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The Regressed Demon Lord is Kind – Capítulo 118

Capítulo 118

“Três perguntas não são suficientes para descobrir tanta coisa dela. Não vou fazer umas cabulosas.”

Além disso, embora estivesse curioso a respeito da identidade dela, já havia decidido que não importava se alguém, incluindo Glen, tivesse regredido, diferente de antes. Ele estava com uma simples curiosidade. Se a chave não tivesse de repente surgido, nem teria pressionado Lyla a falar.

“Como ela parece ter problema de memória, acho que também não vou tirar muito dela.”

A primeira pergunta que fez foi sobre o nome dela. Se não pudesse descobrir coisa grande, achava que deveria usar a chance para fazer perguntas pessoais e construir um vínculo maior.

“Em vez de forçá-la, é melhor incentivá-la por sua própria vontade depois de recuperar as memórias.”

Entretanto, parecia que a primeira pergunta já havia atingido um ponto fraco.

“Ela se recusa a dizer. Ou ela não tinha um nome? Parece ser esse o caso…”

Seja qual fosse, ela não aparentava ter crescido em um bom ambiente.

Zich decidiu alterar um pouco os planos.

— Parece que você sabe todos os tipos de informações. Como?

Ele tinha quase certeza de que ela havia regredido, porém, por precaução, queria confirmar de uma forma indireta.

— Eu tenho sonhos.

— Sonhos?

— Sim, sonhos.

Zich a encarou, surpreendido com a resposta diferente do que esperava.

— Do que são os sonhos?

— Eles são sobre o futuro de duas pessoas: o Herói do Sol, que empunha uma espada sagrada e protege o mundo. e o Lorde Demônio da Força, que empunha uma espada demoníaca e corrompe o mundo.

Apesar de surpreso, ele ficou calado.

— Eu experimentei e vi o que esses dois sentiram pelos meus sonhos.

— E como eles acabam?

— São vários finais.

Ele ergueu as sobrancelhas.

— Algumas vezes, o Lorde Demônio vence; outras, o contrário. Tem as vezes em que ambos morrem, ou então um evento completamente diferente se desenrola e choca os dois. Mas a maioria termina com um confronto entre eles.

— E… creio eu que eu não poderei usar a minha última pergunta para obter todos os detalhes desses futuros?

— Não só será pedir demais, mas também não sei os detalhes deles. As minhas memórias estão incompletas.

— Por quê?

— Acho que esta é a sua terceira pergunta, certo?

— Não, espere. — Zich parou de questionar por um momento e pensou profundamente, confundindo Lyla.

— O que foi? Pensei que você estava em uma situação semelhante. Não ganhou informações vendo o seu futuro? E não é por isso que está trabalhando duro para não se tornar Zich Moore?

“É assim que ela pensa? Os dois entenderam mal os pensamentos e posições um do outro. Então, ela estava tirando as próprias conclusões a partir do que descobria nos sonhos. É engraçado pensar nisso. E pensar que ela sonha diferentes futuros…”

Na verdade, era difícil de acreditar nela. Contudo, Zich não regrediu? Se isso foi possível, era ridículo falar que o que ela dizia era mentira.

“E se eu também sonhasse?”

Ele pensou na possibilidade de seus sonhos serem tão realistas que o fizeram pensar que havia regredido? Todavia, logo rejeitou a ideia.

“Não importa o quão claro seja um sonho, isso não faz você esquecer o que aconteceu antes de dormir.”

Quando despertou no seu quarto, demorou muito tempo para se lembrar da sua época nos Steelwalls. Se tivessem sido um sonho, não precisaria pelas memórias do dia anterior como se estivesse procurando por um item antigo no fundo de um sotão caindo aos pedaços com teias de aranha e produtos contaminados. E acima de tudo, a Chave que Distorce o Destino era a evidência mais poderosa de que ele, de fato, regrediu.

“Ela disse que havia muitos futuros diferentes. Se viu o futuro mesmo, deve haver muitas possibilidades, e meu eu antes de regredir deve ter sido uma em que perdi. De todas, por que tive que estar numa em que perdi?”

Ele fez uma careta, amargurado. Lyla olhou para ele estranhamente, então ele voltou ao normal.

— Ainda tenho uma pergunta?

— Aham.

Zich refletiu: usaria a oportunidade para construir um relacionamento melhor com ela, como planejado, ou obteria mais informações, como acabou de fazer?

— Já me decidi.

— Qual é?

Ele a encarou com uma expressão solene, deixando-a tensa.

— Qual é a sua cor preferida?

— O… quê?

— A sua cor favorita.

No fim, escolheu construir um relacionamento melhor e descobrir as suas coisas a longo prazo.

