―― Com o『Livro dos Mortos 』, no qual tinha o título de『Natsuki Subaru 』, em suas mãos, ele ficou estático.
Subaru: “――――”
Arregalando seus olhos pretos por conta da surpresa, Subaru sentiu sua garganta ficar rapidamente seca.
Palavras como surpresa ou estupefato seriam eufemismos para descrever o sentimento de Subaru. O que ele sentia naquele momento era muito mais sério, algo que era uma dor paralisante.
Uma toxina mortal que apenas poderia afetar Subaru, e ninguém mais――.
O『Livro dos Mortos』de『Natsuki Subaru』, estava perfurando Subaru enquanto tinha uma conotação poderosa.
Subaru: “Por, que…”
Então, o『Livro dos Mortos 』não era pra estar aqui.
O que era pra estar presente no terceiro andar do Torre de Vigia Plêiades,『Taygeta』eram os『Livro dos Mortos』, que gravavam as vidas daqueles que já se foram. Ter um livro de alguém que ainda estava vivo era contraditório.
Ou talvez, poderia simplesmente significar que, por um milagre, ele achou o livro de alguém com exatamente o mesmo nome do que o dele.
Subaru: “Isso até seria uma boa hipótese, caso eu não tivesse em outro mundo…”
A possibilidade que surgiu em sua mente, foi rapidamente refutada.
Embora fosse uma coisa natural, este lugar era um mundo diferente―― nesse lugar, onde as regras de nomeamento eram muitos diferentes daquelas que Subaru conhecia, por que teria um nome como『Natsuki Subaru』aqui?
Mesmo ignorando isso, ainda tinha um detalhe decisivo.
O título do livro,『Natsuki Subaru』, estava escrito em Kanji.
Subaru: “――――”
Do que Subaru vivenciou até agora, as letras desse mundo eram diferentes das do seu mundo natal. Era por isso que mesmo que alguém, além de Subaru, que não tinha conhecimento dessa letra, visse esse livro, provavelmente iria pensar que o título é algum tipo de hieroglifo
Se parasse pra pensar, as chances de Subaru achar o 『Livro dos Mortos』de『Natsuki Subaru』aqui, por pura sorte, eram…,
Subaru: “――Já é predeterminado e estabelecido a quem isso pertence.”
Ele só podia pensar desse jeito.
Subaru: “――――”
Mais uma vez, com o『Livro dos Mortos』em suas mãos, Subaru se calou e começou a refletir.
A razão de Subaru ter achado esse『Livro dos Mortos』, foi por conta que ele dependeu da luz fraca que veio do『Cor Leonis』.
Esse não era a primeira nem a segunda que ele procurou por livros nessa biblioteca, então Subaru sabia que achar um livro em específico nessa biblioteca gigantesca era uma tarefa quase impossível.
Talvez, fosse impossível, a não ser com a ajuda das mãos invisíveis de deus.
Subaru: “Ou será, que uma pessoa, não um deus…”
Subaru tinha certeza, como se já tivesse previsto tudo.
A dúvida restante estava na autenticidade deste 『Livro dos Mortos』―― se o que foi retratado aqui, era realmente a vida de 『Natsuki Subaru』ou não. Se foi retratado de fato, então que tipo de truque estava por trás disso.
A única verdade absoluta é que Subaru estava ali, vivo.
Se o 『Livro dos Mortos』fosse realmente desse Subaru então――,
Subaru: “Eu estou sendo considerado um cadáver, desde que eu perdi as minhas memórias… o『Livro dos Mortos』da『Taygeta』, aquele Corredor de Memórias, tá observando os mundo que eu morro…?”
Se esse fosse o caso, então de forma alguma é inconcebível que estivesse retratando as 『Mortes』de Subaru em algum tipo de forma através do『Livro dos Mortos』. No entanto, nesse caso, o que isso implica no『Retorno Através da Morte』.
Subaru: “Se isso volta no tempo, ou reconstrói o mundo do zero, eu já pensei sobre essas duas possibilidades, mas….”
Para o bem do argumento, no caso de que os『Livros dos Mortos』tivessem um método para gerar o livro de『Natsuki Subaru』, não havia como evitar a convicção de que o segundo argumento tinha muito mais probabilidade. Se isso for verdade, então o fenômeno que envolvia esse Natsuki Subaru não era algo tão encantador quanto『Retorno Através da Morte』, mas――,
Subaru: “Eu sou um idiota? Mas é claro que eu sou um idiota…. Covarde do cacete.”
Sentindo sua contemplação desordenada, Subaru se xingou.
Por que seus pensamentos se desviaram, ele entendeu a razão disso ao perceber imediatamente sua própria covardia. ――Ele estava apenas com medo do『Livro dos Mortos』.
O que aconteceria quando ele lesse o livro de 『Natsuki Subaru』.
Ele estava com medo, daquilo que era uma sequência de eventos completamente imprevisíveis.
Isso era, pensar sobre uma hipótese com nenhuma base com o objetivo de tentar atrasar e continuar atrasando o abrir da primeira página do livro em suas mãos.
Subaru: “――――”
Por mais que não era uma hipótese que veio a existir há meros cinco minutos, o fato de que os『Livro dos Mortos』de『Natsuki Subaru』estar presente aqui era estranho, mas para Subaru, era uma salvação também.
