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The Regressed Demon Lord is Kind – Capítulo 149

Capítulo 149

Depois de um ataque repentino de monstros, a cidade turística de Violuwin entrou em crise. Contudo, heróis salvaram a cidade, e ela estava recuperando a aparência original. Apesar de não poderem recuperar com perfeição todos os edifícios e alguns pontos famosos, compensaram vendendo histórias, que recebiam críticas mais favoráveis do que as atrações anteriores.

A construção da praça com uma grande fonte de água com gás estava ocorrendo. Os líderes de Violuwin planejavam colocar as estátuas dos quatro heróis lá, uma vez que fossem concluídas. Todavia, isso ainda era futuro, e a atmosfera atual do lugar era caótica.

Uma carruagem parou em um canto da praça, luxuosa como as de alguém de alto status e riqueza. Uma cortina pendia da janela para que o interior ficasse escondido. Dedos pálidos as levantaram. Atrás dela, um par de olhos afiados olhou para a praça.

— Tch!

Havia duas pessoas sentadas dentro; uma usava um manto negro. Esta estava frente a frente com um homem.

— Já que você está aqui, tenho certeza de que não são boas notícias.

— Senhor, parece que falhamos em fazer um demônio no reino de Cronon.

— Esses tipos de coisas são apenas uma questão de naturalidade. Mesmo se falharmos em certas áreas, os demônios em outras compensará os fracassos. Isso é algo que você precisa mesmo se esforçar para relatar?

— Tudo em que temos trabalhado falhou nos últimos dias. Também perdemos contato com as equipes que realizavam essas missões.

— Perdeu contato? Você perdeu contato com todas as equipes que falharam?

— Concluímos que foram aniquilados.

— O reino de Cronon… não é o lugar onde Evelyn Rouge está?

— Também falhamos nisso, senhor.

— Por que ela, de todas as pessoas…?

Evelyn era alguém a quem a organização havia dedicado muito esforço. Então, como falhariam? Não foi o mesmo para o caso de Joaquim Dracul?

“Devo voltar ao trabalho? Será difícil para obtermos os resultados que queríamos. Em vez de gastar mais recursos para um futuro insatisfatório, eu deveria só deixar as coisas para lá.”

No entanto, ele não seria capaz de evitar ouvir um longo aborrecimento “dele”.

— E…

— Tem mais problemas?

— O gerente geral morreu em Cronon.

O rosto do homem ficou assustadoramente sério. Esta notícia estava em um nível diferente do relatório anterior.

— Como?

— Ele invadiu o palácio no aniversário do rei de lá e foi capturado, senhor.

— E por que razão ele foi a um lugar onde monstros como Belri Weig estariam presentes!? — Bateu no chão com os pés, balançando a carruagem.

— Ele parece ter se infiltrado no palácio para ver por que perderam o contato com a equipe que cuidava do caso de Evelyn Rouge, em especial porque o cúmplice, Albus Windpool, estava perfeitamente bem.

— Mesmo que ela seja uma figura importante, como ele poderia correr esse risco?

— Senhor, como mencionei, muitas das missões de lá e das áreas circundantes falharam. E não foi só isso. Eles perderam todo o contato com as equipes responsáveis, então foram verificar se o motivo era um erro ou não.

— E aí, se infiltraram no palácio para descobrir os movimentos de Albus, e nisso foram pegos e exterminados. — O homem inclinou a cabeça, querendo receber um pouco de luz. A única coisa que viu foi o teto escuro da carruagem.

— Não precisaremos investigar, senhor? Embora esperássemos falhar algumas vezes, equipes inteiras estão sendo aniquiladas.

— Haverá contratempos. Tenho certeza de que “ele” não vai gostar.

— Por que não usamos as pessoas do nosso lado, senhor?

— Perdemos muitos ao atacarmos Violuwin, e o resto de vocês tem que perseguir o Núcleo. Acima de tudo, nossos oponentes são pessoas que nem “ele’ conhece. Se formos descobertos, não sei o que acontecerá conosco. Temos que ser cuidadosos. Tenha em mente que “ele” controla o tempo. No momento em que formos revelados, podemos desaparecer em um piscar de olhos.

— Sim!

“Acho que devemos investigar pelo menos um pouco…”

O homem estava ciente de que precisavam saber. Porém, a sua unidade era fraca em coletar informações, embora fosse grande em números e forte — não, eles tinham muito mais informações do que as outras unidades, como as cosias do “futuro”. Entretanto, foi justamente por conta da rede única e especial deles que não tinham uma equipe de investigação separada.

“Mesmo que eu continuasse falando sobre criar uma equipe investigativa…”

O homem se lembrou de como “ele” ficou furioso com a sugestão e ordenou que concentrassem em criar demônios, já que possuíam informações suficientes.

“Talvez eu devesse ter feito isso em segredo… ou não.”

