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Sword Pilgrim – Capítulo 78

Capítulo 78

— Ah, ainda estou com a espada.

Uma espada simples que combinava com a mulher, cujo nome era Maria.

Podia ser só uma espada comum, mas seu cabo parecia muito desgastado.

Até parecia velha, mas foi mantida bem conservada; tinha uns arranhões aqui e ali, mas o meio da lâmina estava bem mantido e as bordas afiadas.

E era uma carcaça.

— Maria…

Não era um nome que Callius conhecia.

O nome Maria era realmente muito comum, mas não conseguia se lembrar de nenhuma em Carpe…

Enfim.

A mulher só era vagamente memorável porque era uma pobre peregrina.

— Posso simplesmente deixar isso com a Igreja, eu acho.

Callius guardou a espada da Maria no subespaço e olhou em volta.

O cheiro de remédios, um estranho de mofo, irritou seu nariz.

Não dava para ver ninguém andando ao redor, mas o lugar ainda estava estranhamente barulhento.

Era conhecido como Estação Dourada, onde os alquimistas se reuniam.

Um lugar com segurança estrita, onde os civis estavam explicitamente proibidos de entrar.

— Quem é você?

— Um Peregrino.

A posição atual de oficial do Callius na Ordem era a de um peregrino.

— Os peregrinos não podem entrar sem uma dispensa especial.

Naturalmente, ele foi rejeitado.

Por que não seria?

Os peregrinos não tinham poder.

Assim, Callius pegou algo do bolso.

— Nem mesmo com isso?

— Isso é… .

Os olhos do guarda se arregalaram.

A neve simboliza o Norte.

E o lobo significava Jervain.

Um emblema que combinava a neve e o lobo.

Havia um padrão de espada bordado nele, indicando a classificação aristocrática.

Três espadas; um emblema que representava um conde.

Além disso…

O padrão de espada está gravado em uma safira.’

Significando que este era um emblema do Conde Jervain, que estava entre as quatro grandes casas nobres.

— Ah! Com licença.

O soldado de guarda ouviu dizer que o conde Jervain era um homem de meia-idade, então hesitou um pouco, porque o conde à sua frente parecia muito jovem.

No entanto, as evidências não mentiam, de modo que não se atreveu a fazer perguntas.

— Tenho uma pergunta.

— Por favor, pergunte.

— Tem alguma Beatrice que mora aqui?

Beatrice.

— Humm… bem. Os alquimistas não aparecem com frequência, então não os conheço bem. Posso te mostrar a lista? Todos os alquimistas que vivem vão estar nela.

— Por favor, então.

— Sim, entendido!

O nome Beatrice não estava na lista que o guarda trouxe com pressa.

‘Tem uma Maria aqui também.’

Mas não seriam a mesma pessoa, visto que Maria era um nome comum, afinal.

— Sinto muito.

— Você não tem motivo para se desculpar. Posso dar uma olhada lá dentro?

— Sim, claro. Vou guiar o senhor.

— Não precisa, posso ir sozinho.

— Mas pode ter algum perigo. Às vezes, uma casa ou outra explode devido a alguma falha de experimento de alquimia, então…

Não havia necessidade de incomodar o soldado.

Também não existia motivo para esconder seus movimentos.

‘É uma pena que Beatrice não esteja lá, mas não tem como evitar.’

Beatrice não era nem mesmo uma personagem do Callius em primeiro lugar.

Portanto, não sabia todos os detalhes dela.

Como a ambientação era muito vasta, havia pessoas diferentes encarregadas de criar personagens diferentes. O jogo não era tão pequeno que um único escritor pudesse planejar todas as ambientações.

‘Devo procurar pela Sullivian?’

Essa era a opção mais direta.

O dia da morte da Sullivian estava próximo, mas ainda era a melhor alquimista.

Callius só não a considerou antes porque sua vida já estava realmente no fim, de modo que não queria ter uma dívida com alguém que morreria em breve.

‘Ela não é alguém que eu possa conhecer só porque quero.’

Era a cardeal e descendia da linhagem real.

Não era alguém que dava para se encontrar casualmente.

‘Não posso voltar sem a Beatrice.’

Ele realmente precisava encontrar um alquimista.

Mesmo desconsiderando o sangue do troll em posse, precisava de ajuda para transformar os materiais do dragão lobo do trovão em um artefato.

Caso contrário, não teria escolha a não ser fazer o que pudesse.

— Então, me guie.

— Sim, venha por aqui.

Depois de um tempo…

— Sinto muito. Todos os alquimistas são assim…

— Não, não. Já sei da personalidade deles, então não precisa se preocupar.

Foi uma série de tentativas fracassadas.