— Tem certeza que é essa a sua pergunta?

— Sim.

— Não vai se arrepender? Não te darei outra chance nem se me implorar.

— Não vou.

— É branco…

Depois de responder à pergunta, ficou claro que ela estava se perguntando se isso estava mesmo certo.

— É por isso que você se chamou de Lyla.

As pétalas de lyla eram completamente brancas.

— Bom, bom. Com isso, minhas perguntas acabaram.

— Está tudo bem? Não vai tentar descobrir algo mais?

— Dependendo da situação, a minha resposta pode mudar.

Suspeitando, ela olhou para a cara de paisagem dele.

— Não importa o quão bonito eu seja, até eu me sinto pressionado com você me olhando assim.

— Sim, sim, certo. — Riu e voltou à atitude normal.

— Ah, na verdade, tenho outra pergunta.

— Mesmo que você seja tão racional, não é muito pouco tempo para mudar de ideia?

— Não é esse tipo de pergunta, idiota. Bem, você está certa sobre eu não pensar tanto.

Como se orgulhoso da sua falta de consciência, ele ergueu a cabeça, arrancando dela um olhar desacreditado.

— Você disse que vê muitos futuros diferentes, não foi?

— Sim. Mas não me lembro dos detalhes exatos.

— Não importa. Ainda acha que vou me tornar Zich Moore? — perguntou, olhando no fundo dos seus olhos.

Ela ficou em silêncio, pensando e relutando.

— Não, mas nunca se sabe. Posso não me lembrar de tudo, mas vi um monte de futuros diferentes. Neste momento, não posso julgar se você está trilhando o mesmo caminho que o de um sonho meu ou por um novo. Porém, tenho certeza de que nunca houve um futuro em que você era digno da Estellade.

— Em outras palavras, apenas segurando ela, estou indo em direção a um futuro desconhecido?

— É. Então, como eu estava dizendo, assim que sairmos daqui, ache a Estellade e pegue. Você nem deveria pensar em se aproximar da Tornium.

— Mas eu ainda gosto dela.

— Os seus pais te repreenderam muito por não os ouvir?

Ele deu de ombros. Batendo no peito, ela agiu que nem uma mãe cuidando do filho hiperativo.

— Independentemente de eu usar a Estellade, Tornium ou um prego velho que achei na rua, vamos sair daqui primeiro. — Fixou o aperto na espada que estava segurando — A partir de agora, parece que tem coisa diferente.

O novo caminho não tinha mais pedras lapidadas nos pisos, paredes ou tetos. Em vez de um túnel cavado, a chave estava indicando uma caverna natural.


Pontos turísticos não eram as únicas atrações de Violuwin. Fora das muralhas, montanhas rochosas altas se espalhavam, e adornadas de nuvens, apresentavam uma visão muito misteriosa e indutora de admiração ao povo.

No entanto, as montanhas que, na maioria das vezes, enriqueciam os seus corações, estavam escondendo um veneno mortal. Ao contrário do pico de rochas nuass, arbustos denseos e árvores cobriam o vale profundo.

Alguém se moveu entre os arbustos e apareceu à vista. Se Zich visse, sorriria. Várias outras pessoas usando longos mantos brotaram, percorrendo habilmente a floresta natural intocada por humanos. Nem os galhos das que alcançavam o céu, a videira que se agarrava aos pés das pessoas ou arbustos que batiam em seus rostos não podiam deter os seus passos.

— Chegamos?

Todos os seguidores ficaram rígidos com a voz comum do homem.

— Sim, senhor! — respondeu um, amedrontado.

— Vendo que só vocês apareceram, certamente não é uma boa notícia.

— Perdemos contato com a equipe de rastreamento!

Mesmo sabendo que a pessoa não matava seus subordinados quando estava de mau humor, ainda sentiu medo.

— Eles foram derrotados?

— Senhor, é uma grande possibilidade!

— Pelo Núcleo? Se não, um terceiro interveio?

— Não pudemos verificar isso.

— Bem, suponho que sim.

O homem que estava relatando queria sair dali o mais rápido possível. Incapaz de esconder o suor que descia dentro do manto, ficou tão imóvel quanto uma estátua. A pessoa com a voz comum caiu em pensamentos por um momento.

— Considerem o primeiro estágio um fracasso e vamos continuar com o segundo. Certifiquem-se de se preparar.

— Sim, senhor!

Quem estava relatando rapidamente recuou, feliz por enfim poder desaparecer da frente do homem. Partiriam para Violuwin; naquela cidade, as pessoas estavam sempre se divertindo e desfrutando de um dia feliz.

“É mesmo uma pena.”

Pensando no futuro próximo da cidade, estalou a língua.


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