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Sword Pilgrim – Capítulo 76

Capítulo 76

— Seu idiota!

Tapa~

— Ugh! P-pai! Por que estou errado? Foi aquele desgraçado que me insultou! Por que…

— Porque quem te insultou foi Callius von Jervain!

— Callius? Está falando daquele lunático?! Mas a aura dele…

Era mais forte do que a um paladino comum.

A maioria dos cavaleiros nem conseguiram se mover, pressionados por ele!

— Viole. Só fui tão tolerante com seus “acidentes”, porque você tem um bom olho para as coisas. Mas se só pode ver as coisas, não as pessoas, então não posso mais fazer vista grossa!

— Por que aquele cara ficou tão importante do nada?! Por quê? Me dê um motivo!

— Quando vai tomar juízo? Até mesmo o maior pedaço de lixo do reino está agora fazendo sua parte direito, mas você…

Até um maníaco como ele estava fazendo a sua parte?

— O que você…

O conde Artemion suspirou.

— Aconteceu uma grande guerra no Norte. Os orcs bárbaros invadiram. Sabe quem pôs um fim à guerra?

— Sem chance.

Isso mesmo.

— O maior idiota do reino, Callius. Foi ele quem pôs um fim nisso. Pode ser apenas um boato, mas dizem que ele cortou a cabeça do senhor da guerra orc.

— Não, isso é ridículo! Como…

Como aquele cara podia ter colocado um fim na guerra! E, ainda por cima, matado um comandante!

— Depois, dizem que ele veio para o Sul e matou todos os nobres corruptos no caminho. Eles o chamam de Juiz, ou algo assim.

— Não pode ser! Aquele cara…

Mas a aura que ele mostrou foi mesmo surpreendente.

Era realmente o mesmo homem que costumavam chamar de ovelha negra e maníaco?

— Tem muitos rumores, mas se forem verdadeiros, então o preço daquela pedra sagrada deve ter sido pago com sua vida. Tsc.

A dívida que Callius tinha com o conde Artemion já tinha desaparecido.

Por causa do filho inútil.

— Não tem como confirmar tudo ainda. Então, seja mais discreto a partir de agora.

E de agora em diante…

— Tome cuidado para não prejudicar a família.

Bang!

Viole saiu do escritório com os punhos cerrados e os olhos vermelhos de raiva.

— Callius….!

Viole saiu correndo.

Ele correu e correu em direção ao seu próprio anexo e se dirigiu para o porão subterrâneo de lá.

— Vou fazer você se arrepender, Callius!

No porão, havia uma série de bestas demoníacas, trancadas atrás de grades de ferro.

Callius deixou a taberna e caminhou pelas ruas de Karradi. Ao contrário do Norte, o clima era frio e bastante confortável. Havia muita gente nas ruas, visto que o clima estava muito bom.

Ao contrário de como era chamado de país em ruínas, o povo de Karradi parecia à vontade.

— No Norte, o castelo quase caiu não muito tempo atrás, mas está tão pacífico aqui.

— Ei, Chefe. Está tudo bem mesmo? E se o filho do conde…

Bruns parecia preocupado em mexer com o filho de um conde. Então Callius falou uma coisa para ele.

— Eu também sou um conde.

— Ah! É verdade! Heh heh, eu esqueci!

Helena interrompeu a conversa, deixando Bruns e seu sorriso inútil para trás.

— Mesmo que ambos sejam importantes, o significado e o peso por trás dos seus títulos são diferentes. Os títulos dos quatro nobres são fixados como condes, mas o status e a voz deles são equivalentes a um duque.

O rei fundador de Carpe temia que o poder dos quatro nobres crescesse muito, então configurou as coisas dessa maneira.

Mas não parecia ter funcionado.

— A propósito, Helena. Vai me seguir até quando?

— Quem está seguindo quem? Você está confundindo as coisas. Já faz um tempo desde que eu fui a Karradi, então só vou encontrar alguns amigos e depois vou parar na Igreja.

