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Super Detective in the Fictional World – Capítulo 212

Henry e a Ex-esposa do Henry

Muito alarmado, Nick se aproximou da porta com a arma.

Slick falou em pânico: — Não, não há nenhuma ferramenta aí atrás.

Nick exigiu: — Se afaste e não se mova. — Ele também apontou a arma.

Impotente, Slick parou. Nick abriu a porta de repente, só para ver o corpo de um senhor de rosto cinza pendurado num gancho de porco. Era muito aterrorizante.

Além disso, o senhor estava usando uniforme de trabalho do restaurante.

Este poderia ser o Henry, o chefe desaparecido do restaurante?

Nick levantou a arma de repente e mirou em Slick. Assustado e com raiva, se aproximou lentamente do corpo.

Slick levantou as mãos obedientemente e não fez nada.

Observando com vigilância, Nick se aproximou do corpo, mas sentiu que algo estava errado. Ele cheirou e tocou nas bochechas, só para ficar atordoado por um momento depois: — Um homem de borracha?

Slick caiu na gargalhada: — É só uma piada. Henry costumava assustar os novatos com isto. Ele diz que era muito mais efetivo que porcos mortos.

Após um breve silêncio, Nick expressou: — Entendo completamente.

Ele, por exemplo, conhecia alguém que introduziu novatos com corpos reais. Essa pessoa se chamava Gilbert Grissom.

Enquanto isso, Greg finalmente encontrou um telefone e algumas fiações. Ele saiu animado: — Finalmente! Estamos salvos!

No restaurante, Luke, Selina e Hodges se esconderam no canto e observaram a comédia acontecendo no balcão.

Shelly, a mulher de meia-idade, estava conversando com Henry sobre ela e seu ex-marido, cujo nome também era Henry.

Henry ficou bastante constrangido quando a mulher de meia-idade xingou seu ex-marido sem parar. Naquele ponto, estava querendo ter um nome diferente.

Luke, Selina e Hodges saíram precisamente porque não conseguiram aguentar as reclamações, porém, Henry não podia se mover por causa do tornozelo.

— Você sabia que ele desapareceu de repente com todo o dinheiro nas nossas contas do banco? Ele só deixou isto. — Shelly tirou uma foto da bolsa.

Henry ficou sem palavras pela anotação na foto. Ele se perguntou como seu xará poderia ser tão sem vergonha.

O dono do restaurante não só havia fugido com todo o dinheiro, também não esqueceu de enviar a sua ex-esposa, que agora estava endividada, um cartão postal para mostrar que estava se divertindo com uma amante nova na Florida.

Se o homem aparecesse na frente de Shelly novamente, provavelmente levaria um tiro!

Obviamente devastada, Shelly perguntou aos prantos: — Você já experienciou algo tão miserável?

Após um breve silêncio, Henry balançou a cabeça: — Não, receio que não.

Isto nunca aconteceu com ele, mas conhecia um polícia pego traindo. Enfurecida, o policial matou sua esposa e amante antes de se matar.

Shelly não foi mais sortuda que o policial. Seu amor, sua família e sua carreira estavam arruinadas.

Olhando para Henry, Shelly sorriu de repente: — Sabia que você é adorável?

Henry não sabia como responder a isso.

Ele só podia afastar o olhar com um sorriso desajeitado e tímido.

Com um sorriso sensual, Shelly indagou: — Você pode me dizer por que está aqui? — Ela já estava tocando o ombro dele, quando falou.

Henry tossiu: — É meu aniversário.

Shelly perguntou: — Oh, por que não se diverte um pouco com a Tia Shelly? — Ela se levantou e sentou no colo de Henry.

Henry enrijeceu: — Ah, por favor, não.

Os braços de Shelly envolveram o pescoço dele.

Henry falou: — Bem, tenho uma namorada. Somos noivos… Na verdade, somos casados… eh, eu tenho… sífilis?

Shelly retrucou: — Que coincidência! Também tenho!

Henry exclamou: — … Sério?

A tia de meia-idade agarrou desesperadamente sua cabeça com as duas mãos e lhe tascou um beijo.

As três pessoas no canto, que não eram visíveis, exceto pelos olhos, não se moveram.

Selina sussurrou: — Você realmente não vai salvá-lo? Acho que ele está sendo sufocado.

Hodges sussurrou num tom mais baixo: — Por que devemos interromper quando uma mulher se ofereceu a ele desse jeito?

Luke disse: — Acho que ele é como uma pobre garota sendo ameaçada por um valentão.

Selina comentou: — Sim, olhe para suas mãos. Ele está agarrando as costas da cadeira.

Hodges comentou: — Uma pessoa agarra subconscientemente as coisas quando se sente extremamente bem.

Luke proferiu: — Acho que eles só fazem isso quando estão em dor extrema, certo?

Selina disse: — Suas pernas estão esticadas.

Hodges falou: — Apenas um homem saberá por que suas pernas estão esticadas num momento destes.

Luke inquiriu: — … Você é muito experiente? Então por que não vai lá e se “diverte” no lugar do Henry?

Hodges respondeu: — … Tenho namorada. Bem, na verdade, estamos noivos.

Luke e Selina ficaram sem palavras.

Os três amigos desleais simplesmente observaram Henry ser beijado sem fazer nada.

Só foi quando Nick e seus companheiros voltaram que Shelly finalmente soltou Henry, que sentiu vontade de se matar: — Ah, garotinho fofo. Eu fui boa?

Henry só queria chorar.

Não só foi beijado por uma mulher idosa, mas agora sua boca fedia a álcool.

Porém, não era tão forte quanto ela. Esta fez trabalho braçal no restaurante este tempo todo, enquanto ele apenas lidou com ferramentas leves no laboratório. Não conseguia resistir nenhum pouco.

Nick e Greg ficaram perplexos para a cena na frente deles.

Um longo tempo depois, Greg finalmente perguntou: — Henry, esta é… sua namorada?

Ele não estava muito convencido, porque esta mulher era estranha demais, até para o Henry.

Este não queria fazer nada além de ficar sozinho agora.

Um momento depois, todos confirmaram que a mulher de meia-idade, Shelly, era realmente a esposa do dono do restaurante.

Ainda mais inacreditável, a mulher logo abraçou e beijou Slick quando o viu, abandonando Henry, que quase foi sufocado pelo seu beijo.

Os outros só podiam olhar para Henry com simpatia. Nick, Greg e Hodges então foram para fora para conectar o telefone numa linha de comunicação.

Carregando o telefone e os fios que encontrou, Greg pediu ajuda a Nick para subir no andaime simples em um poste do lado de fora do restaurante. Escalando o andaime, ele então conectou a fiação na caixa de passagem.

Então, ouviu alguém que não conseguia entender na linha. Tentou falar com o estranho, mas não conseguiam se entender.

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