Switch Mode
Participe do nosso grupo no Telegram https://t.me/+hWBjSu3JuOE2NDQx
Considere fazer uma Doação e contribua para que o site permaneça ativo, acesse a Página de Doação.

The World After the End – Capítulo 155

Deus da Loucura (2)

— Espere.

Enquanto olhava para Surha, percebeu que seu palpite estava correto. Ele tinha que fazer a próxima pergunta:

— Então, ele superou a [Reclusão]? Ele pode ver o <Grande Irmão> assim como o Mestre?

Yoo Surha não respondeu, mas foi um ato de concordância. E o silêncio deixou Kashim furioso.

— Você viu?! Você estava lá pessoalmente quando ele viu o Grande Irmão?!

— Por que está tão furioso?

— Porque é um absurdo! Eu também o vi, e ele era muito fraco para considerar que pode ter superado a [Reclusão]. Talvez você tenha se enganado…

Kashim não sabia por que estava tão furioso no momento. Estava falando muito, o que não combinava com ele, e sentiu como se estivesse tentando negar alguma coisa.

— Você acredita nessa bobagem que algum tolo tagarelou e vai deixar a Ruptura…!

— Kashim.

Depois que Kashim enfrentou o olhar frio de Surha, ele ficou em silêncio.

— Se eu vi algo na minha [Premonição], você vai acreditar em mim?

— O quê?

— Se eu disser que vi o Mestre matando todos vocês, e o homem que vocês chamam de tolo estava lutando para nos salvar, vocês acreditarão em mim?

Kashim sentiu seu coração afundar. Ele perguntou de volta com a voz trêmula.

— I-Isso é impossível. É uma piada, certo?

Surha não respondeu, apenas sorriu friamente. Kashim então percebeu que ela estava realmente mentindo. Mas não importava se o que dizia era mentira.

— Pobre homem. Você não vai acreditar em mim mesmo se eu disser a verdade.

Yoo Surha então se virou e foi embora, totalmente confiante como se estivesse caminhando em direção ao Deus em quem confiava. E depois de algum tempo…

— Capitão Kashim.

— Oh, sim.

Kashim voltou a si com o chamado de Yoonhwan. Surha já havia desaparecido. Ele então olhou para o documento em suas mãos. O título dele era este:

-Projeto — Invasão do Abismo-


Fazia dias desde que o grupo de Jaehwan chegara ao local da raça Longa Vida. Sua aldeia era protegida por árvores maiores do que as outras áreas, com enormes fontes termais espalhadas ao redor. Parecia que a maioria dessas pessoas costumava passar o dia inteiro dentro das nascentes ou em pequenos bangalôs construídos em frente às nascentes. Como convidados, o grupo de Jaehwan recebeu um desses pequenos bangalôs, mas havia um que não estava sendo tratado como convidado.

— Por que estou sendo tratado assim?

Karavan, que estava nu e tinha uma toalha na mão, gritou. Jaehwan olhou para ele com simpatia e falou.

— Disseram que você é um criminoso, não um convidado.

— Criminoso? Não fiz nada de errado!

— Disseram que você cometeu um crime, por não estar nu.

— Que tipo de crime é esse?

Karavan então balançou a cabeça e gritou enquanto esfregava um dos guerreiros que acabavam de sair das fontes.

— Eu sou Karavan, vice-gerente de Ignis! Não estou aqui para esfregar suas costas! Minha mão existe para usar [Chama do Inferno] e…

[Nas. Sorel. Hatan.]

— Sim, senhor. Hehe. Como é? Você quer este lugar limpo também?

Karavan rapidamente parou de gritar com as palavras do guerreiro e sorriu. Ele não conseguia entender as palavras daquelas pessoas, então não tinha escolha a não ser adivinhar que eles estavam tentando ameaçá-lo e agir de acordo. Mas as palavras que Jaehwan ouviu na verdade, significavam isso.

“Sua mão. Está quente e é boa.”

Então, o vice-gerente do deus das chamas era agora um servo esfregador.

— Droga, você pode perguntar por aí e encontrar alguém que possa restaurar minha ligação?

Mesmo que Karavan fosse poderoso, não havia como derrotar sequer uma dessas pessoas sem a ajuda de Ignis. Essas pessoas facilmente tinham mais de um milhão de poder mundial.

— Droga…!

Karavan estava até chorando devido à humilhação. Sua mão de fogo era agora mais como um esfregão de fogo. E pelo mundo ser cheio de injustiças, havia um que estava aproveitando o melhor momento de sua vida.

Era Runald.

— Jaehwan! Este… Este lugar é como o paraíso!