Subaru também considerou a ideia de que isso acabou de aparecer nesse instante e não estava aí desde o início.
Mas, com isso, significava que um『Natsuki Subaru』além dele mesmo, tinha, com certeza, existido e caminho seu próprio caminho nesse mundo diferente, e, também, esse Subaru de agora estava andando sob aqueles passos, devastando-os e os pintando por cima.
E por conta disso, tudo que restava para se fazer era ter a confirmação.
Subaru: “Primeiro de tudo, com o『Livro dos Mortos』de『Natsuki Subaru』….. Onde que ele começa? E onde termina?”
No caso de Meili, começava precisamente depois da sua infância―― depois que ela ganhou consciência de ■, desde que suas memórias foram reconhecidas como memórias, até mesmo sua quase morte foi capaz de ser registrada.
Porém, como as coisas aconteceriam no caso desse Subaru? ――Depois de ler o『Livro dos Mortos』de Meili, uma consciência idêntica à da dela se originou em sua mente, crescendo com o tempo, e, finalmente, morrendo no fim.
Se『Natsuki Subaru』está sendo considerado falecido ao invés do Natsuki Subaru atual, no qual perdeu suas memórias, seria apropriado pensar que estaria gravado tudo que『Natsuki Subaru』viu até o momento que ele perdeu suas memórias, seria o lógico, ou não.
Ou talvez, seria como o『Livro dos Mortos』do Reid, que apenas era uma rachadura de memórias transformadas em um vazio.
Iguais as memórias de Reid, que foram registradas no『Livro dos Mortos』, que desapareceram das páginas do livro, para reconstruir ele como o juiz do teste dessa torre, as memórias de『Natsuki Subaru』poderiam também ter desaparecido.
E é por isso que, que seria visto ao abrir seu livro não seriam as memórias de『Natsuki Subaru』, mas sim――
Subaru: “――No fim das contas, o que você quer fazer, seu covarde desgraçado.”
Ele queria ver ou ele não queria ver?
Desdenhando dele mesmo, que não conseguia responder essa pergunta, reprimiu seu ■ que estava encolhido de medo.
Depois de chegar tão longe, era inconcebível escolher não ver. Mesmo que essa opção tenha aparecido superficialmente, ele não poderia sequer imaginar a loucura de escolhê-la.
Era por conta disso, por conta disso, por conta disso, por conta disso――,
E então, e então, e então, e então, e então――,
Subaru: “――~hk.”
Respirando bem fundo, ele abriu, o『Livro dos Mortos』.
E aí, a jornada de『Natsuki Subaru』, de origem desconhecida e de fim desconhecido começa――,
――Isso é realmente muito ruim.
“――――”
Sentindo uma coisa sólida em seu rosto, seu cérebro estava sendo derretido pelo calor forte em seu abdômen.
Uma febre violenta, que o impedia de pensar, sua cabeça estava tão quente quanto como se magma estivesse sendo despejado em suas veias. Ainda sim, seus membros estavam cada vez mais frios e pesados.
As sensações inconsistentes sacudiam sua existência até a própria alma. Seus pensamentos estavam gritando sobre o que acabara de acontecer.
Seus pensamentos gritavam que ele deveria fazer algo.
Com aqueles sentimentos fluindo e se entrelaçando, deu-se origem a um grunhido. Porém, sua consciência, que estava gritando para ele fazer algo, provou ser inútil.
No momento que ele moveu as mãos em uma tentativa de quebrar esse impasse, e tocar suas entranhas, que eram a origem do calor flamejante, sua palma ficou encharcada com sangue grosso, e ele entendeu que o mesmo sangue encharcava o chão.
――Ah, tudo isso é meu sangue.
Por mais que ele não soubesse a quantidade de sangue que saiu e inundou o chão, o sangramento não era do nível de uma doação de sangue. A fonte de sua existência fluindo para fora de seu corpo, não parou a frágil lâmpada da vida.
Em suma, seu corpo já havia começado a contagem regressiva para a morte.
Ainda sim, a razão de seu ■ não ter morrido ainda, era porque para essa sua vida, que estava indo em direção ao seu fim, ainda tinha uma missão para cumprir.
―― Ele tinha que, levantar sua voz.
Ele devia levantar sua voz
Cuidado. É perigoso. Não venha aqui. Corre. Sem olhar para trás, corra a toda velocidade.
E, ele devia avisar sobre o perigo.
Ele deve informar ela, avisar sobre o perigo, para que ela não entre nesse lugar.
E ainda――,
“――――”
Ele não era capaz de levantar a voz.
O que saiu da sua garganta foi, ao invés de sua voz, um coágulo de sangue. Com aquilo preso em sua garganta, ele era incapaz de soltar qualquer som. Com uma tosse violenta, o calor agonizante se expandiu do abdome.
Agonia e dor, miséria e desordem, e――,
“――baru?”
A voz que parecia um sino eventualmente entrou no lugar onde não deveria
“――――”
Não importa o que custava, ele deveria pará-la.
E mesmo assim, ele não conseguiu fazer nada.
Por mais que ele deveria fazer algo, mesmo que significasse vender a própria vida, só porque suas entranhas foram dilaceradas.
“――~hk!”
Um grito ecoou, e com um som intenso, alguém cai no chão.
A mão de alguém caiu em cima da de Subaru, que ainda estava no chão, isso era uma piada ofensiva demais de um destino irônico.