Esta foi a terceira vez que ninguém nem mesmo abriu a porta quando bateu, alguém até mesmo gritou com ele para não atrapalhar o experimento.

Já sabia que os alquimistas podiam ser excêntricos, mas isso passava dos limites.

Até precisou controlar seu impulso de derrubar a porta e esfaquear o coração do desgraçado.

Não fazia sentido ficar com raiva de um alquimista, e sem falar que suas ações agora representavam o Norte, a partir do momento em que assumiu o título de conde.

— E essa tal de Maria?

Callius se lembrou de uma Maria na lista. Embora isso não significasse nada.

Mas ainda ficou martelando na cabeça dele por algum motivo.

— Ah, então vou te levar até lá.

Depois de andarem por um tempo…

Chegaram a um lugar remoto que provavelmente era a seção mais remota da área.

Um barracão simples e degastado foi visto.

Uma casa que parecia prestes a desmoronar.

Toc, toc.

Ainda não houve resposta.

Não houve resposta mesmo depois de esperar um pouco.

— Parece que ela não está lá dentro. O que devemos fazer?

— Bem.

O que fazer mesmo?

Callius estava pensando.

— As flores já estão florescendo. É incrível. Mesmo que ainda seja inverno…

Com as palavras do guarda, Callius olhou para o quintal do lado de fora do barracão e viu que as flores estavam realmente florescendo lá.

— Que flor de aparência estranha.

— É verdade. O branco e o roxo estão finamente entrelaçados.

Havia muitas outras flores e ervas também.

Elas pareciam naturais, mas definitivamente foram criadas por um alquimista, então eram um pouco diferentes do normal.

Exalavam espiritualidade.

Pareciam anormais.

E…

— Incrível.

A maioria das ervas crescia em cima dos ossos.

Como crânios de bestas e tal.

— Isso é…

Depois de limpar um pouco a sujeira, Callius acabou vendo uma espada nela.

Embora a qualidade fosse baixa e não estivesse em boa forma, era indubitavelmente uma espada com uma alma humana.

Esta flor cresceu em uma carcaça!

As flores plantadas na espada floresciam muito mais vívidas do que quaisquer outras que estavam crescendo em ossos de bestas.

Era estranho e raro encontrar uma alquimista que cultivasse tais coisas.

‘Uma nerd que não tem dinheiro.’

Os cantos dos lábios do Callius se curvaram.

Cultivar ervas medicinais significava que era altamente provável que a alquimista fosse uma especialista em poções.

— Também não é uma besta normal.

A julgar pela forma dos ossos e pela magia que exalava, esses eram os ossos de uma besta demoníaca.

Mesmo que estudar magia demoníaca fosse tabu, a alquimista foi corajosa o suficiente para desconsiderar isso.

Callius já gostou bastante dela.

— O que quer fazer? Devemos ir a outro lugar…

— Não, vamos esperar aqui.

Valia a pena esperar por essa alquimista.

— Então quer um pouco? É o meu almoço, mas…

O guarda pegou um pouco de pão do bolso.

Parecia duro.

Agora era a hora do almoço, aparentemente.

Pelo visto, Callius estava atrapalhando a hora do almoço do guarda.

— Qual é o seu nome?

— Eu sou Peter, senhor.

Callius fingiu colocar a mão no bolso e tirou dez moedas de ouro do subespaço.

— Peter, traga-me uma refeição. Um guisado que combina bem com o pão seria bom.

— Ah! Entendo. Se estamos falando de ensopado, tem um guisado de carne que se chama spezzatino di manzo. Tem um sabor fantástico quando mergulha o pão nele!

— Mal posso esperar para comer.

— Por favor, espere alguns minutos, voltarei em breve. Ah, mas…

Dez moedas de ouro eram demais para apenas uma refeição. Peter tentou devolver o resto, dizendo que uma moeda de ouro era suficiente.

— Eu como muito, então espero que haja comida suficiente. Fique com o resto.

— Entendido!

Peter, o guarda, teve uma opinião um pouco melhorada sobre o Conde do Norte a partir de hoje.

Enquanto isso.

— Fique quieto! Se eu te soltar agora, vou acabar te perdendo… Aah! Pare de morder, que desgraça!

Swish, Swish.

Depois de falar alto sem querer, Bruns olhou furtivamente para verificar se havia alguém por perto.

Logo, confirmou que não tinha ninguém nas redondezas para ouvir, então suspirou de alívio.

— Aaah! Pare de morder, que desgraça! Por que fica me mordendo, mas está sempre puxando o saco do chefe? É sério! Estou falando sério. Vou te punir se continuar me mordendo.

Vivi se debateu bastante nas mãos do Bruns, com muita raiva e ódio.