Runald também estava chorando, mas era um tipo diferente de lágrimas. Ele estava olhando para as belas mulheres da raça Longa Vida que estavam nuas e sentadas perto das fontes termais. Runald agora estava com o nariz escorrendo sangue de tanto entusiasmo.

— Ah-ah… Andersen estava certa! Ela disse que havia um paraíso nu em algum lugar deste mundo…!

Todo mundo estava submerso nas fontes termais e o vapor cobria a maioria das silhuetas, mas todas aquelas mulheres pareciam estar em muito boa forma.

— E-Elas estão todas nuas, certo? Elas estão nuas! Todos elas! Hahaha!

Uma delas notou a atenção de Runald e piscou para ele. Foi uma piscadela de parar o coração.

— MINHA NOSSA!!

Então, depois de um tempo, a mulher que estava trocando olhares com Runald se levantou. Ela certamente estava em muito boa forma, Jaehwan pensou enquanto olhava para o corpo dela. Alguém no Mundo 294 havia dito: “A vida é uma tragédia quando vista de perto, mas uma comédia de longe.”

Passo a passo, a mulher se aproximou de Runald.

— O-O quê?! O que é isso, Jaehwan?!

A tragédia de Runald começou.

— P-Por quê?! Como é que ela tem ‘aquilo’ entre as pernas?!

Runald ficou tão chocado que sua mandíbula estava tremendo. No entanto, era compreensível, pois a mulher tinha algo enorme pendurado entre as pernas. Ela sorriu e falou com Runald.

[Nas. Arkama.]

Runald correu rapidamente para Jaehwan.

— O-O que ela acabou de dizer? Ela disse algo ruim, certo?

— Ela disse que está feliz em conhecê-lo.

Jaehwan mentiu. O que ela realmente quis dizer foi…

“Você… Tem uma coisa fofa.”

Runald então perguntou de volta.

— V-Você tem certeza?

— Sim.

— Mas por que ela está me seguindo?

Logo, Runald foi capturado por muitas mulheres bonitas, e elas começaram sua demonstração de amizade com ele.

— P-Precisamos sair daqui rápido!

Jaehwan também não tinha intenção de perder tempo, mas tinha um propósito. Durante o tempo em que estiveram ali, Jaehwan já havia feito algumas perguntas.

— Leve-me ao seu líder.

[La. Mir. Tus.]

“Sempre há um momento certo para tudo.”

— Quem são vocês? O que há com esse lugar? Vocês são seguidores de Geshtalt?

[Ouroboros.]

“Nós somos Geshtalt.”

“Nós não somos Geshtalt.”

A resposta veio em dois significados diferentes para Jaehwan. Essas pessoas eram Geshtalt, mas não Geshtalt. Jaehwan não tinha certeza do que isso significava. Mas mesmo quando continuava perguntando, a resposta não era clara. A única coisa que podia fazer agora era esperar.

Jaehwan decidiu relaxar e esperar. Ele então se levantou e começou a praticar a estocada. Ele não precisava fazer aquilo, mas o acalmava. E depois que repetiu cerca de mil vezes, alguém veio até ele.

[Nas. Hirmu. Shurukan.]

“Você faz um treinamento interessante.”

Era um guerreiro chamado Ra-hamad, aquele que trouxe Jaehwan ali. Ele continuou antes que Jaehwan pudesse responder.

[Aikamu.]

“Mas é inútil.”

Jaehwan se sentiu ofendido, mas teve forças para fazer uma observação. Jaehwan pensou.

“Como eles ficaram tão fortes?”

Se observadas com bom senso, essas pessoas eram pervertidas estranhas que andavam nuas. No entanto, tinham poderes mundiais que lhes permitiam dominar facilmente a maioria dos deuses de nível alto.

Depois de muito tempo, Jaehwan finalmente terminou sua décima milésima estocada.

O dia havia escurecido. Runald, que estava se divertindo com as mulheres, havia adormecido e Karavan, que estava esfregando o dia todo, também estava deitado, descansando.

[Nas. Ankar?]

“Você terminou?”

Ra-hamad ainda estava ao lado de Jaehwan. Ele estava assistindo Jaehwan treinando o tempo todo. No entanto, o número de espectadores aumentou. Jaehwan embainhou suas espadas de volta em suas bainhas e respondeu:

— Sim.

Ra-hamad então se levantou. Ele falou.

[Ra. Ankar. Dou.]

“Vamos lá. O líder está esperando por você.”


Comentários

0 0 votos
Avalie!
Se Inscrever
Notificar de
guest
0 Comentários
Inline Feedbacks
Ver todos os comentários

Opções

Não funciona com o modo escuro
Resetar