A malícia daquele chamado destino era algo muito além do comum para ser descrito com palavras.
“――――”
Aqueles dedos fracos e trêmulos, suavemente agarraram aquela mão sobreposta. A recém mão caída agarrou de volta aquela sensação de dedos, como se ela estivesse se agarrando e confiando em Subaru profundamente, profundamente, junto com aquele pedaço de sangue, inalou.
“…..Spera.’
O acúmulo exagerado de sangue, o vazamento constante da vida. Ele não podia parar aquela corrente de sangue que saia de seu corpo.
Ele não tinha mais nada a fazer. Essa situação tinha chegado ao seu limite absoluto.
Tudo por conta de um incapaz, homem incompetente, tudo estava prestes a começar de novo.
Era por isso que, sua promessa, feito enquanto estava coberto de seu próprio sangue, não tinha valor algum.
Por mais que ele soubesse que não tinha nada a ser feito, sua idiotice o mandava prometer.
Mesmo sabendo que estava tudo acabado.
Mesmo sabendo que tudo ia acabar.
Como se nada daquilo estivesse chegando ao seu fim, ele fez uma promessa.
“Eu prometo que…”
――Vou te salvar.
E no próximo instante, ele―― Natsuki Subaru,『Natsuki Subaru 』,『Natsuki Subaru 』perdeu sua vida.
―― No momento que a conexão foi interrompida, Subaru sentiu uma forte dor em sua nuca.
Subaru: “Gah―― ~hk.”
Com o impacto reverberando em seu crânio, ele alucinou que tinha sido acertado por trás, porém, ele imediatamente entendeu que isso estava errado. Porque, o corpo de Subaru tinha caído de costas no chão, e ele podia sentir, com suas costas inteiras, o piso gelado.
Subaru: “Esse, lugar é….”
Frio e escuro, não era o prédio sujo, mas sim a biblioteca de『Taygeta』.
Lentamente colocando energia de volta em seu corpo, virando a sua cabeça confusa, Subaru virou o pescoço―― e então, ele tocou seu estômago com grande perplexidade.
Lá, deveria estar a ferida que acabara com a sua vida.
Porem――,
Subaru: “Aqui não… Aqui não, aqui também não, a ferida não está aqui. O corte, nas entranhas, não tá aqui…~hk.”
Tocando sua barriga inúmeras vezes, ele confirmou o desaparecimento do calor flamejante.
Dentro do espetáculo que ele viu no instante anterior, uma das sensações mais vividas estava sumindo.
Ele já tinha ouvido falar que o cérebro consegue alucinar um “calor” tão forte quanto uma febre alta. Um fenômeno idêntico ao que havia ocorrido. Em outras palavras――,
Subaru: “――Uma memória, de ter meu estômago rasgado e depois morrer.”
O fim que era ter suas entranhas abertas pela lâmina de uma ferramenta afiada, de se afogar em seu próprio sangue e impotência, e morrer.
Finalmente, se apenas ele mesmo tivesse morrido, seria perdoável. Porém, esse não era o caso.
Subaru: “Satella….”
Aquilo que ele sussurrou, no instante final, a garota que ele não foi capaz de salvar, seu nome―― um pseudônimo.
Dentro da memória, a garota de cabelos prateados que conheceu, tinha fabricado um nome falso e depois entrou em contato com Subaru. Qual era a razão dessa mentira? Ele sabia que não havia intenção maliciosa por trás.
Subaru: “….Ainda assim, pra morrer de um jeito tão tosco.”
Botando sua mão em sua testa, Subaru refletiu sobre o que tinha acontecido com seu corpo.
Invocado para outro mundo, andando sem rumo por aí por uma cidade com uma atitude estupidamente positiva, ter uma briga com delinquentes e quase morrer por conta disso, ser salvo por Satella, e depois ajudar ela a procurar por uma coisa que ela estava procurando――,
Subaru: “Completamente inútil…”
No momento final, sem nem poder transmitir a crise que era pra ele transmitir, ele acabou envolvendo-a também.
Não só morrendo de modo inútil, mas com a palavra “vão” na expressão morrer em vão era um mero eufemismo.
A vida de Natsuki Subaru――『Natsuki Subaru 』nunca poderia compensar isso
Subaru: “Mas.”
Não era como se ele não tivesse ganhando nada dessa experiência.
Subaru: “――Isso era, o『Livro dos Mortos』de『Natsuki Subaru』.”
Essa era, sem um pingo de dúvida, a verdade absoluta.
Subaru: “――――”
Sem esperança, tolo, fraco, irredimível『Natsuki Subaru』.
Ele continuou a aumentar sua absurda autoconsciência, sobrepondo-se a isso, desviando os olhos de sua falta de piedade. E, finalmente, usando o fato de ser convocado para o mundo diferente como um meio conveniente de escapar, e exibindo positividade pessimista, ele se tornou um vigarista tentando enganar a si mesmo, aqueles ao seu redor, tudo e qualquer coisa.
O resultado dessa idiotice, tinha se ligado com a tragédia naquele armazém.
Que pretencioso, ingênuo, e falho idiota foi aquilo.
