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The Great Mage Returns After 4000 Years – Volume 2 – Capítulo 510

Capítulo 510

— Merda.

Neil Prand cerrou os punhos. Ele os apertou com tanta força que suas unhas perfuraram sua pele e o sangue fluiu. No entanto, ele mesmo nem percebeu isso. Um desespero entorpecedor da mente e uma sensação de vergonha mascararam a dor.

“Eu não consegui parar…”

Ele sabia de antemão que algo incomum iria acontecer na [Próxima Fase]. Ele foi ali para evitar isso, mas não conseguiu mudar nada.

Não era uma ilha artificial.

Era um gigantesco navio de guerra aéreo que poderia transformar uma área inteira em pó… Pouco depois dele perceber esse fato, ocorreu o massacre na cidade de Manjuri.

— Você sabia, não sabia?

O olhar ardente de Neil voltou-se para o seu lado.

Letip, que estava lendo um livro com o queixo apoiado na mão, olhou para ele com uma expressão irritada.

— O quê?

— Sobre o massacre que iria acontecer neste lugar.

— Suas palavras estão gradualmente ficando mais indelicadas.

Sorrindo, Letip fechou o livro.

— Sim. Eu tinha uma ideia aproximada. Mas e daí? Saber com antecedência me dá um motivo para impedir?

— Não foi por isso que você me acompanhou?

— De forma alguma. Eu te disse. Você e eu apenas temos destinos sobrepostos.

— …

— Mais do que isso, estou muito descontente com o seu comportamento, Neil Prand. Por que mudou tanto? Olhando para suas ações, às vezes não posso deixar de me sentir mal.

Neil não pôde deixar de perguntar de forma estranha…

— Vagando pelo mundo prevenindo conflitos entre as diversas forças, resgatando órfãos e eliminando a guerra. Existe alguma parte desse comportamento que possa fazer você se sentir mal?

— Você está tentando falar comigo sobre as crenças éticas humanas?

— …

— Estou falando de mudança. É a sua mudança de atitude que é nojenta. Você não decidiu viver apenas para os americanos?

Neil permaneceu em silêncio por um momento e depois falou…

— Você disse que tínhamos destinos sobrepostos.

Letip aceitou obedientemente a mudança de assunto de Neil.

— Isso.

— Qual é o seu objetivo?

— Isso…

De repente.

Letip virou-se para olhar pela janela, largou o livro e ficou de pé.

— Parece que tenho que ir.

— Para onde?

Letip sorriu.

— Para onde meu mestre chama.


— Eu nunca esperei ter tal oportunidade.

Sorrindo, Letip abriu os braços.

Boom!

Um relâmpago caiu do céu antes de se transformar em uma lança e foi pego na mão de Letip.

Arma da Alma, Astrafe.

Na residência do Deus do Relâmpago [Planeta Trovão].

Uma vez a cada cem mil anos, o relâmpago mais feroz cairia dos céu, e a arma da alma [Astrafe] foi formada depois que o Deus do Relâmpago reuniu cem desses relâmpagos e os refinou em uma arma.

Sentindo a eletricidade na mão, o sorriso de Letip se aprofundou.

— Já se passaram trezentos anos desde a última vez que usei isso?

[…]

— Por que você não está dizendo nada? Não é você quem vai lutar pela sua vida de agora em diante?

[Me fazer lutar pela minha vida. Alguém como você?]

Mais uma vez, a atitude de Pale foi seca.

Em primeiro lugar, havia apenas um ser que poderia impedi-la de manter sua conduta como Cavaleira Azul.

Ela brandiu a espada desembainhada.

Clang!

O golpe de Pale foi bloqueado por uma série de relâmpagos ferozes de Astrafe. Sentindo a sensação de peso nas mãos, Letip quase caiu na gargalhada.

“Se não fosse por Astrafe, meu braço teria sido arrancado.”

Um único golpe foi o suficiente para fazê-lo perceber a diferença entre seu oponente e ele mesmo.

“Isso é ainda mais absurdo do que a ordem de conquistar dezessete grandes universos, Deus do Relâmpago.”

Ignorando a dor latejante nos braços, Letip assumiu uma postura.

Então, quando viu que Pale também havia tomado uma postura à sua frente, seu sorriso se alargou.

Certo.

No entanto, já que ele recebeu a ordem, tinha que completá-la.

Porque ele era o Lorde Letip. (N/T: lembrando que esse ‘Lorde’ que ele está se referindo é a classificação dele como absoluto.)


“Ele não consegue segurá-la.”