Aquela pessoa era tola, contudo, tinha a habilidade de um deus. No momento, liderava de maneira precária um grupo separado que nem “ele” sabia. Se uma unidade fosse criada em segredo, seria descoberta.

“Se apenas tivéssemos o Núcleo, poderíamos ter descoberto, ao menos, o útil…”

— E quanto ao Núcleo?

— Ainda estamos investigando, mas tem uma grande possibilidade de que ele tenha se envolvido com o recente incidente em Cronon.

— Explique em detalhes.

— Senhor, dizem que uma das pessoas que arruinou o plano é estonteante. Rumores sobre ela estão se espalhando com rapidez na aristocracia.

— Isso é tudo?

— São quatro no total. Uma mulher que pode ser o Núcleo, um homem que usa uma Espada Sagrada, um que carrega um animal e outro que usa uma espada semelhante a um galho.

O homem levantou a cortina da carruagem mais uma vez, sério. A construção das quatro estátuas dos heróis ainda estava em andamento.

— Você acha que o Núcleo recuperou as memórias e está nos atrapalhando?

— Não sei.

“Não pode ser isso. Mesmo que as memórias estejam dentro da sua mente, recuperá-las são outros quinhentos. A menos que o sistema funcione, não tem como ela se lembrar de tudo.”

Todavia, a ansiedade encheu o seu coração, pois era verdade que o que o Núcleo sabia se comparava ao que “ele” também sabia.

— Temos que resgatá-la o mais rápido possível.

“Não posso nunca o deixar descobrir a respeito da existência do Núcleo.”

— Ela ainda está em Cronon?

— Não, fui informado de que ela foi embora.

— Alguém a seguiu?

— Era impossível segui-los até os arredores da cidade, pois a santa e Belri Weig os acompanhavam, fora o fato de que não usaram nenhum caminho conhecido. Foram direto às montanhas.

— Nada está dando certo. Você mencionou que um dos quatro tem Estellade, não foi?

— Sim, podemos presumir com segurança que era ela.

— Precisamos recuperá-la logo.

Se não o fizessem, então “ele”, o aspirante a herói, faria um escândalo. Por outro lado, não era possível ver um caminho viável, o que aumentou a sua angústia.


Depois de terminar o café da manhã, Zich e o seu grupo foram à estrada. A equipe era a mesma: o homem grande e calado na liderança, um velho mago e uma elfa mal-humorados brigando, e Aine e Zich a meio metro atrás.

— Algum dia o relacionamento deles melhorará? — ela perguntou a Zich, que olhou para o céu.

— Mesmo que eu defenda que nunca podemos perder a esperança apesar da situação, acho que tem certas coisas sem salvação.

— Nunca, então. — Suspirou ela.

— Não tenho ideia de como estou no mesmo grupo que uma criança mal-educada como você — reclamou o mago.

— Você se juntou depois de mim. Eu que deveria falar isso — respondeu a elfa.

— Zich, por que aceitou essa elfa vagabunda? Estavam passando por necessidades?

Sem dizer nada, Zich sorriu desajeitadamente.

— Você não sabe o quanto o grupo progrediu desde que entrei. Há uma longa fila de times implorando para que eu me junte. Eles se curvariam a mim, se eu aceitasse.

— E por que não vai?

— Não quero, tenho uma dívida a pagar a Zich. Enquanto eu não a pagar, não irei a lugar nenhum.

— Acho que o maior favor que você pode fazer por ele é nos deixar!

— Olha quem fala!

Então, começaram a brigar a respeito de quem estava fazendo a maior contribuição para o partido. Os observando, Aine abriu um leve sorriso.

— Pensando bem, quando a conhecemos, houve uma grande comoção.

— Foi. Ela causou estragos, dizendo que precisava recuperar o tesouro da tribo dela. Mas ainda foi bom, não foi?

— É claro. Foi assim que a arqueira mais forte se juntou a nós.

Zich olhou para a elfa, Leona Pearl de Droud, e concordou.


Zich se levantou do chão, fazendo o cobertor escorregar, e viu Hans, Snoc e Lyla.

“Maldito seja esse sonho de merda.”

Ele coçou ferozmente a cabeça. Sabia quem era Leona, uma integrante do grupo Glen Zenard. Na batalha final, cada uma das flechas dela ostentava poder de morte letal.

“Por que diabos ela está aparecendo como a minha companheira no sonho?”

Não era tão surpreendente ver Lubella como companheira, já que construíram uma amizade; ele, porém, não conseguia entender o porquê da elfa estar com ele. Ele soltou um suspiro ao se lembrar do objeto mencionado.

“O tesouro de uma tribo de elfos… Não foi isso que fez ela se juntar a Glen? Pensando melhor, o tesouro da tribo dela não estava sendo vendido por volta desta época? Os humanos leiloaram.” Ele olhou para o céu. “Devo dar uma olhada?”

O próximo destino deles foi decidido.


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