— Então, vamos nos separar aqui.

Era muito fácil atrair a atenção com Helena ao seu lado.

Isso poderia realmente ser útil às vezes, mas agora Callius queria ir para um lugar quieto.

— O que você vai fazer? Não tem nada para fazer agora que a carta de recomendação foi entregue, né?

— Tenho meus próprios negócios.

— Uh… tudo bem então. Até a próxima.

Deixando para trás Helena, que tinha desaparecido nas sombras, Callius seguiu em frente.

— Você não acha que ela parecia irritada?

— Não seja tolo.

Por que ela ficaria chateada do nada?

— Mas, Chefe, o que você vai fazer?

— Vou procurar um alquimista.

A primeira coisa a fazer era encontrar um artesão especializado em alquimia, a fim de purificar o sangue de troll que Callius tinha em posse.

Se possível, também seria bom extrair a essência de sangue dracônico do dragão lobo do trovão que recebeu desta vez, e transformar os materiais do subproduto em um artefato.

Devia ter alguém decente em Karradi para isso.

Callius estava confiante em encontrá-los.

E, no caso de não dar certo, só precisava encontrar o ferreiro da Igreja.

Ele deixou sua espada espiritual quebrada para trás, mas precisava preparar um segundo plano caso Dexter não conseguisse consertar.

— Vou andar um pouco por aí até receber uma intimação da Igreja.

Havia muitas perguntas abertas que ele precisava de respostas, como a semente do Deus derrotado ou o Santo Graal.

— É melhor investigar o quanto o reino deteriorou.

Pensando bem, Cedric de Tristar também deveria voltar em breve, então é bom se preparar para isso com antecedência.

Se Cedric tivesse encontrado a relíquia como Callius esperava, teria que ajudá-lo a estabelecer os Deuses Gêmeos em Carpe, caso não tivesse encontrado, então Callius teria que procurar sozinho.

Para reconstruir Carpe, várias igrejas seriam necessárias.

‘Se for Cedric…’

Agora, ao contrário de antes, Callius não precisaria ficar só na defensiva e apanhar.

Podia não ser um rival do mesmo nível…

— Mas não tenho intenção de fazer isso.

— Oi?

— Não foi nada. Vamos.

Depois de um tempo…

Seus pés pararam.

Ele podia sentir o olhar de alguém.

— O que foi?

— Cerca de quatro, não, quatorze.

— Oi?!

Considerando a aura que emitiram aqui em público, eles eram assassinos?

Qual poderia ser o propósito ou motivo?

— Não acredito que Viole contratou uns assassinos imediatamente… então será que é coisa dos nobres que ficaram inquietos por causa das minhas ações?

Esse podia ser o caso agora.

Porque ele cortou as cabeças de algumas pessoas corruptas a caminho de Karradi.

— Callius. Por que teve que vir a Karradi? Todos ficaríamos bem se você morresse em algum lugar sem nunca mostrar seu rosto.

Em um beco deserto…

Havia várias pessoas, usando capuzes pretos.

— Bem…?

No entanto, a expressão do Callius mudou quando olhou para a falante.

As curvas suaves sob o pano preto implicavam que era uma mulher.

Os nobres estavam contratando assassinas hoje em dia? Enquanto pensava nisso, mais palavras inesperadas saíram da boca dela.

— Por sua causa, muitas irmãs ainda estão sem rumo e sofrendo.

— Irmãs?

Assim que ela terminou suas palavras, deu para ver olhos cheios de ressentimento abaixo dos capuzes pretos.

Todas as assassinas, totalizando mais de uma dúzia, eram mulheres.

‘Treze peregrinas, uma paladina.’

Eram todas peregrinas e paladina.

Todas clérigas da Igreja.

— Eu não te disse há três anos? Nunca mais ponha os pés neste lugar!!!

Há três anos…?

