente pregou o tentáculo no chão.

 Com dor, o tentáculo estava prestes a recuar.

Luke, no entanto, agarrou o machado de incêndio na parede e jogou no tentáculo novamente.

Graças a sua enorme força, o machado cortou metade do tentáculo. Este lutou para se libertar, arrancou a parte ferida e recuou.

O tentáculo farpado ainda estava se contraindo no chão.

Todos estavam chocados demais pela batalha rápida, mas intensa para dizer algo.

Luke abriu a boca: — Jim, feche a porta.

Jim ainda estava atordoado: — Huh? Okay. Tudo bem.

Vários segundos depois, a porta rolante desceu de novo, bloqueando temporariamente o perigo externo.

Luke pegou o machado e cortou o tentáculo de novo.

O tentáculo ferido se contraiu e se contorceu como um inseto.

Então, a ponta final do tentáculo abriu como uma boca, e um fluido preto esverdeado jorrou.

Quando o tentáculo finalmente parou de se mover, ele olhou para todos e falou: — David está certo. Há monstros perigosos no nevoeiro. Concordam?

Como eles poderiam discordar? O tentáculo cortado ainda estava aqui.

Se não fosse por Luke, Norton provavelmente teria sido morto.

— Vamos voltar — disse Luke ao se mover: — Desde que há monstros fora, teremos que lidar com a porta de vidro na frente do supermercado.

Imaginando como a parede de vidro estilhaçaria diante do tentáculo gigante, todos assentiram.

— Ollie, não será um problema mover a ração para cima, né? — Luke perguntou de novo.

Atordoado por um momento, Ollie olhou para os sacos de ração de cachorro, então entendeu a intenção de Luke: — Não. Na verdade, também há tubos e tábuas sobressalentes de quando reformamos os banheiros. Também temos…

Luke o interrompeu: — Tudo isso pode funcionar. Peça o Jim e o Norton para transportá-los para cima e tentar tampar a parede de vidro. Também, ache as pessoas fortes aqui e peça por ajuda. Certifique-se de que as mulheres e crianças fiquem longe da parede de vidro. Está claro?

Ollie ouviu e assentiu.

Como o gerente de um supermercado, era o melhor para lidar com tais tarefas.

Os empregados do supermercado começaram a trabalhar.

Ollie ficou mais ocupado que eles.

Ele teve que despachar as pessoas para mover a ração de cachorro e outros itens que podiam fortalecer a parede de vidro. Também teve que conversar com as pessoas importantes da cidade e fazê-las convencer a multidão que seria melhor se esconder nos fundos do supermercado.

Como o gerente do supermercado, era o mais familiarizado com os residentes da cidade, então era o mais adequado para a tarefa.

Luke conversou com David e pediu para o generoso pintor ajudar.

No porão agora há pouco, ele havia se oposto ao plano arriscado de Jim.

Ele certamente ajudaria a manter a ordem.

Luke e Selina, por outro lado, examinaram suas armas e balas e colocaram comida e água num canto discreto.

Luke aproveitou a oportunidade para observar tudo.

Ele prestou atenção nas pessoas especiais deste tipo de situação, incluindo os paranoicos e encrenqueiros.

Aquelas pessoas sempre apareceriam em tempos desesperados.

Seres humanos eram criaturas estranhas.

Em tempos desesperados, alguns lutariam para resistir e morrer antes de desistir, porém, alguns desabariam antes de qualquer coisa acontecer com eles, e somente queria que outras pessoas morressem com eles.

O último sempre era o mais destrutivo.

Eles sabotariam a união e harmonia da situação.

Agora que Luke estava aqui, com certeza não queria que estas pessoas causassem problemas.

Ele e Selina não revelaram suas identidades precisamente para pegar estas pessoas.

O supermercado estava uma bagunça. Ocasionalmente, havia gritos e lutas.

A maioria era reação das pessoas em pânico, mas alguns não eram.

Uma mulher de meia-idade em seus quarenta estava anunciando que este era um julgamento de Deus, e que estava punindo aqueles que não o venerassem.

Luke gesticulou sutilmente para Selina.

Eles se aproximaram e Selina agarrou a mulher: — Uau, você também é uma crente? Preciso de sua orientação.

Quando falou, arrastaram a mulher para longe.

Luke não teve tempo para conversar com a mulher e simplesmente nocauteou a psicopata irritante após deixarem a multidão: — Jogue-a nos banheiros.

Selina jogou a mulher idiota dentro de um cubículo e fechou a porta.

O supermercado ainda estava em caos, mesmo sem a mulher causando uma perturbação, mas pessoas estavam começando a agir sob o comando de Ollie.

Sacos de ração foram empilhados atrás da porta de vidro, que também foi fortificado com tábuas e tubos.

