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The Regressed Demon Lord is Kind – Capítulo 150

Capítulo 150

O arbusto ao lado da estrada foi mexido. Ele, mais alto do que um humano, foi sendo mais agitado.

Swish!

Uma pessoa saiu dele. Hastes de grama no seu cabelo o faziam parecer estúpido. Entretanto, a pessoa não parecia preocupada com a sua aparência e se alegrou ao ver a estrada. Devia ter sofrido bastante na floresta.

O restante do grupo saiu numa fileira atrás dele, felizes em ver um traço de civilização. Não importava quanto passassem pelo treino infernal, nunca se acostumariam. Uma vez que chegaram, tinham certeza de que logo poderiam desfrutar dos benefícios de viver que nem civis.

Seguindo os seus companheiros, ele caminhou devagar até a estrada.

“Chegamos no lugar certo.”

De longe, muros altos apareceram. Se o seu senso de direção estivesse preciso, a cidade que estava olhando devia ser o destino deles.

— É lá, senhor? — perguntou Hans.

—Acho que sim.

“Mesmo que não seja, podemos descansar um pouco.”

— Que tipo de cidade é essa? — questionou Lyla ao seu lado.

— Tungel. É uma cidade comercial.

Ouvindo isso, Hans pensou em Porti. No entanto, Tungel era um pouco diferente e tinha uma característica única.

— A casa de leilões — murmurou Lyla, como se tivesse se lembrado de algo.

Tungel continha a maior casa de leilões do mundo, onde todos os tipos de bens preciosos e dinheiro eram reunidos.

“Tenho certeza de que trocaram alguns tesouros dos elfos aqui. Só não tenho certeza se Leona veio recuperar neste período.”

Nem mesmo a memória de Zich era perfeita. O assunto era relacionado ao Herói do Sol, então ele não tinha informações detalhadas a respeito. No fim, não importava para ele se ele encontraria ela ou não.

“Na verdade, é engraçado como estou procurando por ela só porque a vi em um sonho. Tanto faz. Não tenho nada para fazer, de qualquer maneira. Mesmo que eu não a encontre, tudo bem.”


Depois de um tempo andando, chegaram aos seus alojamentos. Embora Lyla tenha gasto uma enorme quantia em Westillbird fazendo artefatos, a recompensa que receberam fez com que a perda parecesse minúscula. Devido a isso, ficaram em um alojamento consideravelmente caro.

— Vocês aí, se divirtam por enquanto com esse dinheiro que dei. Você não vai com eles? — perguntou a Lyla.

— O que você vai fazer?

— Casa de leilões.

Apesar de que não tinha grandes expectativas de encontrar Leona, seria estranho não ir lá depois de vir a Tungel.

— Por causa de uma memória do futuro?

— Sim, é.

— Qual?

— Conhece Leona Pearl de Droud, um dos membros do grupo de Zenard?

— Ah, a elfa. Hã? Ela também não era… ela também não era companheira de Zich Brave? — Puxou o cabelo.

— É o quê, maluco? Repete aí.

— P-por quê? Você realmente se irritou porque ouviu falar que uma elfa do grupo do Herói do Sol também poderia ser a sua companheira? Quanto você odeia a existência do herói?

Ele ficou sério por uma razão diferente, porém, o que ela mencionou também o fez se sentir desagradável. Ele precisava se certificar de outra coisa.

— Você disse que ela costumava ser a companheira de Zich Brave?

Mesmo que pensasse que era um dos seus muitos futuros possíveis, considerava Zich Brave uma entidade separada dele, o que surpreendia Lyla.

— Deve ser o caso.

— “Deve”? “Deve”?!

— Bem, você sabe. Eu só me lembrei disso do nada.

Antes, ele achou que aquilo era um “sonho de merda” que o seu subconsciente o fez ter após ouvir falar de Zich Brave. Contudo, um detalhe nele combinava com perfeição com um dos possíveis futuros lembrados por Lyla.

“Pensando bem, ele parecia muito real.”

— Conhece os outros companheiros do Brave?

— Não.

— Suave, suave.