– Crooon!

Craaaaaaackle!

— Ngggggggggggggh!!

Começou no nível de choque estático, mas Vivi já conseguia emitir uma corrente bastante forte depois de alguns meses.

— Ai!

Com Bruns distraído pelo ataque combinado de relâmpagos e mordidas, Vivi aproveitou a chance para fugir.

— Volte aqui! O chefe vai me descartar se eu te perder!

Mas Vivi não se importou nem um pouco com as súplicas do Bruns.

Sniff, sniff.

Tinha encontrado o cheiro que procurava.

Estava se aproximando bem rápido.

— Oi? Fofinho.

O cheiro era de uma mulher.

Mas estava fraco.

Além disso, ela tinha cabelos longos e não era ele.

— É uma besta mágica? E também não é uma qualquer. Será que é de linhagem dracônica? Estou com sorte hoje!

Vivi ignorou a mulher e começou a correr novamente.

— Aonde pensa que vai?

Ela tentou impedir, mas não conseguiu.

Vivi irradiou correntes elétricas de todo o corpo.

— Oh!

Assim que a mulher recuou, assustada, Vivi saiu correndo.

O cheiro estava ficando cada vez mais intenso.

— Ugh, por que um cachorro…

Vivi parou na frente do soldado segurando um recipiente de comida.

Então inclinou a cabeça, porque o cheiro ainda estava fraco.

— Quer um pouco? Não comprei com o meu dinheiro, mas um pouquinho não deve fazer mal. Já que comprei um montão. Ele parece bem generoso, então acho que não vai se importar.

O soldado arrancou um pedaço do pão e jogou para Vivi, mas rosnou sem nem mesmo olhar para o pão.

— Por que está fazendo isso? Está machucado?

Não era aquele cara também.

Vivi correu novamente.

Em direção ao cheiro.

— O que é isso? Um vira-lata?

— Não é um vira-lata, é…

— Pare ele! Bloqueie! Você não pode entrar aqui!?

Os soldados entraram em pânico e tentaram parar o avanço de Vivi.

Mas foi em vão.

Vivi ziguezagueou tão rápido quanto um raio, zombando dos soldados e atravessando a estrada.

Odores antigos e estranhos estavam por toda parte.

Mas o cheiro estava misturado.

O cheiro dele.

O cheiro profundo que só ele tinha.

— ? Vivi? Como chegou aqui?

– Auu!

Vivi pulou no peito dele imediatamente.

— Deixou o Bruns para trás e veio correndo na frente?

Vivi estava ocupado o lambendo como se não soubesse o que ele queria dizer.

Callius desistiu rapidamente e esquivou os lábios, então começou a acariciar Vivi.

— Você conhece esse cachorro?

Foi o Peter.

Ele estava carregando um recipiente cheio de comida em uma mão.

— Sim, isso mesmo. Vocês dois se conheceram no caminho?

— Sim. Joguei um pedacinho de pão, mas ele não comeu. Acho que estava procurando pelo senhor, Conde.

Estava?

Callius pensou que Vivi tinha vindo com Bruns.

Onde estava Bruns, então?

Ele não tinha chegado mesmo depois de esperar por tanto tempo.

Talvez tivesse perdido Vivi de vista.

— Um inútil… Bem, vamos comer primeiro.

— Eu também?

— Você também não comeu, né?

— Então… vou comer com o senhor. Obrigado.

Foi então que…

— Posso me juntar a vocês também?

Uma terceira pessoa interveio.

À primeira vista, a mulher de cabelo roxo escuro tinha um rosto comum, mas seu comportamento era estranhamente calmo.

— Se vão comer na frente da casa de outra pessoa à vontade, então devem ter preparado comida para a dona também, né?

— Você…

Por um momento, Callius pensou que era uma mulher diferente.

Mas não.

— Você é a Maria?

Embora o comportamento fosse diferente, ela tinha que ser Maria, que o atacou junto com um grupo de outras peregrinas anteriormente.

Maria, a peregrina.

Só que seu tom de voz, seu comportamento…

E, principalmente, seus olhos estavam claramente diferentes de antes.

Como se sua personalidade tivesse mudado completamente. Como se ela fosse uma pessoa totalmente diferente.

Callius semicerrou os olhos.

— Qual é o seu nome?

Com a pergunta dele, os olhos dela se curvaram como uma lua crescente.

— Beatrice. Beatrice sol Maria. Posso comer agora?

Seus cabelos roxos escuros pareciam uma cachoeira ao longo da cabeça inclinada.

Callius olhou para ela por um momento de silêncio, depois sorriu e assentiu com a cabeça.

— Claro…


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