Era uma pena que houvesse um número limitado de ração. Como resultado, só conseguiram bloquear a outra metade do vidro com prateleiras e itens.

Uma área vazia de vários metros de largura foi limpa na frente da parede de vidro.

Luke então chamou Ollie, Jim, Norton e David para discutir o próximo plano.

Duas mulheres seguiram.

Uma era Irene, a professora da escola da cidade. Ela era uma senhora gentil de cabelos grisalhos.

A outra era Amanda, uma professora da mesma escola. Era uma jovem loira.

Luke deu um aperto de mão com um sorriso: — É ótimo tê-las aqui. Precisamos realocar as crianças e mulheres mais fracas ao escritório no caso de serem feridas no caos. Vocês cuidarão das crianças.

As mulheres ficaram surpresas, mas então sentiram que era necessário.

Irene disse preocupada: — Mas não acho que os pais vão nos deixar cuidar de suas crianças.

Luke respondeu: — Traga as crianças com as mães primeiro. Se forem relutantes, não os force. Isto é apenas para reduzir o caos desnecessário e proteger as crianças e mulheres.

Embora não fosse perfeito, todos sentiram que esta era a melhor solução.

Luke então disse a David: — Encontre vários homens confiáveis e bloqueie o caminho levando ao escritório com as prateleiras e afins, para caso algo tente avançar no escritório.

David assentiu rapidamente.

O escritório era muito mais seguro que o corredor, que tinha poucos locais para esconder. Desde que sua esposa e filho estavam com ele, estava naturalmente disposto a concordar com o arranjo.

Luke olhou para Ollie e Jim: — Vi tubos e paus no porão agora há pouco. Tente moldá-los em estacas e dê aos homens dispostos a proteger suas famílias.

Todos pareciam sombrios, como se tivessem uma premonição.

Olhando para eles, Luke suspirou: — Queria poder dizer que todos ficarão bem, só que acho que é melhor estar preparado que simplesmente esperar pelo destino sem fazer nada, certo?

Todos assentiram em silêncio e foram trabalhar.

Felizmente, nenhum monstro atacou o supermercado até o anoitecer.

Luke e Selina sentaram num canto, onde havia uma pequena janela para ventilação.

Luke abriu a janela levemente para ouvir o que estava acontecendo fora.

Na maior parte do tempo, estava em completo silêncio. Porém, ocasionalmente, havia sons de farfalhar e mastigar.

Isso significava que os monstros vagando no nevoeiro não eram do mesmo tipo, e estavam caçando um ao outro.

Não era um resultado ruim, só que certamente também não era um bom.

De repente, Luke franziu a testa e perguntou: — Quem ligou a luz fora do supermercado? Ollie, desligue!

Ollie disse arrependido: — É ativado automaticamente todo dia. Onde está o interruptor? Jim, desligue agora.

Jim reconheceu a tarefa e correu para o porão.

Todavia, a luz na entrada do supermercado ainda continuou ligada após cinco minutos.

A expressão de Luke ficou severa. Ele cutucou para Selina permanecer alerta, antes de correr para o porão.

No caminho, viu Jim no chão, gemendo e segurando a cabeça.

Ele imediatamente foi até Jim: — O que aconteceu?

— No momento que cheguei, alguém me atingiu na cabeça por trás — respondeu Jim enquanto segurava a cabeça com dor: — Senti o cheiro de uma fragrância estranha.

Luke estava tenebroso. Fragrância estranha? Ele lembrou de alguém que a tinha.

— Vamos conversar sobre isto depois. Como posso desligar a luz? — Ele carregou Jim até o portal.

Lutando contra a dor de cabeça, Jim apontou para uma caixa e disse: — Bem ali, o quarto e quinto interruptor na terceira fileira. Eles são brancos.

Luke perguntou: — Os dois?

Jim respondeu: — Um é para o quadro de luz e o outro é para as luzes menores. Ambos têm que ser desligado.

Luke desligou os interruptores e pegou o walkie-talkie: — Selina, está desligado?

Selina imediatamente respondeu: — Sim, mas é melhor voltar rápido. A luz atraiu muitos insetos.

Ouvindo isso, Luke carregou Jim de volta ao corredor.

Ele passou Jim para o Norton e falou para David baixinho: — Cuidado com a mulher lunática. Ela pode ter atacado o Jim agora há pouco.

Chocado, David assentiu e olhou para ela.

Luke finalmente chegou na parede de vidro. Encarou gravemente para os densos insetos no vidro que não foram bloqueados pelos sacos de ração.

Insetos não eram assustadores, e os normais não seriam capazes de quebrar o vidro temperado e espesso.

Porém, estes insetos em particular eram extraordinários. Eram tão grandes quanto galinhas e pareciam perigosos de cada ângulo.