“O meu sonho pode não ser só um sonho sem sentido.”

Diferente de Lyla, que via o futuro, ele era um regressor. Não havia como ele sonhar com um futuro possível que nem ela. Mas, se por acaso fosse verdade…

Os olhos dele escureceram.


Zich foi para a casa de leilões com Lyla. Como esperado de uma cidade comercial, havia muitas de pequeno e médio porte. No entanto, quando as pessoas falavam de leilões naquela cidade, era sobre uma casa específica: a Tyroul. Era dirigida pela prefeitura e a maior do mundo.

— É… enorme — disse Lyla, admirada com o grande prédio.

Em vez de uma casa de leilões, parecia mais um teatro luxuoso ou um estádio. Ela precisou dobrar o pescoço para mal ver o topo.

— O leilão não está acontecendo em só uma área. São vários serviços diferentes disponíveis aos clientes. É claro, todos custavam dinheiro. Muito dinheiro. O lugar mais importante aqui é o leilão no centro do prédio.

Aquela sala de leilões representava mais de dois quintos do prédio. Ela não abria sempre, e quando abria, objetos preciosíssimos eram ofertados. E toda a explicação de Zich fez os olhos de Lyla brilharam mais ainda.

— Quando vai abrir?

— Bem, primeiro temos que verificar. Mesmo que descubramos a data, há exigências para participar.

— Algum tipo de status especial?

— Não. Em Tyroul, para entrar no leilão central, não precisamos de mais nada além de uma coisa! — Dobrou o dedo indicador e o polegar, formando um círculo.

— Dinheiro…?

— E seria mais o quê?

— Poderemos pelo menos assistir?

— Bem, com o dinheiro que temos, podemos pagar as taxas de admissão. Mas só nós dois. Se Hans e Snoc quiserem participar, o preço vai subir ainda mais.

— Taxas de admissão?

— Eu te disse. Se quiser entrar, tem que ter dinheiro, e é um valor maior do que você pode imaginar. Os plebeus só podem ver nos sonhos.

— E os negócios ainda continuam?

— Tire as suas próprias conclusões. — Exagerado, esticou os braços para todos os ricaços que iam e saíam — A maioria dos itens mais raros do mundo chega aqui. Então, a galera rica de todo o mundo vem para comprar coisas raras, aumentando assim a reputação de Tyroul e trazendo objetos mais raros ainda. É um ciclo. Enfim, vamos entrar?

— Você não acabou de dizer que a taxa de admissão era cara?

— Só para quem quer participar. Tenho certeza de que o saguão está aberto ao público.

— Como você sabe tanto?

Ele apenas riu da pergunta. Mesmo sem as memórias claras do futuro, ela pôde deduzir de imediato o que era.

— Zich Moore deve ter causado estragos aqui, certo?

— Eles me desprezaram porque eu não tinha dinheiro.

Por essa razão, Zich deu a eles uma grande quantia — do dinheiro que roubou deles mesmos. Ela nem precisava ouvir o restante para saber o que aconteceu.

— Vamos ou não?

— Eu quero ir.

Ambos foram à entrada. Como dito, ninguém os impediu de entrar. O saguão era espaçoso e luxuoso; o piso branco, intocável. O teto tinha a forma de cúpula e foi pintado com padrões coloridos. Em um canto, os balconistas estavam fazendo o seu trabalho. Porém, o que mais se destacou foi um grande quadro de madeira cercado por várias pessoas.

— O que é aquilo?

Ele cobria uma parede inteira, e vários pedaços grandes de papel foram presos nele.

— É a lista do que será leiloado desta vez. Depois de verem ali, decidem se querem participar ou não. Quer dar uma olhada?

E foi no instante que chegaram…

— Isso foi roubado!

A atenção de todos se voltou à voz barulhenta. Era com certeza uma que ele tinha ouvido antes.

“Nem fodendo…”

Ele viu uma elfa gritando com um funcionário no balcão de informações. A parceira de Glen Zenard, o Herói do Sol, a “Flecha do Vento” — Leona Pearl de Droud — estava de pé na frente dele.


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