Como ele podia ter ficado naquele lugar perigoso sendo tão indefeso. O que tinha dado tanta confiança para aquele idiota. Com isso, não seria difícil morrer em uma viagem, ainda mais para outro mundo. Essa falta de vigilância foi a culpada. O resultado disso tudo, teve que ser esse.
Tinha sido tão feio, de tal forma que ele teria se matado se tivesse sobrevivido.
Subaru: “Aquele idiota sem esperança…… mas.”
Evidentemente, foi uma idiotice fatal, mas trouxe frutos ao ser afirmada.
Colocando um cheque em sua raiva, suportando-a, ele examinou essa verdade de perto.
O『Livro dos Mortos』estava, com certeza, funcionando. Aquele livro gravou a morte de『Natsuki Subaru』. E, isso impulsionou um grande número de verdades, que eram uma coisa natural para『Natsuki Subaru』, mas que, para Natsuki Subaru não havia como conhecê-las.
―― Para ser mais específico, essa foi a sequência de eventos da obtenção do『Retorno Através da Morte』.
Por convenção, uma existência que era um deus, ou tinha uma força de mesmo nível, tinha invocado Subaru para esse novo mundo.
Porém, para aquele『Natsuki Subaru』, se ele não tivesse as memórias de ser invocado por tal ser, então não teria como ele saber ou conhecer quem lhe deu esse poder e como ele ficou consciente desse poder.
Isso era algo que Subaru podia afirmar, pois ele viu com os próprios olhos o fim de『Natsuki Subaru』.
No final, mesmo falando baboseiras sem saber quando desistir até o final,『Natsuki Subaru』não era pra ter confirmação alguma que ela superaria a morte e voltaria no tempo.
No mínimo, foi assim com ele. ――Pensando tão longe, ele percebeu abruptamente.
Que ele, e『Natsuki Subaru』, não foram particularmente unidos.
A razão para isso era evidente.
Subaru: “To mergulhando mais profundamente, no caso da Meili……”
Quando ele leu o『Livro dos Mortos』de Meili, e experienciou pessoalmente sua vida, ele experimentou a sensação de ter a sua mente ser influenciada, até de maneira severa. Fundindo parcialmente a personalidade dela com a dele, Meili aparecia como uma alucinação, e dizia tudo que ela queria dizer, e brincava com a cara de Subaru.
Acima de tudo, tinha sido uma Meili fabricada pela consciência de Subaru, totalmente sem relação com a verdadeira Meili, uma ilusão trazida pelo caos, ele estava ciente disso.
Subaru: “――――”
Porém, nesse『Livro dos Mortos』demarcou uma linha entre ele e a experiência de Meili.
Com tudo dito e feito, no caos que ocorreu logo após a leitura do livro da Meili, ainda havia pistas para diferenciar ele mesmo de Meili. A diferença de gênero, a diferença de idade, a diferença de valores, tinham muitos.
Se distanciando de seus pensamentos, essas pistas, mesmo que levemente, trouxe a possibilidade de ele compreender que ele era uma existência diferente da dela.
Mas, não foi assim dessa vez.
Ninguém mais além dele mesmo era quem estava envolvido nisso. Seu eu que não era ele mesmo, uma situação que nada comum, colocou expectativa em Natsuki Subaru e o empurrou para sua luta consigo mesmo.
Sua luta com ele mesmo. ――Julgando por essas palavras, era uma sentença muito clichê, mas eram palavras que genuinamente e adequadamente descreviam a situação que Subaru se encontrava.
A verdade era que ele tinha uma perspectiva muito negativa.
Se sobrepondo com ele mesmo, significava que ele estava pintando a si mesmo. A água lavada com a tinta preta chamada『Natsuki Subaru』, o tingiu como se um pincel tivesse sido mergulhado em tal água suja.
Subaru: “――Emilia. Emilia, Emilia, Emilia, Emilia, Emilia.”
Como resposta ao sentimento de ser pintado, Subaru gritou o nome de Emília, como se fosse algum encantamento mágico.
A razão pela qual ele chamou Emília era evidente. O『Natsuki Subaru』dos『Livro dos Mortos』não a reconheceu como Emília.
Confiando no nome falso que lhe foi apresentado, ele viu seus deveres como um palhaço até o fim do fim.
Isso era a diferença entre o atual Subaru e o『Natsuki Subaru』.
Subaru: “――――”
Com as raízes de seus dentes tremendo, com medo de seu eu ser pintado, Subaru olhou para seus pés. O único livro que ele havia deixado cair sem pensar, havia caído ali.
Subaru: “――――”
Ele continuou a observar, de tal modo que『Natsuki Subaru』morreria.
Se considerado agora, misteriosamente, o『Livro dos Mortos』começou do momento que ele adentrou esse novo mundo, de quando ele estupidamente comemorou a sua troca de mundos. Mesmo que no caso de Meili, o livro começava do momento que ela ganhou consciência de seu ■―― não, por agora, isso não importava.
O problema era, a continuação do『Livro dos Mortos』.
Subaru: “Você deve tá pensando o mesmo,『Natsuki Subaru』….”
Graças ao『Livro dos Mortos』, possibilitou ele de testemunhar, com seus próprios olhos, o que parecia ser a『Morte』de『Natsuki Subaru』quando ele tinha acabado de ser invocado.
Porém aquilo era apenas o início.
Aquele『Natsuki Subaru』deve ter utilizado o『Retorno Através da Morte』.