Luke gritou: — Pessoal, desligue as lanternas, agora!

Embora não soubesse o que estes insetos eram, sua aparência provava serem como viciados a luz como muitos outros insetos.

O supermercado ficou completamente escuro e a luz ardente que atraia os insetos não estavam mais lá.

Felizmente, os insetos falharam em quebrar a parede de vidro.

Enquanto Luke pensava isto, uma sombra que parecia um abutre rompeu do nevoeiro e saltou na parede de vidro quando pegou um inseto.

Mais importante, causou uma rachadura óbvia no vidro.

Luke disse com calma: — Desligue todas as luzes. Todos, fiquem onde estão e não corram.

Enquanto falava, gesticulou para Selina.

Selina recuou dez metros para trás. Estava em sua posição de disparo, uma pequena fortaleza protegida por prateleiras.

As luzes foram rapidamente apagadas, mas algumas ainda restaram. Alguém perguntou ansiosamente: — O que está acontecendo? Não consigo desligar minha lanterna!

Isso deixou Luke sem palavras.

Acidentes podiam acontecer; não era incomum uma pessoa ser incapaz de encontrar o botão para desligar a lanterna quando estavam nervosos.

Luke não teve tempo de falar com eles e focou sua atenção na parede de vidro.

Com o som das asas, monstros do tamanho de abutres, que pareciam com pterossauros antigos, apareceram para se alimentar dos insetos no vidro.

Finalmente, parte da parede de vidro rachou, contudo, foi em uma seção bloqueada pelos sacos de ração.

No momento seguinte, houve outra rachadura. Desta vez, foi uma seção que não estava coberta pela ração.

A maioria dos insetos voou para longe, só que alguns rastejaram através das lacunas e para as prateleiras.

Isso era natural.

Não havia itens o bastante para bloquear a parede de vidro de vinte metros de comprimento do supermercado. Já era memorável que conseguissem bloquear metade com a ração.

Luke, que estava próximo, agarrou um bastão de liga e balançou.

Cling! Cling!

Dois insetos foram derrubou no chão.

Em termos de precisão, Luke agora podia balançar o bastão e passar pelo nariz de alguém dezenas de vezes sem errar.

Os movimentos fantasmagóricos do bastão não pararam, porém, atacaram mais duas vezes quando Luke se virou.

Cling! Cling!

Quatro insetos estavam no chão.

Mas ainda estavam se debatendo.

Luke tinha contido a força de propósito no caso de espalhar fluido quando foram esmagados.

Olhando para o buraco na parede, ele colocou os produtos restantes nele, tais como xampu, água e fórmula infantil.

Olhou em volta para garantir que não houvesse nenhuma outra abertura, antes de atingir os insetos se debatendo novamente sem fazê-los explodir.

— Ollie, encontre alguns sacos plásticos e coloque os insetos dentro. Lembre-se de não tocar naqueles insetos. Move-os com vassouras — Luke gritou enquanto continuava observando a situação.

De repente, sua expressão mudou.

Uma criatura gigante de cinco metros de altura avançou da névoa e mordeu o monstro pterossauro que estava nas portas da frente.

O vidro imediatamente quebrou.

Como a entrada do supermercado, as portas eram as partes menos protegidas da parede de vidro. Havia apenas uma longa tabua de madeira na frente deles, com itens pesados empurrados contra a mesa.

Contudo, estas coisas eram nada além de brinquedos diante das criaturas gigantes. Eles foram levados para deixar uma enorme abertura para trás.

Os monstros pterossauros que estavam se alimentando dos insetos pareciam aterrorizados pelo novo monstro. Eles bateram suas asas e tentaram voar para a abertura.

Luke franziu a testa, mas não disse nada.

Ele não tinha certeza se o grandão o notaria se gritasse.

Cinco monstros pterossauros entraram.

Luke fez um gesto de disparo livre para Selina, antes de avançar com um bastão e derrubar dois monstros pterossauros na ponta.

Vendo que os monstros ainda estavam se debatendo vigorosamente, Luke exerceu mais força e esmagou seus pescoços.

Após dois estalos, os monstros pararam.

Bang! Bang! Bang!

Selina abriu fogo decisivamente, atingindo o monstro pterossauro mais distante.

Luke perseguiu os dois últimos monstros pterossauros que haviam entrado.

Eles tinham cruzado a área vazia e estavam investindo na pessoa atrás da prateleira.

Ficando de olho no que estava mais perto, Luke seguiu o monstro até os fundos das prateleiras e o atingiu por baixo, arremessando-o na área vazia quando tentou bicar alguém.

Embora três monstros pterossauros tivessem sido abatidos, não houve tempo para celebrar porque o último já tinha chegado na multidão.

