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The Regressed Demon Lord is Kind – Capítulo 143

Capítulo 143

Era um insulto que um nobre como o Albus nunca tinha ouviria na vida. Ele não conseguia responder porque a mente estava uma bagunça.

“Essa habilidade pertence mesmo aos bellids?!”

Se fosse verdade, não era um caso normal. Karuwiman era um grupo religioso influente ao extremo e que odiava a mera menção aos bellids. Opor-se a eles era, no mínimo, nada menos que suicídio. Albus não tinha intenção ir contra eles, porém, não significava que eles pensassem igual.

“Se eles julgarem que os bellids estão envolvidos, tentarão saber de tudo!”

— Eles estão me incriminando! Mesmo que Evelyn tenha sido controlada, eu também sou uma vítima! Na verdade, vocês não suspeitam mais do fato de os dois terem aparecido tão de repente ao redor dela?

— Você fez uma afirmação muito interessante. Posso entender que você está afirmando que o cavaleiro honorário, Zich, é um bellid? — questionou Weig, frio.

— Senhor, pe… peço perdão. Não quis dizer isso. No meu pânico, foi um deslize da língua.

Com a desculpa rápida, os dois karuwimans retornaram ao normal, apesar de insatisfeitos. A cabeça dele doía, pois mesmo que conseguisse escapar, o seu relacionamento com os karuwimans seria afetado.

— Então, você está dizendo que a razão pela qual ela me atacou foi por causa dos planos de outra pessoa? — perguntou o príncipe.

— Sua alteza, teremos que investigar um pouco mais, mas há uma grande chance de que os bellids possam estar envolvidos — disse Lubella antes de se concentrar em Evelyn — Senhora Rouge, certo? Posso usar um pouco do seu tempo após o fim disso? Vou expurgar a energia deles ainda persistente em você.

— Ah, sim…

— Então, sua majestade, ela está livre das acusações? — perguntou Zich.

— Sim. Já que a santa karuwiman testemunhou por ela, significa que ela foi controlada.

— Sua majestade, suponho que isso também signifique que as palavras dela são confiáveis agora. Por que não tentamos ouvir o que ela tem a dizer? Ela é a verdadeira vítima aqui.

— Claro. Evelyn Rouge, nos conte o que você passou.

Às palavras do rei, toda a atenção foi atirada a ela. Entre os muitos olhares, ela sentiu alguns serem mais intensos que outros, como os de Zich e Lyla, a apoiando. Já o de Albus era hostil o bastante para assustá-la.

— Começando…


Ela contou ao príncipe tudo o que aconteceu após esfaqueá-lo. Talvez fosse porque praticava, ou por causa dos dois amigos a encorajando, ou até mesmo para quebrar a cara de Albus, mas ela pôde contar a história inteira sem parar. Ao terminar, o salão ficou silencioso.

— É mentira! Eu nunca fiz disso. Ela entendeu mal algo ou foi enganada por alguém!

No entanto, a multidão não era mais influenciada por suas desesperadas contra o grande nome karuwiman que protegia Evelyn, inocentada. A “autoridade”, que ele tanto amou, o esmagou. Ainda assim, por falta de provas, ninguém poderia declará-lo como o criminoso de imediato.

— Devemos realizar uma investigação na mansão Windpool também — falou Zich, indiferente — Quem sabe se há evidências lá.

— Não tem como…!

Ele estava prestes a negar as palavras, porém fechou a boca. Não fez nada que pudesse deixar rastros, e mesmo assim, apagou quaisquer vestígios possíveis… tirando o diário de Evelyn, que ainda estava em processo de criação.

“Até escrevi as pessoas que esperava que matassem! Se descobrirem isso…” As suas costas ficaram encharcadas de suor. “Talvez eu também possa alegar ter sido manipulado. Não, com a santa aqui, serei descoberto na hora.”

— O que foi?

Ele retomou os sentidos e notou Zich bem na frente dele, alegre.

— Está preocupado com o que podemos encontrar? Por exemplo, uma prova contra você?

— N-não me faça rir! Não tem!

— Acho que não terá problemas, então.

— C-com certeza não.

— Albus Windpool — chamou uma voz grave.

“Mas nem fodendo! Aí, caralho!”

A porta do salão estava aberta. Do outro lado, viu pessoas com vestes pretas. Todos se viraram para assistir à cena.

— Quem são vocês?!

Os seus colaboradores foram atrás dele, o que o deixou feliz, já que ficou encurralado. Uma das figuras levantou a mão e fez um sinal, apontando para ele, e disse: “fuja”. Então, ela puxou uma espada.

“Vieram me salvar!” Ele hesitou por um momento, contudo, não havia muito tempo para pensar. Precisava tomar a decisão o mais rápido possível. “Se eu ficar, é quase certo de que morrerei! Se eu for preso, não vou poder escapar!”

Enquanto os olhares de todos estavam fixos nas pessoas estranhas, ele usou a chance para escapar.

Bam!

Usando o máximo de mana possível, correu para o lado da parede sem pessoas e passou por Zich. Felizmente para ele, aparentou ter pego todos desprevenidos, pois ninguém o impediu, e parou no canto, aliviado. Se surpreenderam com a mudança repentina na situação, levando os militares a levantarem a guarda. Mesmo nesta situação, Zich permaneceu calmo.

— Temos que procurar por provas? Está na cara que ele é o cérebro disso tudo.

— Zich Steelwall… não, apenas Zich. Se você não existisse, tudo teria acabado bem.

— Uhum. Pode crer. Se não fosse por mim, você seria bem-sucedido.

— Dane-se. Vamos escapar logo daqui! Qual é o plano, pessoal?!

— Capturem eles ago…!

— Fica tranquilo. — Zich interrompeu um cavaleiro, que parecia ser o comandante.

— O quê? O que você está dizendo quando há um intruso no palácio?

— Porque… é difícil dizer que são intrusos. Está feito! Tirem os mantos antes que as coisas fiquem mais complicadas! — gritou.

Às ordens de Zich, dois tiraram os seus mantos.

— H-Hans? — A condessa Stellwall, de pé com o marido, arregalou os olhos.

O conde e Greig também se assustaram. Hans retribuiu com um leve aceno, todavia, devido à urgência da situação, não mostrou mais maneiras. Ele então tirou o manto de Snoc.

Quando os outros foram reveladas, a multidão gritou em choque, pois não eram pessoas, mas espantalhos. Gente que nem o Weig, que tinha uma capacidade de detecção avançada, sabia daquilo. Os dois servos logo juntaram os espantalhos e se curvaram aos nobres.

— Quem são…? — perguntou o rei.

— Sua majestade, são os meus servos. Pensei que esta era a melhor maneira de revelar a verdadeira natureza de Albus.

“Por sinal, que desculpas será que ele dará agora? Será que ele foi ‘controlado’? Ou houve um mal-entendido, como antes?”

— Ugh…— Os olhos do nobre ficaram vermelhos. Ele mordeu os lábios com tanta força que o sangue passou a escorrer pelo queixo, causando medo às pessoas.

— Que cara bom. Achou que estava seguro quando os seus cúmplices chegaram? Que eram um raio de luz na escuridão? Nem do seu lado estavam, para começar. O teu mundinho cor-de-rosa não existe. Como foi o seu doce momento de esperança?

— Ahhhh, porraaaa!

Consumido pela raiva, ele avançou para Zich, que bufou com o ataque ridículo. Porém, assim que ficaram próximos, foi acertado em cheio no queixo e, sem poder gritar, se jogou no chão.

Crek!

— Fui eu quem ajudou a Evelyn a dar aquele soco, imbecil do caralho.


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