Caso contrário, isso pode ter sido um poder que se manifestou não na forma de『Retorno Através da Morte』, mas algo ainda mais diferente. ――Não, esse era o estado natural das coisas.
Voltar no tempo a seu bel prazer, isso sim era muito conveniente.
Para『Natsuki Subaru』, que tinha encontrado com Emília, Beatrice, Ram, Echidna, Julius, Meili, Shaula, Patrasche, Gyan, e era esperado dele que ele cumprisse seu papel, isso era algo muito mais apropriado.
Nesse caso――,
Subaru: “Tem que ter, mais que isso…”
『Natsuki Subaru』, que parecia ser idêntico a Natsuki Subaru.
Porém, tinha algo importante que fazia『Natsuki Subaru』ser『Natsuki Subaru』. Procurando por isso, Subaru, de uma vez, segurou o livro em suas mãos.
E, fechando seus olhos, respirou fundo.
Subaru: “――――”
Com o livro em suas mãos, Subaru contou os batimentos de seu peito. E enquanto ele acalmava o próprio ■, ele lentamente começou a andar.
Com passadas lentas, porém sempre seguindo em frente, sem pausas.
Não depois de muito, onde Subaru tinha chegado, na frente a estante de livros, ele estendeu a sua mão――,
Subaru: “――Segundo livro.”
O único livro a seguir de『Natsuki Subaru』, fez uma afirmação fraca de si mesmo através de『Cor Leonis』.
―― O progresso que『Natsuki Subaru』fez, era burro, perigoso e irredimível.
???: “Completamente inútil. Um novato até em aparência, movimentos brutos. Sem uma proteção divina nem habilidades especiais, eu pensei que teria algum tipo de instinto em inteligência, mas nem isso você tem. Só, porque você tenta.”
Sendo atormentado por uma poderosa inimiga complacente, ele foi fatiado sem nem mesmo ter a chance de contra-atacar direito.
E nos arredores de seu eu ferido, estava um velho banhado de sangue e uma garota de cabelos dourados, caídos. Nenhum deles poderia ser salvo. Ele não conseguia nem se mexer.
???: “Devagar, devagar, devagar, devagar, devagar, agonize.”
Não muito depois, com seu estômago cortado, com seus olhos fatiados, no mundo que ele perdeu sua visão, com um tempo limite até a sua morte, ele viveu até o último suspiro em desespero.
Até o instante final, enquanto estava com medo, tremendo, temendo, vergonhosamente――,
???: “Hey, você foi esfaqueado?”
???: “Não tem jeito, você sabe. Tente correr ao ar livre. É mais difícil do que parece.”
???: “A~h, isso não vai funcionar. Se o interior das entranhas for machucado, então é a morte, na certa… As roupas também estão uma bagunça.”
Caído com seu oponente logo acima dele, ele realmente quis ter um diálogo tão besta?
Ele devia usar seu cérebro para ter tais pensamentos inúteis, porque, assim, ele seria incapaz de compreender a dor chocante perfurando suas costas.
Uma técnica capaz de escapar da dor, ou um método para se proteger, possuí-los o teria surpreendido até o fundo de seu ■.
Ele não era capaz de se salvar de sua, fútil, morte em vão.
Chamando a garota de Satella enquanto ela não era Satella, tendo que ouvir palavras grosseiras vindo dela por isso, incapaz de compreender a situação surpreendentemente óbvia, morto pelo oponente que já havia superado sem dificuldade.
Um final cabível. Porque, do começo ao fim, ele não podia viver sem arrependimento? nem por um segundo? nem por um instante?
Suficiente. Esse mundo iria acabar. Ele sabia disso.
Porque, desde do começo, ele sabia e podia ver『Morte』, e mesmo assim veio aqui. Por isso, se não havia algo decisivo presente, era o fim deste mundo. Esse é o fim, esse é o fim, vá para o próximo. Vá para o próximo, para o próximo, para o próximo, para o próximo, para o próximo, para o próximo. Caso contrário, dói, dói, dói, dói, dói, dói e dói e é doloroso e é insuportavelmente doloroso, mas algo deve ser levado para o próximo――.
O desastre que caiu sobre ele enquanto ele dormia, contrário a um fim tranquilo, foi acompanhado por um veneno gelado sem piedade que foi despejado em suas veias.
A chegada da『Morte』através da qual ele não conseguiu processar que tinha morrido, comparado as『Mortes』até a agora, nas quais ele não conseguia separar dor e sofrimento dele mesmo, foi talvez a mais fácil, era o que ele acreditava.
Porém, não tinha jeito disso ser verdade.
Qual o motivo dele ter morrido. Primeiro de tudo, ele realmente morreu?
Dentre os humanos, cheios de medo da『Morte』, o desejo de ter uma morte tranquila enquanto dormia era comumente presente, mas se Subaru, que experienciou isso, fosse perguntado sobre isso, ele responderia que não valia a pena pedir por isso.
Na『Morte』, reside o significado de『Morte』.
Na morte, o desfecho da vida, algo que se aprende com ela deve estar ligado ao fim.
Dentro do caos e desespero, medo e anseio, Subaru procurou o subsequente『Livro dos Mortos』. Ele deve desvendar o que havia ocorrido. Ele deve desvendar, o que havia matado aquele ele――.
―― Mistérios traziam mais mistérios, com『Mortes』incompreensível e irracional seguindo-o.