Em pânico, as pessoas gritaram e fugiram. Várias pessoas tentaram resistir, mas mal conseguiram manter o equilíbrio enquanto os outros corriam em confusão.

Luke se apressou rapidamente e derrubou várias pessoas no caminho. Ele alcançou o monstro bem no momento que estava pressionando o pescoço de uma mulher e estava prestes a mordê-la.

O bastão de Luke imediatamente atingiu o monstro no pescoço de novo.

O monstro pterossauro caiu e perdeu a força para lutar.

No entanto, a multidão estava numa bagunça. Todos estavam gritando e correndo.

Sem tempo para se importar com eles, Luke fugiu imediatamente.

Os gritos no supermercado chamaram a atenção do monstro gigante. Estendeu sua cabeça para dentro e olhou em volta confuso.

Com sua enorme força, empurrou a barricada na entrada para longe.

O monstro parecia estar tentando entrar.

Quando Luke retornou com pressa, um homem estava recuando e balançando a longa lança aleatoriamente.

Luke agarrou a lança e jogou com toda a força.

Puchi!

Com um barulho entorpecente, a longa lança afundou na cabeça do monstro.

Era uma pena que nunca tivesse praticado javelin, e a lança era apenas um cano pontudo. Assim, seu ataque falhou em matar o monstro de uma vez.

O monstro gritou e recuou abruptamente da porta.

Luke, por outro lado, não entrou em pânico. Chutou os tubos no chão e pegou alguns.

Correndo para a porta aberta, Luke se endireitou e arremessou mais tubos.

Três tubos pontudos voaram um após o outro, melhorados pela sua força enorme, atingiram o monstro em três locais do peito a cabeça.

O monstro gritou miseravelmente e caiu após recuar dez metros.

Os três tubos eram mais pesados que a primeira lança. Quando atacou com toda a força, penetraram no abdômen e cabeça do monstro, causando uma ferida fatal.

Ignorando o monstro, Luke recuou e empurrou de volta a mesa que havia sido afastada. Colando de volta no buraco, gritou: — Me dê os tubos!

Algumas das pessoas mais corajosas levaram vários tubos para ele.

Luke os cruzou e os empilhou contra a mesa. Finalmente aliviado, olhou para o monstro enorme através da lacuna.

O monstro estava rugindo, mas estava ferido demais para ficar de pé.

Todos finalmente sentiram alívio.

Porém, um par enorme de pinças apareceu de repente na névoa e agarrou o monstro rugindo antes de recuar.

Após alguns sons de estalar, ficou em silêncio.

A terra tremeu levemente quando um monstro ainda maior saiu.

Todos ficaram pálidos.

Comparado com este monstro, que só revelou suas pinças, o monstro de cinco metros era uma galinha, no máximo.

Entretanto, provavelmente porque era enorme demais, o monstro aterrorizante não estava interessado nas formigas no supermercado, e partiu com o corpo do primeiro monstro.

Luke disse para algumas pessoas próximas com um olhar ameaçador: — Diga-os para pararem de chorar. Ninguém vai sobreviver se o monstro de agora for atraído pelo som.

Suando muito, eles correram.

Os gritos no supermercado finalmente acabaram. As crianças foram apaziguadas por seus pais e os barulhentos foram levados ao banheiro.

O banheiro era seguro e à prova de som. Eles podiam chorar o quanto quisessem lá.

Após esse incidente, todos no supermercado ficaram cautelosos.

Além do escritório e banheiro, o supermercado estava em silêncio completo.

Luke limpou o suor, meio porque estava exausto e meio porque estava aterrorizado.

O último monstro foi aterrorizante demais. Estimava que poderia ter vinte metros de altura.

As consequências seriam inimagináveis se tal monstro invadisse o supermercado.

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Aquele acima de tudo e todos
Membro
Aquele acima de tudo e todos
1 mês atrás

Vou tentar pensar de outra forma, esse não é o universo da Marvel, e sim um universo onde tem tudo quanto é tipo de coisas sobrenaturais e ficcionais?

Aquele acima de tudo e todos
Membro
Aquele acima de tudo e todos
1 mês atrás

Do nada véi, monstros ? Whatafucking Man, nem sabia que no universo da Marvel tinha esses bixo, ainda mais essa névoa, isso não foi tirado daquele filme lá chamado o nevoeiro ? Filme brabo em, achei bem foda o que o autor fez, mas poxa, precisamos de explicação desgraça, não uma explicação, acho que um pouco mais do que os personagens pensam sobre essas coisas, parece que eles tão levando numa boa literalmente monstros aparecerem.

Aquele acima de tudo e todos
Membro
Aquele acima de tudo e todos
1 mês atrás

Mas que porra é essa ???

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