— Ah

Há três anos…

Ele quase morreu uma vez.

Por causa da maldita característica 『O Filho Pródigo da Ordem』.

— Chefe! Deixa que eu cuido disso! Eu me especializei em brigas de amantes!

— Pirou de vez, seu maluco? Vá se ferrar!

— Kkkgh!!

Bang!! Bruns, que agora estava enterrado nos escombros quebrados que vieram de uma parede, ficou inconsciente.

Derrotado com um ataque.

— Que inútil!

Mesmo depois de passar pela guerra no Norte…

Como sempre, Bruns realmente era inútil.

— Morra!!!

Olhando para as freiras frenéticas…

— Haaah

Callius não pôde deixar de suspirar.

『Seitas. 』

Na Ordem de Valtherus, os acólitos se reuniam em grupos religiosos desde jovem, onde precisavam passar por vários testes até virarem monges.

Os monges praticavam a esgrima e passavam pelo processo de se tornarem peregrinos.

O processo estava cheio de treinamento duro e repetitivo sob os olhos da Igreja, para que pudessem se devotar completamente ao serviço de Deus.

É por isso que…

Os homens e as mulheres naturalmente não deveriam entrar em contato.

Claro, era impossível que não houvesse absolutamente nenhum contato, mas isso não significava que qualquer um podia ser chamado de “filho pródigo”.

Em primeiro lugar, o treinamento para os homens e as mulheres era realizado separadamente, em edifícios diferentes.

Os homens treinavam no extremo leste do campus. As mulheres, no oeste.

Deveria ser difícil verem os rostos uns dos outros.

Mas… como Callius passou por esse obstáculo enorme?

De certa forma, ele era um grande homem.

— Sabe, nem teve trabalho.

Não foi Callius quem precisou se dar ao trabalho.

Em vez disso, foram as freiras que atravessaram a parede à noite, com apenas uma palavra do homem.

De qualquer forma, tudo isso era passado agora.

‘Eu não deveria ter configurado aquela história.’

Mas não tinha mais o que fazer. Mesmo que se arrependesse um pouco.

Já eram águas passadas.

Sendo honesto, mesmo que não fosse pela ambientação, Callius ainda não teria escolha a não ser ter casos com outras pessoas.

Com esse rosto bonito, mesmo que não se desse ao trabalho de sair e procurar garotas, as mulheres ainda seriam atraídas por ele como abelhas pelo mel.

Este rosto era a raiz de tudo!

‘Fala sério, ser bonito é um pecado.’

Só estava pagando o preço.

— Morra!!!

— Inimigo de todas as mulheres! Morra!!!

— Por que vocês não podem simplesmente me amar!

Whoosh! Crack!

Callius nem desembainhou a espada.

Ele simplesmente evitou os ataques, o que as deixou com olhares perplexos.

Um ataque atingiu uma pilha de caixas que estava diante de uma loja de beco. Crack~ A pilha explodiu em fragmentos, e as espadas das peregrinas se esconderam entre os fragmentos.

Só que os ataques pareciam muito lentos para ele.

‘Sério.’

Ele evoluiu tanto que não tinha nem comparação com o seu eu de três anos atrás.

Nas terras do norte, dançou entre a vida e a morte no campo de batalha.

Enfrentando inúmeros orcs e guerreiros orcs.

Aquele que enfrentou o machado do senhor da guerra não poderia ser cortado só com esse nível de combate. O Callius de três anos atrás provavelmente morreria, mas agora era uma brincadeira de criança.

A sensação que teve ao lutar…

‘Lento e cheio de aberturas.’

Elas também não coordenavam os ataques.

Apenas expressavam as suas emoções por meio das espadas e empunhavam à vontade.

Eram realmente peregrinas, mas seus níveis não eram tão altos.

Deveria considerar isso como sorte? Mas era verdade que algo estava faltando na luta.

Além disso, a razão por trás da luta também era um pouco estranha.