Finais que se sobrepunham, tragédias contínuas.
Por mais que ele se negasse a morrer dormindo, morrer sendo despedaçado, sendo cortado, também não eram agradáveis.
De um lado para o outro, sua vida foi visada, roubada, despedaçada e, finalmente, traída.
O porquê, não era mais uma questão para isso.
Por que ele devia salvar a garota de cabelo azul, que tinha o matado?
Por que ele se tornou tão fanático em salvá-la? Por que ela deu um empurrão tão poderoso nas costas de Subaru, que foi esmagado e se ajoelhou?
Por que as palavras dela lhe deram força e determinação para seguir em frente?
Antes da traição, ele ansiava sinceramente.
Pelo desejo que, na verdade, não foi traído, pelo mundo que afirmou que estava correto.
『Natsuki Subaru』, ofereceu sua vida como um pagamento de um doloroso mal entendido inútil de salvar alguém, e a valorizou abertamente por pura força.
Conhecendo Emilia, conhecendo Puck, conhecendo Felt, conhecendo Vovô Rom, conhecendo Reinhardt, conhecendo Elsa, conhecendo Beatrice, conhecendo Ram, conhecendo Rem, conhecendo Roswaal, conhecendo Petra, conhecendo os moradores da vila de Alarm ――,
―― Não importa o que aconteça, ele recusaria qualquer corrente lamacenta que possa cair sobre eles, é o que ele acreditava.
Subaru: “Ugh, bhu…… ~hk.”
Checando os seus lábios, após experimentar outra morte salgada, Subaru se ajoelhou na biblioteca de『Taygeta』. Sem segurar o seu corpo, ele caiu no chão duro.
Subaru: “Hah, hah……”
Sua respiração estava pesada, o que encharcava todo o seu corpo era seu próprio suor.
Seja quente, seja frio, seja salgado, seja doce, seja agonizante, seja agradável, seus sentimentos estavam se mesclando em uma mistura heterogênea de coisas boas e ruins, preto e branco, ele não era capaz de raciocinar a resposta correta.
Parecia como se ele estivesse sendo acertado de todos os ângulos possíveis sem descanso, todas as vezes.
Subaru: “……Contando com esse, foram oito livros.”
Tendo descoberto os『Livro dos Mortos』de『Natsuki Subaru』, e desde de quando ele começou a ler-los, ele estava apenas aumentando o número de livros.
Dizer o número de livros já era uma coisa estranha por si só. A numeragem continuava crescendo, originalmente, ter uma “sequência de um livro da mesma série” para um livro nessa biblioteca em específico, não o que era suposto de acontecer.
E mesmo assim, os livros de『Natsuki Subaru』continuavam a rapidamente crescer em número sem parar.
Para adicionar ao mistério, o sistema de fazer com que o próximo livro de『Natsuki Subaru』aparecesse apenas quando o primeiro fosse lido―― tudo tinha uma ordem certa.
Sem pular uma única『Morte』para fins de intervalo, ele seguiu os passos de『Natsuki Subaru』.
E, enquanto ele segui os passos, ele pensou.
Sobre como『Natsuki Subaru』era franco, incorrigível e imaturo.
Particularmente, o último livro, observando o destino do oitavo『Livro dos Mortos』, era impossível não pensar assim.
Imediatamente depois do anúncio da seleção real, rompendo sua relação com a Emília, machucando o ■ coração dela só porque ele podia, sem nenhum pedido de desculpas ou retrospecção, morrendo dentro do caos que era『Natsuki Subaru』.
O seu eu, que estava lendo os livros, mergulhou com sua consciência com a subjetividade equivalente do『Livro dos Mortos』.
Apenas as pessoas envolvidas deveriam experimentar particularmente esse efeito, mas ainda era difícil de tolerar.
O seu eu, quem pensou por que não entendia, estava presente.
Do outro lado, o seu que pensava porque ele lamentava por não entender isso, também estava presente.
Subaru: “Não se prenda, no passado…”
Ele testemunhou uma tragédia com seus olhos a um instante atrás, por isso, seu corpo doía como se fosse rasgado.
Porém, isso era passado. No máximo, um acontecimento que ocorreu no passado.
Mesmo que fosse um acontecimento bem à frente dos olhos de『Natsuki Subaru』, que encarou a『Morte』naquele momento.
Mesmo que fosse um acontecimento bem à frente dos olhos de Natsuki Subaru, quem estava vendo com os olhos de『Natsuki Subaru』, que encarava naquele momento.
Esse era o passado. Era persistente pois se tornou uma ferida difícil de esquecer. Isso era o passado
Por isso, no momento atual, respire fundo e fuja do impacto. Esqueça. Que alguém matou Emília. Que alguém cometeu aquele espetáculo horrível na vila.
Se não, o ■ seria partido.
O que ele faria, se o ■ de Subaru partisse aqui, ficando incapaz de se levantar.
Como alguém faria algo.『Natsuki Subaru』não estava presente aqui. Por causa disso, não tinha outra escolha a não ser que Subaru, de algum jeito, resolvesse tudo.
Subaru: “Ainda, não…”
―― Foi encontrado.
Subaru: “――――”
Era pra existir algo decisivo, dado a apenas a『Natsuki Subaru』.