Ao testemunhar a cena que se desenrolava, Lukas pensou.

Passaram-se apenas alguns segundos desde o início da luta, mas Letip já havia sido encurralado. Ele parecia ser capaz de responder com a lança nas mãos, mas era tão perigoso que não seria estranho se ele virasse uma poça de sangue no momento seguinte.

“Isso não é menosprezar Letip… Eu sei o quão forte é um Lorde.”

O Rei Demônio.

Ele havia lutado contra aquele cara que, além de sua origem complicada, estava na posição de Lorde do Deus Demônio.

“No entanto, Pale é um monstro que não está em conformidade com a norma. Você, um Governante, não deveria saber disso melhor do que ninguém, Deus do Relâmpago?”

[Não o trate tão levianamente.]

Uma ocasião rara.

Havia um toque de frieza na voz do Deus do Relâmpago.

[Esse é um ser ao qual eu pessoalmente concedi uma arma. Muito poucos Absolutos que me seguem conseguem manter sua individualidade. Esse cara é especial.]

“…”

[Ele provavelmente nasceu com um ego forte. Num determinado universo, ele é o Rei de todos os seres e é chamado de deus. O orgulho que nasce disso não é de forma alguma desprezável, e eu também não consegui fazer dele um fantoche. Fazer daquele cara meu subordinado foi muito divertido.]

O Rei de todos os seres chamado de deus.

Letip era um ser assim como o Lorde dos Semideuses…

[Concentre-se em sua própria tarefa, Lukas Trawman. Você não deve desperdiçar nem um único fio de concentração. De quem é o poder que você acha que está reinterpretando?]

Foi como se o Deus do Relâmpago tivesse atingido o interior de sua cabeça.

[Você terá que exercer mais concentração do que nunca… Caso contrário, nem mesmo dez horas seriam suficientes, quem dirá dez minutos.]

“Eu sei…”

Assentindo, Lukas acrescentou.

“Confiarei em Letip. Presumo que ele possa sobreviver por dez minutos.”

Não havia outra maneira. Se ele não ganhasse o controle do Trovão ali, tudo estaria acabado.

[Já chega.]

Ao sentir o Deus do Relâmpago acenar com a cabeça, Lukas respirou fundo.

— Huu

Aumentando sua concentração, ele iniciou a imersão.

E fechou os olhos.

O tempo parou.

Os objetos ao redor desapareceram um após o outro, e o som do solo estrondoso desapareceu. Seu olfato e tato também desapareceram.

Depois de um tempo, ele não conseguia sentir nada.

No mundo onde ele era o único, ou seja, o melhor ambiente para se concentrar, Lukas lançou um assunto para si.

O que é ‘Trovão’?

A autoridade do Deus do Relâmpago…

O poder único que somente o Deus do Relâmpago conseguia controlar…

O símbolo de autoridade absoluta do Deus Relâmpago…

Num nível mais fundamental… eram trovões e relâmpagos.

Trovões e relâmpagos há muito são símbolos de medo.

O céu escuro era visto como ameaçador, e ainda mais ameaçador do que isso era o rugido similar ao de um dragão que vinha dele. Até mesmo crianças com nariz ranhoso sabiam instintivamente que tal som não passava de um presságio.

Logo depois, um clarão de luz atravessava as nuvens escuras, seguido por uma forte explosão, como se o céu estivesse sendo dilacerado.

Naturalmente, os humanos, que não conseguiam compreender tais fenômenos climáticos, ficavam maravilhados e com medo diante daquela visão.

Isso era o que o Deus do Relâmpago era.

O trovão era a imagem onipresente do Deus do Relâmpago. Um ser que colhia medo e admiração ao mesmo tempo. Era uma característica exclusiva do Deus do Relâmpago, já que o Deus Demônio, o Deus Sol e a Deusa Dragão não a possuíam.

E o Trovão que o Deus do Relâmpago controlava era a mais pura energia de destruição do multiverso. Lukas não hesitaria em descrever aquele clarão de luz como a ‘destruição das destruições’.

“Então como devo usar esse Trovão?”

Ele também deveria se concentrar na destruição?

Se ele misturasse Trovão com magia, seria possível. A destruição que Lukas poderia produzir seria comparável à do Deus do Relâmpago.

No entanto… essa não era a resposta.

Embora possa não ser impossível, tal fusão mudaria o princípio fundamental.

O trovão se tornaria o líder e a magia seria rebaixada para um papel auxiliar.

Ou seja, misturando Trovão com magia, a diferença seria enorme.

