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The Martial Unity – Capítulo 108

Enterrada no Ângulo

Traduzido usando Inteligência Artificial



“Você parece acabado.” Kane notou.

“Tive um dia difícil.” Rui respondeu. “Minha missão foi tensa, e eu falhei.”

Kane olhou para Rui. “Oof, isso deve ter sido pesado. Mas ei, acontece com todo mundo. Anima aí.” Ele colocou um braço sobre o ombro de Rui. “Qual missão você escolheu?”

“Guarda-costas.” Rui respondeu com uma única palavra.

Os olhos de Kane se arregalaram ao perceber por que Rui estava tão abatido e por que o fracasso o atingiu tão forte. “…Caramba.”

“É, foi pesado.” Rui suspirou. “Escolhi uma missão de guarda-costas de grau um, querendo ir devagar com uma missão fácil para quebrar o gelo. Só que a missão era, na verdade, de grau cinco, no mínimo.” Rui fez uma pausa.

Kane recuou, chocado. “Grau cinco?? Essas são só para missões que podem ameaçar a vida de Aprendizes Marciais. Nós nem deveríamos ter permissão para pegar missões desse nível.”

“Pois é, a dificuldade da missão foi subestimada pra caramba pela Academia Marcial, aparentemente.” Rui suspirou, resignado. “O alvo que eu devia proteger estava sendo caçado por um fornecedor esotérico gigantesco da região, fomos perseguidos por gangues e até por um Aprendiz Marcial.”

“Isso é insano, que porra é essa?” Kane estava completamente incrédulo. “Impressionante que você sobreviveu.”

“Só consegui porque o alvo principal não era eu. Eles me seguraram com um Aprendiz Marcial que me afastou do meu protegido, e ele foi morto depois que nos separaram.”

“Isso é perturbador.”

“É.”

Os dois ficaram em silêncio, até que Rui quebrou a quietude com uma pergunta.

“Que missão você fez?” Rui perguntou. “Você sumiu por quatro dias.”

“Peguei uma missão de caça.” Kane encolheu os ombros. “Tinha que caçar uma espécie de veado super-elusiva.”

“Veados?”

“Sim, a missão exigia muita técnica de movimentação. Então escolhi porque era perfeita pra mim.”

“Era de qual grau?” Rui perguntou, por curiosidade.

“Só grau dois. Exige tempo e esforço contínuo, mas sem risco de vida.” Kane respondeu. “A missão perfeita pra garantir que eu não precisasse voltar pra casa, saca? Só isso já valeu, mesmo sem remuneração.”

Rui riu baixinho das palavras de Kane. Conversar com ele realmente o acalmava.

“Então você planeja fazer mais missões, né?” Kane perguntou. “Já que você provavelmente não ganhou muitos Créditos Marciais dessa missão.”

“Não, eu ganhei.”

“Eh?” Kane inclinou a cabeça.

“O diretor disse que a Academia Marcial assumiu total responsabilidade pelo fracasso e me remuneraria com a recompensa de sucesso, além do pagamento mínimo garantido, como pedido de desculpas.”

“Isso é ótimo. Quantos Créditos Marciais no total?” Kane quis saber.

“Um total de cinquenta e sete Créditos Marciais.”

“Hmmm. Nada mal, dá pra comprar uma técnica mais ou menos decente com isso.” Kane sugeriu educadamente.

“E eu queria começar a treinar para ficar mais forte logo também.” Rui suspirou.

“Eu não recomendaria.” Kane avisou. “Sugiro juntar mais créditos e experiência em missões antes de mergulhar num período de treino.”

“Hmmm…” Rui refletiu. Talvez seu desejo de desenvolver sua Arte Marcial e evoluir o tivesse deixado um pouco impaciente. Ele só era um Aprendiz Marcial há menos de meio ano e ingressou na Academia há apenas um ano.

Se ele deixasse as emoções de lado por um segundo, sabia que seu progresso já era extremamente otimista. O que ele precisava era de um crescimento estável e bem fundamentado. Escolher uma técnica qualquer com um orçamento limitado não era a melhor opção.

Kane disse que cinquenta e sete Créditos Marciais davam para uma técnica “mais ou menos decente”, o que era um jeito educado de dizer “uma técnica ruim”.

Apesar de técnicas pagas serem melhores que as básicas e gratuitas, isso não significava que fossem boas. Na verdade, Rui era forte não porque suas técnicas eram poderosas, mas porque as usava melhor que outros Aprendizes de seu nível. Grande parte de sua força vinha do sistema preditivo e contra-dedutivo do algoritmo VOID e das táticas que aplicava em combate.

O que Rui precisava era consolidar a base de sua Arte Marcial com menos restrições. Isso significava acumular créditos suficientes para comprar técnicas de alto grau adequadas ao seu estilo.

Talvez até passar o próximo mês ou dois fazendo missões de baixo nível para juntar Créditos Marciais sem pressão ou risco.

“Você tem razão.” Rui murmurou. “Gosto de me dedicar a treinos com várias técnicas, mas não quero ficar alternando entre missões e treino toda hora. Essas mudanças bruscas são irritantes.”

Kane concordou. “Além disso, você aprende técnicas muito mais rápido que os outros. Se focar em treinar uma, vai acabar muito rápido.”

Rui acenou com a cabeça.

“E tem mais.” Kane acrescentou. “Você deveria experimentar alguns sucessos antes de se trancar na sua caverna marcial para treinar.”

“Experimentar sucessos?” Rui perguntou.

“Sim. Tipo, a satisfação de completar uma missão cansativa já ajuda. Acho que você não deveria ir direto para o treino depois de um fracasso devastador, senão vai acabar deprimido ou cínico.” Kane encolheu os ombros. “Mas é só minha opinião.”

Ele tinha um bom ponto, Rui percebeu. Seu estado mental estava longe de ser saudável — o que era esperado, já que Bella havia morrido há menos de um dia. Mas Kane foi sábio em sugerir evitar se isolar nesse momento.

Rui simplesmente não tinha pensado nisso porque, em sua vida passada, ele praticamente viveu isolado devido à sua asma.

“Você está certo.” Rui sorriu. “Vou arrasar em algumas missões.”

“O que é ‘arrasar’?”

“Er, nada.”

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