Foi difícil para Callius desembainhar sua espada.

Então agarrou a alça de um vaso longo e redondo, que foi jogado, e atingiu a peregrina atacante na cabeça.

Thump, claaang–! Clink!

— Ai!

Thump! A peregrina tropeçou e caiu.

Quando Callius abaixou o torso e agiu instantaneamente, a peregrina assustada esfaqueou com a espada.

Vendo que estava usando uma rapieira, ela parecia boa em estocada.

Virando a cabeça para evitar por um fio de cabelo, Callius atingiu a barriga dela com a palma aberta.

Bump!

— Kaha!!

Baaang!

Mesmo que não usasse nenhum poder divino, seu corpo, que foi fortalecido pela pureza do espírito, dominou rapidamente a peregrina.

— Pare de ser irritante.

— Ugh…!

Abraçando-a por trás, ele falou com um rosto irritado, e sua respiração bagunçou os cabelos dela.

Então as freiras, que estavam prestes a avançar nele, coraram e pararam no lugar.

— De novo com esse rosto!

— Não nos seduza com essa voz!

— Vamos, irmãs! Vocês todas juraram a Deus que o matariam!!!

— …

A situação estava piorando.

Se as coisas continuassem assim, ele só começaria a ver mais coisas que nunca quis testemunhar.

Então, por agora…

— Eu acho que é melhor evitar isso.

— Esse filho da puta está sequestrando nossa irmã!!

Whish! Clang–!

Ele agarrou a mão da peregrina, controlou a espada dela e brandiu.

Ela tentou afastá-lo, mas sem sucesso.

Como se dançasse uma valsa ao som de uma sinfonia sem som, ele repeliu cada peregrina, uma por uma, enquanto elas vinham.

— Pare de Resistir.

— Uh, o quê…

Ela corou.

Mesmo nesta situação, não estava sã.

Entendi. Como são pessoas que ofereceram seus corações para alguém como Callius, nenhuma delas é normal.

— Maria! O que está fazendo!

— Irmã Maria! Você esqueceu nosso juramento!?

— Não tem como evitar! O cheiro dele é tão bom!

— Nós sabemos! Seu desgraçado diabólico! Devolva a Maria!!!

Enquanto ouvia, Callius sentiu que até sua própria mente estava começando a apodrecer.

Ele só queria usar essa mulher como um escudo e rapidamente sair deste lugar…

Foi então que…

Whoosh–!

Claaaang! Screeeech! Creeeeeak!

Faíscas vieram da colisão de uma espada que veio voando com o vento com a espada do Callius.

‘Uma paladina é uma paladina, afinal.’

Ao contrário das peregrinas…

Ela atacou no momento certo.

Um ataque surpresa e um gume afiado.

A aura contida na espada era diferente.

— Callius. Vejo que ainda está brincando com as irmãs.

Uma paladina com um capuz preto bloqueou o caminho do Callius e ergueu sua lâmina azulada. Era absurdo ser criticada pelo que não tinha feito, então não teve escolha a não ser responder.

— Eu permaneci quieto o tempo todo. Foram vocês que vieram para cima de mim.

— Não insulte as nossas irmãs, seu desgraçado.

Whiiiiiiish– claaaang!!

Sua força, velocidade e técnica diferiam das peregrinas que o atacaram até agora.

Callius empurrou o pulso da irmã que estava segurando, aparentemente chamada de Maria, e deixou a espada da paladina passar.

Ele aprendeu esse método de aparar na sua última luta com o senhor da guerra orc, enquanto estava no auge da iluminação trazida pela Composição do Versículo da Morte. Não teve muitas chances de testar até agora, mas esta adversária era muito boa.

— Maria, relaxe.

Ele a abraçou com força.

O rosto da Maria ficou vermelho como um tomate que parecia prestes a explodir, quando respondeu com uma expressão nebulosa.

— Sim…


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