Esse algo seria o que diferenciaria『Natsuki Subaru』de Natsuki Subaru. No mínimo, até que essa chave seja obtida, essa espionagem pelos『Livros dos Mortos』não terminaria.
A chave decisiva, que faria Natsuki Subaru criar asas e alcançar『Natsuki Subaru』.
A Chave que o transformaria em um salvador que poderia impedir Emilia, Beatrice, Rem, Ram, Echidna, Julius, Meili, Shaula, Patrasche, Gyan, de caírem.
Até o momento, nenhuma pista dessa chave foi encontrada.
Não era possível que『Natsuki Subaru』possuía a coragem, o poder, de ser um salvador ou um herói, que poderia cumprir a árdua tarefa de salvar alguém.
A única coisa de diferente que ele possuía era uma teimosia fora do comum, e a sorte de ser abençoado com as pessoas que o cercavam.
Porém, não tinha apenas isso.
Essa “Coisa” sem forma.
Ele possuía uma chave onipotente, algo que era profundamente aparente, evidente, que poderia ser vista apenas com um olhar, que convencia a todos que ele era hábil porque ele tinha essa “coisa”.
Ele a tinha. Por isso, procurando por tal――,
Subaru: “――Número, Nove.”
Mais uma vez ele adentrou, o samsara da『Morte』, girando com caos e desordem, traição e desespero.
Seu desejo, 『Natsuki Subaru』. Se transformar em você, o mais rápido possível.
――Pois eu, não sou mais capaz de suportar seus passos, suas feridas,『Morte』, em meu ■.
――『Mortes』, foram acumuladas sem parar.
―― Finais, foram acumulados sem parar.
Toda vez que ele sentia dor, toda vez que ele estava em agonia, toda vez que ele perdia algo, toda vez alguma coisa dele era roubada, ele escutava o som de seu ■ partindo.
Chorando e gritando porque e como, rangendo seus molares pensando que acabava aqui, se levantando enquanto vomitava sangue, coberto de feridas, ele avançou.
O que estava presente aqui era o esforço de um homem tosco arriscando sua vida.
Não uma vez mas duas, não duas mas três, não três mas quatro, e assim por diante, sendo encurralado por situações se esgotando, ainda assim, ele se manteve firme para quebrar o impasse.
Isso era incrível. Muito incrível. Realmente algo digno de respeito.
Não desistir, isso era algo bem incrível. Mesmo depois de viver tanta coisa, de ranger os dentes tanto, de lutar até o final amargo era algo incrível. Realmente admirável. Opiniões melhoraram. ――Mas não era isso.
Mas, não era isso. Mas, não era isso. Mas, não era isso. Mas, de fato, não era isso.
Subaru: “Algo era pra…~hk.”
―― “Algo” era, supostamente, ter acontecido, não é?
“Algo” é pra ter acontecido. Se não, não fazia sentido. Se não, as coisas não seriam verdadeiras.
“Algo” aconteceu, que o fazia o impotente, irredimível Natsuki Subaru criar asas, e voar para alcançar『Natsuki Subaru』, que podia salvar todos, alguém, Emília e os outros, era assim que era pra ser.
Era por isso que ele procurava por esse “Algo”, morrendo, perdendo a sanidade, com olhos determinados.
Em cada momento que ele lia o『Livros dos Mortos』, experienciando pessoalmente o impacto, terror, e a agonia da『Morte』que『Natsuki Subaru』teve que experimentar com felicidade as situações alteradas, ele ficou ainda mais desesperado e prosseguiu em sua busca.
Mas ainda ele não foi capaz de achar uma única pista――,
Subaru: “Ugh, a~a~a~a~a~ーー ~hk ~hk!!”
Ele bateu a sua cabeça no chão.
Estava tudo bem enquanto ele testemunhava aquilo. No entanto, no instante em que ele voltou, seu ■ foi fomentado com desgraça.
Subaru: “Pai…… Mãe…… ~hk.”
Foi『Natsuki Subaru』, que trocou palavras com seu Pai e Mãe, e se desculpou com os dois.
Foi『Natsuki Subaru』, que foi jogado em um novo mundo, e para ficar nesse lugar, se despediu com os dois.
Mesmo depois de esquecer descuidadamente o que todo o seu eu havia cometido, sabendo que seus pais ficariam tristes, transmitindo palavras de amor por auto-satisfação――.
Subaru: “Ugh, bhu, e~e~e~gh.”
Ele vomitou. Suas lágrimas, transbordavam.
O que machucava, o que era excruciante, era que ele entendia dolorosamente os sentimentos de『Natsuki Subaru』, e o fato de que Subaru pode saber que seus pais o perdoavam.
Por favor, não me perdoe. Por favor me xingue. Ele desejava que seus pais falassem mal dele, o chamassem atenção por conta da falta de lealdade a sua família.
Porém, eles não agiram dessa forma.
Nem seu pai, nem sua mãe, ao contrário dos desejos de Subaru. Com o objetivo de consolar ele mesmo, ele desejou que seus pais o chamassem de pessoa mesquinha ou coisas similares. Ele não foi capaz de ouvir isso.
O pai de Subaru, Kenichi. A mãe de Subaru, Naoko. ――Eles eram os melhores pais do mundo.