Claro, o poder destrutivo seria tremendo. Sem dúvida seria grande o suficiente para causar dano efetivo a Pale.

Mas.

“Não.”

Já tinha havido uma ‘oportunidade’ para fazê-lo.

Imediatamente depois de aceitar o Trovão em seu corpo, assim que foi infectado pela sensação de onipotência, no momento em que perdeu a consciência na torrente violenta.

Naquele momento, não foi outro senão o Deus do Relâmpago que deu um tapa na bochecha do quase desmaiado Lukas.

O Deus do Relâmpago não queria essa opção.

E agora ele podia ter certeza. Que a restrição do Deus do Relâmpago era para ele.

“A capacidade do Trovão não é apenas destruição.”

Ele lembrou.

No mundo imaginário, como o Deus do Relâmpago lutou?

Ele era a pessoa que mais havia observado batalhas com governantes. Ele não tirou os olhos por um momento e analisou o poder do Deus do Relâmpago. Então percebeu.

“Esse cara não luta em um padrão fixo.”

Métodos diferentes, hábitos diferentes, padrões diferentes.

O estilo de luta do Deus do Relâmpago estava repleto de inúmeros hábitos, mudanças infinitas e um número quase infinito de coisas.

A princípio ele pensou que todo Governante era assim, mas não foi o caso. O Deus Demônio não teve muitas mudanças. Ele sabia disso porque lutou com ele pessoalmente.

Em outras palavras, a exibição de tantos estilos de luta também fazia parte da autoridade do Deus do Relâmpago…

“Como?”

Foi porque ele viveu muito tempo? Não havia provas suficientes. Ele tinha que pensar sobre isso em relação ao Trovão.

Palavras desorganizadas flutuavam em sua cabeça sem qualquer conexão, como se seus pensamentos tivessem sido quebrados e cada pedaço tivesse vontade própria.

Lukas deixou acontecer.

Ele espalhou aleatoriamente as informações desorganizadas e analisou todas ao mesmo tempo.

Trovões, trovões e relâmpagos, estática, corrente, eletricidade, magnetismo.

Os pensamentos de Lukas pararam completamente.

“Eletromagnetismo?”

Uma das forças mais básicas do universo.

E se fosse nisso que o Trovão estava enraizado?

“Essa força é a fonte de quase todas as forças e fenômenos que ocorrem naturalmente.”

Portanto, se ele pudesse compreender perfeitamente esse conceito, também poderia saber a posição e o momento de cada átomo. Em teoria, ele saberia ‘tudo sobre o presente’.

Se ele tivesse a capacidade e habilidade de processamento de um Governante, poderia até ser possível prever o futuro com base nas informações adquiridas.

“No mundo imaginário, os padrões dos ‘Lukas’ são infinitos.”

Ele sabia disso porque aceitou todos os Lukas. Todos eles eram iguais, mas, ao mesmo tempo, diferentes, seres. Mesmo que a raiz fosse Lukas, todos eles viveram vidas completamente diferentes, então, inevitavelmente, houve diferenças que eventualmente levaram à sua própria individualidade.

O Deus do Relâmpago devia saber dessa individualidade antes mesmo da luta.

Portanto, a luta que se seguiu nada mais foi do que uma resposta às informações obtidas antecipadamente.

O estilo de batalha que o Deus do Relâmpago exibia, que Lukas erroneamente pensou serem padrões infinitos, nada mais era do que algo ‘feito como resultado’.

Se houvesse cem, havia uma estratégia para cem.

No final, os padrões revelados durante uma luta geralmente ocorriam porque não havia uma ‘estratégia perfeita’. Afinal, por falta de informações sobre o seu oponente, você não teria escolha a não ser lutar do método em que tivesse mais confiança.

Em outras palavras, se você soubesse tudo sobre seu oponente antes mesmo de começar, não haveria necessidade de revelar seus hábitos.

Foi como chegar a um estágio de onisciência.

Haha…”

Uma risada vazou enquanto arrepios percorriam sua espinha.

Não foi por medo ou terror.

Foi porque pela primeira vez desde que obteve o Vazio, ele viu o caminho para o próximo nível. Naquele momento, Lukas teve uma sensação de conquista e entusiasmo que entorpeceu seu cérebro.

Só um pouco.

Se ele analisasse um pouco mais, pensou que conseguiria pegar alguma coisa. Ele sabia que conseguiria.

Foi por causa disso que Lukas não percebeu.

Dez minutos.

Os dez minutos que ele falou com o Deus do Relâmpago.

Já tinham passado.

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