Os policiais rapidamente largaram suas armas.
Eles foram derrotados mesmo quando Luke estava em menor número e desarmado.
Agora, a arma de Luke ainda estava mirada neles após disparar. Seriam idiotas se continuassem a lutar.
Além disso, Luke era um polícia. Não podia matar outros policiais sem motivo.
Contanto que não morressem aqui, tinham dez mil maneiras de se safar com Luke atacando.
Afinal, Luke não estava usando um uniforme ou distintivo.
Esta não era Houston, era Wolfkyle, que era seu território.
Luke não disse nada a eles. Simplesmente tirou as algemas deles e os algemou nos carros.
Eles morreriam pelas feridas? Bem, poderiam apenas rezar que seus braços fossem longos o bastante para alcançar e pressionar as feridas de bala.
Se não pudesse, também podem morrer.
Naturalmente, Luke não deixou as chaves dos carros, e as jogou na floresta.
Tudo aconteceu rápido demais.
Luke estava sendo altamente vigilante, e ainda estava desconfiado mesmo quando viu as viaturas.
Porém, reconheceu o Xerife Brown por uma foto que viu antes.
Foi por este motivo que abaixou a arma.
Porém, as mãos deles estavam nos coldres quando se aproximaram.
Se estivessem realmente preocupados, deveriam ter mirado nele assim que saíram dos carros.
Ainda assim, suas mãos permaneceram nas armas enquanto cercavam Luke lentamente, o que era incrivelmente incomum.
Luke jogou sua arma e fez perguntas para testá-los.
Ele jogou a arma num local perfeito para pegar após uma rolagem.
Confirmou que algo estava errado quando ouviu a resposta de Crewe.
Se este lugar estava a cinquenta quilômetros de Wolfkyle, teria levado mais de vinte minutos para dirigir aqui da rodovia.
Luke não pensou que os dois policiais ousariam dirigir tão rápido no meio da noite.
Ainda estava a uma distância da rodovia desta floresta, o que significava que ainda levaria uma hora se tivessem recebido uma ligação do 911 em Wolfkyle e vir imediatamente.
Todavia, não levou mais que dez minutos desde que Luke ouviu o primeiro disparo.
Os dois policiais poderiam ser super-homens que voaram para esta selva de Wolfkyle em apenas dez minutos e adivinharam a localização da vítima com tanta precisão?
Obviamente, algo estava errado com eles.
Eles não miraram em Luke mais cedo porque seria mais fácil matá-lo quando estivesse mais perto.
O que não sabiam era que Luke estava os atraindo a atacar ao abaixar sua arma.
Após lidar com os dois policiais corruptos, Luke pegou o celular satélite novamente.
Ligou para Thomas, e o foi atendido quase instantaneamente.
Luke explicou: — Chefe, dois policiais de Wolfkyle que se chamam York Brown e Nicholas Crewe acabaram de chegar. Eles dispararam em mim após eu abaixar a arma e lhes dizer quem eu era. Suspeito que estejam relacionados aos criminosos, e que estavam aqui precisamente para se livrar de mim.
Thomas exclamou: — O quê?
Ele não sabia o que dizer.
Luke parecia com uma pessoa amigável e calorosa. Por que era tão azarado?
Thomas perguntou sem hesitação: — Direi aos detetives e agentes do FBI que estão a caminho. Você não os matou, não é?
Luke respondeu: — Não, eles só estão feridos. Chefe, preciso encontrar a Selina. Ela está escondida na floresta.
Thomas disse: — Cuide-se.
Luke desligou e checou seu braço esquerdo.
Não era sério. A bala atravessou e não ficou alojada.
Ele envolveu a ferida com bandagens da picape. Isso era o melhor que podia fazer por enquanto.
Enquanto cuidava da ferida, pegou a outra arma que largou mais cedo e correu para a floresta.
O Xerife e Xerife adjunto ficaram confusos. O que está acontecendo? Nós quase matamos você, e não vai fazer nada conosco?
Luke correu cada vez mais rápido.
Desde que estava sozinho desta vez, só levou dois minutos para chegar no buraco onde Selina estava escondida.
Ele chamou por ela antes de enfiar a cabeça, no caso dela explodir sua cabeça com a espingarda submarina.
Porém, seu humor escureceu quando olhou dentro.
Selina sumiu.
Naquele momento, sentiu um cheiro familiar.
Franzindo a testa, olhou em volta rapidamente, e finalmente encontrou uma poça de fluido preto-avermelhado na beira do buraco.
Era exatamente igual ao fluido que encontrou onde o anfitrião do jogo morreu, com o mesmo fedor único.
Sombriamente, Luke colocou os óculos de visão noturna que não havia usado antes disto, e começou a seguir o rastro do fluido preto-avermelhado.
Após cem metros, viu um objeto semelhante a uma vara. Era a espingarda submarina que havia deixado com Selina.
Uma flecha estava pendurada numa corda da espingarda submarina, e estava manchada com o fluido preto-avermelhado fedido.
Não muito longe, Luke encontrou uma caverna aberta.
Após uma busca, logo encontrou um pedaço de pano rasgado e um sapato perto da abertura.
O pano rasgado era parte da camiseta que ele havia coberto o pé de Selina, e o sapato foi o que tirou de um dos guardas mais cedo.
Respirando fundo, Luke tirou sua Beretta e rastejou no túnel escuro e estreito.
Era tão apertado que Luke não podia caminhar de pé, e só podia rastejar.
Após rastejar dez metros, se viu num espaço que era levemente mais largo.
Luke desacelerou e ouviu com cuidado.
Não havia som.
Rastejou lentamente do túnel e estreitou os olhos enquanto olhava em volta.
Ele não era um geologista e não sabia que tipo de lugar era este, mas parecia ser apenas uma caverna simples.
A boa notícia era que não havia uma emboscada aguardando por ele aqui.
A má notícia era que não havia nada neste lugar. Selina não estava aqui.
Agachado, Luke segurou a arma com a mão direita e sacou a faca com a esquerda. O corpo da lâmina brilhou fracamente na escuridão da caverna.
Apoiando o peso da arma na mão direita com a esquerda, Luke permaneceu em alerta total quando prosseguia rápido e suavemente.
Tentou permanecer quieto e firme.
É o lambibolas