Havia sido ele mesmo, que estava feliz por isso, havia sido ele mesmo, que aprovou o julgamento que 『Natsuki Subaru』 tomou, apesar de não ter todos os direitos para ser salvo, teria sido o seu eu salvo, tornando seu ■ feio.
―― Essa. Essa era a fonte para isso? Com esta sendo a razão, ele se transformou em『Natsuki Subaru』?.
Subaru: “Não…… não, não, não! Não é isso! Não é algo assim!”
Coçando sua cabeça violentamente, batendo com seus punhos contra suas sobrancelhas, Subaru se menospreza.
O que Subaru procurava não era salvação espiritual. O que ele procurava era a Chave, ――um poder mais evidente, que estabelecia os termos de eficiência.
O poder no qual Subaru era ignorante, que apenas『Natsuki Subaru』entendia.
Assim como Subaru despertou『Cor Leonis』, a “Coisa” especial que apenas『Natsuki Subaru』tinha manifestado, isso, isso era…
Subaru: “A Chave pra mudar essa situação, eu tenho que acreditar nisso, ou…”
A dilaceração de suas entranhas, que foi a última causa de sua morte até o presente momento, tocando a ferida que ele deveria ter disso, Subaru sussurrou.
Suas memórias, começaram a se sobreporem com as quais ele viu no『Livros dos Mortos』de Meili. O ataque na mansão, da amada e problemática irmã de Meili, o ataque de Elsa. O inimigo natural de『Natsuki Subaru』.
Porém, isso era tudo que tinha sobre esse mundo que veio ao seu fim.
Isso foi tudo sobre um mundo que『Natsuki Subaru』já superou.
O que era crucial era não ter compaixão com『Natsuki Subaru』. Mas sim descobrir, e obter a ilusão que só ele deveria possuir, que só ele estava usando.
Para isso, e apenas pra isso, ele lia o『Livros dos Mortos』.
―― Por conta disso, Natsuki Subaru estava morrendo e refazendo suas ações.
Subaru: “Por favor, me conta『Natsuki Subaru』! ――Como você é especial?! Como só você pode continuar sendo especial?! Tem que ter “Algo”, né?!”
Subaru: “ “Algo” deve ter te mudado! “Algo”, deve ter tirado a sua inutilidade, e te ter feito em alguém diferente!”
Subaru: “Por favor, muda o meu eu fraco, patético e insignificante que não consegue fazer porra nenhuma! Eu já tô cansado! Eu não consigo ver mais ninguém sofrendo, não mais!”
Subaru: “ “Algo”…“Algo”! Tá em algum lugar, não é?! se “Algo” não existe então, não faz sentido….“Algo”, aconteceu…Por isso, você é diferente de mim….Tem que ser isso…”
―― Tem que ser isso, ou ele vai ser incapaz de fazer alguma coisa, a não ser, assistir tudo.
Subaru: “Você era, o mesmo que eu, fraco, incompetente, completamente inútil…”
―― Se ajoelhando de novo e de novo, e cada vez tinha alguém para dar um empurrão nas suas costas, ele queria recompensar todos que agiram com cortesia para com ele, como eles agiram com bondade para com ele, ele queria retribuir.
Subaru: “Por favor,『Natsuki Subaru』. Eu imploro. Por favor, só para…”
―― Seria muito, muito, melhor se ele fosse um Super homem.
―― Ele desejava que ele fosse uma existência completamente diferente de si mesmo, alguém que transcende a fraqueza tanto de seu ■ quanto com seu corpo.
―― Era por isso que ele desejava ser convencido por ele de que ele havia feito o que seu eu nunca poderia alcançar.
E ainda sim――.
Tirando os livros como se estivesse colhendo frutas, tendo sua cabeça atingida por estocar continuamente mortes, enquanto se despedaçava a cada instante, ansiosamente, como se bebesse lama, ele comeu sua vida. E ainda assim, até o fim do fim, ele não abandonou a possibilidade que tanto se agarrou.
Subaru: “――――”
Ele abriu o livro que ele tinha em suas mãos.
Preparado para ter os tecidos de seu cérebro agitados, seu cérebro sendo violado, sua alma sendo humilhada, ele o abriu.
Afinal, era muito mais doloroso ter até todas as esperanças destruídas em vez de sentir dor ou agonia.
Subaru: “Você entende, né?『Natsuki Subaru』….”
Como se, procurando consentimento, ele chamou a pessoa que não estava presente no momento.
O tom daquela voz pareceu ter sentido uma perda de ambição terrível, não tinha nada a ser feito.
Afinal de contas, a pessoa em questão não era alguém com que devesse se entusiasmar.
Ele não era um bom homem. ――Enquanto ele desejava que aquilo não acontecesse, seus dedos, como se estivessem puxando uma corda, começaram a tirar o próximo『Livros dos Mortos』.
E, o que seria certamente o ato final, abrigava tais sentimentos――,
???: “――Relaxa, eu entendo.”
Subaru: “――――”
Um mundo branco, completamente branco.
Ao perceber, Subaru não estava na biblioteca, nem uma existência disforme sobreposta às memórias, mas havia sido recebido em um lugar que ele reconhecia, que não era a biblioteca.
Então――,
???: “Eu entendo, Natsuki Subaru.”
Subaru: “――――”
???: “Afinal, porque você é eu, você sabe.”
Parado dentro do mundo branco, olhos sanpaku que ele conhecia bem, estavam esperando por Subaru.